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Microeconomia II – 2º Semestre

Mercado de Trabalho

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MERCADO DE TRABALHO
Autoria: Sílvia Jorge

Mercado de Fatores Produtivos: Trabalho


- Equilíbrio do indivíduo consumidor - trabalhador
- Função oferta agregada de trabalho
- Equilíbrios no Mercado de Trabalho perante:
- Concorrência Perfeita no Mercado do Trabalho e
Concorrência Perfeita no Mercado do Produto
- Concorrência Perfeita no Mercado do Trabalho e
Monopólio no Mercado do Produto

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- Monopsónio no Mercado do Trabalho e
Concorrência Perfeita no Mercado do Produto
- Os Sindicatos e a Teoria da Negociação
- O impacto dos Sindicatos
- A Regulação do Mercado de Trabalho e a imposição de um
Salário Mínimo

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Equilíbrio do indivíduo consumidor - trabalhador
Considere-se um indivíduo (potencial trabalhador) que enfrenta a possibilidade
de “compra” de dois bens: consumo (C) e tempos livres (lazer - La)

Da teoria do consumidor será necessário definir:

Conjunto de Possibilidades de consumo – lazer: Preferências do indivíduo


conjunto de cabazes (C, La) que o indivíduo pode
consumir gastando totalmente ou parcialmente o Função utilidade: U(C, La)
seu rendimento virtual e a sua riqueza inicial.

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Notar que: - o indivíduo possui uma restrição temporal, ഥ
𝑳 = 𝑳𝒂 + 𝑳 , sendo
L o número de horas de trabalho e ഥ𝑳 o tempo total disponível

- o lazer é encarado como um bem económico; o custo de


oportunidade do lazer é a remuneração que o indivíduo deixa de
auferir ao optar por mais uma hora de lazer (w)

- o trabalho é encarado como um “mal necessário” para a


obtenção de outros bens (bens de consumo). Estes bens são
considerados como um bem compósito cuja quantidade
consumida é dada por C e o seu preço é PC=1 (bem numerário).

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Conjunto de Possibilidades de consumo – lazer é dado por:

C  wL  C + wLa  wL

A restrição orçamental-temporal é: C + wLa = wL


C

se existir riqueza inicial (W0) vem: C + wLa = wL + W0

Muitas vezes a riqueza inicial é equiparada a


uma dotação inicial de consumo C0 sendo a
W0
-w riqueza total designada rendimento virtual

L La
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Equilíbrio do consumidor - trabalhador
MaxU (C , La )
sujeito : C + wLa = wL

C O cabaz de equilíbrio de um
Umg La w consumidor-trabalhador é
= =w caracterizado pela igualdade
Umg C 1
entre a taxa marginal de
E* substituição entre o Consumo e
C*
U Lazer e o salário real (w/PC )

La* L La

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Alteração na taxa de salário
A alteração na taxa de salário provoca uma deslocação da restrição
orçamental-temporal e consequentemente uma alteração na combinação
óptima escolhida, supondo que a riqueza total se mantém inalterada.
C
Suponhamos que diminui a
taxa de salário (w):

C0 E0
Efeito Total: E0 para E1 U0
C1 E1
(La1-La0) U1

La0 La1 La
ET
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Decomposição em efeito substituição e
C efeito rendimento:
ES Para isolar o efeito substituição (ES)
ER
Traçar uma restrição orçamental-temporal
C0 E0 imaginária, paralela à nova restrição
E2 U orçamental-temporal (logo representando
E1 0
C1 a nova taxa de salário) e que seja tangente
U1
à curva de indiferença inicial
La0 La1 La La
2 Efeito Substituição: E0 para E2

Neste exemplo: efeito susbstituição (La2-La0) – é sempre negativo (La e


domina o efeito rendimento. Mas w variam em sentido oposto)
também pode acontecer: efeito
rendimento domina o efeito substituição. Efeito Rendimento: E2 para E1
(La1-La2)
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Função Oferta individual de trabalho:

