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Exercícios/Revisão

Biologia Celular
Membranas Celulares
Membranas Celulares

1 - Explique por que a cadeia polipeptídica da maioria das


proteínas transmembrânicas atravessa a bicamada lipídica como
α-hélices ou barris β.

R - Tanto em α-hélices quanto em barris β, as ligações peptídicas polares da cadeia


principal polipeptídica podem ser completamente protegidas do meio hidrofóbico da
bicamada
lipídica pelas cadeias laterais de aminoácidos hidrofóbicos. Ligações de hidrogênio
internas, entre as ligações peptídicas, estabilizam α-hélices e barris β.
Membranas Celulares

V
Membranas Celulares
Membranas Celulares
Membranas Celulares
Membranas Celulares
Transporte Através da Membrana
Transporte através da membrana

C
C
A
A
D
D
B
A
D
Transporte através da membrana

Ativo
Facilitada
Passivo
Ativo
Ativo

A
Transporte através da membrana

Dois tipos de transportadores


de glicose possibilitam que as
celulas epiteliais intestinais
transfiram glicose atraves do
revestimento epitelial do
intestino. Alem disso, para
manter a concentracao de Na+
no citosol baixa – e o gradiente
eletroquimico do Na+ acentuado
– o Na+ que entra na celula via
simporte de glicose movido a
Na+ e bombeado para fora por
bombas de Na+ nas membranas
plasmaticas basal e lateral, como
indicado. A dieta proporciona
bastante Na+ no lumen intestinal
para mover o simporte de
glicose acoplado ao Na+.
CITOESQUELETO
 Composto por três tipos de filamentos proteicos
• Subunidades protéicas e propriedades distintas

Filamentos de actina Filamentos intermediários Microtúbulos


 Filamentos de actina: forma da superfície
e locomoção celular – CÓRTEX CELULAR
 Microtúbulos: posicionamento de
organelas delimitadas por membranas e
transporte intracelular
 Filamentos intermediários:
proporcionam resistência mecânica
 Proteínas acessórias: interligam os filamentos
entre si e a outros componentes celulares –
ex.:
proteínas motoras
Monômeros – polímeros
 Subunidades: Subunidades –
protofilamentos

 Filamentos de actina
• subunidades de actina Globulares e
compactas
 Microtúbulos
• subunidades de tubulina
 Filamentos intermediários Fibrosas e
longas
subunidades de filamentos
polipeptídicos
• Estrutura instável (se não associado a outras proteínas)
• Polimerização – extremidade + (actina-ATP)
• Despolimerização – extremidade – (actina-ADP)
• Hidrólise do ATP diminui estabilidade do polímero
( ligação das subunidades)

Hidrólise de ATP

Extremidade - Extremidade +

Troca de ADP por ATP


Sustentação da membrana plasmática (córtex celular)
Associação com a membrana plasmática

Células musculares esqueléticas:


 Actina – Distrofina - Membrana

Deficiências na distrofina levam à


patologias conhecidas como Distrofia
Muscular (perda progressiva de
células musculares)
Sustentação da membrana plasmática

Microvilosidades
Junções celulares

For
a
da
célul Filamento
a de
actina

Cateninas

M embran
a
Caderina Plasmática

Figure 19-15 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


Contração celular
Actina e miosina (miosina-II)
Dependente de Ca+2

Relaxado

Contraído
PolipeptídeosSubunidade
fibrosos
Proteínas fibrilares
alongadas – cabeça
(NH2) e cauda (COOH)
globulares

Filamento
v intermediário
Tetrâmeros enrolados
e associados entre si
– estrutura
semelhante a um
“cabo de aço”

Domínios centrais dos diferentes filamentos intermediários são semelhantes –


cabeça e cauda (expostas na superfície do filamento) são variáveis entre os tipos
de proteínas que formam as subunidades dos filamentos
Papel
estrutural
Resistência
Estrutura e resistência ao envelope nuclear

