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Capítulo 7: Oferta Agregada

A curva de oferta agregada é a relação do produto real da economia e os preços praticados em um nível agregado.

Baseia-se em duas hipóteses:

1) Preços defasados, hipótese de indexação


2) Preços esperados, baseado nas expectativas dos agentes em relação ao comportamento futuro da demanda agregada

Curva de Oferta com Base em Preços passados


Pressuposto: Partida do mercado de trabalho → relação entre salários e empregos

As empresas decidem quantos trabalhadores contratam baseando-se no salário real e no quando esperam vender.

• Produto esperado: depende do produto corrente e do produto potencial.

Nd: demanda por mão-de-obra


• Salário nominal responde a situação que
e
Y : produto esperado prevalece no mercado de trabalho:
Y: produto corrente - Com desemprego: salário nominal cai
Yp: produto potencial (pleno emprego) - Com superemprego: salário nominal aumenta
W/P: salário real

Ocorre alteração no salário tomando como base o salário do período anterior e a situação no mercado de trabalho:

W: salário nominal corrente

W-1: salário nominal no período passado

𝛿: parâmetro que mede a sensibilidade do salário nominal ao desemprego.


𝑁𝑡 −𝑁
𝜇: taxa de desemprego → 𝑁𝑡
: Nt: total de trabalhadores; N: efetivamente estão trabalhando.

𝑁𝑡 −𝑁𝑝
𝜇N: taxa de desemprego natural: é a taxa que existe em um equilíbrio de longo prazo → 𝑁𝑡
: Np: efetivamente
estão trabalhando no pleno emprego.

Substituindo 𝜇 na equação ①:
Yp: produto potencial (pleno emprego)

W/P: salário real

• Se existir pleno emprego temos:

O salário real estará na lógica do mercado de trabalho neoclássico no nível de equilíbrio.


Lei de Okun
Mostra o hiato de produto, isto é, a diferença do produto potencial (Y p) em relação ao produto efetivo (Y) é proporcional à
diferença entre a taxa de desemprego (𝜇) e a taxa natural (𝜇 N).

𝜆: parâmetro que mede a sensibilidade do desemprego em relação ao hiato de produto: 𝜆>0

• Se

Substituindo a equação ③ na equação ①, temos:

Para chegar aos preços de mercado, considerando que os preços são formados pela regra de Mark-Up, temos: , onde
𝛾 > 1 é o mark-up.

Substituindo W pela expressão ①, temos:

Substituindo a equação ③ na equação ⑤, temos:


O preço corrente é dado pelo preço no período anterior mais um fator de correção dado pela distância entre o produto efetivo e
o produto potencial.

• Quando Y=Yp, segue que P=P-1.

→ A primeira aproximação da curva de oferta agregada estabelece uma relação positiva entre nível de preços e produtos:

• Se Y < Yp: o nível de preços correntes (P) situará abaixo dos preços vigentes no período anterior (P-1).
• Se Y > Yp: o nível de preços correntes situará acima dos preços do período anterior.

• A curva de oferta agregada foi traçada considerando um dado nível de salário nominal (W)

• Se ocorrer uma variação em W a curva de oferta agregada se desloca, porque para qualquer nível de produto, a elevação de
custos fará com que as empresas exijam um nível de preços mais elevado.

• ↑ W: deslocamento da curva OA para esquerda e para cima


• ↓ W: deslocamento da curva OA para direita e para baixo.

Como o salário nominal depende do longo prazo, este tende a se ajustar para garantir a situação de pleno emprego.

Sendo assim, a curva de oferta agregada no curto prazo ficará oscilando constantemente em resposta às condições do mercado
de trabalho e do salário nominal. Já no longo prazo o produto tende a seu nível potencial, independente do nível de preços.
Logo, a curva OA no longo prazo é vertical ao nível de pleno emprego.
• A curva OACP1, primeiramente, intercepta a reta do produto potencial (AOLP) ao nível de preços no período passado (P-1).

• A intersecção do OACP com a DA determinará os novos níveis de preço e produto (P1, Y1). Nesse ponto haverá desemprego,
fazendo o salário nominal reduzir e deslocando a OACP1 para a direita.

• O deslocamento da curva para OACP2 gera novos níveis de preço e produto (P2,Y2) que levará a redução do nível de preços e
ampliação do produto. No entanto, nesse ponto haverá desemprego e levará a nova redução do salário nominal e um novo
deslocamento da curva para a direita.

• Esse processo persistirá até que a curva de oferta agregada de curto prazo intercepte a curva de demanda agregada no nível
de produto potencial (OACP3)

• Um produto de pleno emprego é uma situação que a economia tende ao longo do tempo, pois tanto o preço como os
salários são flexíveis.

Curva de Oferta de Lucas


Os agentes formam expectativas em relação ao preço que vigorará no próximo período, de acordo com suas expectativas sobre
o comportamento da demanda agregada.

Yp: produto potencial à taxa natural de desemprego

P: nível corrente de preço

P*: preço esperado

∝: sensibilidade de resposta do produto a mudanças inesperadas


de preços.
• P > P *: Y > Y p

• P < P *: Y < Y p

As duas formulações para a curva de oferta agregada (curva de lucas e a baseada nos preços passados) mostram que no curto
prazo, pode-se obter elevações no produto, considerando o aumento dos preços.

