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Célula corada
com azul de
coomassie
O citoesqueleto é “ausente” em Actina, 5-9 nm em diâmetro
procariotos; As diferentes
atividades do citoesqueleto
dependem de 3 tipos de
proteínas filamentosas:
1. Filamentos de Actina
Microtúbulos 25 nm em diâmetro
2. Microtúbulos
3. Filamentos intermediários
Estes filamentos conectam
complexos de proteínas e
organelas em diferentes regiões
da célula e servem ainda, como Filamentos intermediários10 nm em
trilhos para o transporte de diâmetro
‘‘cargas’’ entre eles.
Mudanças rápidas no citoesqueleto durante a divisão celular.
Citoequeleto e mudança de forma da
célula
FILAMENTOS Células em cultura vista ao
INTERMEDIÁRIOS MF com Ant. filam. Interm.
A B C
Em células epiteliais os filamentos
de queratina estão ligados a junções
celulares denominadas de
DESMOSSOMOS, que ligam
células vizinhas e a
HEMIDESMOSSOMOS, que
ancoram as células na lâmina basal
Logo abaixo do envelope
nuclear existe uma rede de
filamentos composta de FI
(Lamina nuclear) que possui por
volta de 10-20 nm de espessura.
Essa rede é formada pela
proteína Lamina. A fosforilação
e desfosforilação das laminas
nucleares determinam a
desmontagem e montagem do
envelope nuclear, durante a
divisão celular.
Os FI fornecem a estabilidade mecânica às células animais. Na
doença humana: EPIDERMOLYSIS BULLOSA SIMPLEX
mutações nos genes de queratinas que são normalmente expressos
na camada celular basal da epiderme, quebram a rede de
filamentos e a epiderme se torna fraca e de fácil dano mecânico.
Esta doença afeta 1 em cada 30.000 a 50.000 pessoas.
A new therapy could restore
healthy and protective skin to
patients with a rare genetic disease
A 7-year-old who lost most of his skin to a rare
genetic disease has made a dramatic recovery
after receiving an experimental gene therapy,
researchers announced today. The treatment—a
whole-body graft of genetically modified stem
cells—is the most ambitious attempt yet to treat
a severe form of epidermolysis bullosa (EB), an
often-fatal group of conditions that cause skin to
blister and tear off at the slightest touch.
Microtúbulos
Estão presentes em todas as células eucarióticas e mais abundante
no cérebro de animais;
São polímeros que se estendem por todo o citoplasma e governam
a localização de organelas membranosas e outros componentes
celulares;
São tubos ocos formados por uma proteínas globulares
denominadas de tubulinas (a e b-tubulinas);
Um MT é formado por 13 protofilamentos, cada um composto de
subunidades de a e b-tubulinas.
Microtúbulos
São formados de tubulina (6 formas de a e 6 de b em
mamíferos
Os microtúbulos possuem estruturas
dinâmicas e polarizadas: um polo é capaz
de crescimento rápido (+) e outro tende a
perder subunidades (-). Na maioria das
células, o polo (-) está estabilizado em
uma estrutura denominada de
centrossomo.
O centrossomo é o centro organizador
de microtúbulos e está presente
geralmente perto do núcleo, no centro da
célula.
O centrossomo é o sítio
primário de formação de
microtúbulos em células
animais. O centrossomo
possui 1 par de centríolos e
material pericentriolar ou
matriz do centrossomo,
composta de uma proteína
denominada de g-tubulina.
Nem todos os centros
organizadores de
microtúbulos possuem
centríolos (plantas e fungos),
mas todos possuem g-
tubulina e outras proteínas.
Orientação dos MT nas células
g-tubilina b-tubilina
Proteína FtsZ em bactéria, análoga a
microtúbulos
Células de pigmento da pele de peixe. Estas células são
responsáveis pela mudança na coloração da pele do peixe.
Possuem grânulos de pigmentos que mudam a sua
localização em resposta a um estímulo hormonal ou
neuronal.
cAMP cAMP
Os microtúbulos são estruturas lábeis, sensíveis
a várias drogas anti-mitóticas (Colchicina,
Colcemid, Taxol). A colchicina e o Colcemid se
ligam à tubulina evitando a sua polimerização;
O taxol se liga aos microtúbulos, estabilizando a
molécula.