Cromatina

Envoltório Laminas
nuclear Rede bidimensional
Sofrem dissociação durante ciclo celular (# FI
•Polímeros longos, ocos e
rígidos
•Formados por dímeros de
tubulina ( e )
• 24nm de ø - 13
protofilamentos
• Estrutura polarizada (+ -)
• As tubulinas () possuem
domínio de ligação a GTP
Sintetizados a partir de um centro organizador de microtúbulos
e distribuídos radialmente no citoplasma
• Microtúbulos
• Instabilidade dinâmica: extremidades com estruturas
diferentes
 Movem-se sobre microtúbulos
 hidrolisam ATP
 Sítios de ligação aos MTs e à “carga” (organelas, vesículas de
endo- e exocitose)
 Organização do tráfego intracelular
• Organização e posicionamento das
organelas
RE-estende-se até periferia devido à ação de cinesinas
Lisossomos / mitocôndrias: cinesinas transportam para o centro e
periferia
da célula
Aparelho de Golgi: próximo do núcleo por ação de dineínas
 Separação dos cromossomos mitóticos
Ação conjunta de cinesinas, dineínas e despolimerização dos
microtúbulos
 MT se estendem a partir de
um centro organizador
(centrossomo, polo do fuso ou
corpúsculo basal)

Axonema
9:2

Corpo
basal
9 tríades
Citoesqueleto
Citoesqueleto

Instáveis –
Microvilosidades – Fil

Desmossomos – Fil interm.

Mctubulo

Fil Actina
Citoesqueleto
A
A
A
B
B
C
A
A
B
B
A
C
C
A
B
C
B
C
A
A
Endomembranas – RE e Golgi
- Retículo Endoplasmático Rugoso (Granular)
RE
- Retículo Endoplasmático Liso (Agranular)

Com ribossomos Sem ribossomos


aderidos aderidos
Em microscopia eletrônica de transmissão (MET) - visualizado
como duas estruturas distintas

CISTERNAS TÚBULOS

RETÍCULO RETÍCULO
ENDOPLASMÁTICO ENDOPLASMÁTICO
GRANULAR ou RUGOSO- RER AGRANULAR ou LISO- REL
DEPENDENDO DO TIPO CELULAR o RER ou o REL são mais
ou menos desenvolvidos e são locais de produção de diferentes
macromoléculas...
d)RE liso → ocorre no ápice das células do epitélio
intestinal → absorção de gotículas de gorduras
e) REL extenso distribuído em todo o citoplasma
→ células secretoras de esteroides
Ex.: células secretoras de hormônios do córtex
da
glândula suprarrenal
- Fosfolipídeos
• As bicamadas lipídicas são montadas no RE - Colesterol
- Ceramida
RE:
Misturador ou

Embaralhador
(translocador MP:
tipo flipase) Translocador é
uma flipase
• Síntese de hormônios esteróides

REL → abundante em células especializadas


que sintetizam esteroides

Ex.: células do testículo e *


ovário
- Hormônios esteróides *
são sintetizados a partir
*
do colesterol no RE
• Detoxificação de drogas (medicamentos, agrotóxicos, etc)

Drogas insolúveis → tendem a se acumular no


organismo podendo chegar a níveis tóxicos
Detoxificação: reações de hidroxilação que transformam drogas
insolúveis em substâncias hidrossolúveis e substâncias tóxicas
em substâncias inócuas ou de fácil excreção

Ocorre no REL : fígado, rins, pele e pulmões


• Reservatório de Ca+2 – músculo esquelético
 impulso nervoso desencadeia
liberação de Ca+2 do retículo
sarcoplasmático - Ca+2 estimula
liberação do sítio de ligação da
miosina na actina
• Metabolização de glicogênio nos hepatócitos
Membrana do REL

Hepatócito

Microscopia de luz – PAS+


Microscopia eletrônica
Síntese e modificação de proteínas

Célula acinosa pancreática Marcação proteínas recém


secreta enzimas digestivas sintetizadas → aa radioativos
Fluxo da informação gênica
Como ocorre a síntese protéica?

