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Justiça Federal da 1ª Região

PJe - Processo Judicial Eletrônico

15/09/2023

Número: 1091589-70.2023.4.01.3400
Classe: AÇÃO POPULAR
Órgão julgador: 7ª Vara Federal Cível da SJDF
Última distribuição : 15/09/2023
Valor da causa: R$ 100,00
Assuntos: Anulação
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Procurador/Terceiro vinculado
NIKOLAS FERREIRA DE OLIVEIRA (AUTOR) ISABELA COSTA MONTEIRO DE BARROS (ADVOGADO)
THIAGO RODRIGUES DE FARIA (ADVOGADO)
KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX
(ADVOGADO)
GILBERTO GOMES DA SILVA (AUTOR) ISABELA COSTA MONTEIRO DE BARROS (ADVOGADO)
THIAGO RODRIGUES DE FARIA (ADVOGADO)
KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX
(ADVOGADO)
ANDRE FERNANDES DE MOURA (AUTOR) ISABELA COSTA MONTEIRO DE BARROS (ADVOGADO)
THIAGO RODRIGUES DE FARIA (ADVOGADO)
KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX
(ADVOGADO)
MAURICIO BEDIN MARCON (AUTOR) ISABELA COSTA MONTEIRO DE BARROS (ADVOGADO)
THIAGO RODRIGUES DE FARIA (ADVOGADO)
KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX
(ADVOGADO)
LUCIANO LORENZINI ZUCCO (AUTOR) ISABELA COSTA MONTEIRO DE BARROS (ADVOGADO)
THIAGO RODRIGUES DE FARIA (ADVOGADO)
KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX
(ADVOGADO)
LUIZ PHILIPPE DE ORLEANS E BRAGANCA (AUTOR) ISABELA COSTA MONTEIRO DE BARROS (ADVOGADO)
THIAGO RODRIGUES DE FARIA (ADVOGADO)
KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX
(ADVOGADO)
EVAIR VIEIRA DE MELO (AUTOR) ISABELA COSTA MONTEIRO DE BARROS (ADVOGADO)
THIAGO RODRIGUES DE FARIA (ADVOGADO)
KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX
(ADVOGADO)
CARLOS ROBERTO COELHO DE MATTOS JUNIOR ISABELA COSTA MONTEIRO DE BARROS (ADVOGADO)
(AUTOR) THIAGO RODRIGUES DE FARIA (ADVOGADO)
KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX
(ADVOGADO)
MARCEL VAN HATTEM registrado(a) civilmente como ISABELA COSTA MONTEIRO DE BARROS (ADVOGADO)
MARCEL VAN HATTEM (AUTOR) THIAGO RODRIGUES DE FARIA (ADVOGADO)
KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX
(ADVOGADO)
.UNIAO FEDERAL (REU)
LUIZ INACIO LULA DA SILVA (REU)
Ministério Público Federal (Procuradoria) (FISCAL DA LEI)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
18125 15/09/2023 10:37 Petição inicial Petição inicial
12660
18125 15/09/2023 10:37 00- Ação Popular AEROLULA assinada Documentos Diversos
12669
18125 15/09/2023 10:37 01 - Procuração - Assinada Procuração
12673
18125 15/09/2023 10:37 02 - Documento de identificação - Nikolas Ferreira Carteira Nacional de Habilitação - CNH
12678
18125 15/09/2023 10:37 03 - QUITAÇÃO ELEITORAL - NIKOLAS FERREIRA Documento Comprobatório
12684
18125 15/09/2023 10:37 04 - Documento de identificação - Gilberto Gomes Carteira Nacional de Habilitação - CNH
12689
18125 15/09/2023 10:37 05 - Quitação Eleitoral - Gilberto Gomes Documento Comprobatório
12692
18125 15/09/2023 10:37 06 - Documento de Identificação - André Fernandes Carteira Nacional de Habilitação - CNH
25148
18125 15/09/2023 10:37 07 - Quitacao Eleitoral - Andre Fernandes Documento Comprobatório
25175
18125 15/09/2023 10:37 08- Documento de identificação - Luiz Phillippe de Carteira de identidade
25179 Orleans Bragança
18125 15/09/2023 10:37 09 - Quitacao eleitoral LPOB Documento Comprobatório
25184
18125 15/09/2023 10:37 10 - Documento de identificação - Zucco Carteira Nacional de Habilitação - CNH
25186
18125 15/09/2023 10:37 11 - certidão de quitação eleitoral - Zucco Documento Comprobatório
25188
18125 15/09/2023 10:37 12 - Documento de identificação - Marcon Carteira Nacional de Habilitação - CNH
25191
18125 15/09/2023 10:37 13 - Quitação Eleitoral Marcon Documento Comprobatório
25193
18125 15/09/2023 10:37 14 - certidao quitacao eleitoral Evair Documento Comprobatório
40647
18125 15/09/2023 10:37 15 - Documento de identificação - Evair Documento Comprobatório
40653
18125 15/09/2023 10:37 16 - Documento de identificação - Carlos Jordy Carteira de identidade
40658
18125 15/09/2023 10:37 17 - Quitação eleitoral Jordy Documento Comprobatório
40654
18125 15/09/2023 10:37 18 - Documento de identificação - Marcel Carteira de identidade
40661
18125 15/09/2023 10:37 19 - Quitação eleitoral - Marcel Documento Comprobatório
40662
Ínclito Julgador, segue petição inicial e documentos comprobatórios anexos.

Assinado eletronicamente por: KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX - 15/09/2023 10:35:40 Num. 1812512660 - Pág. 1
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Número do documento: 23091510263943600001792479834
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA FEDERAL DE
BRASÍLIA – DF.

NIKOLAS FERREIRA DE OLIVEIRA, brasileiro, casado, Deputado Federal PL/MG,


inscrito no CPF sob o n° 117.014.426-80, com endereço no Gabinete 743, Anexo IV da
Câmara dos Deputados, CEP 70160-900, email dep.nikolasferreira@camara.leg.br;
GILBERTO GOMES DA SILVA, brasileiro, casado, Deputado Fedral PL/PB, inscrito no
CPF sob o nº 031.834.274-00, identidade nº 2251407-SSP/PB, com endereço no
Gabinete 350, anexo IV da Câmara dos Deputados; ANDRÉ FERNANDES DE MOURA,
brasileiro, casado, Deputado Federal PL/CE, inscrito no CPF sob o nº 066.346.453-61,
identidade nº 20081447544 sspds/ce, título de eleitor nº 085306580744, com endereço
no Gabinete 578, anexo III da Câmara dos Deputados; MAURICIO BEDIN MARCON,
brasileiro, casado, Deputado Federal PODE/RS, inscrito no CPF sob o nº 011.170.260-
78, identidade nº 1094968871 SSP/RS, com endereço no Gabinete 339, anexo IV da
Câmara dos Deputados; LUCIANO LORENZINI ZUCCO, brasileiro, casado, Deputado
Federal REPUBLICANOS/RS, inscrito no CPF sob o nº: 724 343.250-68, Título de Eleitor:
096000910302, com endereço no Gabinete 962, anexo IV da Câmara dos Deputados;
LUIZ PHILIPPE DE ORLEANS E BRAGANÇA, brasileiro, casado, Deputado Federal
PL/SP, inscrito no CPF sob o nº: 11844856828, Título de Eleitor: 160432170116, com
endereço no Gabinete 719, anexo IV da Câmara dos Deputados; EVAIR VIEIRA DE
MELO, brasileiro, casado, Deputado Federal PP-ES, inscrito no CPF sob o nº 022612657-
95, Título de Eleitor nº 137047514/30, com endereço no Gabinete 443, anexo IV da
Câmara dos Deputados; CARLOS ROBERTO COELHO DE MATTOS JÚNIOR,
brasileiro, casado, Deputado Federal PL/RJ, inscrito no CPF sob o nº 096.501.857-12, e
RG nº 107955502 DETRAN RJ, Título de Eleitor: 1100 5249 0388, com endereço no
Gabinete 786, anexo IV da Câmara dos Deputados; MARCEL VAN HATTEM, brasileiro,
solteiro, Deputado Federal NOVO-RS, inscrito no CPF sob o nº 007.313.020-60,
identidade nº 0876.3435.0400, título de eleitor nº 8090034649, com endereço no Gabinete

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958, anexo IV, da Câmara dos Deputados, vem respeitosamente à presença de Vossa
Excelência, por intermédio dos advogados ao final assinados, com base no art. 305 e
ss., do Código de Processo Civil (“CPC”), bem como substrato nos artigos 5º, LXXII e
37, “caput”, da Constituição Federal e com base nos dispositivos da Lei nº 4.717, de
29 de junho de 1965, propor a presente

AÇÃO CAUTELAR ANTECEDENTE PREPARATÓRIA DE AÇÃO POPULAR

Em face do Senhor Presidente da República, LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, brasileiro,


Presidente da República Federativa do Brasil empossado no dia 01/01/2023, inscrito no
CPF sob o nº 070.680.938-68, RG nº 4.343.648, residente no Palácio do Planalto da
Alvorada, Zona Cívico-Administrativa, Brasília/DF, CEP 70150-903, devendo ser citado
no Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo Federal; UNIÃO FEDERAL, pessoa
jurídica de direito público interno, inscrita no CNPJ sob o n° 03.566.231/0001-55, cuja
representação incumbirá, nos termos do artigo 75, inciso I do CPC à Advocacia Geral da
União – AGU, com endereço à SAUS, Quadra 3, Lote 5/6, Brasília/DF, tendo em vista o
risco de prática de condutas ilegais e imorais (defesa do patrimônio público, desvio de
finalidade, abuso de poder, imoralidade), em face dos fatos e fundamentos de direito
adiante delineados.

