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Centro Universitário Senac

São Paulo , 2023 Trabalho de Disciplina (Design de moda)

Mulheres Mulçumanas em relação à moda: No Brasil.

Josue Laranjeiras, Karina Hamzi, Mateus Dantas, Maria Elisa, Radija


Oliveira e Yasmin Caroline

Mulheres Muçulmanas em relação à moda no Brasil


https://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/13467

Introdução

Resumo
A partir de estudos sociólogos e antropológicos, percebe-se que as
comunidades estrangeiras tendem a se adaptar a cultura, sociedade e
clima local, de forma que não vá contra suas crenças e tradições. O
Brasil possui cerca de um milhão de membros da comunidade
muçulmana, constituídos pela migração de árabes e da conversão de
não árabes.
Essas comunidades tem características e variações de acordo com o
estado em que estão inseridos, por exemplo, devido ao baixo fluxo
migratório recente, a comunidade carioca é pequena, contando com
elementos nacionais e a conversão de não árabes. Apesar da
aceitação de não árabes nessa comunidade, ainda há muito
extremismo em relação ao islamismo verdadeiro que é contra um
islamismo brasileiro.

Conclusão

O artigo com base na pesquisa de Trabalho do Curso em Design de


Moda do segundo semestre do ano de 2023.
A partir de estudos sociólogos e antropológicos, percebe-se que as
comunidades estrangeiras tendem a se adaptar a cultura, sociedade e
clima local, de forma que não vá contra suas crenças e tradições. O
Brasil possui cerca de um milhão de membros da comunidade
muçulmana, constituídos pela migração de árabes e da conversão de
não árabes.
Essas comunidades tem características e variações de acordo com o
estado em que estão inseridos, por exemplo, devido ao baixo fluxo
migratório recente, a comunidade carioca é pequena, contando com
elementos nacionais e a conversão de não árabes. Apesar da
aceitação de não árabes nessa comunidade, ainda há muito
extremismo em relação ao “islamismo verdadeiro” que é contra um
“islamismo brasileiro”.

Não apenas com essa distinção, a religião muçulmana contém suas


variações, como os xiitas, sunitas e alauítas; e com o passar do tempo
essas comunidades vem se tornando maiores no Brasil, já que religião
se baseia na noção de grupos sociais plurais. Em contrapartida, as
empresas brasileiras não oferecem para rezar durante o Ramadã, não
possuem salas de oração nem dispensas para cumprirem suas
obrigações religiosas. E ainda que exista a crença popular da
misoginia no alcorão, na realidade, a única menção de obrigação por
parte da mulher é ser uma boa mãe.

Segundo o livro “El poder olvidado”, da autora Mernissi (1987), as


mulheres nunca ocuparam cargos de poder na história do Islã, sendo
no máximo, rainhas e sultanas. Mas ao pesquisar os hadiths do
Profeta, constatou que muitas dessas leis foram inventaras, resultando
na estigmatização das mulheres do mundo islâmico. E apesar no pré
conceito de que as mulheres que usam hijab são oprimidas, na
realidade, muitas delas se sentem livres usando eles, podendo
significar: uma peça de vestuário, uma recomendação religiosa ou
ainda um “protesto identitário” e uma “auto-afirmação”, sendo que a
maioria das mulheres muçulmanas no Brasil, consideram o hijab um
“esforço pessoal” e que só pretendem usá-lo quando se sentirem
preparadas, devido a descriminação enfrentada pelo uso; mas não se
sentem “punidas”ou “discriminadas” por não usá-los.

Em contrapartida do objetivo de libertação do corpo feminino do


movimento feminista da década de 1960, não se é levado em conta
pelo movimento a liberdade religiosa da mulher muçulmana por optar
por se cobrir, sendo cada vez mais estigmatizado pela sociedade, com
a crença que mulheres que usam burcas ou ninar são submissas.
Como argumentado pela autora Fatema Mernissi em Sonhos de
transgressão (1985), o véu não tem o intuito de depreciar o sexo
feminino e sim, contextualizar e vincular a identidade cultural feminina
de determinado grupo social.