DNA

RNA

Proteína
A síntese de muitas proteínas é
completada no RER
 Proteínas secretadas (hormônios, enzimas, proteoglicanos)

 Proteínas de membrana (receptores, transportadores, canais,


glicoproteínas, caderinas, etc)

 Proteínas lisossomais (hidrolases ácidas)

 Proteínas do lúmen do RE e do GOLGI

Começam a ser sintetizadas em ribossomos livres no citosol e


suas sínteses continuam no retículo endoplasmático rugoso
(RER)
SEQUÊNCIA-SINAL X SRPs (partícula reconhecedora de sinal)
Síntese e modificação de proteínas
SRP - partícula reconhecedora de sinal

SRP se desliga da sequência sinal / seq. sinal mantém o canal aberto enquanto a
SRP se(tradução
síntese
Sequêncialigasinal
ao receptor
do RNAm)de SRP
sintetizada na membrana
é novamente
no início do–eRER
ativada
da tradução – direciona
a proteína
reconhecida poroSRP
complexo
nascente ao
é inserida
canal
no de translocação
LÚMEN DO RER
Síntese e modificação de proteínas

Após terminar a síntese, a sequência sinal é clivada pela peptidase sinal e a


proteína é liberada para o LÚMEN DO RER / peptídeo sinal é ejetado do canal e
posteriormente clivado
Síntese de proteínas transmembrana

1. Além da seq. sinal, a proteína tem uma sequência de parada de transferência


(aa hidrofóbicos)
2. Quando a sequência de parada de transferência entra no canal de translocação, a
peptidase cliva a sequência sinal, a proteína nascente é ejetada do canal e fica
inserida na bicamada lipídica
3. A sequência sinal é removida e a síntese da proteína (tradução do RNAm) é
finalizada na face citosólica
Proteínas transmembrana multipasso

1. Seq. sinal no meio da cadeia polipeptídica e sequência de parada de


transferência (aa hidrofóbicos)
2. Seq. sinal não é removida – quando seq. de parada atinge o translocador a
proteína é ejetada e permanece inserida na bicamada lipídica através destas
duas regiões / final da síntese ocorre do lado citosólico
Modificações estruturais de proteínas
N-glicosilação (síntese de glicoproteínas)
 Transferência de um
oligossacarídeo ligado a
DOLICOL fosfato pela ação
da OLIGOSSACARIL-
TRANSFERASE (ausente
no citoplasma / presente no lumen
do
RER)

 N-Glicosilaç
ão nos resíduos
de ASPARA
GINA
Modificações estruturais de proteínas
PONTES DISSULFETO

 Entre resíduos de cisteína devido à oxidação destes (não ocorre no


citoplasma pois lá o ambiente é redutor)
 Essas ligações convertem o polipeptídeo linear em forma
globular
 impede saída do RER e estabiliza estrutura da proteína
Proteínas e Lipídeos sintetizados no RE

• Residentes (continuam no RE)

• Enviados para o Complexo de Golgi através de


vesículas – processamento e endereçamento
Clatrina: exocitose, endocitose
COPI: movimento retrógrado
COPII: RE para Golgi
Ex: formação de vesículas: clatrina
SNAREs (v- e t-) fazem reconhecimento
adicional e ancoram a vesícula na
membrana alvo

Rab são reconhecidas por proteínas de aprisionamento


*organelas e vesículas possuem combinação única de proteínas Rab
* marcas moleculares
Figura 13-3 Biologia Molecular da Célula (© Artmed 2010)
1.Brotamento de vesículas do RE: sítio de saída do RE
2.Perda do revestimentos COPII
3.Fusão das vesículas em agrupamentos tubulares de
vesículas mediada por v-SNARES e t-SNARES
4.Proteínas devolvidas ao RE por vesículas revestidas
com COPI
Figura 13-24 Biologia Molecular da Célula (© Artmed 2010)

Vesículas
Transporte revestidas
Após perderem com COPII
de recuperação
revestimentodas brotam
proteína
– fusão do retículo
– após
residentes
homotípica as
no RE
proteínas
(sequências
agrupamentoestarem
sinal corretamente
KDEL
tubular KKXX / enoveladas
deevesículasC-terminal)
COMPLEXO DE GOLGI
• Sacos membranosos achatados e empilhados
chamados cisternas (4 a 6 em cada pilha, mas esse
número pode variar dependendo da célula)
Google images
Figura 13-25 Biologia Molecular da Célula (© Artmed 2010)