Número de horas de trabalho oferecidas por um consumidor-


trabalhador para vários níveis de taxa de salário, ceteris paribus

Soma horizontal das curvas de


Função Oferta Agregada de trabalho (SL) oferta individuais de trabalho
num dado sector de atividade

Elasticidade de Oferta de Trabalho – variação percentual da oferta de


trabalho resultante da variação percentual na taxa de salário, ceteris paribus

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Mercado do Factor Produtivo Trabalho

O nível de emprego ótimo, para uma dada taxa de salário, depende


fundamentalmente da estrutura do Mercado de Trabalho
... e da estrutura do Mercado do Produto

Em alguns casos podemos observar a existência


de “exploração” do fator produtivo trabalho

Aparecimento de Sindicatos

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Concorrência Perfeita no Mercado de Trabalho

Definição: Cada empresa é tomadora dos preços no Mercado de Trabalho

- A taxa de salário de equilíbrio é determinada no Mercado de Trabalho


- A oferta de trabalho dirigida a cada empresa é infinitamente elástica
- Vamos considerar um só fator variável ( L ) e um fator fixo ( K )

Concorrência Perfeita no Mercado do Produto


Vamos distinguir dois casos:
Monopólio no Mercado do Produto

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Concorrência Perfeita no Mercado de Trabalho

Concorrência Perfeita no Mercado de Produto

Cada empresa vai maximizar o seu lucro tendo como variável estratégica o volume
de emprego ( L ) dada a sua função produção e a taxa de salário do mercado ( w )
MaxL Substituindo a restrição na função lucro obtemos:
s.a. y = y ( L, K )  = RT − CT = Py * y ( L, K ) − wL − rK
Derivando em ordem a L obtemos:

𝑑𝜋 𝑑𝑦
= 𝑃𝑦 . − 𝑤 = 0 ֞ 𝑃𝑦 . 𝑃𝑚𝑔𝐿 = 𝑤
𝑑𝐿 𝑑𝐿

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Condição de 1ª Ordem: VPmgL = w

em que: VPmgL = Valor do Produto marginal do trabalho = Py* PmgL

Proposição: O Concorrente Perfeito contrata trabalho até ao valor do produto


marginal do trabalho igualar a taxa de salário

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Se existir um só fator variável e se estivermos na região económica de exploração:

VPmgL representa a Função Procura Ordinária individual de Trabalho (dL)

Supondo que Py aumenta: a função VPmgL desloca-se para a direita


e o novo ótimo terá valor de L superior.

dL=VPmgL

d’L=VPmg’L
w

L L’ L

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Se estendermos a análise ao Longo Prazo ( K variável) a
€ procura de trabalho individual torna-se mais elástica

dL de Curto Prazo

dL de Longo Prazo

dL é tanto mais elástica quanto maior for a elasticidade da procura do produto


e a substituibilidade entre os fatores produtivos trabalho e capital.

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Função Procura de Trabalho Agregada ou no Mercado DL
Calculada através da agregação das funções procura ordinária de
trabalho de todas as empresas concorrentes perfeitas (soma horizontal
das funções procura de trabalho individuais para cada nível de Py)

€ 𝑑𝐿𝑖 |𝑃𝑦1

𝐷𝐿1 = σ 𝑑𝐿𝑖 |𝑃𝑦1


𝑑𝐿𝑖 |𝑃𝑦0
𝐷𝐿0 = σ 𝑑𝐿𝑖 |𝑃𝑦0
L
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A procura agregada de trabalho (por parte de todas as empresas
concorrentes), DL, e a oferta de trabalho agregada (por parte de todos os
trabalhadores), SL, vão determinar o equilíbrio no Mercado de Trabalho


DL SL

w*

L* L

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Concorrência Perfeita no Mercado de Trabalho

Monopólio no Mercado de Produto

O monopolista vai maximizar o seu lucro tendo como variável estratégica o volume
de emprego ( L ) dada a taxa de salário do mercado ( w ) e tendo em conta que:
p y = p y ( y ) = p y  y ( L) MaxL = p y  y ( L)* y ( L) − wL − rK