EMENTA
1. A presente medida intenciona sejam os requeridos instados a
exibir o ato administrativo que determinou a compra de aeronave,
conforme veiculado em diversos canais de conteúdo jornalísticos,
refente ao modelo AIRBUS A330-320, ou outra aeronave, de
valor vultuoso em prejuízo ao Erário Público brasileiro.
2. Se tal ato administrativo por parte do chefe do executivo se
convalidar, estar-se-á diante de vícios de ilegalidades (deviso de
finalidade), dano ao patrimônio e ofensas a princípios como o da

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moralidade administrativa a serem corrigidos por meio da
propositura da competente ação popular (lei nº 4.717, de 29 de
junho de 1965).

I - DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA:

Preambularmente, tendo a Ação Popular o cunho de proteger interesse


público não só de ordem patrimonial, como também de ordem moral e cívica, nada mais
lógico que o Estado isentar seus Autores das custas processuais e dos ônus da
sucumbência, até por princípio de solidariedade social, ou princípio de igualdade dos ônus
e encargos sociais. Portanto, inicialmente, como a ação cautelar antecedente tem o
mesmo valor de custas da ação principal, os Autores requerem lhe sejam concedidos a
Gratuidade de Justiça, com fulcro na Lei Federal nº. 1.060/50, e com alterações
introduzidas pela Lei Federal nº. 7.510/86.

Alhures, o artigo 10, da Lei Federal nº 4.717/65, aduz expressamente que,


as partes só pagarão custas e preparo ao final, razão pela qual não há, salvo melhor juízo,
nenhum óbice ao recebimento e processamento da presente Ação Popular, ainda que
seja, em tese, indeferida a Gratuidade de Justiça ou postergada a sua apreciação.

II – DA COMPETÊNCIA DO FORO DA JUSTIÇA FEDERAL DE BRASÍLIA/DF:

Conquanto o primeiro Requerido, em razão do cargo que ocupa, ostente


foro por prerrogativa de função na seara do Supremo Tribunal Federal para uma parte
dos feitos judiciais, é da primeira instância a competência para conhecer da presente
Ação Popular.

Nesse sentido, a jurisprudência da Corte Maior:

“AÇÃO ORIGINÁRIA. QUESTÃO DE ORDEM. AÇÃO POPULAR.


COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: NÃO-
OCORRÊNCIA. PRECEDENTES.
1. A competência para julgar ação popular contra ato de
qualquer autoridade, até mesmo do Presidente da República, é, via de regra,
do juízo competente de primeiro grau. Precedentes.

(...)

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“AÇÃO POPULAR CONTRA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, AJUIZADA NO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ART. 102 DA MAGNA CARTA.
INCOMPETÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO QUE NEGOU
SEGUIMENTO AO PEDIDO, NA FORMA DO § 1º DO ART. 21 DO RI/STF.
REMESSA DOS AUTOS AO JUÍZO COMPETENTE. INAPLICABILIDADE DO §
(MS 24.700 AgR, Relator para o acórdão Ministro MarcoAurélio).

(...)

(Embargos de Declaração na Petição 3.326, Relator Ministro Celso de Mello).


Agravo regimental desprovido” (Pet. 3422/DF-AgR, Tribunal Pleno, Relator o
Ministro Carlos Britto, DJ de 2/12/2005). (grifos nossos).

Portanto, competente o juízo federal da Seção Judiciária de Brasília/DF para


conhecer de eventual ato ilegal e imoral, desvio de finalidade, violação ao princípio da
impessoablidade e abuso de poder consubstanciado em desvio de finalidade do ato
administrativo, ora levado ao descortino do Poder Judiciário, via Ação Popular.

O art. 5º da Lei de regência da actio popularis está assim ementado,


verbis:

“Art. 5º Conforme a origem do ato impugnado, é competente para conhecer


da ação, processá-la e julgá-la, o juiz que, de acordo com a organização
judiciária de cada Estado, o for para as causas que interessam à União, ao
Distrito Federal, ao Estado ou ao Município.”

Como a presente ação cautelar antecedente de ação popular visa coibir


o desvio de finalidade, violação ao princípio da moralidade e abuso de poder em órgão
da Administração Pública Federal que repercute em todo o Brasil, regular é o
aforamento do presente feito na capital do País, tendo-se em conta estarem atendidos
os pressupostos legais, mormente por ser a ação dirigida contra atos de manifesta
ilegalidade e imoralidade, como se demonstrará nas linhas que se seguem, perpetrado
pelo primeiro Requerido, em face de órgão da Administração Pública do Brasil, sediado
em Brasília - DF.

III – DA LEGITIMIDADE ATIVA DOS AUTORES:

Como é cediço, a Ação Popular requer para a sua propositura a

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condição de cidadão, ou seja, demonstração de pleno gozo da legitimidade ativa para
o exercício do voto. Nesse sentido, conforme se verifica, os Autores encontram-se
no pleno exercício de seus direitos ao voto, demonstrado pelas cópias de certidões
de quitação eleitorais acostadas à exordial, como prova documental idônea, conferindo-
lhes regular alistamento perante a Justiça Eleitoral.

IV. DO CABIMENTO DA PRESENTE AÇÃO CAUTELAR PREPARATÓRIA DE AÇÃO


POPULAR:

Repercute em todo o país, por meio dos mais variados canais de conteúdo
jornalístico e/ou informativos, notícias de que o primeiro requerido, o senhor Presidente
da República, estaria exigindo a compra de uma aeronave de R$ 400.000.000,00
(quatrocentos milhões) de reais.
Por não se ter o ato ou a confirmação de que o ato administrativo encontra-
se, de fato, na iminência de ocorrer, ou se já ocorrera, propõe-se por meio dos
parlamentares subscritores a presente ação cautelar preparatória de ação popular, fins
de ver impedido ou anulado o ato imoral (desvio de finalidade), praticado pelo
mandatário mor da República Federativa do Brasil, caso tenha ele adquirido o
citado artigo de luxo ou tenha a intenção de adquirir.
Ainda que a ação principal venha a detalhar os vícios praticados e os
princípios constitucionais maculados, a presente cautelar já evidencia, com robustez, a
dimensão, escopo e as ilegalidades do ato a que se visa coibir (compra de aeronave de
expressivo valor), impondo por isto, o reconhecimento da legitimidade do pleito.

V – DO CABIMENTO DA AÇÃO POPULAR.

A Ação Popular está consagrada no artigo 5º, inciso LXXIII, da


Constituição de 1988, no rol dos writs, ao lado do habeas corpus, do mandado de
segurança, do habeas data e do mandado de injunção. Além das linhas mestras
estampadas no dispositivo constitucional de regência, a Ação Popular também segue
o disposto na Lei nº 4.717, de 1965, com as modificações provenientes da Lei nº
6.014, de 1973, da Lei n. 6.513, de 1977, bem como na Lei n. 8.437, de 1992.

A Ação Popular constitui-se o remédio constitucional que possui por

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finalidade a defesa dos interesses difusos, reconhecendo-se aos cidadãos uti cives, e não
uti singuli, o direito de promover a defesa de tais interesses. Nas palavras de
PELLEGRINI1: “a Ação Popular garante, em última análise, o direito democrático de
participação do cidadão na vida pública, baseando-se no princípio da legalidade
dos atos administrativos”.

No presente caso, a participação dos cidadãos materializa-se por meio


da representatividade dos parlamentares que ora subscrevem este petitório,
tornando-se, pois, especial instrumento de democracia e soberania popular.

