Você está na página 1de 40

Biomol resumo Proteína tubulina/ miosina com filamento

de microtúbulos (MT) - mais grossa de


todas (22 a 25 mm);
Conteúdos:
Proteína constituída de várias proteínas
1. Citoesqueleto 5 ou +
com filamento de filamentos
2. Contração muscular 1
intermediários (FI)- tamanho intermediário
3. Transporte axonal de vesículas 1
(7 a 11 mm);
4. Imunofluorescência 1
5. Núcleo interfásico 5 ou + Os filamentos de actina determinam a
6. Mitocôndria 5 forma da superfície da célula e são
7. Adesões e junções celulares 7 necessários para a locomoção das células
8. Complexo de golgi 5 ou + como um todo; eles também conduzem a
9. Sinalização celular 4 divisão de uma célula em duas. Os
microtúbulos determinam o
Obs: exercícios khan academy;
posicionamento das organelas delimitadas

Citoesqueleto por membrana, promovem o transporte


intracelular e formam o fuso mitótico que
segrega os cromossomos durante a divisão
Essas funções espaciais e mecânicas
celular. Os filamentos intermediários
dependem de um incrível sistema de
proporcionam resistência mecânica;
filamentos chamado citoesqueleto;
Todos esses filamentos do citoesqueleto
O Citoesqueleto é constituído de
interagem com centenas de proteínas
filamentos citoplasmáticos (proteínas de
acessórias que regulam e ligam os
filamentos);
filamentos uns aos outros e a outros
As diversas funções do citoesqueleto componentes da célula;
dependem da atuação das três famílias de
Distribuição tecidual dos filamentos
proteínas de filamento – filamentos de
intermediários
actina, microtúbulos e filamentos
intermediários. Cada tipo de filamento Queratinas: células epiteliais;
possui funções biológicas, propriedades
Desmina: células musculares;
mecânicas e dinâmicas distintas; no
entanto certas características Vimentina: células mesenquimais, em
fundamentais são comuns a todos eles. Da cultura, tumorais;
mesma forma que necessitamos da ação
conjunta de nossos tendões, ossos e GFAP (proteínas ácidas fibrilar glial): células
músculos, os três sistemas de filamentos gliais (sistema nervoso);
do citoesqueleto devem atuar Neurofilamentos: células neuronais
coletivamente para fornecer a uma (neurônios);
determinada célula sua resistência, forma e
capacidade de locomoção; Periferina: células do sistema nervoso
periférico;
Classificação dos componentes do
citoesqueleto Nestina: células tronco neuronais e
musculares;
Proteína actina com filamento de
microfilamentos (MF)- mais fina de todas Laminas A, B, C: todas as células
(4 a 6 mm); eucarióticas (são expressas em todas as
células por isso são chamadas de
ubiquitárias);

Distribuição celular dos 3 tipos de


filamentos célula epitelial
Filamentos de actina/ microfilamentos: (microvilosidades cinto de adesão na
distribuição cortical próxima a membrana. estrutura) (A+T+Q+L)
são polímeros helicoidais da proteína
actina. São estruturas flexíveis com
diâmetro de 8 nm que se organizam sob
uma ampla variedade de feixes lineares,
redes bidimensionais e géis Célula mesenquimal
tridimensionais; (microtúbulos na estrutura+ fibroblasto
(células envolvidas na cicatrização e
Microtúbulos/Proteína tubulina:
manutenção do tecido conjuntivo))
distribuição a partir de MTOCs (centro
(A+T+V+L)
organizador de microtúbulos denominado
centrossomo) próximos ao núcleo. São
cilindros longos e ocos formados pela
proteína tubulina. Apresentando um
diâmetro externo de 25 nm, são bem mais
rígidos que os filamentos de actina. Os Célula muscular (contração)
microtúbulos são longos e retilíneos;
(A+T+D+L)
Filamentos intermediários/várias
proteínas: distribuição por toda a célula.
são fibras semelhantes a cabos com um
diâmetro aproximado de 10 nm; eles são Neurônio (transporte axial
compostos por proteínas de filamentos de vesículas-transporte
intermediários, as quais pertencem a uma neurotransmissores) (A+T+N+L)
família grande e heterogênea. Um tipo de
filamento intermediário forma uma rede
denominada lâmina nuclear logo abaixo da
membrana nuclear interna. Outros tipos
estendem-se ao longo do citoplasma,
Actina proteína de
conferindo resistência mecânica às células.
membrana; Preto: representa a caderina
Nos tecidos epiteliais, eles atravessam o
que realiza a adesão célula-célula e o azul:
citoplasma, de uma junção célula-célula a
representa o desmossomo que mantém as
outra, fortalecendo, dessa forma, o epitélio
células unidas (filamento de queratina)
como um todo;
O citoesqueleto participa de várias
funções celulares

divisão celular, movimentação celular,


movimento de vesículas, adesão celular e
morfogênese (Forma)
Imunofluorescência
É uma técnica de fluorescência que se
baseia do uso de anticorpos marcados com
fluoróforos para a visualização de
moléculas ou compartimentos celulares
específicos (origem da tipagem de
tumores);

vantagens da indireta
(reconhece proteínas no espaço do meio)
amplificação do sinal: vários secundários
Imunoglobulinas (Ig)/anticorpos
podem se ligar a um só primário;
Em mamíferos existem 5 tipos principais de
versatilidade: diferentes secundários
imunoglobulinas: A, D, E, G e M, cada qual
podem ser usados contra diferentes classes
com diferentes cadeias leves e pesadas;
e subclasses de imunoglobulinas;
A imunoglobulina do tipo G (IgG) é a
facilidade: conjugação de imunoglobulinas
produzida em maior quantidade no sangue
com fluoróforos é um procedimento longo,
durante uma resposta imune, e por este
e nem sempre eficiente, com uma grande
motivo é a mais utilizada em experimentos
perda no processo, o que a torna uma
de imunofluorescência;
opção inviável para anticorpos primários
de disponibilidade limitada; Detalhes fundamentais
vantagens da direta prestar atenção nas combinações de
anticorpos a serem usados: antígeno
o procedimento é mais rápido (sem a etapa
humano, primário anti-humano feito em
dos secundários) e mais simples;
camundongo, secundário anti-camundongo
feito em cabra;

prestar atenção na classe e subclasse das


imunoglobulinas usadas;

prestar atenção no fluorocromo usado nos


secundários em marcações duplas ou
triplas (você não vai querer 3 marcações
em verde);

Estrutura dos anticorpos

Anticorpos são imunoglobulinas (proteínas)


que possuem 2 cadeias leves (verde) e 2
cadeias pesadas (azul) pontes dissulfeto
ligam as cadeias entre si;
Anticorpos mono ou policlonais

Epítopo: É a menor porção do antígeno


com potencial de gerar resposta imune (é a
área da molécula do antígeno que se liga
aos receptores celulares e aos anticorpos). 2 – Permeabilização das células
É o sítio de ligação específico que é
3 – Bloqueio de sítios inespecíficos
reconhecido por um anticorpo ou por um
receptor de superfície de um linfócito T; 4 – Incubação com anticorpos primários
Epítopo é a região de um antígeno 5 – Lavagens com tampão
reconhecida por um determinado
anticorpo um antígeno tem em geral vários 6 – Incubação com anticorpos secundários
epítopos por isso é Importância de saber a fluorescentes (6a etapa da
localização do epítopo da proteína imunofluorescência: marcação com sondas
estudada; fluorescentes, sondas fluorescentes são
moléculas ligadas a fluorocromos que tem
monoclonais = contra um só epítopo de especificidade)
um antígeno, pois são produzidos a partir
de um único clone de linfócitos B (cada por alguma estrutura celular
linfócito B só produz um tipo de 7 – Lavagens com tampão
imunoglobulina);
8 – Marcação nuclear
policlonais = contra mais de um epítopo de
um antígeno (são produzidos a partir de 9 – Montagem do material
mais de um linfócito B); 10 – Visualização do material no
monoclonais = mais específicos contra um microscópio de fluorescência
epítopo de um antígeno; Em resumo:
policlonais = por reconhecem vários Metodologia imunofluorescência
epítopos de um antígeno eles aumentam o (anticorpo- mioglobulina (Ig)) (método para
sinal (por isso anticorpos secundários são reconhecer de onde veio o câncer)
sempre policlonais, mas também tem uma
maior chance de reconhecerem epítopos
presentes em outros antígenos (reação
cruzada);

1- Fração variável (reconhece proteína);

2- Fração constante;

Parte 1: Músculo da cobaia

Princípio básico da fluorescência: diferença


entre os comprimentos de onda de
excitação (500-550 nm) e de emissão (620-
700) dos fluoróforos;

Etapas da técnica de imunofluorescência Desmina da cobaia;

1 – Fixação das células


Tumor de rato;

Desmina da cobaia injetada em um coelho/


animal;

Cortes em criostato;

Anticorpo anti-desmina de cobaia feito em


coelho/animal;

Estrutura do anticorpo anti-desmina:


Desmina (em rosa), em azul epítopo
(região reconhecida pelo anticorpo);

Desmina G.F.A.P Neurofilamentos de


queratina- origem do tumor (nesse caso
como a queratina reage seria um tumor
nas células epiteliais);

Produção do anticorpo: 200 ul (0,2 ml)


Eppendof (tubo de ensaio com os
anticorpos- produção e venda para área
científica); Exemplo: actina que emite o anticorpo
anti-actina;
Em rosa é o fluorocromo/ fluoróforo
(emite fluorescência);
Obs: G.F.P (proteína de animal marinho –
emite florescência) - permeabilização
Parte 2: pode colocar várias cores (detergentes)
sobrepõem aos filamentos espessos, os
arranjos bipolares formados a partir de
isoformas musculares específicas de
miosina II;

