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Médio Prazo:
O Mercado de Trabalho
O Mercado de Trabalho
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Determinantes de Salários:
Assuma a seguinte determinação para os salários
nominais:
F F
1 W P F u , z ;
e
0 e 0
u z
Sendo F( ): função de barganha salarial; W: salário
nominal agregado; Pe: nível esperado de preços; u: taxa
de desemprego; z: fatores institucionais.
A força de trabalho (L) é a soma do nível de
trabalhadores empregados (N) e desempregados (U).
2 L N U
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Determinantes de Salários:
Ao dividir a equação (2) pela força de trabalho, L, segue:
L N U (*)
L N U
L L L
Defina-se: n N L e u U L como sendo a taxa de
emprego e de desemprego da economia, respectivamente,
segue de (*):
1 n u u 1 n 3
Ou seja: a taxa de desemprego (u) é o inverso da taxa de
emprego (n).
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Determinação de Preços:
Tome a seguinte função de produção:
4 Y AN
4.1 YN ; Y N A 1
Produtividade do Trabalho = 1
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Determinação de Preços:
Observe que em nossa economia o único fator de
produção é o trabalho. Com efeito, o custo de se produzir
uma unidade do produto é o custo de uma unidade de
trabalho contratada (lembre-se que a PMgN = 1):
5 C WN
Assuma que o salário nominal é determinado em acordo
contratual com os trabalhadores. Assim, pelo período em
que vigorar o contrato o salário será constante,
independentemente no volume de produção das firmas.
Desse modo, o custo marginal do trabalho é:
5.1 C N CMgN W
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Determinação de Preços:
Na ausência de concorrência perfeita o preço da firma (P)
será determinado por uma taxa de markup sobre os
custos unitários de produção. Ou seja:
6 P 1 .W .a ; 0
Sabe-se que a é o requisito unitário de mão de obra (a
quantidade de horas de trabalho necessárias para
produzir uma unidade do produto). Uma vez que Y = N,
seque que a = 1. A equação (6) fica então:
6.1 P 1 W
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W
8 F u , z Equação de Fixação de
P Salários (FS)
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Do Desemprego ao Emprego:
Da equação (3) e lembrando que n = N/L, segue:
N LN
u 1 n u 1 u
L L
uL L N N L uL N 1 u L 9
O nível de emprego pode ser visto como o produto da
taxa de emprego (1 - u) pela força de trabalho (L).
Dada a taxa natural de desemprego chega-se a taxa de
emprego natural (Nn). Com efeito:
10 N N 1 u N L Nível Natural de Emprego
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11 YN N N 1 u N L Produto
Natural
YN 1 u N L 1 u N YN L u n 1 YN L 12
Ao substituir (12) em (9), fica:
F u N , z 1 1 F 1 YN L , z 1 1 13
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14 % PIBreal u
% PIBreal u
7,05%
4,05% 3% 5,7% 1,23
5,7%
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Conclusão:
1. Alterações institucionais (aumento do seguro desemprego)
eleva o custo do trabalho (salário real maior) e, por
consequencia, aumenta a taxa natural de desemprego (dado
que as firmas já consideraram esse aumento do seguro
desemprego na determinação do nível de preços futuro).
2. O aumento da taxa de markup eleva os preços da economia
e reduz o salário real. Esta redução do poder de compra dos
trabalhadores somente será possível com o aumento da taxa
natural de desemprego;
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Conclusão:
3. A redução da taxa natural de desemprego eleva o produto
potencial no aumento do salário nominal. A economia
consegue operar com um nível de preço mais baixo (dada a
taxa de markup) ou uma taxa de markup - e de lucro menor-
(dado o nível de preço da economia).
4. Em geral o nível de preços efetivo pode ser diferente do
nível de preço esperado por fixadores de salários. Portanto, a
taxa de desemprego não precisa ser igual à taxa natural de
desemprego.