Busca-se, pois, a proteção da res publica, ou, utilizando nomenclatura mais


atualizada, tem por escopo a proteção dos interesses difusos. A natureza do ato ou da
omissão do Poder Público a ser impugnado deve ser, obrigatoriamente, lesivo ao
patrimônio público, seja por ilegalidade ou por imoralidade.

Segundo Hely Lopes Meirelles, a Ação Popular é o meio constitucional


posto à disposição de qualquer cidadão para obter a invalidação de atos ou contratos
administrativos, ou a estes equiparados, ilegais lesivos do patrimônio público. (in
Mandado de Segurança, Ação Popular, Ação Civil Pública, Mandado de Injunção,
Habeas Data, 20ª ed., Malheiros, 1998, p. 113-114).

Leciona o renomado autor que a Constituição vigente, mantendo o


conceito da Carta anterior “aumentou a sua abrangência, para que o cidadão possa
“anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural”.
E, com efeito, o instrumento de é assim disciplinado pela Constituição Federal, em
seu artigo 5º, inciso LXXIII, litteris:

“Artigo 5º...
(...)
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que
vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o
Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao
patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé,
isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; ”

A Ação Popular consiste em um relevante instrumento processual de

1
A tutela jurisprudencial dos interesses difusos, Revista de Processo, São Paulo, n. 14-15, p. 38, abr./set. 1979.

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participação política do cidadão, destinado eminentemente à defesa do
patrimônio público, bem como da moralidade administrativa, do meio-
ambiente e do patrimônio histórico e cultural; referido instrumento possui
pedido imediato de natureza desconstitutiva- condenatória, pois colima,
precipuamente, a insubsistência do ato ilegal e lesivo a qualquer um dos
bens ou valores enumerados no inciso LXXIII do art. 5º da CF/88 e,
consequentemente, a condenação dos responsáveis e dos beneficiários
diretos ao ressarcimento ou às perdas e danos correspondentes.” (REsp
n. 1.447.237/MG, 1ª Turma. (grifos nossos).

Nesse diapasão, a Ação Popular é a ação constitucional adequada para a


impugnação e desconstituição de atos administrativos lesivos ao patrimônio público
em geral, à moralidade administrativa, ao meio ambiente ou ao patrimônio histórico
e cultural, com a possibilidade de imediata condenação dos administradores públicos,
dos agentes administrativos e de terceiros beneficiados pelos atos lesivos, ao
ressarcimento dos cofres públicos, em prol da pessoa jurídica lesada.

VI – SINOPSE FÁTICA:

Pairam notícias em veículos de comunicações2 de todo o país, que o senhor


Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente da República Federativa do Brasil, estaria exigindo
a compra de uma aeronave para uso pessoal de elevadíssimo padrão e valor.

A compra da mencionada aeronave para uso pessoal, de valor vultuoso,


segundo apontam as fontes jornalísticas dos mais variados canais de informação, podem
chegar a patamares estimados em R$ 400.000.000,00 (quatrocentos milhões) de reais,
o que, por conseguinte, resultará em prejuízo aos cofres públicos da União (patrimônio
público).

Exurge-se que as motivações derivam da vontade do chefe do


executivo de ter acesso a artigos de alto luxo como suíte com cama de casal,

2
https://oantagonista.com.br/brasil/lula-quer-comprar-aviao-de-r-400-milhoes-com-suite-para-casal/amp/

https://www.poder360.com.br/governo/aerolula-sera-substituido-por-aviao-com-mais-autonomia-de-voo/

https://www.terra.com.br/economia/dinheiro-em-acao/lula-quer-novo-aviao-com-suite-para-casal-que-pode-custar-
r-400-milhoes,b4688a4adf23c487c50393d36ec87522cukapkrh.html

https://www.estadao.com.br/politica/lula-exige-novo-aviao-com-cama-de-casal-que-pode-custar-us-80-milhoes-
segundo-estudos-da-fab/

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gabinete de trabalho privativo, chuveiro, dentre outros na almejada nova aeronave
a ser adquirida, sob o custeio do erário público nacional.

Tal fato, causa espécie diante de um cenário dantesco de endivamento da


máquina pública3, bem como, diversos problemas de ordem econômica e social que
assolam o país.

A compra da referida aeronave, se efetivada, não se revelará, sob qualquer


ângulo, imprescindível ao exercício presidenciável, constituindo, em verdade, gravíssimo
dano ao erário público, desvio de finalidade e afronta ao princípio da moralidade,
princípio este basilar e norteador da adminstração pública, esculpido na Constituição
Federal de 1988.

As diversas veiculações da possível compra do desnecessário artigo de luxo


para deleite pessoal do então Presidente da República e da primeira-Dama, colocam em
xeque as já tão afetadas contas públicas brasileiras, e afastam o escopo que norteia a
boa administração pública.

A revolta populacional com o acinte, que se deflui pela irresponsabilidade


com o erário público, ante a ausência de razoabilidade e conveniência do ato, bem como,
a fustigação de princípios caros, basilares da administração publica, urgirá, pois, o
ajuizamento de futura ação popular, vejamos.

Brevemente, são os fatos.

VII – DO DIREITO – LESIVIDADE AO PATRIMÔNIO PÚBLICO – DESVIO DE


FINALIDADE – AUSÊNCIA DE PROPORCIONALIDADE, CONVENIÊNCIA, EXCESSO
DE PODER.

Primeiramente, externaliza-se que o presente fato, se confirmado, poderá


causar incontroverso dano ao erário, isto é lesividade ao Patrimônio Público, haja vista
que as reportagens dão conta de uma compra em patamares de R$ 400.000.000,00
(quatrocentos milhões) de reais.

3
https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/07/28/contas-publicas-tem-deficit-de-r-20-bilhoes-no-1o-semestre-
pior-resultado-desde-a-pandemia.ghtml

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Ainda, o art. 2º da Lei nº 4.717/1965 estabelece as hipóteses de nulidade
dos atos praticados pelas autoridades públicas, combatíveis por meio da ação popular.
In verbis:

“Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas


no artigo anterior, nos casos de:
(...)
d) inexistência dos motivos;
e)desvio de finalidade.
Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-
ão as seguintes normas:
(...)
d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito,
em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente
inadequada ao resultado obtido;

A configuração do eventual ato aqui combatido nos leva à conclusão de que


será praticado em claro desvio de finalidade, que se consubstancia na “modalidade de
abuso poder em que o agente busca alcançar fim diverso daquele que a lei lhe permitiu.”

Trata-se, pois, sem sombra de dúvidas, de um vício jurídico caracterizado


por um comportamento ilícito que vicia o ato jurídico estatal por ele atingido. Deveras, a
lei está sempre voltada para o interesse público. Se o agente atua em descompasso com
esse fim, desvia-se do seu poder e pratica, assim, conduta ilegítima.

Seguindo o caminho universalmente aceito, ensina André de Laubadère:

“Há desvio de poder quando uma autoridade administrativa cumpre um


ato de sua competência, mas em vista de fim diverso daquele para
o qual o ato poderia legalmente ser cumprido.”4

Como se bem sabe, toda a administração pública, notadamente seu


mandatário mor, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República, deve permanecer
adstrito, no exercício de seu mandato, a emitir atos administrativos revestidos de
finalidade, razoabilidade, conveniência e oportunidade.

Ainda que tenha o administrador público a chamada discricionariedade sob


certos atos, impõe-se ao poder judiciário anular, ainda que preventivamente, os atos
administrativos que ocorrem em dissonância com os princípios acima mencionados.

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A compra da aeronave ora anunciada, não encontra guarida, sob qualquer
ângulo de razoabilidade, diante das pujantes necessidades do bom uso do orçamento
público, máxime por já estar em uso e gozo constantes o ora primeiro requerido de avião
presidencial.

De igual modo, por não ter razoabilidade, o eventual ato a ser praticado de
compra encontra-se desprovido de finalidade administrativa, cabendo ao poder judiciário
impedir tamanho disparate.

Portanto, é inquestionável que o ordenamento jurídico guarda tratamento


normativo relacionado à finalidade, vista, em última análise, como expressão do bem
jurídico pretendido, harmonizado com resultado previsto legalmente e correspondente
ao ato administrativo ou ao objetivo intrínseco à categoria deste.