Quando essa região de sobreposição é


examinada em uma secção transversal por
microscopia eletrônica, os filamentos de
miosina são vistos sob a forma de um
arranjo hexagonal regular, com os
filamentos de actina ordenadamente
Anti-tubulina; anti-actina; (limite do vidro-
espaçados entre eles;
mt tubulina)
Tanto a musculatura cardíaca quanto a
musculatura lisa contêm sarcômeros, no

Contração muscular entanto a organização destes não é tão


regular quanto a apresentada na
musculatura esquelética;
Todas as formas de contração muscular
dependem do deslizamento, controlado O encurtamento do sarcômero é
por ATP, de um conjunto extremamente provocado pelo deslizamento dos
organizado de filamentos de actina sobre filamentos de miosina sobre os filamentos
arranjos de filamentos de miosina II; delgados de actina, sem que ocorra
modificação no tamanho de qualquer
A maior parte do interior citoplasmático é
desses tipos de filamentos;
constituída por miofibrilas, que é o nome
dado aos elementos contráteis básicos da Os filamentos bipolares espessos deslizam
célula muscular. Uma miofibrila é uma em direção à extremidade mais (+) de dois
estrutura cilíndrica de 1 a 2 mm de conjuntos de filamentos delgados de
diâmetro que frequentemente é tão longa orientação oposta, controlados por dúzias
quanto a própria célula muscular. Ela de cabeças de miosina independentes que
consiste em uma longa cadeia de unidades se encontram posicionadas de tal forma a
contráteis pequenas e repetitivas – interagir com cada um dos filamentos
chamadas sarcômeros, cada uma com um delgados;
comprimento de 2,2 mm – conferem à
miofibrila dos vertebrados sua aparência Visto que não existe uma coordenação
estriada; entre os movimentos das cabeças de
miosina, é essencial que elas permaneçam
Cada sarcômero é formado a partir de um fortemente ligadas ao filamento de actina
arranjo miniatura, exatamente ordenado apenas durante um curto período de cada
em paralelo e parcialmente superposto de ciclo de ATPase (quebra atp na cabeça)
filamentos delgados e espessos. Os para que não interfiram umas nas outras a
filamentos delgados são compostos de ponto de provocar recuos;
actina e proteínas associadas, sendo
ligados por suas extremidades mais a um O rápido encurtamento sincronizado de
disco Z em cada extremidade do milhares de sarcômeros alinhados entre si
sarcômero; pelas extremidades, em cada miofibrila, dá
à musculatura esquelética capacidade de
As extremidades menos (-) capeadas dos contração suficientemente rápida para que
filamentos de actina se estendem em atividades como correr e voar ou tocar
direção ao centro do sarcômero, onde se piano sejam realizadas;
As proteínas acessórias controlam a
impressionante uniformidade da
proteínas acessórias à actina
organização do filamento, do seu
comprimento e do espaçamento no
sarcômero. As extremidades mais (+) dos
filamentos de actina estão ancoradas no
disco Z, o qual é constituído de CapZ e a-
actinina; o disco Z cobre os filamentos
(evitando a despolimerização), além de
mantê-los associados em um feixe
regularmente espaçado. O comprimento
exato de cada filamento delgado é
determinado por uma proteína-molde
bastante grande denominada nebulina; As extremidades + e - dos microfilamentos
ficam cobertas pelas proteínas CapZ e
A nebulina estende- -se do disco Z até a tropomodulina;
extremidade menos (-) de cada filamento
delgado, que é capeado e estabilizado pela
tropomodulina. Embora haja alguma troca
lenta de subunidades de actina em ambas
as extremidades do filamento delgado no
músculo, de tal forma que os componentes
do filamento delgado apresentam uma
meia-vida de vários dias, os filamentos de
actina nos sarcômeros são incrivelmente
estáveis em comparação com aqueles
encontrados na maioria dos outros tipos de
células, cujos filamentos dinâmicos de
actina apresentam uma meia-vida de
apenas alguns poucos minutos ou menos;

Os filamentos espessos são posicionados a


meio caminho entre os discos Z por pares
opostos de uma proteína-molde ainda
maior denominada titina. A titina age
como uma mola molecular, contendo uma
série de domínios semelhantes à Três diferentes filamentos estão presentes
imunoglobulina que podem desenovelar-se nos sarcômeros (unidade básica da
um a um quando é aplicado estresse a essa contração)
proteína. O enovelamente o
desenovelamento “tipo mola” desses
domínios mantêm os filamentos espessos
posicionados no centro do sarcômero e
permitem que a fibra muscular se
reestruture após ter sido fortemente
espichada; actina - filamentos finos;

A contração muscular é um dos exemplos miosina - filamentos grossos;


mais estudados de participação de
nebulina e titina - filamentos elásticos;
Componentes proteicos dos sarcômeros segundo, permitindo o relaxamento das
miofibrilas. Desse modo, a contração
muscular depende de dois processos que
consomem enormes quantidades de ATP:
o deslizamento dos filamentos, conduzido
pela ATPase do domínio motor da miosina,
e o bombeamento de Ca+2, regulado pela
bomba de Ca+2;

A dependência de Ca+2 na contração


muscular esquelética de vertebrados, e sua
consequente dependência de comandos
transmitidos através de nervos, é o
resultado da existência de um grupo de
proteínas acessórias especializadas
intimamente associadas aos filamentos
delgados de actina;

Uma dessas proteínas acessórias é uma


forma muscular da tropomiosina, a
proteína alongada que se liga ao longo do
A contração muscular é iniciada por uma sulco da hélice dos filamentos de actina.
súbita elevação da concentração citosólica Outra é a troponina, um complexo de três
de Ca+2 polipeptídeos, troponinas T, I e C (assim
denominadas devido à sua ação respectiva
Quando o potencial de ação resultante de ligação à tropomiosina, inibição e
ativa um canal de Ca+2na membrana de ligação ao Ca+2);
um túbulo T, um influxo de Ca+2 gera a
abertura de canais de liberação de Ca+2 no A troponina I liga-se tanto à actina quanto
retículo sarcoplasmático. O Ca+2 que flui à troponina T. Em um músculo em
para o citosol dá início à contração de cada repouso, o complexo troponina I-T puxa a
miofibrila; tropomiosina para fora da fenda normal de
ligação, deixando-a em uma posição
Tendo em vista que o sinal proveniente da relativa ao filamento de actina que
membrana citoplasmática da célula interfere na ligação das cabeças de
muscular é transmitido em milissegundos miosina, impedindo, desse modo, qualquer
(através dos túbulos T e do retículo interação geradora de força. Quando o
sarcoplasmático) para cada um dos muitos nível de Ca+2 é elevado, a troponina C –
sarcômeros da célula, todas as miofibrilas que se liga a até quatro moléculas de Ca+2
da célula contraem ao mesmo tempo; – faz a troponina I se desconectar da
actina;
A elevação da concentração de Ca+2 é
transitória, pois o Ca+2 é rapidamente Isso permite o retorno da molécula de
bombeado de volta ao retículo tropomiosina à sua posição normal e
sarcoplasmático por uma bomba de Ca+2 permite que as cabeças de miosina
dependentes de ATP (também chamada de deslizem sobre os filamentos de actina. A
Ca+2 -ATPase) abundante nessa troponina C é intimamente relacionada à
membrana. Normalmente, a concentração calmodulina, uma proteína de ligação a
citoplasmática de Ca+2 é restaurada aos Ca+2 bastante comum; ela pode ser
níveis de repouso em 30 metros por considerada uma forma especializada de
calmodulina que adquiriu sítios de ligação
para a troponina I e a troponina T,
garantindo, desse modo, uma resposta
extremamente rápida da miofibrila a
elevações na concentração de Ca+2. Nas
células musculares lisas, assim
denominadas por não apresentarem as
estriações regulares características dos
músculos esqueléticos, a contração
também é provocada por um influxo de MF: A tropomiosina e as 3 troponinas (I, C,
íons cálcio, mas os mecanismos de T) se encontram associadas aos
regulação são diferentes; microfilamentos nos sarcômeros

O músculo liso é composto por camadas de


células bastante longas e em formato de
fuso, cada qual contendo um único núcleo.
As células musculares lisas não expressam
as troponinas. Em vez disso, níveis
elevados de Ca+2 intracelular regulam a
contração por um mecanismo dependente
de calmodulina. A calmodulina ligada a
Ca+2 ativa a cinase da cadeia leve da
miosina (MLCK), desse modo, induzindo a
Controle da contração muscular
fosforilação de uma das duas cadeias leves
esquelética pela troponina;
da miosina do músculo liso;

Quando a cadeia leve é fosforilada, a


cabeça da miosina pode interagir com
filamentos de actina e provocar a
contração; quando ela é desfosforilada, as
cabeças de miosina tendem a dissociar da
actina, tornando-se inativas. Os eventos de
fosforilação que regulam a contração das
Em resumo: miogênese (formação do
células musculares lisas ocorrem de forma
músculo)
relativamente lenta, e a contração máxima
frequentemente requer quase um segundo
(em contraponto aos poucos milissegundos
necessários à contração de uma célula
muscular esquelética). No entanto, uma
rápida ativação da contração não é mioblasto (célula
importante para a musculatura lisa: sua mononucleada);
miosina II hidrolisa ATP cerca de dez vezes
mais lentamente que a miosina do músculo
esquelético, produzindo um ciclo lento de
alterações conformacionais da miosina que
resulta em contração lenta;
mioblastos
bipolares (células monucleadas);
Contração muscular
fusão de
mioblastos gera o miotubo/fibra muscular
(célula multinucleada)

