UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

UNIDADE ACADÊMICA DE MEDICINA VETERINÁRIA

Monitoria
Introdução a Biologia
Molecular e Celular
Monitores: Vitor Rafael e Jamille Ramos
Citoesqueleto
Quando pensamos em citoesqueleto...

Rede de filamentos proteicos que se estende através do

citoplasma;

Armação estrutural na célula que determina a

forma, a posição dos organelas e a organização geral do
citoplasma;

• Responsável pelo movimento das células e pelo transporte

interno de organelas e outras estruturas (cromossomos).
Proteínas acessórias: reguladoras, ligadoras e motoras.

➢ As proteínas reguladoras controlam o nascimento, alongamento

o encurtamento e o desaparecimento dos três filamentos
principais do citoesqueleto;

➢ As proteínas ligadoras conectam os filamentos entre si ou com

outros componentes da célula;

➢ As proteínas transportadoras servem para transladar proteínas

e organelas de um ponto à outro do citoplasma.
Em ordem de tamanho
 Filamentos
intermediários
 Filamentos intermediários
Espessura de 10 nm;

Componentes mais estáveis do citoesqueleto;

Proteínas fibrosas trançadas, semelhantes a cabos de aço;

Composição protéica heterogênea;

Os filamentos intermediários não estão comprometidos diretamente com movimentos

celulares.
Estrutura
Os filamentos intermediários formam uma rede contínua entre a
membrana plasmática e o envoltório nuclear
os filamentos intermediários são particularmente proeminentes em células, ou
regiões celulares, sujeitas a tensões mecânicas
 Filamentos Intermediários
CITOPLASMÁTICOS
*QUERATINA: Células epiteliais e anexos da pele;
VIMENTINA: Tecido conectivo (conjuntivo), células musculares e células da
neuróglia;
NEUROFILAMENTOS: Neurônios (dendritos e axônios);
FILAMENTOS GLIAIS: Astrócitos, células de Schwan, etc.

NUCLEARES
LAMINOFILAMENTOS OU LAMINAS NUCLEARES: Em todas das
células animais.
 Filamentos Intermediários
FILAMENTOS DE QUERATINA/CERATINA OU TONOFILAMENTOS

São encontrados nas células epiteliais, sobretudo na epiderme e em seus

derivados/anexos (pelos, unhas, mucosas e glândulas);

São associados aos hemidesmossomos e aos desmossomos, formando uma

trama filamentosa contínua e espalhada por todo o epitélio;

Traz resistência mecânica à célula.

LOCALIZAÇÃO DOS DESMOSSOMOS E HEMIDESMOSSOMOS
 DESMOSSOMOS

Conecta os filamentos intermediários de uma célula aos de outra célula;

Possui proteínas caderinas que ficam unidas no espaço intercelular.
 HEMIDESMOSSOMOS

Contem uma placa discoidal que ficará aderida à lâmina basal pelas
proteínas integrinas.
 LAMINOFILAMENTOS

São responsáveis por revestir a face interna do envelope nuclear;

Conferem forma e resistência da membrana nuclear.
Microtúbulos
 O que são os microtúbulos?

São túbulos protéicos, ocos e relativamente rígidos;

Espessura de 25 nm: constituintes mais espessos do

citoesqueleto;

Estrutura dinâmica: podem sofrer rapidamente polimerização (alongamento)

ou despolimerização (encurtamento)
 O que são os microtúbulos?
Crescem a partir de uma estrutura denominada de centrossomo, próximo do núcleo da
célula.

proteínas reguladoras
denominadas de gama-tubulinas
 Classificam-se em:

Citoplasmáticos: presente na célula em interfase

Mitóticos: corresponde às fibras do fuso mitótico
Centriolares: pertencem aos corpúsculos basais e aos centríolos
Ciliares: no eixo dos cílios.
 Estrutura dos microtúbulos
Os dímeros são formados por duas cadeias polipeptídicas de
estruturas semelhantes chamadas tubulinas alfa e beta.

: 13 protofilamentos
 O alongamento ocorre a partir da extremidade + por adição de tubulinas
provenientes do citosol;

• As subunidades beta contém

um GDP. Ele é trocado por um
GTP quando elas são atraídas
pela extremidade + em
crescimento e se unem à elas.
 Polimerização

Despolimerização

Crescimento ou polimerização: regulado por íons Ca2+ e pelas

proteínas associadas aos microtúbulos (MAPS)
 Funções

Estabelecimento e manutenção da forma das células;

Transporte intracelular de partículas e organelas;

Deslocamento de cromossomos na mitose;

Movimentação de cílios e flagelos.