As 2 extremidades dos microtúbulos crescem a
velocidades diferentes;
Taxol
MT MT
As cinesinas e dineínas são
compostas de 2 cadeias
pesadas e de várias cadeias
leves;
Cada cadeia pesada possui um
uma região globular que se liga
a ATP e uma cauda composta
de domínios do tipo bastão;
A taxa e a direção do
movimento ao longo dos MT
são determinados pela cadeia
pesada das proteínas motoras: Levedura 6 cinesinas
Nematóide 16 cinesinas
Humanos 40 cinesinas
Cinesinas
Modelo para a ligação da dineína em
uma vesícula
Vesículas do RE,
endossomos e
lisossomos
Cílios e flagelos são apêndices celulares encontrados em
vários tipos de células.
Função: Mover fluidos sobre a superfície celular ou
impulsionar a célula. Protozoários usam cílios para coletar
comida e locomoção.
O trato respiratório humano possui 109 cílios/cm2 que
movem sujeira e células mortas em direção à boca.
Os cílios e os flagelos se movem pelo dobramento do axonema
(agrupamento complexo de microtúbulos).
Os flagelos do espermatozóide e de muitos protozoários são bem
parecidos com os cílios na sua estrutura interna, mas são muitos
mais longos. Ao invés de mover-se na forma de um chicote, eles se
propagam em ondas.
O axonema é composto de microtúbulos e proteínas associadas. 9
duplas de microtúbulos estão arranjadas, em forma de anel, em
volta de 1 par de microtúbulos centrais (arranjo 9+2).
A proteína dineína ciliar é responsável pelo movimento dos cílios e
flagelos. Complexo protéico constituído de 9 a 10 polipeptídeos.
Como a dineína citoplasmática, a dineína ciliar possui um domínio
motor, que hidrolisa ATP para o movimento dos MT em direção ao
seu polo -, e uma cauda que carrega uma carga, que neste caso é
um outro MT.
Flagelos e cílios são formados a partir do corpúsculo basal.
Os centríolos e corpúsculos basais são estruturas cilíndricas com
0,2 mm de espessura e 0,4 mm de comprimento. 9 grupos de 3 MT
formam a parede dos centríolos (arranjo 9+0). Durante a formação
ou regeneração de um cílio, cada MT duplo do axonema cresce a
partir de 2 dos MT da trinca do corpúsculo basal. E o par central??
Os centríolos são formados a partir da divisão de
centríolos pré-existentes. A duplicação dos centríolos
ocorre ao mesmo tempo que a síntese de DNA em
células em cultura.
Quando a célula é tratada com drogas que despolimerizam os MT, o
RE e Golgi mudam a sua localização. O RE colapsa no centro da
célula e o Golgi forma vesículas dispersas. Quando se retira a droga,
o RE e Golgi são formados novamente e retornam para as posições
originais pela ação das proteínas motoras: RE = Cinesina e Golgi =
Dineína;
ACTINA
Os filamentos de actina formam o chamado cortex celular logo
abaixo da membrana plasmática das células, que interage com várias
proteínas para controlar os movimentos da superfície celular.
Filamento de actina
Interações da proteína actina em células eucarióticas
Células migratórias da epiderme de um peixe em
cultura. Filamentos de actina são responsáveis pelo seu
movimento no frasco de cultura.
Fotos tiradas a cada 15 segundos (velocidade de 15
mm/s)
MT
FI
Actina
Filamentos de actina e microtúbulos agem
em conjunto para polarizar uma célula.
a-hélice
estendida
Miosina I e Miosina II
Células não-
musculares
Músculo tem
1 miosina
tipo II para
100 actinas
Superfamília das miosinas
Miosinas de I a XVII, pelo menos 40 genes em humanos
I = associada com a organização intracelular e protusão de
estruturas ricas em actina na superfície celular;
II = contração muscular;
V = transporte de vesículas e organelas;
VII = encontrada no ouvido interno dos vertebrados;
XI e VIII = só em plantas;
IX = só em invertebrados;
Superfamília das miosinas
Funções possíveis das miosinas I e II em uma célula
eucariótica típica. Montagem de estruturas do tipo
encontrada em células musculares podem ser formadas
transientemente nas células.
protusão
Fibras de
estresse
Montagem controlada de miosina II em
filamentos
Fibras de Estresse (Stress fibers) São compostas de feixes
de actina e miosina II contrácteis temporários. Em uma das
pontas se ligam à MP em pontos específicos, denominados
de contato focal. No outro lado, eles se ligam a outro
contato focal ou em uma rede de filamentos intermediários
que contornam o núcleo. As STRESS FIBERS formam em
resposta a tensões geradas ao longo da célula e são
desmontadas durante a mitose, quando a célula arredonda e
perde a ligação ao substrato.