Em rosa são as miofibrilas (conjunto de


sarcômero); Cada miofibrila possui filamentos finos –
microfilamentos de actina – e filamentos
mais grossos – microfilamentos de
miosina;

Essa estrutura é o sarcômero (unidade


básica da contração) e as estruturas que
compõem ele são respectivamente: 1-linha
ou disco Z, 2- filamento os de actina, 3-
filamentos de miosina; Estrutura de uma ATPase: 1-cauda, 2-
cabeça (onde quebra atp), 3- pescoço da
miosina (está presa no sarcômero) e 4-
quebra da atp que libera ATP, ADP, +P;

Obs:

Actina G (proteína globular) e Actina F


Essa e a estrutura onde temos linha/disco (filamento de actina)
Z(actina), a linha M(miosina) e bandas
I(actina)e A(miosina). A banda M contém 1-polimerização e 2-despolimerização;
proteínas que ajudam a manter os
microfilamentos de miosina organizados
hexagonalmente. A banda A corresponde Contração muscular
ao comprimento das fibras de miosina; Regulado por 4 principais proteínas que se
abrem/afastam: tropomiosina, troponina
C, T e I que formam o complexo
tropomiosina/troponina;

Músculo relaxado:

Músculo em repouso. 1-Tropomiosina;

Ação da tropomiosina proteína que


protege a actina de se encostar na
proteína.;

Músculo contraído:

Músculo contraído. Miosina encostada na


actina e ação da troponina;

Sinalização celular
O estudo da sinalização celular está
Ação das troponinas que inibem a
tradicionalmente focado nos mecanismos
tropomiosina que antes protegia a actina
pelos quais as células eucarióticas se
agora a actina se encontra encostada na
comunicam umas com as outras pelo uso
miosina.
de moléculas de sinalização extracelular,
Isso e coordenado pela troponina C como hormônios e fatores de crescimento;
principalmente pois é responsável por
“A comunicação contínua entre as células é
levar íons de Ca+2 que fazem as proteínas
necessária para o desenvolvimento de
(actina e miosina) se abrirem no momento
qualquer organismo multicelular e
da contração do músculo, esses íons se
depende do reconhecimento dos sinais
ligam a actina, principalmente por essa
secretados.”
possuir afinidade ao Ca+2, com isso ela
muda conformação e leva as 4 proteínas. Os sinais extracelulares podem atuar em
distâncias curtas ou longas
Importante lembrar que esse processo
ocorre devido as ATPase que quebram o Quatro formas de sinalização intercelular:
atp;
(A) A sinalização dependente de contato
requer que as células estejam em contato
direto membrana- -membrana (Muitas
moléculas de sinalização extracelulares
permanecem ligadas à superfície das enviados para seus alvos (que secretam
células e influenciam somente as células suas moléculas sinalizadoras, chamadas
que estabelecem contato. Essa sinalização hormônios, na corrente sanguínea. Esta se
dependente de contato é importante, encarrega de transportá-las por todo o
especialmente durante o desenvolvimento corpo, permitindo que atuem sobre as
e na resposta imune); células-alvo que podem estar em qualquer
lugar do corpo);
(B) A sinalização parácrina depende de
mediadores locais que são liberados no
espaço extracelular e agem sobre as células
vizinhas (Na maioria dos casos, contudo, as
células sinalizadoras secretam moléculas
para o fluido extracelular. Com frequência,
as moléculas secretadas são mediadores
locais, que atuam somente sobre as células
no ambiente da célula sinalizadora. Isso se
chama sinalização parácrina. Geralmente,
nessa sinalização, as células sinalizadoras e
as células-alvo são de tipos celulares
diferentes, mas também podem produzir
sinais aos quais elas mesmas respondem: a
isso se denomina sinalização autócrina. As
células cancerosas, por exemplo,
frequentemente produzem sinais
extracelulares que estimulam sua própria
sobrevivência e proliferação.); Parácrina (secreta uma molécula para cair
na corrente sanguínea) X autócrina
(C) A sinalização sináptica é realizada por
(molécula secretada atua sobre ela
neurônios que transmitem sinais elétricos
mesma);
ao longo de seus axônios e liberam
neurotransmissores nas sinapses, que
frequentemente estão localizadas longe do
corpo celular neuronal (mecanismos de
sinalização de longo alcance para
coordenar o comportamento de células em
partes distantes do corpo. Assim,
desenvolveram tipos celulares
especializados na comunicação intercelular Princípios da sinalização celular
a grandes distâncias);
A comunicação entre as células em
(D) A sinalização endócrina depende das organismos multicelulares é mediada,
células endócrinas que secretam principalmente, por moléculas de
hormônios para a corrente sanguínea, de sinalização extracelular. Algumas delas
onde são distribuídos para todo o corpo. atuam a longas distâncias, sinalizando para
Muitas moléculas sinalizadoras de um células distantes; outras sinalizam apenas
mesmo tipo participam nas sinalizações para células vizinhas. A maioria das células
parácrina, sináptica e endócrina: as em um organismo multicelular emite e
diferenças básicas estão na velocidade e na recebe sinais;
seletividade com que os sinais são
A recepção dos sinais depende das plasmática da célula-alvo. O receptor ativa
proteínas receptoras, geralmente (mas uma ou mais vias de sinalização
nem sempre) localizadas na superfície intracelular, envolvendo uma série de
celular, às quais as moléculas de proteínas de sinalização. No final, uma ou
sinalização se ligam. A ligação ativa o mais dessas proteínas alteram a atividade
receptor, o qual, por sua vez, ativa uma ou de proteínas efetoras, modificando, assim,
mais vias ou sistemas de sinalização o comportamento da célula (isso forma
intracelular. Esses sistemas dependem de uma cascata de sinalização);
proteínas sinalizadoras intracelulares, que
Quem são os ligantes?
processam o sinal dentro da célula
receptora e o distribuem para os alvos Proteínas, Peptídeos pequenos,
intracelulares apropriados. Os alvos Aminoácido, Nucleotídeos, Esteroides,
localizados na porção final das vias de Ácidos graxos e Gases dissolvidos: óxido
sinalização geralmente são denominados nítrico e monóxido de carbono;
proteínas efetoras, as quais são, de alguma
forma, alteradas pelo sinal recebido e
implementam a alteração adequada no
comportamento celular. Dependendo do
sinal, do tipo e do estado da célula que o
recebe, esses efetores podem ser
reguladores de transcrição, canais iônicos,
componentes de uma via metabólica ou
partes do citoesqueleto. As características
fundamentais da sinalização celular foram
conservadas ao longo da evolução dos
eucariotos; Integração e interpretação dos sinais

Diferentes respostas podem ser induzidas


por uma mesma molécula mensageira;

Diferentes respostas induzidas pelo


neurotransmissor acetilcolina. (A) A
estrutura química da acetilcolina. (B-D)
Tipos celulares diferentes são
especializados para responder de maneiras
Via de sinalização intracelular simples, diferentes à acetilcolina. Em alguns casos,
ativada por uma molécula de sinalização (B e C), a acetilcolina se liga a proteínas
extracelular. A molécula de sinalização receptoras similares (receptores acoplados
geralmente se liga a uma proteína à proteína G; mas os sinais intracelulares
receptora que está inserida na membrana produzidos são interpretados de forma
diferente por células especializadas em comportamento da célula. Como está
diferentes funções. Em outros casos (D), a mostrado na figura, uma célula requer
proteína receptora também é diferente; múltiplos sinais para sobreviver (setas
azuis), e sinais adicionais para crescer e se
Integração e interpretação dos sinais
dividir (setas vermelhas) ou se diferenciar
Uma célula típica em um organismo (setas verdes). Se a célula for privada dos
multicelular está exposta a centenas de sinais de sobrevivência apropriados, ela
moléculas de sinalização diferentes em seu sofre uma forma de suicídio, conhecido
ambiente. Essas moléculas podem ser como apoptose. A situação real é ainda
solúveis, ligadas à matriz extracelular ou, mais complexa. Apesar de não mostrado,
ainda, ligadas à superfície de uma célula algumas moléculas de sinalização
vizinha; elas podem ser estimuladoras ou extracelular atuam na inibição destes e de
inibidoras; podem atuar em inumeráveis outros comportamentos celulares, ou
combinações diferentes; e podem mesmo na indução da apoptose;
influenciar praticamente qualquer aspecto
Receptores celulares
do comportamento celular. A célula
responde a essa gama de sinais de modo A célula-alvo responde por meio de um
seletivo, em grande parte por expressar receptor, ao qual a molécula de sinalização
somente aqueles receptores e sistemas de se liga, iniciando uma resposta na célula-
sinalização intracelular que respondem aos alvo. O sítio de ligação do receptor possui
sinais que são necessários para a regulação uma estrutura complexa que é organizada
dessa célula. A maioria das células para reconhecer, com alta especificidade, a
responde a muitos sinais diferentes do molécula de sinalização, ajudando a
ambiente, e alguns deles podem assegurar que o receptor responda ao sinal
influenciar a resposta a outros sinais. adequado e não às muitas moléculas
sinalizadoras presentes no ambiente da
célula.