Contrário a isto, estar-se-ia diante de desvio de poder, pois o agente


visa satisfazer finalidade alheia à natureza do ato utilizado, de modo que o desvio de
poder representaria um mau uso da competência, na medida em que o agente busca
finalidade incompatível com a natureza do ato.
O desvio de poder manifestar-se-ia de duas formas: i) quando o
agente busca finalidade alheia ao interesse público, como no caso em que usa de
poderes para beneficiar a si próprio ou parente, como no caso em comento, ou para
garantia de desncessário artigo de luxo para uso com a primeira-dama ou, ii) quando o
agente pretende uma finalidade, ainda que de interesse público, alheia a categoria do
ato que utilizou.
Portanto, no desvio ou abuso de poder existe o vício em um dos
elementos do ato administrativo, qual seja, a finalidade, pois, a priori, a finalidade
do ato é o interesse da coletividade e assim não sendo respeitado tal requisito,
haverá a nulidade do ato.
Nas palavras de MATHEUS CARVALHO (Manual de Direito Administrativo.
Editora Juspodivm, Salvador: Ed: 2. 2015), o desvio de poder pode manifestar-se da
seguinte forma: “O agente público pratica um ato visando interesses individuais, de
caráter pessoal, sem atentar para o interesse público. “
Não obstante, elucida Hely Lopes Meirelles sobre à impessoalidade:

“O princípio da impessoalidade, referido na Constituição de 1988 (art. 37, caput),

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nada mais é que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao administrador
público que só pratique o ato para o seu fim legal”. E o fim legal é unicamente
aquele que a norma de direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do
ato, de forma impessoal (Meirelles, Hely Lopes Direito Administrativo Brasileiro,
40ª Ed, 2013, pag.95).

Nesse sentido, pode-se dizer que a finalidade terá sempre um objetivo


certo e inafastável de qualquer ato administrativo: o interesse público.
Isso porque todo ato que se apartar desse objetivo ou de praticá-lo no
interesse próprio ou de terceiros, viola as regras da Administração Pública.

Ainda que tal ato administrativo seja aquele do tipo vinculado, em que a
decisão se sujeita à total obediência aos aspectos legais ou regulamentares que
naturalmente o regem ou do tipo discricionário, em que a decisão pode conter certa
liberdade de escolha de seu conteúdo, de oportunidade, conveniência ou até mesmo do
modo de sua realização, os requisitos legais do ato administrativo, quais sejam,
competência, finalidade, forma, motivo e objeto, devem se fazer manifestadamente
presentes, sob pena de natural nulidade absoluta, mesmo porque, verbis:

STJ – [...] 2. O fato de a legislação regente não impor expressamente os


motivos propiciatórios ou exigidos para a prática de um ato administrativo,
conferindo-lhe, assim, o caráter de discricionário, não tem o condão de
conferir à Administração liberdade para expedi-lo sem qualquer razão ou em
face de motivo escuso ou impertinente, sob pena de se estar reconhecendo
a existência de um poder absoluto, incompatível com o Estado
Constitucional. 3. Nos atos discricionários, a vontade do agente administrativo
deve se submeter à forma como a lei regulou a matéria, de sorte que, se as razões
que levaram o agente à prática do ato, forem viciadas de favoritismos e
perseguições, o ato há de ser tido como nulo, em face de sua contradição com a
mens legis. (RMS nº. 26.965/RS – rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho – DJe de
10/11/2008) (grifamos)
E isso porque:

“... a Administração Pública, ao atuar no exercício de discrição, terá de


obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional, em sintonia com
o senso normal de pessoas equilibradas e respeitosa das finalidades que
presidiram a outorga da competência exercida. Vale dizer: pretende-se
colocar em claro que não serão apenas inconvenientes, mas também
ilegítimas – e, portanto, jurisdicionalmente invalidáveis –, as condutas
desarrazoadas, bizarras, incoerentes ou praticadas com desconsideração
as situações e circunstâncias que seriam atendidas por quem tivesse
atributos normais de prudência, sensatez e disposição de acatamento às
finalidades da lei atributiva da discrição manejada.” (MELLO, Celso Antônio
Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 28ª ed. São Paulo: Malheiros, 2011,
p. 108)(grifamos)

Neste interim, fora a decisium proferida pelo Exmo. Sr. Desembargador

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Federal Ney Bello, aos 05 de maio de 2022, nos autos do Agravo Instrumento de nº
1041046-15.2022.4.01.0000. Veja-se:

“todo desempenho administrativo está estritamente subordinado à lei,


onde encontra os seus fundamentos e limites, razão pela qual não se
pode conceber uma discricionariedade com absoluta liberdade. Ou seja,
a discrição administrativa não é um cheque em branco conferido à
autoridade para agir de forma livre e desarrazoada, mas, sim, um poder
limitado e instrumental, serviente a uma finalidade normativa. “

Em razão disso, pode e deve o Poder Judiciário, se provocado para tanto,


examinar se os requisitos do eventual ato administrativo, causador de uma lesão, estão
presentes ou não, tarefa essa de que o Magistrado não pode se furtar, mesmo porque tal
obrigação encontra-se positivada no artigo 5º, inciso XXXV, da CRFB/88.

Nestes termos, caracterizado o desvio de finalidade e a violação ao princípio


da impessoalidade, o eventual ato administrativo deverá ser declarado impedido,
porquanto a compra de aeronave de vultuoso valor econtra-se desassistida de finalidade
do interesse púbico, tratando-se em verdade, de ato ilegal e mácula ao erário público!

VIII – DA VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA MORALIDADE:

Estabelece o artigo 37, inciso I da CF/88, o seguinte:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte:

Não fosse suficiente o desvio de finalidade do ato administrativo e o grave


dano ao erário, também a doutrina moderna, amparada pela recente jurisprudência, vem
assentindo com o ajuizamento da ação popular fundado apenas na ilegalidade do ato
perpetrado, quando dele deriva afronta à moralidade, mesmo sem evidência de dano ao
patrimônio material dos entes públicos.

Esse entendimento encontra conforto em diversos julgados do Superior

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Tribunal de Justiça. Veja-se:

“5. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de que a ação popular


é cabível para a proteção da moralidade administrativa, ainda que
inexistente o dano material ao patrimônio público, ou seja, a lesão tanto pode ser
efetiva quanto legalmente presumida, visto que a Lei 4.717/65 estabelece casos
de presunção de lesividade (art. 4º), para os quais basta a prova da prática
do ato naquelas circunstâncias para considerar-se lesivo e nulo de pleno
direito.
6. Agravo regimental não provido.” (AgRg no REsp n.
1.378.477/SC, rel. Min. Mauro Campbell Marques, j. 11-3-2014; grifou-se).

Hely Lopes Meirelles, já citado na presente, assevera: “é inegável que a


moralidade administrativa integra o Direito como elemento indissociável na sua aplicação
e na sua finalidade, erigindo-se em fator de legalidade”, sendo, pois, pressuposto de
validade de todo ato da Administração Pública.

Há de se registrar que “o direito constitucional à propositura da Ação


Popular, como exercício da cidadania, não pode sofrer restrições, ou seja, devem
ser proporcionadas as condições necessárias ao exercício desse direito, não se
podendo admitir a criação de entraves que venham a inibir a atuação do cidadão
na proteção de interesses que dizem respeito a toda a coletividade” (STJ – CC n°.
47.950/DF 2005/0012568-2, Relator: Ministra DENISE ARRUDA, Data de Julgamento:
11/04/2007, S1 – PRIMEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJ 07/05/2007 p. 252)
(grifamos)

Em ato contínuo, há de se destacar/consignar que o Excelso Pretoriano


Supremo Tribunal Federal entende que “a lesividade decorre da ilegalidade e que a
ilegalidade do comportamento, por si só, causa o dano” (RT162/59). Portanto, segundo o
Colendo Supremo Tribunal Federal, prescindível é a demonstração da lesividade,
bastando somente a ilegalidade do ato para a propositura da Ação Popular, senão
vejamos, verbis:

AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO POPULAR.