Derivando em ordem a L:
𝑝𝑦′ 𝐿 . 𝑦 𝐿 + 𝑝𝑦 𝐿 . 𝑦 ′ 𝐿 − 𝑤 = 0 ֞ 𝑝𝑦′ 𝐿 . 𝑦 𝐿 + 𝑉𝑃𝑚𝑔𝐿 = 𝑅𝑃𝑚𝑔𝐿 = 𝑤
E como 𝑝𝑦′ 𝐿 < 0 , 𝑅𝑃𝑚𝑔𝐿 < 𝑉𝑃𝑚𝑔𝐿

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Condição de 1ª Ordem:

RPmg L = w
em que: RPmgL = Receita marginal do trabalho

Proposição: O Monopolista contrata trabalho até a receita


marginal do trabalho igualar a taxa de salário

O volume de emprego é Lm e a taxa de salário é wm.


VPmgLm
A distância entre wm e VPmgLm representa a
VPmgL
Exploração Monopolística

wm
RPmgL py > Rmg RPmgL < VPmgL
Lm L

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Monopsónio no Mercado de Trabalho

Definição: Mercado de Trabalho caracterizado por apenas um empregador


(um só comprador de trabalho)

O único comprador comporta-se como fixador do preço no Mercado de Trabalho

Casos típicos: - Concentração geográfica


- Emprego especializado
- Cartéis
- Estado
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Monopsónio no Mercado de Trabalho

Concorrência Perfeita no Mercado de Produto

Empresas concorrenciais associam-se numa única central de recrutamento de


trabalho. A taxa de salário depende do volume de emprego: w(L)

Função Oferta de Trabalho SL

Inclinação positiva
Custo Médio de L

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MaxL = p y * y ( L) − w( L) * L − rK
Condição de 1ª Ordem: VPmgL = CmgL
dw dw
em que: CmgL = Custo marginal do trabalho = w( L) + L = CMeL + L
dL dL

Proposição: O Monopsonista contrata trabalho até ao valor do produto


marginal do trabalho igualar o custo marginal do trabalho.
𝑑𝑤
Notem que, se > 0 , CmgL > CMeL=> VPmgL > w
𝑑𝐿

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CmgL

SL = CMeL
VPmgLMS

w MS

DL = VPmgL
MS
L LCP L

Em Monopsónio: CmgL > w – reflecte o poder do Monopsonista

Exploração de Monopsónio = 𝑉𝑃𝑚𝑔𝐿𝑀𝑆 − 𝑤 𝑀𝑆 > 0

Como 𝐿𝑀𝑆 < 𝐿𝐶𝑃 , há ineficiência face a Concorrência Perfeita.

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O papel dos Sindicatos

Procuram representar os interesses dos trabalhadores nas negociações sobre salários


e condições de trabalho dos seus associados.

Sindicatos são associações que agrupam trabalhadores de um dado sector ou região.


exemplo: Sindicato dos Bancários do Norte
Sindicatos podem associar-se em Sindicatos por sector.
exemplo: Sindicato dos Bancários
Sindicato dos Professores
Centrais Sindicais agrupam vários Sindicatos.
exemplo: UGT, CGTP

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Trabalhadores Sindicalizados
(em % do total dos assalariados)

País 1980 1990


Suécia 79,7 82,5
Finlândia 69,8 72
A implantação dos Sindicatos é muito Dinamarca 76 71,4
importante nos Países Nórdicos mas não tão Portugal 60,7 31,8
Reino Unido 50,4 39,1
importante nos EUA, França e Espanha. Espanha 25 11
EUA 22,3 15,6
França 17,5 9,8
ver Quadro 23.1. – A. e M. Mateus

As negociações das Convenções Coletivas de Trabalho podem ser feitas ao nível:


- Central/Nacional: Finlândia, Noruega, Portugal (Concertação Social)
- do Setor: Portugal (Função Pública)
- da empresa/fábrica: EUA, Japão, Canadá, Reino Unido

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O Impacto dos Sindicatos

Sindicatos podem ser vistos como:


- um monopólio – conseguindo subir os salários acima dos níveis de Concorrência
Perfeita (reduzindo o nível de eficiência, o bem-estar, o emprego
e distorcendo a distribuição do rendimento)
- um instrumento de collective voice – representação institucional dos
trabalhadores

Papel dos Sindicatos – adoção de métodos de produção mais eficientes, cooperação e


melhoria do ambiente de trabalho (reduzindo taxas de absentismo e o despedimento e
a melhorar a produtividade), limites a arbitrariedade nas remunerações, promoções e
atribuição de benefícios aos trabalhadores.