Na maioria dos casos, os receptores são


proteínas transmembrana expostas na
superfície da célula-alvo. Ao se ligarem a
uma molécula de sinalização extracelular
(um ligante), esses receptores são ativados
e geram uma cascata de sinais
intracelulares, que alteram o
comportamento da célula. Em outros
casos, os receptores proteicos são
intracelulares, e a molécula de sinalização
tem que penetrar na célula-alvo para se
ligar a eles: isso requer que ela seja
A célula animal depende de múltiplos sinais suficientemente pequena e hidrofóbica
extracelulares. Cada tipo celular exibe um para que possa se difundir através da
conjunto de receptores que o torna capaz membrana plasmática;
de responder a um conjunto
correspondente de moléculas de
sinalização produzidas por outras células.
Essas moléculas de sinalização agem em
várias combinações para regular o
A maioria das moléculas de sinalização
extracelular se liga a receptores específicos
na superfície das células-alvo e não entra
no citosol ou no núcleo. Esses receptores
funcionam como transdutores de sinal. Eles
convertem um evento extracelular de
interação com o ligante em sinais
intracelulares que alteram o
comportamento da célula-alvo;
A) Moléculas hidrofóbicas;
A maioria das proteínas receptoras de
superfície celular pertence a três classes,
definidas por seus mecanismos de
transdução;

Os receptores acoplados a canais iônicos,


B) Moléculas pequenas e hidrofóbicas também conhecidos como canais iônicos
Receptores citoplasmáticos e/ou controlados por transmissores/ligantes ou
nucleares; receptores ionotrópicos, estão envolvidos
Ligação de moléculas de sinalização na sinalização sináptica rápida entre as
extracelular aos receptores de superfície e células nervosas e outras células-alvo
intracelulares. (A) A maioria das moléculas eletricamente excitáveis, como os
de sinalização é hidrofílica e, por isso, neurônios e as células musculares. Esse
incapaz de atravessar a membrana da tipo de sinalização é mediado por um
célula-alvo; elas se ligam a receptores de pequeno número de neurotransmissores
superfície que, por sua vez, geram sinais no que abrem ou fecham temporariamente
interior da célula-alvo. (B) Em contraste, um canal iônico formado pela proteína à
algumas moléculas de sinalização qual se ligam, alterando por um curto
pequenas se difundem através da período a permeabilidade da membrana
membrana plasmática e se ligam a plasmática aos íons e, dessa forma,
proteínas receptoras no interior da célula- alterando a excitabilidade da célula-alvo
alvo – no citosol ou no núcleo. Muitas pós-sináptica.
dessas moléculas pequenas são
hidrofóbicas e pouco solúveis em soluções
aquosas; por isso, são transportadas, na
corrente sanguínea ou em outros fluidos
extracelulares, ligadas a proteínas
carreadoras, das quais se dissociam antes
de entrar na célula-alvo;

Principais classes de receptores de


superfície Os receptores acoplados à proteína G/
receptores metabotrópicos atuam
indiretamente na regulação da atividade por transmissores), (B) receptores
de uma proteína-alvo ligada à membrana acoplados à proteína G e (C) receptores
plasmática, que pode ser tanto uma acoplados a enzimas. Apesar de muitos
enzima como um canal iônico. A interação receptores acoplados a enzimas terem
entre o receptor e essa proteína-alvo é atividade enzimática intrínseca, como
mediada por uma terceira proteína, mostrado à esquerda em (C); muitos
chamada de proteína trimérica de ligação a outros contam com enzimas associadas,
GTP (proteína G). A ativação da proteína- como mostrado à direita em (C). Os
alvo altera a concentração de uma ou mais ligantes ativam a maioria dos receptores
moléculas sinalizadoras intracelulares acoplados a enzimas por promover sua
pequenas (se a proteína-alvo for uma dimerização, o que resulta na interação e
enzima) ou altera a permeabilidade da ativação dos domínios citoplasmáticos;
membrana plasmática aos íons (se a
Receptores ionotrópicos
proteína-alvo for um canal iônico). As
pequenas moléculas sinalizadoras
intracelulares afetadas, por sua vez,
alteram o comportamento de outras
proteínas de sinalização na célula;

1. Interação com ligante provoca abertura


Os receptores acoplados a enzimas,
do canal iônico.
quando ativados, funcionam como
enzimas, ou estão associados diretamente 2. Gera influxo de íons específicos,
a enzimas ativadas por eles. Geralmente, provocando alterações nas cargas da
são proteínas transmembrana de membrana.
passagem única, cujo sítio de interação
com o ligante está do lado de fora da célula Exemplo: Receptores de acetilcolina nas
e cujo sítio catalítico, ou de ligação à junções neuromusculares;
enzima, está do lado de dentro. Os Receptores acoplados à proteína G
receptores acoplados a enzimas
apresentam estrutura heterogênea em Maior família de receptores de membrana
comparação às outras duas classes; a ~800 codificados no genoma humano.
grande maioria, contudo, é representada Possuem 7 domínios transmembrana
por cinases ou é a elas associada e, quando transmite sinais intracelulares via proteína
ativados, fosforilam grupos específicos de G;
proteínas na célula-alvo;

Em resumo: Três classes de receptores de


superfície celular. (A) Receptores
acoplados a canais iônicos (também
chamados de canais iônicos controlados
Domínio citosólico é associado
diretamente a uma enzima ou tem
atividade enzimática intrínseca.

A classe mais comum é a dos receptores


tirosinas-cinase (RTKs).

Domínio de interação com o ligante –


Após a interação com o ligante, o GPCR
Extracelular Domínio tirosina-cinase –
sofre uma mudança na sua conformação e
intracelular;
ativa a proteína G;
Ativação dos receptores tirosinas-cinase
(intracelular)

A ligação a GTP libera a proteína G do seu


receptor e promove a dissociação da
1. Interação com ligante induz a
subunidade α do par βγ. Ambos interagem
dimerização dos receptores (aproximação
com vários alvos que transmite o sinal
dos domínios cinase);
adiante. Isso gera diferentes repostas
celulares; 2. Os receptores dimerizados fosforilam
resíduos de tirosina um do outro
Obs: Aplicação farmacológica: Fármacos
(transautofosforilação);
que atuam sobre GPCRs;
3. Proteínas de sinalização intracelular
interagem com as tirosinas fosforiladas,
Receptores acoplados a enzimas são ativadas e passam o sinal adiante;

Ativação dos receptores tirosinas-cinase


por dimerização. Na ausência de sinais
extracelulares, a maioria dos RTKs existem
como monômeros, nos quais o domínio
cinase interno está inativo. A interação Moléculas Família de Resposta celular
com o ligante reúne dois monômeros para receptores
formar um dímero. Na maioria dos casos, a Fator de Receptores Sobrevivência,
grande proximidade dos domínios cinase crescimento EGF crescimento,
no dímero causa sua fosforilação mútua, o epidérmico proliferação e
que tem dois efeitos: Primeiro, a (EGF) diferenciação celular.
fosforilação de algumas tirosinas no Fator de Receptor Estimula o crescimento
crescimento IGF celular e a
domínio cinase provoca a ativação
semelhante sobrevivência em muitos
completa destes. Segundo, a fosforilação
à insulina tipos celulares
de algumas tirosinas em outras partes do (IGF1)
receptor gera sítios de ancoragem para Fator de Receptores Sobrevivência e o
proteínas de sinalização intracelular, crescimento TrK crescimento de alguns
resultando na formação de grandes neural neurônios
complexos de sinalização que podem, (NGF)
então, transmitir o sinal ao longo de Fator de Receptores Sobrevivência,
múltiplas vias. Os mecanismos de crescimento PDGF crescimento, proliferação e
dimerização variam amplamente entre os derivado de migração de vários tipos
diferentes membros da família dos RTKs. plaquetas celulares
Em alguns casos, como mostrado aqui, o (PDGF)
próprio ligante é um dímero e promove a Fator de Receptores Proliferação de vários tipos
ligação de dois receptores crescimento FGF celulares e
de inibição da diferenciação
simultaneamente. Em outros casos, um
fibroblastos de algumas células.
ligante monomérico pode interagir com
(FGF)
dois receptores simultaneamente
Fator de Receptor Angiogênese
mediando sua ligação, ou dois ligantes crescimento de VEGF
podem interagir independentemente com endotelial
dois receptores para promover a vascular
dimerização. Em alguns RTKs – (VEGF)
principalmente naqueles da família dos
receptores da insulina – o receptor é
sempre um dímero, e a interação com o Receptores intracelulares
ligante causa uma mudança de Moléculas de sinalização que se ligam a
conformação que promove a associação de receptores intracelulares;
dois domínios cinase internos. Embora
muitos RTKs sejam ativados por Hormônios esteroides, tireoides, retinóides
transautofosforilação, como mostrado e vitamina D (são receptores específicos
aqui, existem algumas exceções para eles) (4 Algumas moléculas de
importantes, incluindo o receptor de EGF; sinalização que se ligam a receptores
intracelulares. Observe que todas elas são
pequenas e hidrofóbicas. A vitamina D3
Funções dos receptores tirosinas-cinase está representada em sua forma ativa
hidroxilada. O estradiol e a testosterona
são hormônios sexuais esteroides.)