Contatos focais permitem à actina empurrar a MP contra o
substrato;
Fibroblastos em cultura a maioria da superfície celular é separada
do substrato por um espaço de 50 nm, mas nos contatos focais, o
espaço é reduzido a 10/15 nm;
A MP é ligada à componentes da matriz extracelular que ficam
aderidos ao plástico da garrafa de cultura. As principais proteínas
transmembrana dos contatos focais são membros da família das
integrinas. em que o domínio externo se liga à componentes da
matriz extracelular e o domínio citoplasmático está ligado à
filamentos de actina nas stress fibers. A ligação é indireta e é
mediada por proteínas de ligação. O domínio citoplasmático da
integrina liga-se à proteína Talina, que por sua vez se liga à
Vinculina. Além do papel de âncoras celulares para a célula, o
contato focal pode, também, transmitir sinais da matriz celular
para o citoesqueleto.
Modelo de como as integrinas na MP conectam os
filamentos de actina e a matriz extracelular em um
contato focal.
As microvilosidades ilustram como os feixes de filamentos de actina
ligados em forma de cruz podem estabilizar extensões locais na MP.
Feixe de filamentos de actina paralelos conectados por proteínas vilina
e fimbrina.
Músculo: O músculo esquelético é formado por células
multinucleadas contendo, principalmente, miofibrilas (2/3 da
massa da célula). As miofibrilas são compostas de montagens
repetitivas de filamentos grossos e finos formando estutura
cilíndricas de 1 a 2 mm em diâmetro. Cada miofibrila é
composta de uma cadeia de unidades pequenas contrácteis
denominadas de sarcômeros (cerca de 2,2 mm em
comprimento) que dá a aparência estriada ao músculo
SARCÔMERO
Corte longitudinal de um
músculo de coelho acima
e corte transversal de um
músculo da asa de um
inseto à esquerda.
Cada sarcômero é um arranjo preciso de filamentos de
actina e miosina do tipo II parcialmente sobrepostos.
Os filamentos de actina se ligam nos discos Z. A
contração muscular ocorre quando os filamentos de
miosina e actina deslizam uns sobre os outros.
Modelo de deslize dos
filamentos na contração
muscular.
Filamento de miosina II. Os filamentos de
miosina se juntam pela porção C-terminal,
com a “cabeça” voltada para fora.
A cabeça de miosina “caminha” em direção ao polo +
do filamento de actina. Cada filamento grosso de
miosina possui por volta de 300 “cabeças”.
A contração muscular é feita pela
interação entre as cabeças de
miosina II com o filamento de
actina ocorrendo quebra de ATP. A
quebra do ATP e a conseqüente
dissociação dos produtos ADP e
fosfato inorgânico (Pi) produz uma
série de modificações
conformacionais na miosina, que
por sua vez se move produzindo a
contração muscular.
A contração muscular é iniciada por um aumento rápido na
concentração de Ca2+ no citoplasma. Dois sistemas de
membranas que levam o sinal para a contração muscular.
Túbulos T e retículo sarcoplasmático.
As proteínas troponina e tropomiosina são
responsáveis pela regulação da contração muscular
mediada por Ca2+. A figura mostra um filamento de
actina mostrando as posições das proteínas troponina
e tropomiosina e como o Ca2+ se liga à troponina
expondo o sítio de ligação da cabeça da miosina.
Outras proteínas acessórias são importantes para a
manutenção da arquitetura e elasticidade da da miofibrila. a-
actinina se liga à actina nos discos Z. Titina (se liga à
miosina) e Nebulina (se liga à actina). As miofibrilas estão
ligadas umas às outras por um sistema de filamentos
intermediários do tipo Desmina e todo o complexo de
miofibrilas está ancorado na MP por uma proteína
denominada de Distrofina. A proteína distrofina está ausente
ou defeituosa em pacientes com a doença distrofia muscular.
A mesma maquinaria contráctil do músculo esquelético está
presente nas células do músculo cardíaco e músculo liso de uma
maneira modificada. As células do músculo cardíaco não
formam sincícios. Elas estão interligadas por regiões
denominadas de discos intercalados (DI). Os DI ligam uma
célula à outra por desmossomos; conectam filamentos de actina e
miofibrilas de células adjacentes e, possuem junções GAP, que
permitem que o potencial de ação se espalhe rapidamente.
As células do músculo liso também não formam sincícios e
não possuem a estrutura ordenada de miofibrilas presente no
músculos cardíaco e esquelético. Os grupo de filamentos de
actina e miosina estão (hipótese) ancorados de um lado à MP e
do outro à corpos densos (feixes não contrácteis de filamentos
intermediários).