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A imposição de um Salário Mínimo

Definição: Salário imposto por lei, abaixo do qual é ilegal a


manutenção do trabalhador na folha de salários.

Concorrência Perfeita no Mercado de Trabalho


e Concorrência Perfeita no Mercado de Produto


MaxL desemprego SL
0
wmin

s.a. y = y ( L, K ) w*

w  wmin
0

DL
L 28
DL0 L* SL0
Monopsónio no Mercado de Trabalho
e Concorrência Perfeita no Mercado de Produto

1º Caso: wMS < 0


wmin < wCP


CmgL - há excesso de
procura de
SL = CMeL trabalho
w CP

0
wmin
- o volume de
emprego aumenta
w MS DL = VPmgL face à solução de
Monopsónio
MS
L
L
SL0 DL0 29
CP
L
2º Caso: wCP < 0
wmin < VPmgLMS


CmgL
- há excesso de
VPmgLMS oferta de trabalho
SL = CMeL
w0
min - o volume de
w CP emprego aumenta
face à solução de
w MS DL = VPmgL Monopsónio

MS
L
L DL0 SL0
LCP

30
3º Caso: 0
wmin = VPmg MS
L

- há excesso de

CmgL oferta de trabalho
- o volume de
SL = CMeL emprego é igual à
VPmgLMS = wmin
0

da solução de
w MS
Monopsónio
DL = VPmgL - desaparece a
exploração
L
MS monopsonística
L = DL0 SL0

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4º Caso: 0
wmin > VPmgLMS

€ - há excesso de
CmgL SL = CMeL
0
oferta de trabalho
wmin
VPmgLMS - o volume de
emprego diminui
w MS face à solução de
DL = VPmgL Monopsónio
(gerando-se
MS L desemprego)
DL0 L SL0

Conclusão: no caso de Monopsónio no Mercado de Trabalho, o


impacto de um Salário Mínimo é ambíguo.
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Estudos sobre o Impacto do Salário Mínimo

i) Um aumento do Salário Mínimo implica:


diminuição da
aumento da
taxa de
taxa de
desemprego
desemprego

Ragan (1981), Neumark e Washer (1995) e Card e Kruger (1995)


Tulip (2000)

ii) O Salário Mínimo não é uma boa política para combater a pobreza

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Objectivos dos Sindicatos
Max L Max w

𝒘𝟎𝒎𝒊𝒏 =𝒘 𝑪𝑷 𝒘𝟎𝒎𝒊𝒏 = 𝑽𝑷𝒎𝒈𝑴𝑺


𝑳

taxa de salário aumenta e taxa de salário aumenta e o


o volume de emprego volume de emprego
aumenta face à solução mantém-se constante face
de Monopsónio à solução de Monopsónio

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Da situação de Concorrência Perfeita no Mercado de Trabalho

Teoria Marginalista da Distribuição Funcional do Rendimento

Como se distribui o Rendimento Nacional pelos Fatores Produtivos?

Notar que em Concorrência


Perfeita no Mercado do VPmg L = w 
Produto e dos Fatores  p y * Pmg L = w 
Produtivos, a remuneração
w
de um fator é igual ao Valor  Pmg L =
da Produtividade Marginal py
desse fator

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Seja f a função de produção, n o número de fatores produtivos e x1*, x2*, … xn* as
quantidades ótimas de utilização dos fatores produtivos no equilíbrio de longo prazo.
Teorema Euler: Se a função f é homogénea de grau 1 e diferenciável,
então em qualquer ponto x*, temos que:
f * f * f * f
x1 + x2 + ... + xn = f ( x1* , x2* ,..., xn* ) em que: = Pmg xi
x1 x2 xn xi