São estruturalmente semelhantes,


formando uma superfamília de receptores
nucleares.
Os receptores nucleares se ligam a
sequências específicas de DNA adjacentes
aos genes regulados pelo ligante. Alguns
deles, como os do cortisol, localizam-se
inicialmente no citosol e entram no núcleo
somente após a interação com o ligante;
outros, como os receptores do hormônio
tireóideo ou do retinol, ligam-se ao DNA no
núcleo, mesmo na ausência do ligante. Em
A ativação dos receptores nucleares. Todos
ambos os casos, o receptor inativo está
os receptores nucleares se ligam ao DNA
ligado a complexos proteicos inibidores. A
na forma de homodímeros ou de
interação com o ligante altera a
heterodímeros, mas, para simplificar, estão
conformação do receptor, causando a
representados como monômeros. (A)
dissociação do complexo inibidor e a
Todos os receptores possuem uma
ligação do receptor a proteínas
estrutura relacionada, que inclui três
coativadoras que estimulam a transcrição
domínios principais, como mostrado. Um
gênica. Em outros casos, contudo, a
receptor no seu estado inativo ligado a
interação do ligante com um receptor
proteínas inibidoras. (B) A interação do
nuclear inibe a transcrição: alguns
ligante com o receptor provoca o
receptores dos hormônios tireóideos, por
fechamento do domínio de ligação do
exemplo, atuam como ativadores de
receptor ao redor do ligante, como uma
transcrição na ausência de seus hormônios
pinça, provocando, também, a dissociação
e tornam-se repressores da transcrição
das proteínas inibidoras e a ligação das
quando os hormônios estão ligados a eles;
proteínas coativadoras ao domínio de
ativação da transcrição no receptor,
aumentando, assim, a transcrição gênica.
Em outros casos, a interação com o ligante A ligação do hormônio induz alterações na
tem o efeito oposto, causando a ligação de conformação do receptor nuclear, torna-se
proteínas correpressoras ao receptor, capaz de interagir com regiões reguladoras
reduzindo a transcrição (não mostrado). (C) específicas no DNA chamadas de
A estrutura do domínio de interação com o elementos de resposta a hormônio (HRE) e,
ligante no receptor do ácido retinóico está assim, alterar a expressão gênica. Esses
mostrado na ausência (à esquerda) e na receptores são proteínas que atravessam a
presença (no centro) do ligante (mostrado membrana e se ligam ao Dna (HRE) pelo
em vermelho). Quando o ligante interage, núcleo/citoplasma e ativa a transcrição
a a-hélice azul atua como uma tampa que (promotor) e gera uma proteína (eles vêm
se fecha repentinamente, prendendo o pela corrente sanguínea);
ligante no lugar. A mudança na
conformação do receptor pela interação
com o ligante também cria um sítio de
ligação para uma a-hélice pequena
(laranja) da superfície das proteínas
coativadoras;

Mecanismo de ativação dos receptores


nucleares por hormônios
Importância da compartimentalização
(separação) do material genético

• Alta concentração dos substratos

e enzimas em espaço restrito;

• Enzimas nucleares separadas das

citoplasmáticas;

• Proteção do material genético;

• Barreira a ser ultrapassada por

RNAs para que sejam traduzidos: – Splicing;

Núcleo interfásico
Núcleo interfásico- entre as fases/ espaço
de tempo em que a célula não está se
dividindo; A estrutura nuclear
Procarioto X Eucarioto A dupla bicamada fosfolipídica, possui duas
membranas (como a mitocôndria);
Compartimento para armazenamento do
DNA

Não X Sim;

Outras organelas

Não X Sim;

Procarioto X Eucarioto - Teoria da


formação do núcleo;
membrana nuclear dupla: MNI e MNE

MNI = Membrana Nuclear Interna

MNE = Membrana Nuclear Externa


presença de poros nucleares;

MNE com continuidade com retículo


endoplasmático;

Lamina nuclear aderida à MNI;


Ribossomos aderidos à MNE;

FIs (filamentos intermediários) aderidos à


MNE;

Nucleoplasma: água, íons (Ca e Mg),


nucleotídeos, ATP e GTP, enzimas e sais;

A estrutura nuclear - Complexo do poro


nuclear

Os complexos de poros nucleares, ou


simplesmente poros nucleares, são Como a hidrólise de GTP por Ran no citosol
estruturas proteicas responsáveis pelo fornece direcionalidade para o transporte
transporte bidirecional (pode haver a nuclear. O movimento de receptores de
importação ou exportação nuclear) de íons transporte nuclear carregados através do
e moléculas entre o nucleoplasma e o NPC pode ocorrer por difusão guiada ao
citoplasma. longo das repetições FG presentes nas
proteínas NPC. A localização diferencial de
Nucleoporinas; Ran-GTP no núcleo e de Ran-GDP no citosol
propicia direcionalidade (setas vermelhas)
Simetria octogonal;
tanto para a importação nuclear (A) quanto
para a exportação nuclear (B). A hidrólise
Inseridos entre as regiões de
contato entre as membranas de GTP para produzir Ran-GDP é mediada
interna e externa; por Ran-GAP no lado citosólico do NPC;

Que moléculas saem do núcleo e que


Comunicação Núcleo-Citosol;
moléculas entram no núcleo?
Uma ou mais passagens aquosas; Saem: RNAm, RNAt, RNAr

Emaranhados proteicos se projetam para o Entram: Proteínas nucleares


interior: – Passagem de moléculas grandes
Proteínas nucleares - Sinal de localização
é restringida;
nuclear (NSL)

Quando as proteínas são extraídas


experimentalmente do núcleo e
reintroduzidas no citosol, mesmo aquelas
muito grandes se reacumulam de maneira
eficiente no núcleo. Sinais de
endereçamento chamados de sinais de
localização nuclear (NLSs, de nuclear
localization signals) são responsáveis pela
seletividade desse processo nuclear de
Arranjo dos NPCs no envelope nuclear. Em importação.
um NPC de vertebrados, as Nucleoporinas
O sistema de transporte se baseia nos
são organizadas com uma impressionante
sinais de exportação nuclear nas
simetria rotacional óctupla;
macromoléculas a serem exportadas, assim
como nos receptores de exportação
nuclear complementares, ou exportinas.
Esses receptores ligam-se tanto ao sinal de como indicado por imunofluorescência
exportação quanto às proteínas NPC para com anticorpos contra o antígeno T. (B) O
guiar sua carga através do NPC ao citosol. antígeno T com um sinal de localização
Muitos receptores de exportação nuclear nuclear alterado (uma treonina no lugar de
são estruturalmente relacionados aos uma lisina) permanece no citosol.
receptores de importação nuclear e são
A estrutura nuclear - Lâmina nuclear
codificados pela mesma família de genes
dos receptores de transporte nuclear, ou A lâmina nuclear, localizada no lado
carioferinas; nuclear da membrana interna do núcleo, é
uma malha de subunidades proteicas
interconectadas chamadas de laminas
nucleares. As laminas são uma classe
especial de proteínas filamentosas
intermediárias (como discutido no Capítulo
16) que polimerizam em uma rede
Receptores de importação nuclear bidimensional (Figura 12-17). A lâmina
(importinas). (A) Receptores de importação nuclear dá forma e estabilidade ao
nuclear diferentes ligam-se a diferentes envelope nuclear, ao qual é ancorada pela
sinais de localização nuclear e, desse ligação, tanto de NPCs quanto de proteínas
modo, a diferentes proteínas- -carga. (B) A transmembrana, ao interior da membrana
proteína-carga 4 requer uma proteína nuclear. A lâmina também interage
adaptadora para ligação ao seu receptor de diretamente com a cromatina, que
importação nuclear. Os adaptadores são interage com proteínas transmembrana da
estruturalmente relacionados aos membrana nuclear interna. Junto com a
receptores de importação nuclear e lâmina, essas proteínas de membrana
reconhecem sinais de localização nuclear interna fornecem ligações estruturais entre
nas proteínas-carga. Eles também contêm o DNA e o envelope nuclear.
um sinal de localização nuclear que os liga Quando um núcleo é desmontado durante
a um receptor de importação, mas esse a mitose, os NPCs e a lâmina nuclear
sinal fica exposto somente quando eles são desmontam e o envelope nuclear se
carregados com uma proteína-carga; fragmenta. O processo de desmontagem é,
ao menos parcialmente, uma consequência
da fosforilação direta de nucleoporinas e
laminas pela proteína-cinase dependente
de ciclina (Cdk) que é ativada no início da
mitose

Filamentos Intermediários do tipo V;


Função de um sinal de localização nuclear. Rede de sustentação nuclear:
Micrografias de imunofluorescência
mostrando a localização celular do – Revestimento da membrana nuclear
antígeno T do vírus SV40 contendo ou não
interna;
uma pequena sequência que serve como
um sinal de localização nuclear. (A) A – Sítios de ancoragem para poros
proteína antígeno T normal contém a nucleares;
sequência rica em lisina indicada e é
Sítios de ancoragem para cromossomos.
importada ao seu sítio de ação no núcleo,
Rede fibrosa; são todas as informações que são
responsáveis por determinar as a síntese
Proteína laminas A, B, C;
de proteínas, formação de moléculas, e
Proteínas dos filamentos intermediários todas as características de um ser. O
(citoesqueleto); material genético é transmitido de geração
em geração, através da divisão celular;
Fosforilação durante a mitose;
A organização do Material Genético –
A estrutura nuclear - Ciclo celular Cromatina

A cromatina é um complexo de DNA e


proteína encontrado nas células
eucarióticas. A sua função primária é a
embalagem moléculas de DNA longas em
estruturas mais compacto;

A organização do Material Genético –


Nucleossomo

O Nucleossomo é, portanto, a unidade


básica de empacotamento do DNA;

A organização do Material Genético -


Colar de contas e ligação de
A estrutura nuclear - Integração de Nucleossomos por H1 (histona 1)
Citoesqueleto e Lâmina nuclear
Proteínas histonas - Proteínas responsáveis
pelo processo de compactação e
descompactação do DNA. Importantes na
regulação dos genes, tornando os genes
mais ou menos acessíveis à ação da RNA-
polimerase;

A organização do Material Genético -


Proteínas não-histona

Proteínas não-histônicas - Proporcionam


O citoesqueleto citoplasmático está ligado condições para que haja associações entre
através do envelope nuclear à lâmina as histonas e a cromatina;
nuclear;
A organização do Material Genético -
Código de histonas

H1, H2A, H2B, H4

A organização do Material Genético -


Domínios de cromatina

Organela responsável pelo armazenamento


do material genético da célula;

Material genético Principal sítio de síntese de DNA e RNA;


