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Citoesqueleto (IV)
Citoesqueleto:
Morfologicamente:
Microtúbulos
Filamentos intermédios
Microfilamentos
Microtúbulos:
Existem 2 tipos:
A tubulina γ (gamma) intervém na plimerizacao das outras duas tubulinas. (dímeros de tubulina).
(Existem concentrações criticas diferentes para os dois terminais e a sua estabilidade é fortemente
dependente da temperatura).
Funções:
No interior das células as proteínas, organelos e outras vesiculas são transportadas ao longo de
percursos bem definidos e entregues em locais específicos: os microtúbulos atuam como caminho
nos processos de transporte.
Existem duas proteínas motoras, cinesinas e dineinas que são responsáveis pelo transporte ao
longo dos microtúbulos.
Os batimentos dos cílios e dos flagelos dependem das proteínas motoras dos microtúbulos.
Cílios – cobrem a superfície das vias respiratórias de mamíferos, são responsáveis pela secreção de
partículas proveniente do mucus.
Microfilamentos:
Apesar das variações estruturais serem pequenas, cada isoforma desempenha uma função
distinta:
A ligação do ATP ou ADP à G-actina altera a sua conformação e a adicao de Mg 2+ , K+ , Na+ à G-actina
provocam a sua polimerização.
A actina é responsável por manter a forma celular e gerar a força para os movimentos.
Os movimentos no interior da célula e as contrações da membrana são produzidos pela
miosina (proteína motora).
A actina e os filamentos intermédios a adesão celular, levando à formação tecidos.
Laminas nucleares – responsáveis pela manutenção estrutura do núcleo.
Uma “cabeça”, onde se encontra o sitio de ligação com o ATP e com a actina (local de
geração de força).
Um “pescoço”, que regula a atividade da “cabeça” ligando-se à calmodulina outra proteína
reguladora semelhante.
Uma “cauda” que contém sítios de ligação que determinam se a molécula se vai ligar à
membrana plasmática ou a outras caudas para formar um filamento grosso.
A interação entre a miosina II e os filamentos de actina são responsáveis pela contração celular.
1. A ligação do ATP abre uma cavidade na cabeça da miosina o que leva à dissociação da
miosina da actina
2. Hidrolise de ATP, alteração conformacional da cabeça que se move para uma nova posição
mais próxima do terminal (+) do filamento de actina.
3. O fosfato dissocia-se da cabeça de miosina e esta sofre uma nova alteração
conformacional que restabelece a conformação original
4. Libertação de ADP
Filamentos intermédios:
Encontrados em quase todos os animais, mas não em fungos e plantas.
Têm uma organização celular semelhante à dos Microfilamentos de actina: ambos estão associados
à membrana.
São extremamente estáveis (mesmo após a extração com soluções contendo detergentes e altas
concentrações salinas, a maior parte destes filamentos mantém-se intacto (os Microfilamentos e
os microtúbulos despolimerizam).
São formados por hélices α flanqueados por domínios C e N terminais globulares. A sua formação
não envolve a hidrólise de ATP ou GTP, ao contrário do que acontece com a polimerização de
actina e tubulina.
Agrupam-se em 4 grupos (de acordo com a homologia das sequencias, o padrão de expressão nas
células e o peso molecular).
O grupo mais ubíquo de filamentos intermédios são as laminas, que se encontram exclusivamente
no núcleo.
A ligação dos filamentos intermédios a outras estruturas celulares dá-se por intermedio da
“plectin” ou plectina
A maior parte das doenças degenerativas da pele, músculos e neurónios são causadas pela
disrupção dos filamentos intermédios do citoesqueleto ou suas ligações a outras estruturas.