Olhando para o cenário atual do país percebe-se uma ocupação maior


de diferentes corpos pelos espaços sociais em específico o corpo da
mulher Islâmica, segundo o censo do IBGE (2010) (ROCHA, 2012) de
2000 até 2010 número da população muçulmana cresceu 29% entre
eles: 21.042 são homens e 14.124, mulheres e os estados que
concentram mais essa população são: São Paulo
seguido do Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

É evidente que durante um período o preconceito com a população


muçulmana foi muito mais intenso. Segundo Baumann (2013) desde o
atentado de 11 de setembro 2001 pairou sobre o imaginário ocidental
a imagem estereotipada sobre a comunidade muçulmana num esforço
midiático de se criar o "monstro islâmico" o qual idealizada pelas
potências euroamericanas. O homem sendo visto como "homem
bomba" e a mulher, apresenta-se como sendo um corpo subjugado,
maltratado, carente de direitos e submissa.

Amer (2014, p. 139) aponta que o 11 de setembro agravou mais a


associação da mulher muçulmana com a violência. Para além, surgem
comparações com hijab ao surgimento do islamismo mais radical e
tem se perpetuado em várias mídias e discursos populares. Mas ao
aprofundarmos a discussão a socióloga Mernissi (1991, p. 93) entende
que a palavra hijab é tridimensional: a primeira visual (esconder algo),
a segunda espacial (estabelecer uma fronteira) e a terceira é a ética
(Sobre algo que pertence ao proibido), e das cinco menções do hijab
citadas no Alcorão apenas duas são sobre o hijab ser um véu, que,
segundo Baumann (2013 p, 114) algo que cubra esse corpo recato ao
que se diz corpo coberto para embelezar a aparência.

Ao olhar para o corpo imagético pode se afirmar que a simbologia da


indumentária muçulmana vai para além do traje eclesiástico, de
acordo com Svendsen (2004, p. 71) Símbolos são centrais para toda
conformação de identidade [..] Esses símbolos têm de significar e
ajudar a dizer alguma coisa sobre a pessoa que os usa. Nesse
sentido, Carlos (2018, p. 30) afirma em suas entrevistas que muitas
mulheres descrevem a importância do hijab como uma peça de
símbolos da identidade da sua religião.

Quanto menos homogênea é a moda, mais o corpo esbelto e firme


se torna uma norma consensual. Quanto menos teatralidade do
vestuário houver, mais práticas corporais com objetivos estéticos
existem; quanto mais se afirmam os ideais de personalidade e
autenticidade, mais a cultura do corpo se torna técnica e voluntarista;
quanto mais se impõe o ideal de autonomia individual, mais aumenta a
exigência de conformidade com os modelos sociais. do corpo.
(LIPOVETSKY, 1997, p. 131, NT)

Adentrando o mercado atual existe um a inserção de artigos de moda


advindas de estilistas e marcas árabes voltadas para o público
feminino mulçumano. Criadas pelas estilistas Wafa Balaswad, cuja a
grife leva o seu nome, Bintthani, as modelos desfilaram roupas da
coleção com joias e acessórios assinados pelas designers Shurooq Al
Midfa e Amal Haliq, todas de Sharjah. É importante mencionar o feito
histórico dessas mulheres que estão em função de proprietárias de
suas próprias marcas e grifes pois apresenta um novo cenário de
comunicação que aproxima as relações comerciais entre os países
Árabes e nos brasileiros (DANIEL, 2018).

Contudo, durante o encontro do fórum de negócios Global Halal Brasil


(2021), a cofundadora e CEO da ModeStylo International Datin Lorela
Chia Yu- Chi, disse em uma das suas falas que a nova geração está
em busca de produtos mais éticos a serem produzidos, não somente
valores estéticos e simbólicos, mas para além os jovens estão se
importando cada vez mais com os produtos biodegradáveis, e em
processos mais justos pautando uma moda mais humanitária
(SOUSA, 2021).
As marcas de moda Halal vivem estigmas de exóticos, mas o diretor
criativo da grife Líbano-brasileira AAVVA FASHION Vincenzo Visciglia
(SOUSA, 2021) afirma que “Quando faço coleções, tenho uma do
Ocidente, que mostra mais pele, e uma outra para pessoas que se
cobrem mais, querem seguir a tendência, mas manter a tradição”
conclui o estilista que trabalha no mercado de luxo.