Eucromatina: mais ativa em termos de 3- Proteína de membrana- lamina nuclear
transcrição (síntese de Rnam e Rnat), (lamina A, B, C) - aderida na M.M.I (FI-
menos condensada; citoesqueleto laminas A, B, C-
envelhecimento)
Heterocromatina: menos ativa em termos
de transcrição (síntese de Rnam e Rnat), 4- Poros nucleares- Rnam, t, a-> proteínas
mais condensada; nucleares que é composta pelos fatores de
transcrição, as 5 histonas H1, H2A, H2B, H3
e H4, dna polimerase e rna polimerase;

5- Nucléolo

6- Cromatina- Dna + histona (organiza o


Dna)
Nucléolo

Maior estrutura de sub-


compartimentalização material genético;

Constituído de RNAs e proteínas


importantes para a transcrição e N.L.S (sinal de localização nuclear)
maturação de RNAs ribossomais;
Modificações pós traducionais-
Em resumo fosforilação- que abre o polo e a proteína
Núcleo interfásico entre as fases quando a entra;
célula não se divide, possui duas
membranas (como a mitocôndria) a Complexo de golgi
membrana se une e forma poros nucleares
que podem estar fechados ou abertos Localização do Complexo de Golgi
(Rna->produzido pelo núcleo-> passa),
além disso temos as proteínas nucleares
que é composta pelos fatores de
transcrição, as 5 histonas H1, H2A, H2B, H3
e H4, dna polimerase e rna polimerase;

O complexo de golgi e uma organela de


células eucariontes localizados próximo ao
R.E.R (reticulo endoplasmático rugoso) e
1-M.M.E (fora do núcleo tem muito
abundante em células secretoras;
citoesqueleto MF,MT e FI-> centrossomos
(microtúbulos- M.T.O.C) MPT= fosforilação e desfosforilação;
2-M.M.I Complexo de Golgi se conecta com o RE e
vesículas
Via Biosintética secretora e endocítica; (espaço dentro de um compartimento
envolto por membrana) e membrana do
Via secretora, envia proteínas para vários
compartimento doador para o lúmen e
lugares;
membrana do compartimento-alvo, como
mostrado;

Vesículas brotam do compartimento


doador e se fundem a outro
compartimento;

As vesículas transportam componentes de


membrana e moléculas solúveis do lúmen,
chamados de carga;

A maioria das vesículas transportadoras


brotam em regiões da membrana

revestidas por proteínas especializadas.

O revestimento proteico possui duas


funções:

1. Concentrar proteínas em uma região


específica da membrana, selecionando as
moléculas que serão transportadas;

2. Dar forma à vesícula.

Micrografias eletrônicas de vesículas


Roteiro das vias secretora e endocítica;
revestidas por clatrina, COPI e COPII. Todas
Transporte por vesícula são apresentadas como micrografias
eletrônicas na mesma escala. (A) Vesículas
revestidas por clatrina. (B) Vesículas
revestidas por COPI e cisternas de Golgi
(setas vermelhas) de um sistema sem
células em que as vesículas revestidas por
COPI se formam em tubo de ensaio. (C)
Vesículas revestidas por COPII.
Transporte por vesícula. Vesículas
transportadoras brotam de um Transporte do RE para o Golgi
compartimento e se fundem a outro. À As proteínas são transportadas do RE para
medida que fazem isso, elas carregam o Golgi em vesículas revestidas por COPII.
materiais como carga a partir do lúmen
Uso de diferentes revestimentos para
etapas diferentes do transporte de
vesículas. Diferentes proteínas de
revestimento selecionam diferentes cargas
e dão forma às vesículas de transporte que Recrutamento de moléculas-carga de
medeiam as várias etapas das vias membrana e solúveis para dentro de
biossintética secretora e endocítica. vesículas de transporte do RE. As proteínas
Quando os mesmos revestimentos de membrana são empacotadas em
funcionam em diferentes locais da célula, vesículas de transporte em brotamento por
eles normalmente incorporam diferentes interações dos sinais de saída nas suas
subunidades proteicas que modificam as caudas citosólicas com as proteínas
suas propriedades (não mostrado). Muitas adaptadoras no revestimento interno de
células diferenciadas possuem vias COPII. Algumas dessas proteínas de
adicionais além das mostradas aqui, membrana funcionam como receptores de
incluindo uma via de carga, ligando-se a proteínas solúveis no
classificação/distribuição a partir da rede lúmen do RE e ajudando a empacotá-las
trans de Golgi até a superfície apical das em vesículas. Outras proteínas podem
células epiteliais, e uma via especializada entrar na vesícula por fluxo em massa.
na reciclagem das proteínas das vesículas Uma vesícula de transporte de 50 nm típica
sinápticas nas terminações nervosas de contém cerca de 200 proteínas de
neurônios; membrana, que podem ser de muitos tipos
diferentes. Como indicado, proteínas não
enoveladas ou enoveladas de forma
Transporte do RE para o Golgi incompleta são ligadas a chaperonas e
retidas transitoriamente no
Brotamento da vesícula no RE: compartimento do RE;
As proteínas apresentam sinal de saída do Transporte do RE para o Golgi
RE;
Fusão homotípica das membranas das
Elas precisam estar corretamente vesículas: Depois de brotar do RE, as
enoveladas; vesículas perdem seu revestimento e
A vesícula formada é revestida por COPII e começam a se fundir uma com a outra;
proteínas acessórias;

Fusão homotípica de membranas ocorre


quando as vesículas de transporte proteína filamentosa de aprisionamento
derivadas do RE se fundem umas com as (verde-escuro). A seguir, proteínas SNARE
outras, mas também quando os nas duas membranas (vermelho e azul) se
endossomos se fundem para gerar pareiam, ancorando a vesícula à
endossomos maiores. As proteínas Rab membrana-alvo e catalisando a fusão das
ajudam a regular a extensão da fusão duas bicamadas lipídicas sobrepostas.
homotípica e, assim, o tamanho dos Durante a ancoragem e fusão, um Rab-GAP
compartimentos em uma célula-> (não mostrado) induz a proteína Rab a
Pareamento entre proteínas v-SNAREs e t- hidrolisar seu GTP ligado a GDP, levando a
SNAREs; Rab a se dissociar da membrana e retornar
ao citosol como Rab-GDP, onde é ligado a
uma proteína GDI que mantém a Rab
solúvel e inativa;

Cada subtipo de Rab está associada a


diferentes organelas;

Transporte do RE para o Golgi

Fusão das vesículas com a membrana da


Agrupamentos tubulares de vesículas;
rede cis Golgi;
Transporte do RE para o Golgi

Como as vesículas sabem para onde ir?

A proteína GTPase monomérica Rab guia a


vesícula até a membrana-alvo e lá interage
com a proteína efetora de Rab (as
proteínas Rab desempenham um papel
central na especificidade do transporte Estrutura do Golgi
vesicular);

Aparelho de Golgi. Reconstrução


tridimensional a partir de micrografias
eletrônicas do aparelho de Golgi em uma
célula secretora animal. A face cis das
Aprisionamento de uma vesícula de
pilhas de Golgi é aquela mais próxima ao
transporte a uma membrana-alvo. As
RE é voltada para o núcleo e a face trans e
proteínas efetoras de Rab interagem com
voltada para a membrana plasmática;
proteínas Rab ativas (Rab-GTPs, amarelo),
localizadas na membrana-alvo, na Funções do complexo de Golgi
membrana da vesícula ou em ambas, para
Glicosilação de proteínas e lipídios
estabelecer a primeira conexão entre duas
sintetizados no RE (acetilação e metilação-
membranas que irão se fundir. No exemplo
mostrado aqui, o efetor de Rab é uma
> expressão gênica-> histonas proteínas contrário, sua distribuição é gradual ao
com Dna); longo das pilhas, de forma que as enzimas
que atuam primeiro estejam presentes
Processamento de oligossacarídeos;
principalmente em cisternas cis de Golgi e
Distribuição das macromoléculas as que atuam mais tarde estejam
modificadas para a membrana plasmática, presentes sobretudo nas cisternas trans de
lisossomos e vesículas secretoras. (“correio Golgi;
da célula” e o acrossoma dos sptzs)
Funções do complexo de Golgi
Células secretoras possuem Golgi mais
desenvolvido. Células caliciformes que
revestem o epitélio do intestino delgado
possuem um complexo de Golgi bem
desenvolvido que dá origem a inúmeras
vesículas secretoras.

Compartimentalização molecular do
aparelho de Golgi

Cada cisterna (não são conectadas e


Glicosilação (é um processo no qual
possuem membranas dobradas) tem um
açúcares são adicionados em proteínas e
conjunto característico de enzimas;
lipídios, transformando-os em
Cada etapa do processamento é feita em glicoproteínas e glicolipídios) ligada ao N e
um compartimento distinto; ligada ao O. Em cada caso, apenas um
único grupo açúcar que está ligado
As reações enzimáticas são feitas por
diretamente à proteína é mostrado;
proteínas ligadas à membrana do Golgi (se
comunicam através de vesículas); GLICOSILAÇÃO LIGADA AO N

Adição de açúcares ao N da Asparagina.

Começa no RE e sofre modificações ao


longo das cisternas do Golgi.

