UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA GERAL

BIO 111 – BIOLOGIA CELULAR

Citoesqueleto
Fundamentos da Biologia Celular: Alberts et al., 2011 - Cap. 17: 571-598.
Biologia Vegetal, Raven et al., cap 3 : 140-146
Fisiologia e Desenvolvimento,Taiz et al., cap 1: 29-35
 Ao final desta aula você deverá ser
capaz de:

Conhecer os principais componentes do

1 citoesqueleto e suas funções

Compreender a organização e as propriedades

2 dos componentes do citoesqueleto

Entender o funcionamento das proteínas motoras

3 associadas ao citoesqueleto
 O citoesqueleto é responsável pela forma e a
organização interna das células e pelos movimentos
das células (migração)
Os três tipos de filamentos proteicos que formam o
citoesqueleto
Filamentos
intermediários
Organização celular
Resistência à tensão
Organização dos filamentos intermediários
Organização dos filamentos intermediários
Organização dos filamentos intermediários
Diferentes classes de filamentos intermediários
Distribuição do filamentos intermediários em células animais
Filamentos intermediários dão resistência às células animais.
 Filamentos intermediários são estabilizados por proteínas
acessórias.
Ex.:plectina unindo filamentos intermediários e microtúbulos

Plectrina
Mutações na proteína plectrina:
Filamentos intermediários
síndrome degenerativa Microtúbulos
Filamentos intermediários da lâmina nuclear: animais e vegetais

A – Corte esquemático através de um envelope nuclear.

B – Micrografia eletrônica de uma porção de lâmina nuclear.
 Microtúbulos
- Organização celular
- Sistema de transporte intracelular
- Estrutura e movimentação de flagelos
- Maquinaria da divisão celular e do fragmoplasto
- Organização dos feixes de celulose e crescimento
Organização dos
microtúbulos

polaridade
Centrossomo ocorre na maioria das células eucarióticas

Par de centríolos

Material
pericentriolar

Anel de γ-tubulina Centrossomo

Centrossomo responsável pela polaridade celular

Microtúbulos

Núcleo
Os microtúbulos se estendem a partir de um
centro organizador (centrossomo)
 - Sítios de nucleação (anéis de γ-tubulina)
estão espalhados principalmente por toda a
superfície do envoltório nuclear

Ausência de
centrossomo
em célula
vegetal
Polimerização a partir da superfície de outro microtúbulo

- Também há
polimerização de
(+)
microtúbulo a
partir da superfície
de outro
microtúbulo,
γ-tubulina
principalmente no
Proteína acessória
citoplasma cortical (-)

Microtúbulo
Os microtúbulos apresentam instabilidade dinâmica.

Cada filamento de microtúbulo cresce e encurta independente dos microtúbulos adjacentes.

A hidrólise de GTP pela tubulina controla o crescimento de microtúbulos.

1.

2.

3.
A hidrólise de GTP pela tubulina controla o crescimento de microtúbulos.

1.

2.

3.
A estabilização seletiva de microtúbulos pode polarizar a célula.

Um microtúbulo recém-formado somente persistirá se suas duas

extremidades estiverem protegidas.
Os microtúbulos transportam cargas através da célula animal
 Proteínas motoras se movem sobre os microtúbulos usando seus
domínios (cabeças) globulares.

Obs. É importante
ressaltar que nos
vegetais não ocorrem a
família de proteínas
motoras Dineína,
portanto nas células
vegetais todo o
transportes sobre
microtúbulo é feito
pelas cinesinas
 Proteínas motoras
Cinesinas: extremidade menos para mais (animais, protistas e vegetais)
Dineínas: extremidade mais para menos (inexistentes em vegetais)
 Vídeos:
proteínas
motoras em
células
animais
 Vídeos:
proteínas
motoras
 Os microtúbulos auxiliam a organização das
organelas em células de eucariotos.

Retículo endoplasmático
Complexo de Golgi
Microtúbulos
Os microtúbulos e os movimentos de cílios e flagelos
Os microtúbulos em um flagelo ou cílio
Movimento
dos cílios e
flagelos.
 Os microtúbulos em células vegetais

Setas: microtúbulos corticais

Dinâmica dos microtúbulos durante a mitose em célula vegetal

Fuso da
prófase Fuso da
metáfase

Banda
pré-prófase

Microtúbulos Fuso da
corticais anáfase

Microtúbulos
do fragmoplasto
Fragmoplasto: microtúbulos, RE e vesículas de membranas

Fragmoplasto

microtúbulos

Citocinese
 Filamentos de actina
- Movimentação celular
- Transporte intracelular
- Formato celular
- Deposição da parede celular
- Movimento do núcleo, organelas (corrente citoplasmática – ciclose)
- Secreção de vesículas
Os filamentos de actina participam da forma e movimento celular e
do transporte intracelular
 Os filamentos de
actina apresentam
polaridade.
A hidrólise de ATP diminui a estabilidade do polímero de actina.
Dinâmica do citoesqueleto de actina:treadmiling
A actina interage com vários tipos de proteínas.

(Timosina e profilina)

(forminhas)

(miosinas)

(ARPs)

(tropomiosina)
Os filamentos de actina permitem que uma célula migre.
 Miosina é a principal proteína
motora associada aos filamentos
de actina
 Miosina vegetal no movimento dirigido de organelas

As células vegetais apresentam dois tipos de miosinas (ABPs): a miosina VIII, que atua principalmente na
ancoragem de organelas durante o desenvolvimento vegetal, e a miosina XI, que e responsavel pela maioria
do movimento de organelas nas celulas que nao estao em divisao.
 Miosina vegetal no movimento dirigido de organelas

O movimento dos cloroplastos ocorre sobre feixes de filamentos actina e, diferentemente, utiliza proteínas
motores do tipo cinesina (não miosinas!). Este é dependente das condições de luminosidade. O movimento de
organelas e as corretes citoplasmáticas são maneiras rápidas que as células vegetais usam para reposicionar
sua organelas em resposta a alterações ambientais, como mudança da direção da luz ou da gravidade.
 Contração muscular
Moléculas de miosina-II podem se associar umas com as outras para a formação
de filamentos de miosina.
 Contração muscular
Moléculas de miosina-II podem se associar umas com as outras para a
formação de filamentos de miosina.
Uma célula muscular esquelética é empacotada a partir de
miofibrilas, cada qual constituindo-se de uma repetição de
sarcômeros em cadeia.
Os músculos se contraem por um mecanismo de
deslizamento de filamentos.
 Vídeo:
Miosina II
 Doenças relacionadas ao citoesqueleto

Mutações em filamentos intermediários:

Epidermose bulhosa simples

 Progéria ou Síndrome de Huntchinson-
Gilford
Defeito na formação da lâmina nuclear. Mutação – lamina A

Defeituoso Normal
 Síndrome de Kartagener

Axonema (cauda) do flagelo com e sem o braço de dineína

 Vários tipos de câncer envolvem, também,
defeitos nos componentes do citoesqueleto,
principalmente actina.

As células perdem capacidade de adesão e se

tornam mais invasivas, gerando as
metástases.
 O citoesqueleto de células vegetais

Citoesqueleto ➢ Filamentos intermediários: restrito ao núcleo

animal
➢ Filamentos microtúbulos: presentes
Versus
sem presença de dineína
Citoesqueleto
vegetal
➢ Filamentos de actina: presentes
Obrigado