“A mulher é sem dúvida uma luz, um olhar, um convite à felicidade”. -


Charles Baudelaire. As mulheres são harmoniosas por natureza, no
modo de falar e no modo de agir, as roupas que vestem-se são
apenas um drag que pode ou não as envolver como um pedestal. A
mulher muçulmana e com ascendência muçulmana diferencia de
outras mulheres devido a práticas religiosas que vem sido construída
a milhares de anos em contextos cristãs em que o Brasil se
reconhece. Se o corpo humano está em consciência, o corpo feminino
está em evidência a todo momento. Esse corpo é desenhado e
alterado devido a cultura que está imerso. Ao longo dos séculos os
fatores que o compõem vão de indumentária à anatomia enquanto
diferencia as milhares de mulheres.
O véu já faz parte da subjetividade da mulher enquanto cidadã. Não
podemos esquecer que a estrutura é patriarcal e pode haver relações
de obediência e submissão relacionados a vontade do homem. A
sociedade é um tema em evidência por diversos fatores entre conflitos
políticos, étnicos e religiosos que permeiam por anos na presença
muçulmana no ocidente. No lar a mulher possui virtudes domésticas
enquanto se mantém ociosa e publicamente torna-se o troféu do
homem. Portanto a pergunta que não quer calar é: quem influenciou a
estética do corpo vestido? A indagação surge de uma busca na
interpretação ocidental geralmente equivocadas sobre o Islã. Em meio
a esse cenário de disseminação do corpo vestido da mulher como
objeto no espaço e uma forma de prece à Deus, não há mudanças
graves relacionados a conduta da mulher. Em relação a ciências
matemáticas por exemplo pôde-se notar uma dívida com a
comunidade árabe, entretanto diferentes civilizações representam
vários aspectos relacionados a diversidade, desafios e coexistência.

A lei islâmica não diverge exatamente do que a religião cristã ocidental


exige de seus fiéis. Existem obrigações morais e de conduta social
que foi revelada por Deus aos homens. Essa lei é baseada no Alcorão
e na Sunna, todos os rituais alinhados com o raciocínio analógico. São
esses fatores que revelam uma figura do homem envolvido ao ideal
patriarcal. Relacionado ao universo feminino, pôde-se comparar a
sensibilidade feminina à solidão e a melancolia devido aos valores que
os imigrantes muçulmanos compartilharam, de acordo com a visão
ocidental da questão do uso do véu, o hijab. Essa visão pode ser
considerada deturpada na mídia e pode não concordar com a base de
cultura do século VI onde o Islã possibilitaria igualitarismo entre os
gêneros.

O uso do véu está ligado a indumentária que faz relação direta a


posição da mulher na sociedade islâmica, elevando e criando direitos
básicos para as mulheres e reconhecendo seus direitos ao fato de
reivindica-los porém não a ponto de reconhecer na sociedade
ocidental o cargo de estabelecer prioridades e dar o direito de frear o
processo de liberdade civis de outra parte do mundo.