PRESSUPOSTOS. LESIVIDADE AO ERÁRIO. PRESUNÇÃO DECORRENTE
DA ILEGALIDADE DO ATO PRATICADO. CONTROVÉRSIA ACERCA DA
NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL. QUESTÃO RESTRITA
AO ÂMBITO INFRACONSTITUCIONAL. ALEGAÇÃO DE AFRONTA ÀS
GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DO PROCESSO. OFENSA REFLEXA. 1. A
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que, para o

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cabimento da ação popular, a própria ilegalidade do ato praticado
pressupõe a lesividade ao erário. 2. A questão alusiva à necessidade de
produção de prova pericial demandaria o reexame da legislação
infraconstitucional pertinente. 3. Violação às garantias constitucionais do
processo, se existente, ocorreria de modo reflexo ou indireto. 4. O acórdão
recorrido, em que pese haver dissentido dos interesses da parte agravante, está
devidamente fundamentado. Logo, não há falar em afronta ao inciso IX do art. 93
da Carta Magna de 1988. 5. Agravo regimental desprovido. (STF AI 561.622 AgR
/ SP – São Paulo AgReg no Agravo de Instrumento – Relator Ministro Ayres Britto
Julgamento14/12/2010 Órgão Julgador: Segunda Turma)

Corroborando o entendimento do eminente Ministro Ayres Britto tem-se o


entendimento do Ministro Marco Aurélio que diz: “Na maioria das vezes, a lesividade
ao erário público decorre da própria ilegalidade do ato impugnado” (STF, RE
160.381/SP, Rel. Min. Marco Aurélio. DJ 12.08.94, P. 20052) (grifamos)

Lado outro, necessário destacar o entendimento do Egrégio Superior


Tribunal de Justiça, pelo posicionamento da Ministra Eliana Calmon no REsp
964.909/RS, quando diz que “A Jurisprudência do STJ admite o ajuizamento da ação
popular na defesa da moralidade administrativa, ainda que inexista dano material
ao patrimônio público”. (STJ, REsp n°. 964.909/RS, Rel. Ministra Eliana Calmon. DJe
23/11/2009) (grifamos)

Conforme provado acima, a jurisprudência do c. STJ pacificou-se por


admitir o ajuizamento de Ação Popular na defesa da Moralidade Administrativa,
ainda que inexista dano material ao patrimônio público. Nessa esteira de
pensamento, verbis:

STJ – PROCESSUAL. ADMINISTRATIVO. AÇÃO POPULAR.


PRESSUPOSTOS. ILEGALIDADE. LESIVIDADE.
1. A ação popular é meio processual constitucional adequado para impor a
obediência ao postulado da moralidade na prática dos atos administrativos.
2. A moralidade administrativa é valor de natureza absoluta que se insere
nos pressupostos exigidos para a efetivação do regime democrático.
(...)
7. A moralidade administrativa é patrimônio moral da sociedade. Os Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário devem proteger esse patrimônio de
modo incondicional, punindo, por mínima que seja, a sua violação.
8. "Na maioria das vezes, a lesividade ao erário público decorre da própria
ilegalidade do ato impugnado" (STF, RE 160381/SP, Rel. Min. Marco Aurélio,
DJ 12.08.94, p. 20052).
9. "O entendimento sufragado pelo acórdão recorrido no sentido de que,
para cabimento da ação popular, basta a ilegalidade do ato administrativo a
invalidar, por contrariar normas específicas que regem a sua prática ou por
se desviar dos princípios que norteiam a administração pública,
dispensável a demonstração de prejuízo material aos cofres públicos, não

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é ofensivo ao inciso LXXIII do art. 5º da Constituição Federal, norma que
abarca não só o patrimônio material do Poder Público, como também o
patrimônio moral, o cultural e histórico" (STF, RE 120.768/SP, Rel. Min. Ilmar
Galvão, DJU de 13.08.99, p. 16).
10. "... o entendimento de que, para o cabimento da ação popular, basta a
demonstração da nulidade do ato administrativo não viola o disposto no
artigo 153, parágrafo 31, da Constituição, nem nega vigência aos arts. 1º e
2º da Lei 4.717/65, como já decidiu esta Corte ao julgar caso análogo (RE
105.520)" (RE 113.729/RJ, Rel. Min. Moreira Alves, DJ de 25.08.89, pg. 13558).
11. "Antes mesmo de promulgada a vigente Carta, o STF orientou-se no
sentido de que para cabimento da ação popular basta a demonstração da
nulidade do ato, dispensada a da lesividade, que se presume (RTJ 118, p. 17
e 129, p. 1.339" (Milton Floks, in "Instrumentos Processuais de Defesa
Coletiva", RF 320, p. 34).
12. "... ultimamente a jurisprudência têm se orientado no sentido de que
basta a demonstração da ilegalidade, dispensada a da lesividade, que se
presume" (Luis Roberto Barroso, "Cadernos de Direito Constitucional e
Ciência Política - Ação Popular e Ação Civil Pública. Aspectos comuns e
distintivos". Jul - set. 1993, nº 4, p. 236).
13. Invalidação do contrato firmado em 11.09.79, entre a PETROBRÁS e a
PAULIPETRO. Ilegalidade reconhecida. Lesividade presumida.
14. Embargos de divergência conhecidos, porém, rejeitados. (EREsp
14.868/RJ, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em
09.03.2005, DJ 18.04.2005 p. 206) (grifamos)

Com efeito, o agente administrativo, ao atuar, não poderá desprezar o


elemento ético de sua conduta. Ou seja, não terá que decidir somente entre o legal e o
ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas
também entre o honesto e o desonesto.

No aspecto do citado princípio da moralidade, critérios como


conveniência, oportundade e justiça são os vértices da atuação do administrador.
No caso da eventual compra de artigo de altíssimo luxo, se comprovada, em
situação calamitosa das contas públicas da qual se encontra o país, revela-se
inoportuno e absolutamente incoveniente sangrar a saúde financeira em razão de
busca por confortos exacerbados de um instrumento de trabalho para o exercício
do múnus público.

Quando o chefe maior da administração pública, exige para si luxos


exacerbados em prejuízo do interesse público, o fundamental e imprescindível
princípio da moralidade é açoitado.

Diante de cenário de tamanha irresponsabilidade, somente as vias do


poder judiciário podem, nesse momento, fazer cessar a intenção ilegal e imoral.

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Além disso, tais condutas podem se caracterizar como improbidade
administrativa, sujeitando os infratores às penalidades da lei, conforme adverte o
renomado autor, verbis:

“Pois bem, qualquer ato que importe burla ao preceito constitucional,


expressa ou dissimuladamente, estará irremediavelmente acoimado de
nulidade por desvio de finalidade, podendo ser combatido através dos
remédios processuais existentes para a defesa do patrimônio público (ação
popular, ação civil pública, etc.). Isso porque a afronta a tais princípios
(moralidade e impessoalidade) informativos do princípio da publicidade,
e a violação a proibição de personalização, por qualquer forma, é ato nulo,
lesivo, e ilegal, caracterizado improbidade administrativa não só pela
simples violação desses primados, mas pela lesividade (presumida pelo
próprio ordenamento jurídico: art. 37 § 1º da Carta Magna. Lei federal
4.717/65, Lei federal 8.429/92) dessa conduta marcada por inegável desvio de
finalidade, indesmentível enriquecimento ilícito, e inescondível utilização
de renda e serviços públicos em benefício particular, potencializando a
incidência dos art. 9º XII, 10, II e XII, e 11, I da Lei Federal 8.429/92, que
exemplifica atos de improbidade administrativa e estabelece as
penalidades correlatas previstas no art. 37 § 4º da Carta Magna.”

Segundo Carmem Lúcia Antunes Rocha, Ex-Presidente do Supremo


Tribunal Federal, a moralidade administrativa “é o princípio segundo o qual o Estado
define o desempenho da função administrativa segundo uma ordem ética acordada
com os valores sociais prevalentes e voltada a realização de seus fins. Esta moral
institucional, consoante aos parâmetros sociais, submete o administrador público”
(Princípios Constitucionais da Administração Pública, Ed. Del Rey, 1994, p. 193).

Assim, a prática do administrador público há de ser orientada


pelo acatamento desse princípio, por um comportamento virtuoso, marcado por uma
conduta conforme a natureza do cargo por ele desenvolvida, dos fins buscados e
consentâneos com o Direito, e dos meios utilizados para o atingimento destes fins.

Portanto, eventual ordem (ato administrativo viciado) de compra de


avião de luxo, pelo atual chefe de Governo e Estado diante do quadro calamitoso
em que se encontram outras áreas precedidas de maior urgência e necessidade,
como já abordado, demonstra-se cabalmente imoral!
Ora, deve não só observar os critérios da impessoalidade em suas
condutas, como também o interesse público e a imparcialidade atinente ao mister
desempenhado pelo senhor Presidente da República.

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Em sintonia com o que restou assentado, Celso Antônio Bandeira de Mello
afirma que “o desvio de finalidade do ato observado é um atentado ao princípio da
moralidade administrativa, de acordo com o qual seus agentes devem atuar na
conformidade de princípios éticos, cuja violação representa violar o próprio direito,
configurando a ilicitude” (Curso de Direito Administrativo, 6ª ed, p. 59).
Nessa linha, tais princípios visam impedir os desmandos e abusos dos
maus administradores, que por vezes usam o cargo para cometer atos, sejam por ação
ou omissão, violando o que se espera de um bom e justo agente do Estado.
Desta forma, a pretensão contida nessa exordial é no sentido de,
cautelarmente sejam instados os requeridos a trazerem aos autos o ato
administrativo ou a confirmação da intenção da compra a fim de que seja manejada
a imprescindível ação popular para ver impedida a compra da aeronave pretendida,
exaustivamente citada pelos meios de comunicação, com os vícios retro
apontados!
Nestes termos, a presente Ação cautelar preparatória de ação Popular visa
corrigir ilegalidades e imoralidades perpetradas contra os direitos constitucionais aqui
invocados, máxime pela urgente e imperiosa necessidade não só de salvaguardar os
ditames constitucionais atinentes ao bom funcionamento da administração pública, bem
como, evitar a piora e novos descontroles nas contas públicas nacionais.