Pelo que: w1 x1 + w2 x2 + ... + wn xn = p y f ( x1 , x2 ,..., xn )


* * * * * *

Teorema da Exaustão do Produto:


Em Concorrência Perfeita, a remuneração de todos os fatores produtivos é
igual ao valor da sua produtividade marginal, daí resultando que a soma
dos pagamentos dos fatores produtivos iguala o valor do produto.
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Estudos sobre o Impacto dos Sindicatos

Card e Olson (1995) – estudo das greves que ocorreram nos EUA entre 1881-1886:
- sindicatos tendem a ser mais ativos em sectores em que a renda a distribuir entre
trabalho e capital é maior
- a greve tinha mais probabilidade de sucesso se fosse ordenada por uma organização
laboral, se tivesse uma maior proporção dos trabalhadores da empresa e se fosse
em sectores com menor proporção de mulheres

Freeman e Medoff (1984) – livro que sumaria cerca de dez anos de estudos sobre
sindicatos:
- têm um impacto importante no diferencial de salários entre trabalhadores sindicalizados
e não sindicalizados
- o efeito de monopólio sobre o aumento dos salários em termos de custos sociais
ascendeu a cerca de 0,3% do PIB, nos EUA, no início da década de 1980
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Freeman e Medoff (1984) (continuação):

- alteram substancialmente o pacote remunerativo a favor de mais benefícios não salariais,


como seguros de saúde, acidente, de vida, pensões e outros
- os efeitos dos sindicatos sobre a desigualdade salarial são reduzidos
- a forma como as empresas reagem ao ciclo económico altera-se sob pressão dos sindicatos
- os trabalhadores não sindicalizados também beneficiam dos acordos e contratos celebrados
entre empresas e sindicatos
- não provocam a redução da produtividade da empresa
- as empresas sob pressão sindical têm em geral uma taxa de rentabilidade do capital inferior

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Regulação e Desregulação do Mercado Trabalho

Controvérsia entre economistas anglo-saxónicos (EUA e RU) e outros europeus:

o problema europeu de menor crescimento


Defendem a “Europa Social”: a
económico e maior taxa de desemprego
proteção dos trabalhadores é
reside no facto dos mercados de trabalho
necessária para “conquistar a
“serem muito mais rígidos” devido à
paz dos trabalhadores” e apesar
regulação (exemplo, dificuldade no
de existir mais desemprego, há
despedimento de trabalhadores) e aos
menor desigualdade na
excessos do “Estado do Bem-Estar”
distribuição do rendimento
(welfare state)

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Estudo de Pedro Portugal e
O. Blanchard (2000)

Portugal (mais elevado nível de proteção no emprego na UE) vs EUA (menos proteção legal)

Como é que países tão diferentes têm uma história e níveis de taxa de desemprego
semelhantes (entre as mais baixas da OCDE)?

O que se espera de um país com maior proteção legal?

menor desemprego porque há menos maior desemprego porque não surgem


despedimentos (custos de despedimento tantos empregos para os trabalhadores que
são elevados) e os trabalhadores sabem estão à procura de trabalho
que o mercado é rígido e que é mais
difícil encontrar emprego e por isso não
se despede tão facilmente

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Efeito ambíguo
Principal efeito da proteção ao emprego é aumentar a duração do desemprego

Com proteção ao emprego, o mercado de trabalho tem o efeito negativo


fluxos de criação e destruição de emprego mais sobre o PIB pode
reduzidos o que conduz a uma diminuição do bem-estar ser bastante
e da eficiência na economia elevado

A explicação para as diferenças no desemprego na UE e nos EUA assenta na combinação da


maior rigidez do mercado de trabalho com os choques sobre a economia

A conjugação dos choques sobre a economia, menor progresso técnico e a subida da taxa de
juro real estão por trás do desemprego persistente na UE.

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Referências:
Frank, R. (2013), Microeconomia e Comportamento, McGraw Hill
Abel Mateus e Margarida Mateus, Microeconomia – Teoria e
Aplicações, Verbo Editora, 2001 [cap. 6 e 23]

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