 Transporte intracelular

Os microtúbulos usam as proteínas motoras cinesina e dineína para

realizar o transporte;

• Quando carregadas com o material a ser transportado:

Cinesina desliza para o polo + do microtúbulo
Dineína para o polo – do microtúbulo

• Nas membranas das organelas (e vesículas) encontram-se as proteínas

cinectina e dinactina que se ligam com a cinesina e dineína, respectivamente.
 Transporte intracelular
As quinesinas e dineínas trabalham sempre sozinhas, usando microtúbulos como trilhos
e gastando ATP para se locomoverem.
 Microtúbulos ciliares
Cílios e flagelos são encontrados em diferentes tipos celulares e são compostos
por um eixo citosólico (matriz ciliar) envolto por um prolongamento da
membrana plasmática;
• Cada cílio inicia-se a partir de um corpúsculo basal ou cinetossoma que é uma
estrutura idêntica ao centríolo.
 O movimento ciliar é produzido pelo axonema:
-Constituído por 9 pares de microtúbulos em círculo
-Dois microtúbulos centrais

• As proteínas ligadoras: nexinas e as proteínas

radiais;

• A proteína motora: dineína ciliar.

 Centríolos
São organelas citoplasmáticas localizadas nas proximidades do núcleo,
dispostos aos pares e perpendicularmente um do outro. São responsáveis pela
formação dos cílios e flagelos e pela organização do fuso acromático durante
a divisão celular.
 Filamentos de Actina ou Microfilamentos
Extremidade +
Formados por duas cadeias em espiral de
Actina G (globular) que formam a Actina F
(fibrosa);
Formam as microvilosidades, feixes contráteis
do citoplasma, protusões planas
(lamelipódios) ou filiformes (filopódios), anéis
contráteis durante a divisão celular;
Podem ser transcelulares ou corticais.

Extremidade -
Filamentos de Actina ou Microfilamentos
Filamentos de Actina ou Microfilamentos
 Filamentos de Actina ou Microfilamentos
POLIMERIZAÇÃO E DESPOLIMERIZAÇÃO
POLIMERIZAÇÃO
Dependerá de uma proteína
reguladora, denominada de profilina
e ATP.

DESPOLIMERIZAÇÃO
Dependerá de proteínas
reguladoras, principalmente
timosina e ADF (Actin-
depolymerizing factor).
OBS.: gelsolina.
 Filamentos de Actina ou Microfilamentos

Nas células do epitélio, os filamentos de actina transportam

organelas auxiliados por proteínas motoras (Miosina I, II e V);
 Filamentos de Actina ou Microfilamentos

Nas células do tecido conjuntivo, os filamentos de actina são chamados

fibras de tensão e estão associadas a uma proteína ligadora, a α-actinina;
Da mesma forma que nas células epiteliais, as fibras de tensão servem como
vias para transportar organelas pelo citoplasma com intervenção da
miosina I e V.
A actina se liga à uma proteína transmembrana chamada integrina, por
meio de proteínas ligadoras talina, α-actinina, paxilina e vinculina;
Pelo domínio externo, a integrina se liga à uma proteína da matriz
extracelular, fibronectina, e esta a uma fibra de colágeno.
 Citoesqueleto das hemácias
Eritrócitos ou hemáceas são particularmente importante para o estudo
de rede de filamento de actinas por não possuirem organelas internas e
outros componentes do citoesqueleto como microtúbulos e filamentos
intermediários.
Formado por filamentos de espectrina logo abaixo da membrana;
Conjunto de proteínas que confere a forma bicôncova da hemácia e
flexibilidade, que proporciona a circulação pelos capilares.
 Os filamentos de actina liga-se à
glicoforina, tropomodulina e a
tropomiosina.

Aducina: proteína ligadora (espectrina-

actina)

A anquirina liga a banda 3 aos

filamentos de espectrina.

Banda 4.1: liga a actina com a proteína

Glicoforina.
 A ancoragem do citoesqueleto à bicamada lipídica é feita de duas
maneiras principais: (A) por meio da ligação com a proteína da banda 3 através
da anquirina e possivelmente da proteína da banda 4.2; e (B) da
interação com a glicoforina C, através da proteína da banda 4.1.

(A)
(B)
Obrigado!