IX - DO DIREITO – REQUISTO DA TUTELA CAUTELAR ANTECEDENTE – DO FUMUS


BONI IURIS E PERICULUM IN MORA.

De acordo com o regramento das medidas de urgência previstas no Código


de Processo Civil, a fim de demonstrar a verossimilhança do direito reclamado (fumus
boni iuris), bem como o periculum in mora existente no caso, os Autores passam a
demonstrar que se encontram presentes os requisitos necessários para resguardar o
resultado útil do processo principal a ser oportunamente ajuizado.

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Dada a urgência do tema, buscou-se ainda que em sede de ação
preparatória demonstrar os patentes vícios no ato administrativo que pode ser levado a
efeito pelo primeiro requerido.

A primórdio, destaca-se que a probabilidade do direito encontra alicerce na


violação de princípios e garantias mínimas do direito Constitucional e Administrativo já
exaustivamente retro apresentados nesta peça de ingresso.

Os pressupostos ensejadores da concessão da tutela cautelar encontram-


se devidamente caracterizados nos autos, sendo clara a plausibilidade jurídica do
pedido, tamanha as razões que levam à imperiosa necessidade de, em havendo a
emissão do ato administrativo de compra da aeronave ou a iminência de acontecer, se
declarar nulo eventual ato perpetrado pelo Requerido, eis que afetam diretamente o erário
público brasileiro, violam os princípios da impessoalidade e moralidade por desvio de
finalidade e abuso de poder, portanto, a concessão do pedido IN LIMINE LITIS, é
medida que se impõe.

Portanto, no que diz respeito ao fumus boni iuris, ou seja, a probabilidade


do direito, a pretensão dos Requerentes funda-se na inegável violação aos princípios
supramencionados, restando ainda comprovado que poderá haver a utilização de cargo
público para atendimento aos interesses particulares na compra da aeronave em prejuízo
ao Erário Público da União, ambas condutas em descompasso ao art. 37 da Constituição
Federal de 1988.

O requisito do “periculum in mora” resta evidenciado, na medida em que,


pairam fortes indícios por meio dos noticiários de que o pretendido ato administrativo
eivado de vício pode ocorrer a qualquer momento, acarretando os nefastos efeitos fáticos
e jurídicos supra delineados.

Portanto, urge que sejam instados os requeridos a informar se a informação


da compra do aqui tão citado extravagante artigo de luxo em prejuízo ao erário público é
real, sob qual ato admisntrativo encontra-se amparado, a fim de que assim sendo,
possam ser avalidas pelo poder judiciairo as ilegalidades e vícios retro apontados.

X – DOS PEDIDOS:

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Número do documento: 23091510272767200001792479843
Diante todo o exposto de fato e de direito infra delineados, requer:

a) a concessão da cautelar, em caráter antecipado, para que, liminarmente,


sejam os requeridos intimados a prestarem esclarecimentos acerca da
da compra da aeronave pretendida AIRBUS A330-320, ou outra do
gênero, de vultuoso valor, apontada nas reportagens juntadas a essa
exordial, a fim de que seja examinada pelo poder judiciário eventual
suspensão/anulação futura do ato, pelas razões de fato e de direito
já expostas;
b) A intimação do Ministério Público Federal como Fiscal da Lei;
c) A citação dos Requeridos, para que querendo, apresentem defesa;
d) A citação da União Federal, por meio de Oficial de Justiça, nos termos
do art. 35 da Lei Complementar nº 35, para que integre o polo passivo
deste processo;

Dá-se à causa o valor de R$100,00 (cem reais) para fins fiscais.

Termos em que,
Pede deferimento.

Brasília/DF, 13 de setembro de 2023.

THIAGO RODRIGUES DE FARIA


OAB/MG 142.612

ISABELA C. M. DE BARROS
OAB/MG 198.260

KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX


OAB/MG 210.152

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Número do documento: 23091510272767200001792479843
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Número do documento: 23091510284166600001792479847
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Número do documento: 23091510284166600001792479847
, NOME .

; ~Ii(o~s -~~àREIRA DE OLIVEIRA


/ . \. - r. DOC.IDENTIDADE / ON.EMIIIOR UF 1
1!'G18208147 SSP 11G l· .
r: DATA NUCIMENTO l
7
r: CPF '
111 7 • o14 • 4 2 6 - ~'º t3 o/ o5 / 19 9 'J ·,',-
FIUAÇÃO----------
EDESIQ DE OLIVEIRA

MARIA RUTH FERREIRA


OLIVEIRA

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Número do documento: 23091510284166600001792479852
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Assinado eletronicamente por: KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX - 15/09/2023 10:35:41 Num. 1812512678 - Pág. 2
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Número do documento: 23091510284166600001792479852
JUSTIÇA ELEITORAL

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

CERTIDÃO

Certifico que, de acordo com os assentamentos do Cadastro Eleitoral e com o que


dispõe a Res.-TSE nº 21.823/2004, o(a) eleitor(a) abaixo qualificado(a) está QUITE com a
Justiça Eleitoral na presente data .

Eleitor(a): NIKOLAS FERREIRA DE OLIVEIRA


Inscrição: 2090 2225 0264 Zona: 332 Seção: 0218
Município: 41238 - BELO HORIZONTE UF: MG
Data de nascimento: 30/05/1996 Domicílio desde: 06/05/2014
Filiação: - MARIA RUTH FERREIRA DE OLIVEIRA
- EDESIO DE OLIVEIRA

Ocupação declarada pelo(a) eleitor(a): SECRETÁRIA/SECRETÁRIO E


DATILÓGRAFA/DATILÓGRAFO
Certidão emitida às 15:55 em 18/07/2023

Res.-TSE nº 21.823/2004:
O conceito de quitação eleitoral reúne a plenitude do gozo dos direitos políticos, o regular exercício do voto,
salvo quando facultativo, o atendimento a convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos
relativos ao pleito, a inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela Justiça eleitoral e não
remitidas, excetuadas as anistias legais, e a regular prestação de contas de campanha eleitoral, quando se
tratar de candidatos.
A plenitude do gozo de direitos políticos decorre da inocorrência de perda de nacionalidade; cancelamento
de naturalização por sentença transitada em julgado; interdição por incapacidade civil absoluta;
condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; recusa de cumprir obrigação a
todos imposta ou prestação alternativa; condenação por improbidade administrativa; conscrição; e opção,
em Portugal, pelo estatuto da igualdade.

Esta certidão de quitação eleitoral é expedida gratuitamente.


Sua autenticidade poderá ser confirmada na página do Tribunal Superior Eleitoral
na Internet, no endereço: http://www.tse.jus.br ou pelo aplicativo e-Título, por
meio do código:

WS2P.TMFW.YMXR.RBJM

Assinado eletronicamente por: KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX - 15/09/2023 10:35:41 Num. 1812512684 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23091510284166600001792479857
Número do documento: 23091510284166600001792479857
Assinado eletronicamente por: KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX - 15/09/2023 10:35:42 Num. 1812512689 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23091510284166600001792479862
Número do documento: 23091510284166600001792479862
JUSTIÇA ELEITORAL

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

CERTIDÃO

Certifico que, de acordo com os assentamentos do Cadastro Eleitoral e com o que


dispõe a Res.-TSE nº 21.823/2004, o(a) eleitor(a) abaixo qualificado(a) está QUITE com a
Justiça Eleitoral na presente data .

Eleitor(a): GILBERTO GOMES DA SILVA


Inscrição: 0274 0018 1228 Zona: 070 Seção: 0337
Município: 20516 - JOAO PESSOA UF: PB
Data de nascimento: 01/04/1981 Domicílio desde: 03/05/1998
Filiação: - MARIA SANTANA DE SÁ SILVA
- GERALDO GOMES DA SILVA

Ocupação declarada pelo(a) eleitor(a): SERVIDORA PÚBLICA ESTADUAL/SERVIDOR


PÚBLICO ESTADUAL
Certidão emitida às 18:38 em 14/09/2023

Res.-TSE nº 21.823/2004:
O conceito de quitação eleitoral reúne a plenitude do gozo dos direitos políticos, o regular exercício do voto,
salvo quando facultativo, o atendimento a convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos
relativos ao pleito, a inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela Justiça eleitoral e não
remitidas, excetuadas as anistias legais, e a regular prestação de contas de campanha eleitoral, quando se
tratar de candidatos.
A plenitude do gozo de direitos políticos decorre da inocorrência de perda de nacionalidade; cancelamento
de naturalização por sentença transitada em julgado; interdição por incapacidade civil absoluta;
condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; recusa de cumprir obrigação a
todos imposta ou prestação alternativa; condenação por improbidade administrativa; conscrição; e opção,
em Portugal, pelo estatuto da igualdade.