• Duas faces distintas


cis (entrada) e trans (saída)
• Rede cis do Golgi, cisternas e rede trans do Golgi
• Proteínas da matriz e citoesqueleto – mantém estrutura
Google images
núcleo

Figura 13-25 Biologia Molecular da Célula (© Artmed 2010)

Microscopia óptica – impregnação


argêntica
Epitélio – epidídimo de rato

Figura 13-26 Biologia Molecular da Célula (© Artmed 2010)


Processamento
(modificações estruturais)
de lípideos e proteínas
sintetizadas no RE
 Endereçamento das
macromoléculas
(lisossomos,
membrana,
secreção)
Síntese de
polissacarídeos,
glicolipídeos e
esfingolipídeos
Divisão espacial

Figura 13-28 Biologia Molecular da Célula (© Artmed 2010)


bioquímica
MODIFICAÇÕES
ESTRUTURAIS NOS
OLIGOSSACARÍDEOS N-LIGADOS
(inseridos no REG)

Retículo Complexo
endoplasmátic de Golgi
o (cisterna
cis)

Figura 13-31 Biologia Molecular da Célula (© Artmed 2010)


PROCESSAMENTO DAS
HIDROLASES LISOSSÔMICAS  Fosforilaçã
o de
manose
citosol em
hidrolases
lisossômicas
Hidrolases ácidas
Hidrolases ácidas
 síntese e inserção do
oligossacarídeo N-
ligado (retículo)
 Marcação no
Golgi (sequência
Bomba de H+
sinal -
cadeia
polipeptídica)
Figura 13-36 Biologia Molecular da Célula (© Artmed 2010)
O-GLICOSILAÇÃO DE PROTEÍNAS

Modificação de
proteínas por
O-glicosilação

PROTEOGLICANOS

MUCINAS

Figura 7-28 Pincípios de Bioquímica (© Artmed 2011)


O-GLICOSILAÇÃO X N-GLICOSILAÇÃO

Figura 7-29 Pincípios de Bioquímica (© Artmed 2011)

Sulfatação
(sulfotransferases)
SÍNTESE DE ESFINGOMIELINA E GLICOLIPÍDEOS
fosfocolina

esfingomielina

Golgi

ceramida

Glicolipídeos
Retículo

Golgi
Pincípios de Bioquímica (© Artmed 2011)
Proteínas sintetizadas no RER
 Proteínas secretadas
Enviadas ao Golgi
 Proteínas de membrana Exocitose

 Proteínas lisossomais Enviadas aos


lisossomos
(vesículas)
Marcação Man-6P

 Proteínas do lúmen do RE e do GOLGI


Permanecem no RE ou são enviadas ao
GOLGI (vesículas)
Endereçamento e distribuição das
macromoléculas na rede trans do Golgi
EXOCITOSE ou LISOSSOMOS

Figura 13-64 Biologia Molecular da Célula (© Artmed 2010)


EXOCITOSE - SECREÇÃO
Endomembranas
Endomembranas

1
3
3
2
1
3
1
Endomembranas
Transporte em Quantidade
• Slides – Fagocitose
• Exercício word
Núcleo Interfásico
Núcleo Interfásico

V
F
V
V
F
V
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Simulado UP Ciclo Celular
Contração Muscular
Contração celular
Actina e miosina (miosina-II)
Dependente de Ca+2

Relaxado

Contraído
Filamento espesso
bipolar Presente no
músculo
1)Ligação do ATP -
dissociação da miosina

2)Hidrólise do ATP –
alteração conformacional

3)Ligação da miosina à
actina – nova posição
2)Ligação da miosina à actina –
nova posição

3)Liberação de ADP-Pi – cabeça


miosina retorna para posição
original
 deslizamento da actina
1- impulso nervoso desencadeia
liberação de Ca+2 do retículo
sarcoplasmático

2- Ca+2 estimula liberação do sítio de


ligação da miosina na actina
(deslocamento da tropomiosina por ligação à
troponina)
Simulado UP Contração Muscular
Contração Muscular

Simulado UP
Simulado UP Contração Muscular
Apoptose

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