Oligossacarídeos encontrados em ~90%


das glicoproteínas;

GLICOSILAÇÃO LIGADA AO O

Adição de açúcares a grupos hidroxila de


serinas e treoninas;
Processamento de oligossacarídeos nos
compartimentos de Golgi. A localização de Começa no Golgi.
cada etapa de processamento apresentada
Glicosilação de mucinas e formação de
foi determinada por uma combinação de
proteoglicanos;
técnicas, incluindo subfracionamento
bioquímico das membranas do aparelho de Qual é a importância da glicosilação?
Golgi e microscopia eletrônica após
coloração com anticorpos específicos para Auxilia no enovelamento das proteínas;
algumas das enzimas de processamento. Proteção contra proteases;
As enzimas de processamento não estão
restritas a uma cisterna em particular; ao Interação célula-célula;
Sinalização celular. Cada cisterna de Golgi amadurece à
medida que migra através de uma pilha;
Exemplo: Covid

Ligação a ACE2 para reconhecimento da


célula hospedeira; importante para a
virulência e infecção Viral; afeta a
sensibilidade dos vírus aos anticorpos
neutralizantes;

Como as proteínas se movem através do


Golgi?

Dois modelos possíveis explicam a


organização do aparelho de Golgi e como
as proteínas se movem através dele: No modelo do transporte vesicular, as
cisternas de Golgi são compartimentos
estáticos que contêm um suplemento
característico de enzimas residentes. A
passagem de moléculas de cis para trans
através do Golgi é obtida pelo movimento
progressivo de vesículas de transporte, que
brotam de uma cisterna e se fundem com a
próxima, em uma direção cis-para-trans;

As cisternas do Golgi são compartimentos


estáticos e o transporte de moléculas
ocorre pelo movimento progressivo de
vesículas, que brotam de uma cisterna e se
De acordo com o modelo da maturação de fundem com a próxima.
cisternas, cada cisterna de Golgi
amadurece à medida que migra através de O que acontece se uma proteína do RE é
uma pilha. Em cada estágio, as proteínas incorretamente transportada para o
residentes no Golgi que são carregadas Golgi?
adiante em uma cisterna em maturação
são levadas de volta para um
compartimento anterior em vesículas
revestidas por COPI. Quando uma cisterna
recém-formada se move para uma posição
média, por exemplo, as enzimas do cis
Golgi “remanescentes” seriam extraídas e
transportadas de volta para uma nova
cisterna cis posicionada anteriormente. De
forma semelhante, as enzimas da região
média seriam recebidas pelo transporte
retrógrado das cisternas localizadas logo à
frente. Dessa forma, uma cisterna cis se
amadureceria em uma cisterna média e Recuperação de proteínas solúveis
então em uma cisterna trans à medida que residentes no RE. As proteínas residentes
se move para fora; que escapam do RE são devolvidas pelo
transporte vesicular. (A) O receptor de
KDEL presente em agrupamentos tubulares
de vesículas e no aparelho de Golgi captura
as proteínas solúveis residentes no RE e as
carrega em vesículas transportadoras
revestidas por COPI de volta ao RE.
(Lembre-se que as vesículas revestidas por
COPI perdem seu revestimento logo que
são formadas.) Após a ligação dos seus
ligantes no agrupamento tubular ou Golgi,
o receptor de KDEL pode mudar a
conformação, de forma a facilitar seu
recrutamento para dentro das vesículas
COPI em brotamento;

Sequências-sinal de permanência no RE:


Lys-Lys-x-x ou KDEL (Lys-Asp-Glut-Leu);

Via de recuperação e reciclagem de


proteínas residentes do RE

Lisossomo: Possuem cerca de 40 enzimas


hidrolíticas, que funcionam apenas em pH
A recuperação das proteínas do RE começa ácido;
em agrupamentos tubulares de vesículas e
continua a partir das últimas partes do Funções:
aparelho de Golgi. No ambiente do RE, as Quebra de restos intra e extracelulares;
proteínas do RE dissociam-se do receptor Destruição de microrganismos fagocitados;
de KDEL, que é, então, devolvido ao Produção de nutrientes para a célula;
aparelho de Golgi para reutilização. Os
diferentes compartimentos do aparelho de Transporte do Golgi para os lisossomos
Golgi estão sendo discutidos
abreviadamente;

Transporte do Golgi para os lisossomos

1) O direcionamento das proteínas para os


lisossomos requer a presença do marcador:
Manose 6 fosfato (M6P);
2) O grupo M6P é reconhecido por se contínua à membrana plasmática. (B) Na
receptores de M6P na rede trans do Golgi e endocitose, um fragmento da membrana
empacotados em vesículas revestidas por plasmática (vermelho) é internalizado,
clatrina; formando uma vesícula transportadora.
Seu conteúdo é derivado do espaço
3) As vesículas brotam e são transportadas
extracelular;
para os endossomos;

4) As hidrolases se dissociam dos


receptores M6P em pH ácido lisossomal, o
fosfato da M6P é removido e os receptores
vazios são reciclados;

Transporte do Golgi para o exterior da Exocitose: via constitutiva e regulada


célula

As vias secretoras constitutiva e regulada.


As duas vias divergem na TGN. A via
secretora constitutiva funciona em todas
as células. Muitas proteínas solúveis são
Exocitose continuamente secretadas da célula por
essa via, que também fornece lipídeos e
Secreção de substâncias para o meio
proteínas recém- -sintetizados para a
extracelular;
membrana plasmática. As células
Fornecer novos componentes para a secretoras especializadas também
membrana plasmática; possuem uma via secretora regulada, pela
qual proteínas selecionadas na TGN são
desviadas para vesículas secretoras, onde
as proteínas são concentradas e estocadas
até que um sinal extracelular estimule a
sua secreção. A secreção regulada de
moléculas pequenas, como histamina e
neurotransmissores, ocorre por uma via
semelhante; essas moléculas são
transportadas ativamente do citosol para
Exocitose e endocitose. (A) Na exocitose, dentro de vesículas secretoras pré-
uma vesícula transportadora se funde à formadas. Elas costumam estar ligadas a
membrana plasmática. Seu conteúdo é macromoléculas específicas
liberado no espaço extracelular, enquanto (proteoglicanos, para a histamina) para que
a membrana da vesícula (vermelho) torna- possam ser armazenadas em altas
concentrações sem gerar uma pressão Mutações nos genes que codificam
osmótica excessivamente alta; componentes do complexo de Golgi podem
resultar em doenças em diferentes tecidos;
Exocitose das vesículas sinápticas: via
secretora regulada Exemplo: Drogas que atuam sobre
componentes do Golgi;

Resumo:

Em resumo

Núcleo interfásico, R.E.R síntese proteica, 5


cisternas (enzimas e moléculas de
Formação das vesículas sinápticas em uma
diferente tamanho, concavidade e nomes
célula nervosa. Estas vesículas minúsculas e
diferentes) via de secreção: 1-C.G.N, Cis,
uniformes são encontradas somente nas
Medial, Trans, T.G.N;
células nervosas e em algumas células
endócrinas, onde elas estocam e secretam Modificações pós traducionais:
pequenas moléculas neurotransmissoras. A fosforilação, glicosilação, acetilação,
entrada de neurotransmissores metilação e proteólise;
diretamente para dentro das pequenas
vesículas endocíticas que se formam a
partir da membrana plasmática é mediada
por transportadores de membrana que
funcionam como antiportes e são
conduzidos por um gradiente de H+
mantido pelas bombas de H+ V-ATPase na
membrana da vesícula;

Disfunções no Golgi: doenças e terapias


MT-> Golgi: 1-clatrina, cop 1 e cop 2;
Transporte axonal de através de proteínas= deneínas/dinesinas
que são ATPases;
vesículas Obs: a vesícula não se liga diretamente aos
microtúbulos;
Explica o transporte e secreção dos
neurotransmissores nos neurônios;
Adesões e junções
celulares
Adesões Celulares: célula-célula e célula-
matriz extracelular;

Junções célula-célula:

Junções Selantes ou de Oclusão (Tight


Junctions);

Neurônio: sinapses Junções Aderentes (Adherens Junctions);

1-Corpo celular; Junções Comunicantes (Gap Junctions);

2-Axônio; Junções Aderentes:

3-Núcleo; Desmossomas e cintos de adesão;

4- Retículo endoplasmático rugoso (R.E.R); Adesões célula-matriz extracelular:

5-Cinco cisternas (diferentes tamanhos, Hemi-desmossomas e contatos focais;


localização e conteúdos) -> complexo de
Esquemas das adesões celulares
golgi sofre modificações pós traducionais
(metilação, fosforilação, acetilação e
glicosilação-> muda a proteína) -> 1- C.G.N
(maior transporta microtúbulos dentro da
vesícula), 2- Cis rede cis do golgi, 3-medial,
4- trans rede trans do golgi e 4- T.G.N
(menor as vesículas saem daqui cheias de
proteínas, neurotransmissores);

6- Vesículas;

7- Microtúbulos -> trilhos de microtúbulos;

8- Via de secreção de proteínas (por onde a


proteína se move desde o C.G.N até o
T.G.N + vesículas) -> a vesícula é
transportada e chamada de transporte
axial de vesículas= locomoção das
vesículas;

Obs: o transporte das proteínas está a todo


momento sendo feito dentro das vesículas
estas que se ligam aos microtúbulos
A junção compacta sela os espaços entre as
células epiteliais;

A junção aderente conecta os feixes de


filamentos de actina de uma célula com os
feixes da outra célula;

O desmossomo conecta os filamentos


intermediários de uma célula com os da
outra célula; Esquema geral de junções celulares
A junção do tipo fenda permite a
passagem de pequenas moléculas solúveis
em água de uma célula para a outra;

O hemi-desmossomo ancora os filamentos


intermediários da célula na matriz
extracelular;

A junção célula-matriz ligada à actina


ancora os filamentos de actina da célula na
matriz extracelular;

Obs: As junções limitam a fluidez da


membrana;

Tipos de caderinas

E-Caderina (epitélio), H-caderina (coração),


K-caderina (rim), M-caderina (músculo), N-
caderina (neurônios), O-caderina
(osteoblastos), P-caderina (placenta) e R-
caderina (retina);