Esta certidão de quitação eleitoral é expedida gratuitamente.


Sua autenticidade poderá ser confirmada na página do Tribunal Superior Eleitoral
na Internet, no endereço: http://www.tse.jus.br ou pelo aplicativo e-Título, por
meio do código:

TVOD.BBES.Z4UA.9MZY

Assinado eletronicamente por: KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX - 15/09/2023 10:35:42 Num. 1812512692 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23091510284166600001792479865
Número do documento: 23091510284166600001792479865
CNH Digital
Departamento Nacional de Trânsito

QR-CODE

Documento assinado com certificado digital em conformidade


com a Medida Provisória nº 2200-2/2001. Sua validade poderá
ser confirmada por meio do programa Assinador Serpro.

As orientações para instalar o Assinador Serpro e realizar a


validação do documento digital estão disponíveis em:
< http://www.serpro.gov.br/assinador-digital >, opção Validar
Assinatura.

Assinado eletronicamente por: KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX - 15/09/2023 10:35:42 Num. 1812525148 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23091510284166600001792479871
Número do documento: 23091510284166600001792479871
JUSTIÇA ELEITORAL

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

CERTIDÃO

Certifico que, de acordo com os assentamentos do Cadastro Eleitoral e com o que


dispõe a Res.-TSE nº 21.823/2004, o(a) eleitor(a) abaixo qualificado(a) está QUITE com a
Justiça Eleitoral na presente data .

Eleitor(a): ANDRE FERNANDES DE MOURA


Inscrição: 0853 0658 0744 Zona: 080 Seção: 0305
Município: 13897 - FORTALEZA UF: CE
Data de nascimento: 10/12/1997 Domicílio desde: 20/08/2019
Filiação: - MARILENE DE MOURA FERNANDES
- ALCIDES FERNANDES DA SILVA

Ocupação declarada pelo(a) eleitor(a): DEPUTADA/DEPUTADO

Certidão emitida às 12:56 em 14/09/2023

Res.-TSE nº 21.823/2004:
O conceito de quitação eleitoral reúne a plenitude do gozo dos direitos políticos, o regular exercício do voto,
salvo quando facultativo, o atendimento a convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos
relativos ao pleito, a inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela Justiça eleitoral e não
remitidas, excetuadas as anistias legais, e a regular prestação de contas de campanha eleitoral, quando se
tratar de candidatos.
A plenitude do gozo de direitos políticos decorre da inocorrência de perda de nacionalidade; cancelamento
de naturalização por sentença transitada em julgado; interdição por incapacidade civil absoluta;
condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; recusa de cumprir obrigação a
todos imposta ou prestação alternativa; condenação por improbidade administrativa; conscrição; e opção,
em Portugal, pelo estatuto da igualdade.

Esta certidão de quitação eleitoral é expedida gratuitamente.


Sua autenticidade poderá ser confirmada na página do Tribunal Superior Eleitoral
na Internet, no endereço: http://www.tse.jus.br ou pelo aplicativo e-Título, por
meio do código:

X9DO.B5WX.TTOR.L6YØ
* O literal Ø no código de validação representa o número 0 (zero).

Assinado eletronicamente por: KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX - 15/09/2023 10:35:42 Num. 1812525175 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23091510304358400001792494348
Número do documento: 23091510304358400001792494348
Assinado eletronicamente por: KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX - 15/09/2023 10:35:42 Num. 1812525179 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23091510284166700001792494352
Número do documento: 23091510284166700001792494352
JUSTIÇA ELEITORAL

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

CERTIDÃO

Certifico que, de acordo com os assentamentos do Cadastro Eleitoral e com o que


dispõe a Res.-TSE nº 21.823/2004, o(a) eleitor(a) abaixo qualificado(a) está QUITE com a
Justiça Eleitoral na presente data .

Eleitor(a): LUIZ PHILIPPE DE ORLEANS BRAGANÇA


Inscrição: 1604 3217 0116 Zona: 005 Seção: 0240
Município: 71072 - SAO PAULO UF: SP
Data de nascimento: 03/04/1969 Domicílio desde: 26/04/1988
Filiação: - ANA MARIA DE ORLEANS E BRAGANÇA
- EUDES MARIA REGNIER PEDRO JOSE DE ORLEANS E BRAGANÇA

Ocupação declarada pelo(a) eleitor(a): EMPRESÁRIO

Certidão emitida às 16:04 em 19/06/2023

Res.-TSE nº 21.823/2004:
O conceito de quitação eleitoral reúne a plenitude do gozo dos direitos políticos, o regular exercício do voto,
salvo quando facultativo, o atendimento a convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos
relativos ao pleito, a inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela Justiça eleitoral e não
remitidas, excetuadas as anistias legais, e a regular prestação de contas de campanha eleitoral, quando se
tratar de candidatos.
A plenitude do gozo de direitos políticos decorre da inocorrência de perda de nacionalidade; cancelamento
de naturalização por sentença transitada em julgado; interdição por incapacidade civil absoluta;
condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; recusa de cumprir obrigação a
todos imposta ou prestação alternativa; condenação por improbidade administrativa; conscrição; e opção,
em Portugal, pelo estatuto da igualdade.

Esta certidão de quitação eleitoral é expedida gratuitamente.


Sua autenticidade poderá ser confirmada na página do Tribunal Superior Eleitoral
na Internet, no endereço: http://www.tse.jus.br ou pelo aplicativo e-Título, por
meio do código:

BMRM.QGJ3.A+6G.BYMU

Assinado eletronicamente por: KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX - 15/09/2023 10:35:42 Num. 1812525184 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23091510284166700001792494356
Número do documento: 23091510284166700001792494356
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA
SECRETARIA NACIONAL DE TRÂNSITO - SENATRAN

QR-CODE

Documento assinado com certificado digital em conformidade


com a Medida Provisória nº 2200-2/2001. Sua validade poderá
ser confirmada por meio do programa Assinador Serpro.

As orientações para instalar o Assinador Serpro e realizar a


validação do documento digital estão disponíveis em:
https://www.serpro.gov.br/assinador-digital.

Assinado eletronicamente por: KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX - 15/09/2023 10:35:43 Num. 1812525186 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23091510284166700001792494358
Número do documento: 23091510284166700001792494358
JUSTIÇA ELEITORAL

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

CERTIDÃO

Certifico que, de acordo com os assentamentos do Cadastro Eleitoral e com o que


dispõe a Res.-TSE nº 21.823/2004, o(a) eleitor(a) abaixo qualificado(a) está QUITE com a
Justiça Eleitoral na presente data .

Eleitor(a): LUCIANO LORENZINI ZUCCO


Inscrição: 0960 0091 0302 Zona: 113 Seção: 0099
Município: 88013 - PORTO ALEGRE UF: RS
Data de nascimento: 09/03/1974 Domicílio desde: 01/12/2017
Filiação: - CLEUZA TEREZINHA ZUCCO
- VALMOR DOMINGOS ZUCCO

Ocupação declarada pelo(a) eleitor(a): MEMBRA/MEMBRO DAS FORÇAS ARMADAS

Certidão emitida às 18:08 em 13/09/2023

Res.-TSE nº 21.823/2004:
O conceito de quitação eleitoral reúne a plenitude do gozo dos direitos políticos, o regular exercício do voto,
salvo quando facultativo, o atendimento a convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos
relativos ao pleito, a inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela Justiça eleitoral e não
remitidas, excetuadas as anistias legais, e a regular prestação de contas de campanha eleitoral, quando se
tratar de candidatos.
A plenitude do gozo de direitos políticos decorre da inocorrência de perda de nacionalidade; cancelamento
de naturalização por sentença transitada em julgado; interdição por incapacidade civil absoluta;
condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; recusa de cumprir obrigação a
todos imposta ou prestação alternativa; condenação por improbidade administrativa; conscrição; e opção,
em Portugal, pelo estatuto da igualdade.

Esta certidão de quitação eleitoral é expedida gratuitamente.