Partindo do princípio de que a moda sempre busca trabalhar e


entender necessidades de diversos indivíduos em diversos ambientes
sociais, este documento apresenta dados sobre uma parte minoritária
porem existente na sociedade brasileira. As mulheres que seguem a
religião islâmica e possuem entre 20 a 40 anos. Elas demonstram a
necessidade de um mercado voltado para elas, alinhado com conforto,
estética, preceitos religiosos que aumentem a autoestima e confianças
dessas mulheres de cultura tão rica.
Visto que existe um investimento voltado para esse público devido a
um poder de consumo significativo, como aponta pesquisa da State of
Global Islamic Economy (2014-201 Report) feita pelas agências de
notícias Thomson Reuters, investindo US $266 bilhões no mercado de
vestuário e calçado só no ano de 2013. Grandes marcas como DKNY,
Mango, Dolce & Gabbana, Oscar de la Renta já tem criado coleções
voltada para muçulmanas, cada vez mais dando espaço a essas
mulheres que sofrem preconceito tantas vezes por falta de
conhecimento de sua cultura para com os outros. Além dessas
coleções, o mundo da moda vem focando e criando eventos
específicos para elas, tais como
Jakarta Fashion Week, The Urban Muslim Woman Show, Fusion
Exhbition,
Islamic Fashion Fastival, Indonesia Islamic Fashion Fair.
No Brasil, segundo o IBGE, o número de muçulmanos cresceu 29%
do
ano 2000 para 2010. Cunha (2015) afirma que devido a isso tem
gerado conversões ao Islã, pelo maior conhecimento dos brasileiros
em relação a religião de Maomé, também tem crescido o número
de mesquitas sendo construídas pelo país. Por esses fatores a
religião islâmica também começou a utilizar ferramentas virtuais
como facebook para maior contato com
seus fiéis.
No Brasil atualmente, existem entre 800 mil e 1,5 milhão de
muçulmanos, segundo a Federação das Associações Muçulmanas no
Brasil (Fambras).
Os burquínis, foram criados em 2008 pela estilista libanesa Aheda
Zalvetti, com o intuito de que as mulheres islâmicas possam
frequentar praias e praticar esportes, aumentando momentos de lazer.
Portanto, tem-se como objetivo a criação de algo que além de
preencher os quesitos básicos, fazer o burquíni tornar-se um produto
comum, que não cause estranheza nem no usuário e nem nas
mulheres ociedantais que observam o produto no mercado, inserindo
naturalmente o burquíni na moda .

Segundo a professora, “há uma hijabfobia”, devido à aversão que a


sociedade tem do hijab, um tipo de lenço usado por mulheres
muçulmanas para cobrir os cabelos e muito associado à opressão,
motivo pelo qual “também há muitas agressões, piadinhas e
brincadeiras” que elas enfrentam. Segundo a professora Francirosy
Campos, há, no País, um número grande de mulheres muçulmanas
que tiraram o lenço porque não poderiam trabalhar com ele. As
mulheres brasileiras que se esforçam para se vestir conforme os
preceitos religiosos do Islam encontram dificuldades pelo caminho,
pois o hijab usado para cobrir o cabelo, por si só, já costuma
causar impacto em muitas pessoas.
Durante os anos em que governou o Afeganistão, de 1996 a 2001, o
Talebã impôs uma série de leis e regras que violavam o direito das
mulheres, como a obrigatoriedade do uso da burca e a proibição de
jovens e adultas de frequentarem escolas e universidades. A postura
radical do grupo e sua interpretação distorcida da Sharia (lei islâmica)
volta a ameaçar os direitos conquistados pelas afegãs nas últimas
duas décadas. No entanto, na tentativa de se manifestarem contra o
Talebã e defenderem as mulheres nas redes sociais, muitas pessoas
adotam uma postura preconceituosa para com a religião islâmica e
resumem sua crítica e problematização somente ao uso da burca.
Sendo que, na verdade, o traje vai muito além do grupo extremista.
Assim, "tem toda uma questão cultural e religiosa. O que é pedido [no
Alcorão] é 'cubra o seu cabelo'. Se você vai pro Irã a moda é de um
jeito, na Turquia é outro, no Afeganistão é outro, no Brasil é outro", a
professora da USP observa. "Isso tem a ver com a cultura, com o
lugar, com o entendimento, com a interpretação, com as escolas de
jurisprudência."
Mulçumanas, vestimenta e religião
As mulheres costumam usar abaya (geralmente preta), túnica longa
até os pés, além do famoso lenço. Se em alguns lugares, as
muçulmanas apenas jogam o véu sobre o cabelo solto, em outros
amarram sem deixar pontas aparecendo, ou prendem com alfinetes.
São em chifon, malha, algodão, seda, coloridos, bordados, mais
simples ou de grife.
Com o niqab, só os olhos ficam à mostra e são usados por quem quer
ser vista como mais religiosa. O hijab, que cobre cabeça, pescoço e
ombros, é o mais comum (rosto fica à mostra).
Francirosy explica que o hijab vem do verbo hajaba, “aquilo que
separa”, entendido como uma cortina, pois essa pode separar uma
pessoa de outra, como sinal de modéstia, simplicidade, respeito a
Deus. Ele deve cobrir o corpo e por este motivo os muçulmanos
falam em “respeitar o hijab”, referindo-se à lei prevista no livro
sagrado. — O hijab é mais que um lenço é uma conduta que segue
questões culturais, de costume, preferência e de entendimento
pessoal — explica Francirosy. — Tanto para homens quanto para
mulheres, o importante é estar coberto. No caso delas, cobrir da
cabeça aos pés.
Mas não há definição no alcorão de cor ou estilo da roupa.
Francirosy explica que o uso da burca não é uma tradição no Catar.
Afirma que é uma vestimenta construída culturalmente em aldeias
montanhosas afegãs e paquistanesas. Segundo ela, foi a maneira que
as mulheres encontraram para circular sem serem notadas. Depois
passou a ser usada pelo Talibã como uma forma opressora, de
obrigação — observa Francirosy, que cita ainda a shayla, lenço
comprido e solto, que deixa o cabelo à mostra. — É mais comum entre
paquistanesas e deve ser usado por estrangeiras em visita a
determinados locais no Catar, durante o Mundial.
Francirosy Barbosa, antropóloga e professora da Universidade de São
Paulo, explica que, de modo geral, as vestimentas são construídas
culturalmente. Ela comenta que o niqab, por exemplo, era usado pelas
esposas do profeta Maomé, ou Mohamed; dessa forma, algumas
mulheres entendem que estar de niqab é estar como as mulheres do
profeta. Assim, "tem toda uma questão cultural e religiosa. O que é
pedido [no Alcorão] é 'cubra o seu cabelo'. Se você vai pro Irã a moda
é de um jeito, na Turquia é outro, no Afeganistão é outro, no Brasil é
outro"