A proteína caderina é dependente de cálcio


e participa da adesão entre células;
A proteína beta-catenina pode ser com o citoesqueleto, 1,2,3,5 e 6 tem
encontrada em 3 locais nas células: ligação com o citoesqueleto já a 4 não
possui;
Núcleo – onde se liga a certos genes e os
ativa; 1- Junção selante, 2- Junção aderente tipo
cinto de adesão e 6- adesão contato focal->
Citoplasma – onde pode ser degradada em
possuem MF (microfilamentos de actina);
proteassomas;
3- Junção aderente tipo desmossomo e 5-
Membrana – onde se liga a caderina e
adesão hemi-desmossomo-> possuem F.I
participa de adesões célula-célula;
(filamentos intermediários);
Em resumo:
4- Junção comunicante ou GA-> não
Níveis: 1- proteínas de membrana possuem

2- Nome das junções; Proteínas de adesão transmembrana (que


atravessam a membrana plasmática) ligam
3- Ligação do citoesqueleto; o citoesqueleto a estruturas extracelulares.
4- Junção está em que domínio; A ligação externa pode ser com outra
célula (junções célula-célula, em geral
Proteínas de membrana: mediadas pelas caderinas) ou com a matriz
Adesão célula-célula: 1- junção selante, extracelular (junções célula-matriz,
Tight oclusiva, ocludente-> proteína de geralmente mediadas pelas integrinas). A
membrana ocludina que realiza a junção ligação interna ao citoesqueleto costuma
celular; ser indireta, via proteínas adaptadoras
intracelulares, conforme discutido mais
2- Junção aderente tipo cinto de adesão adiante.
(parece como um cinto e funciona como
um) + 3- junção aderente tipo Polaridade celular
desmossomo-> possuem a proteína de Um lado da célula epitelial é diferente do
membrana caderina (tipo de adesão outro: 3 regiões
dependente de cálcio);
1- Apical com MF
4- Junção comunicante ou GAP-> proteína 2- Lateral com adesão
de membrana conexina; 3- Basal com ligação proteína
Adesões célula-matriz extracelular: 5- membrana
adesão hemi-desmossomo e 6- adesão Essas 3 regiões com 2 tipos de domínio
contato focal-> proteína de membrana apical e basolateral
intregrina (tipo de adesão que prende a
membrana na matriz extracelular (M.E.C)); A 1- Junção selante (ocludina) é a mais
forte é uma região que não se mistura com
caderinas medeiam a ligação célula-célula. as outras e criar uma barreira sem fluidez->
As proteínas da família das integrinas formando o domínio apical e o resto de
medeiam a ligação da célula à matriz; domínio basolateral, ou seja, um domínio
Ligação com o citoesqueleto separado na membrana;

Podem ou não estarem ligadas a ele; A 4- Junção comunicante ou GA-> deixa


íons passarem (Ca+2, Mg+2, atp e amp
A junção comunicante não se encontra sendo as duas últimas moléculas ricas em
ligada ao citoesqueleto já a junção selante,
aderentes e as de adesões possuem ligação
energia) -> manda sinais, canal fecha e
abre e libera Ca e contrai o coração;
Esquema importante que ilustra 4 adesões
Proteínas adaptadoras 2 célula-célula e 2 célula-MEC-> tecidos
com água e compostos sintetizados pela
MEC-> manter as células juntas;

Ligam a proteína de membrana ao


citoesqueleto -> cada grupo possui uma,
menos a 4- Junção comunicante que por
não estarem ligadas ao citoesqueleto não
1- Junção selante;
possui. Defeitos causam doenças, são elas:
2- Junção aderente tipo cinto de
1- Junção selante, Tight oclusiva, adesão;
ocludente-> proteína ZO-1 (zona 3- Junção aderente tipo desmossomo
ocludente); (região selada);
4- Junção comunicante ou GAP;
2- Junção aderente tipo cinto de adesão - 5- Adesão hemi-desmossomo;
>Beta-catenina (é incluída em mais tipos de 6- Adesão contato focal;
tumores -> usada no desenvolvimento de 7- Região apical (camada de células
fármacos); epiteliais);
3- Junção aderente tipo desmossomo-> 8- Região lateral;
desmoplaquina; 9- Microvilosidades (revestimento de
algo exemplo: intestino);
4- Junção comunicante ou GAP-> não 10- Região basal;
possui 11- Nutrientes passam pela membrana
5- Adesão hemi-desmossomo -> plectina por canais e a luz do estômago;
12- Matriz extracelular (laminina,
6- Adesão contato focal-> vinculina colágeno, fibronectinas- rede de
proteínas);
Proteínas do contato/adesão focal Origem da mitocôndria. Acredita-se que
uma célula predadora anaeróbica ancestral
(uma arqueia) engolfou o ancestral
bacteriano da mitocôndria, iniciando uma
relação simbiótica. Uma evidência clara da
herança dupla de bactéria e de arqueia
pode ser discernida hoje nos genomas de
todos os eucariotos. Mitocôndrias
evoluíram a partir de um ancestral comum
ao que deu origem as bactérias do tipo
púrpura;

Ligado as células que migram, essa


proteína decidi onde a célula vai aderir e
depois ela retrai, isso se relaciona
diretamente com a migração das células
cancerígenas (metástase- câncer -> com a
migração da célula para outros tecidos) -> Micropsia por transmissão:
ligação citoesqueleto-membrana
plasmática-> vai aderir a célula no lugar
“bom” para ela e possui estruturas que
ajudam célula migrar;

1- Bactéria ancestral;

2- Célula eucariótica ancestral;

1- Estruturas que ajudam célula migrar;

2- Proteína de contato focal;

Teoria do endossimbionte (origem da


Mitocôndria mitocôndria que possuem M.M.E
semelhante a membrana plasmática da
A mitocôndria é a segunda maior organela célula e M.M.I semelhante a membrana da
da célula (2 um) depois do núcleo (10 um); bactéria);
Teoria do endossimbionte ou Teoria de Regiões da mitocôndria
Margullis
A mitocôndria tem dupla membrana: MMI
e MME assim como o núcleo;
Áreas de membrana onde ocorre
transporte ativo de íons;

1-Espaço intermolecular/ intermembranar;

2-Dna circular; A mitocôndria troca de forma dependendo


da necessidade de ATP da célula;
3- Ribossomo mitocondrial;
A forma 1 é menos ativa, com menos
4- Membrana mitocondrial interna (M.M.I);
síntese de ATP, menos cristas e menos
5-Membrana mitocondrial externa espaço intermembranar por isso ela está
(M.M.E); mais em repouso;

6- Matriz mitocondrial; A forma 2 é mais ativa, com mais síntese


de ATP, mais cristas, mais espaço
7- Cristas mitocondriais (cristas/ondas); intermembranar por isso produz mais ATP;
8- Atp sintase; Achar o perfil da mitocôndria
Membrana mitocondrial interna (MMI) – 4 regiões: membrana dupla: MMI e MME,
rica em invaginações (cristas) sem espaço intermembranar, matriz
colesterol e pouco fluida impermeável; mitocondrial;
Membrana mitocondrial externa (MME) –
lisa com colesterol (pouco) muito fluida
muito permeável;

A membrana mitocondrial interna (MMI)


contém proteínas com 3 tipos de função:

1 - Proteínas da cadeia respiratória;


Para achar o perfil da mitocôndria e preciso
2 – O complexo enzimático da ATP sintase; centrifugar ela, que é sensibilizada com
3 – Proteínas transportadoras que regulam detergentes e tem sua membrana
a passagem de metabólitos para dentro e arrebentada= permeabilizar a membrana e
fora da matriz mitocondrial; levar para uma centrifuga-> o material é
colado em um tipo;
Mitocôndrias estão em geral próximas a
estruturas com grande necessidade
energética:

Sarcômeros de músculo esquelético e de


músculo cardíaco;

Flagelos de sptz e de organismos


unicelulares; Ela é centrifugada;

Microtúbulos no citoplasma celular;


Atp sintase: 1-cabeça (onde ocorre a
síntese de Atp e o ADP e vira ATP) e o 2-
péndulo;

Teoria Quimiosmótica

Explica como a mitocôndria sintetiza ATP;

Quando centrifugada forma um material


mais denso no fundo (matriz+ M.M.I->
pellet) e um material mais leve/
sobrenadante (M.M.E + espaço líquido);

1- Complexo 1,2,3,4 (enzimas) e 5 (ou atp


sintase);

2- Quanto maior esse espaço mais local


para acumular H+;
É centrifugado de novo e separado em 4
tubos (1-M.M. E, 2-espaço, 3- matriz e o 4- 3- M.M.I é impermeável aos H+;
M.M. I);
4- Diferente de concentração de H+ entre a
Desses somente um produz atp que nesse matriz e o espaço intermembranar gera
caso seria o tubo 4 com a M.M.I que por uma diferença de carga + no espaço e – na
possuir a atp sintase e enzimas consegue matriz, e isso faz com que o próton queira
produzir atp; entrar, mas ele só entra com a atp sintase
que abre um canal para passagem de H+;

5- H+ bombeado no espaço;

6- NADH e FADH liberam os hidrogênios


que são jogados para as enzimas;

Portanto, sem H+ não existe produção de


energia já que o H+ fornece energia para o
ADP virar ATP. O pêndulo tem um
importante papel por abrir com estímulos
e ser um canal para passagem de H+ que
será usado para produção de energia;
Diferença de carga elétrica e de
concentração de prótons (H+) é gerada
entre a matriz e o espaço intermembranar;

a ATP sintase pode tanto sintetizar como


quebrar ATP;

Doenças mitocondriais: presença de muitas


cristas mitocondriais para compensar a
falta de função de produção de ATP;

Você também pode gostar