Sua autenticidade poderá ser confirmada na página do Tribunal Superior Eleitoral
na Internet, no endereço: http://www.tse.jus.br ou pelo aplicativo e-Título, por
meio do código:

FMLB.GIKE.7FDX.A/U6

Assinado eletronicamente por: KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX - 15/09/2023 10:35:43 Num. 1812525188 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23091510284166700001792494360
Número do documento: 23091510284166700001792494360
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA
SECRETARIA NACIONAL DE TRÂNSITO - SENATRAN

QR-CODE

Documento assinado com certificado digital em conformidade


com a Medida Provisória nº 2200-2/2001. Sua validade poderá
ser confirmada por meio do programa Assinador Serpro.

As orientações para instalar o Assinador Serpro e realizar a


validação do documento digital estão disponíveis em:
https://www.serpro.gov.br/assinador-digital.

Assinado eletronicamente por: KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX - 15/09/2023 10:35:43 Num. 1812525191 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23091510284166700001792494363
Número do documento: 23091510284166700001792494363
JUSTIÇA ELEITORAL

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

CERTIDÃO

Certifico que, de acordo com os assentamentos do Cadastro Eleitoral e com o que


dispõe a Res.-TSE nº 21.823/2004, o(a) eleitor(a) abaixo qualificado(a) não está quite com
a Justiça Eleitoral na presente data, em razão de MULTA ELEITORAL.

Eleitor(a): MAURICIO BEDIN MARCON


Inscrição: 0921 6039 0450 Zona: 136 Seção: 0406
Município: 85995 - CAXIAS DO SUL UF: RS
Data de nascimento: 24/01/1987 Domicílio desde: 04/03/2004
Filiação: - ROSANE MARIA BEDIN MARCON
- CARLOS JOSE MARCON

Ocupação declarada pelo(a) eleitor(a): REPRESENTANTE COMERCIAL

Certidão emitida às 21:04 em 14/09/2023

Res.-TSE nº 21.823/2004:
O conceito de quitação eleitoral reúne a plenitude do gozo dos direitos políticos, o regular exercício do voto,
salvo quando facultativo, o atendimento a convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos
relativos ao pleito, a inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela Justiça eleitoral e não
remitidas, excetuadas as anistias legais, e a regular prestação de contas de campanha eleitoral, quando se
tratar de candidatos.
A plenitude do gozo de direitos políticos decorre da inocorrência de perda de nacionalidade; cancelamento
de naturalização por sentença transitada em julgado; interdição por incapacidade civil absoluta;
condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; recusa de cumprir obrigação a
todos imposta ou prestação alternativa; condenação por improbidade administrativa; conscrição; e opção,
em Portugal, pelo estatuto da igualdade.

Esta certidão de quitação eleitoral é expedida gratuitamente.


Sua autenticidade poderá ser confirmada na página do Tribunal Superior Eleitoral
na Internet, no endereço: http://www.tse.jus.br ou pelo aplicativo e-Título, por
meio do código:

WV9C./COD.EQDY.XXBI

Assinado eletronicamente por: KAYKI TAWAN RODRIGUES MACEDO ACRUX - 15/09/2023 10:35:43 Num. 1812525193 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23091510284166700001792494365
Número do documento: 23091510284166700001792494365
JUSTIÇA ELEITORAL

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

CERTIDÃO

Certifico que, de acordo com os assentamentos do Cadastro Eleitoral e com o que


dispõe a Res.-TSE nº 21.823/2004, o(a) eleitor(a) abaixo qualificado(a) está QUITE com a
Justiça Eleitoral na presente data .

Eleitor(a): EVAIR VIEIRA DE MELO


Inscrição: 0137 0475 1430 Zona: 040 Seção: 0053
Município: 57975 - VENDA NOVA DO IMIGRANTE UF: ES
Data de nascimento: 02/04/1972 Domicílio desde: 03/05/2000
Filiação: - ADELAIDE MARIA BOTACIN DE MELO
- JAIR VIEIRA DE MELO

Ocupação declarada pelo(a) eleitor(a): OUTROS

Certidão emitida às 13:57 em 14/09/2023

Res.-TSE nº 21.823/2004:
O conceito de quitação eleitoral reúne a plenitude do gozo dos direitos políticos, o regular exercício do voto,
salvo quando facultativo, o atendimento a convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos
relativos ao pleito, a inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela Justiça eleitoral e não
remitidas, excetuadas as anistias legais, e a regular prestação de contas de campanha eleitoral, quando se
tratar de candidatos.
A plenitude do gozo de direitos políticos decorre da inocorrência de perda de nacionalidade; cancelamento
de naturalização por sentença transitada em julgado; interdição por incapacidade civil absoluta;
condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; recusa de cumprir obrigação a
todos imposta ou prestação alternativa; condenação por improbidade administrativa; conscrição; e opção,
em Portugal, pelo estatuto da igualdade.

Esta certidão de quitação eleitoral é expedida gratuitamente.


Sua autenticidade poderá ser confirmada na página do Tribunal Superior Eleitoral
na Internet, no endereço: http://www.tse.jus.br ou pelo aplicativo e-Título, por
meio do código:

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Número do documento: 23091510284166800001792504830
JUSTIÇA ELEITORAL

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

CERTIDÃO

Certifico que, de acordo com os assentamentos do Cadastro Eleitoral e com o que


dispõe a Res.-TSE nº 21.823/2004, o(a) eleitor(a) abaixo qualificado(a) está QUITE com a
Justiça Eleitoral na presente data .

Eleitor(a): CARLOS ROBERTO COELHO DE MATTOS JÚNIOR


Inscrição: 1100 5249 0388 Zona: 072 Seção: 0391
Município: 58653 - NITEROI UF: RJ
Data de nascimento: 08/02/1982 Domicílio desde: 21/01/2010
Filiação: - MARZILÉA MONTEIRO DE MATTOS
- CARLOS ROBERTO COELHO DE MATTOS

Ocupação declarada pelo(a) eleitor(a): SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL

Certidão emitida às 13:28 em 04/04/2023

Res.-TSE nº 21.823/2004:
O conceito de quitação eleitoral reúne a plenitude do gozo dos direitos políticos, o regular exercício do voto,
salvo quando facultativo, o atendimento a convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos
relativos ao pleito, a inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela Justiça eleitoral e não
remitidas, excetuadas as anistias legais, e a regular prestação de contas de campanha eleitoral, quando se
tratar de candidatos.
A plenitude do gozo de direitos políticos decorre da inocorrência de perda de nacionalidade; cancelamento
de naturalização por sentença transitada em julgado; interdição por incapacidade civil absoluta;
condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; recusa de cumprir obrigação a
todos imposta ou prestação alternativa; condenação por improbidade administrativa; conscrição; e opção,
em Portugal, pelo estatuto da igualdade.

Esta certidão de quitação eleitoral é expedida gratuitamente.


Sua autenticidade poderá ser confirmada na página do Tribunal Superior Eleitoral
na Internet, no endereço: http://www.tse.jus.br ou pelo aplicativo e-Título, por
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Número do documento: 23091510284166800001792504833
JUSTIÇA ELEITORAL

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

CERTIDÃO

Certifico que, de acordo com os assentamentos do Cadastro Eleitoral e com o que


dispõe a Res.-TSE nº 21.823/2004, o(a) eleitor(a) abaixo qualificado(a) está QUITE com a
Justiça Eleitoral na presente data .

Eleitor(a): MARCEL VAN HATTEM


Inscrição: 0876 3435 0400 Zona: 001 Seção: 0098
Município: 88013 - PORTO ALEGRE UF: RS
Data de nascimento: 08/11/1985 Domicílio desde: 01/10/2015
Filiação: - DENISE MARX FLOR VAN HATTEM
- RINTJE VAN HATTEM

Ocupação declarada pelo(a) eleitor(a): DEPUTADA/DEPUTADO

Certidão emitida às 10:46 em 14/09/2023

Res.-TSE nº 21.823/2004:
O conceito de quitação eleitoral reúne a plenitude do gozo dos direitos políticos, o regular exercício do voto,
salvo quando facultativo, o atendimento a convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos
relativos ao pleito, a inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela Justiça eleitoral e não
remitidas, excetuadas as anistias legais, e a regular prestação de contas de campanha eleitoral, quando se
tratar de candidatos.
A plenitude do gozo de direitos políticos decorre da inocorrência de perda de nacionalidade; cancelamento
de naturalização por sentença transitada em julgado; interdição por incapacidade civil absoluta;
condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; recusa de cumprir obrigação a
todos imposta ou prestação alternativa; condenação por improbidade administrativa; conscrição; e opção,
em Portugal, pelo estatuto da igualdade.

Esta certidão de quitação eleitoral é expedida gratuitamente.


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