A criadora de conteúdo Fatima Cheaitou, de 23 anos, argumenta que


"o que muita gente acaba confundindo é que se algo é obrigatório, a
gente usa por obrigação. Não, nós temos livre arbítrio. Então assim, é
um dos deveres da mulher muçulmana, mas, ao mesmo tempo, todos
nós temos o livre arbítrio". Desse modo, ela ainda lembra que quando
algo é feito por obrigação, esse ato perde o sentido. Nascida em
Salvador, Bahia, hoje Fatima vive com a família no Líbano, país natal
de seus pais, e usa seu canal no Youtube, o Fala Fatuma, e seu perfil
no Instagram para quebrar estereótipos sobre a religião islâmica.
Sobre o uso do hijab, ela diz que se sente empoderada usando o véu.
"Ele realmente me empodera, dá uma sensação de poder, apesar de
todos esses comentários islamofóbicos, apesar de tudo isso que é
difícil, eu uso porque eu quero, eu uso porque é pra Deus, não é pra
homem, não é pra minha mãe, não é pro meu pai, não é pra
ninguém", destaca. "É uma coisa muito poderosa de fé."

Bibliografia ;

https://jornal.usp.br/ciencias/mulheres-nao-nascidas-muculmanas-mas
-que-decidem-seguir-o-isla-sofrem-mais-preconceito/

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<http://www.pewforum.org/2013/04/30/the-worldsmuslims-religion-
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https://iqaraislam.com/empreendedoras-da-moda-modesta

https://oglobo.globo.com/esportes/noticia/2022/11/saiba-como-a-religia
o-e-a-tradicao-determinam-o-guarda-roupa-dos-muculmanos-no-catar.
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https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/burca-niqab-e-hijab-conheca-
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l

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Ximenes, Maria Alice Moda e arte na reinvenção do corpo feminino do


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Ritual, etnicidade e identidade religiosa nas comunidades mulçumanos


no Brasil- Paulo Gabriel Hilu da Rocha Pinto

As mulheres muçulmanas precisam realmente de salvação? Reflexões


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Lughod
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https://anba.com.br/populacao-muculmana-cresce-29-no- brasil/ .
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