Uma política econômica que amplie a demanda agregada (deslocamento para a direita) tem no curto prazo um efeito positivo
sobreo produto e os preços.

Nos dois modelos, políticas expansionistas geram:

- Curto Prazo: elevação do produto e dos preços

- Longo Prazo: elevação dos preços.


• Supondo o nível de preços esperado Pe1 e a curva de demanda esperada DA1 intercepte o produto potencial

• Se ocorrer um aumento de oferta de moeda ou gastos públicos, a curva de demanda agregada efetiva será DA2.

• Com isso, a curva OACP é obtida a partir das expectativas de preços. Como o nível de preços efetivos é maior que o esperado, o
produto é superior ao produto potencial

• Nesse nível de produto, haverá superemprego o que pressiona os salários nominais.

• Quando os agentes reveem suas expectativas a curva OACP se desloca para cima (OACP2), levando à nova ampliação dos preços
com redução do produto.

• No longo prazo ocorre apenas uma elevação dos preços, não existindo efeito sobre o nível de produto.

Curva de Phillips e a questão das expectativas


A curva de Phillips é um arcabouço que ajuda a visualizar o modelo de oferta x demanda agregada do processo inflacionário.

• Relaciona a inflação com o desemprego

Considerando a formulação simples, em que o nível de preços do período corrente oscila em torno do nível de preços do
período anterior, de acordo com a diferença da taxa de desemprego efetiva e a natural.

Rearranjando, podemos deduzir a curva de Phillips:

O termo do lado esquerdo é chamado de TAXA DE INFLAÇÃO:

A curva de Phillips mostra a relação inversa entre inflação e desemprego. Se diminuir o desemprego, isso resultará em mais
inflação.

A curva estabelece o trade-off entre essas duas variáveis e mostra que: o combate à inflação exige ampliação do desemprego.

• Quando o produto se encontra em seu nível potencial e o desemprego se encontra em sua taxa natural, isto é, na taxa
de desemprego de pleno emprego, a taxa de inflação é ZERO.
A curva de Phillips com base na oferta agregada de Lucas:


1
Temos que: 𝜑 = mede a sensibilidade dos preços à taxa de desemprego.
𝜆𝛼

Transformando os níveis de preços efetivos e esperados em termos de variação em relação ao período anterior, temos:

, ou seja:

• Se considerarmos a inflação igual a zero ( 𝜋 ⅇ = 0), isto é, Pe=P-1 temos a curva de Phillips já deduzida anteriormente:
𝜋 = −𝛿(𝜇 − 𝜇𝑁 )
Temos duas causas para inflação baseando-se na equação anterior:

1) As pessoas acreditam que haverá inflação


2) Porque o desemprego situa-se abaixo do nível natural, ou seja, o produto supera o potencial levando a elevação dos
preços, correspondendo a chamada inflação de demanda

Para que o desemprego diminua, as firmas devem contratar mais trabalhadores, o que resulta na queda do salário real.

Para que haja maior desemprego e maior inflação, mesmo que os salários nominais se elevem devido ao menor desemprego,
seu aumento deve ser inferior ao do nível de preços, de modo que o salário real diminua e aumente o emprego.

Adicionando os choques de oferta na curva de Phillips:

Na situação, onde 𝜋 ⅇ = 0 não ocorrem choques de oferta, a única explicação para a inflação passa a ser o nível de emprego.

• Se 𝜇 < 𝜇𝑁 : Haverá inflação


• Se 𝜇 > 𝜇𝑁 : Haverá deflação

Quando os agentes passam a acreditar que haverá inflação: 𝜋 ⅇ > 0

Nessa circunstância, mesmo que não ocorram choques de oferta ou que a taxa de desemprego seja igual a natural, haverá
inflação onde 𝜋 = 𝜋 ⅇ . Quanto maior for a expectativa inflacionária, maior será a taxa de inflação efetiva para qualquer nível de
desemprego, ou seja, alterações em 𝜋 ⅇ deslocam a curva de Phillips.

• Um choque de oferta positivo (𝜀 < 0): desloca para baixo a curva de Phillips
• Um choque de oferta negativo (𝜀 > 0): desloca para cima a curva de Phillips.

Considerando duas hipóteses sobre a formação de expectativas:

1) Expectativas adaptativas
2) Expectativas racionais.
Curva de Phillips com Expectativas Adaptativas: Versão Aceleracionista.
A hipótese nos diz que indivíduos corrigem suas expectativas em relação ao valor esperado de uma variável de acordo com os
erros que cometeram no passado.

Sendo: 𝛽 a velocidade de correção das expectativas.

Se 𝛽 = 1: o valor esperado de uma variável será sempre o valor verificado no último período.

Quando os indivíduos olham para o passado como melhor previsor do futuro, mesmo sem choques de oferta e/ou desemprego
se encontre em sua taxa natural, a inflação tende a se perpetuar no nível previamente atingido gerando a chamada INERCIA
INFLACIONÁRIA.

• Supondo que a inflação seja zero e a taxa de desemprego esteja na sua taxa natural. O governo faz uma política para diminuir
o desemprego.

• Esta política levará, primeiramente, a uma menor taxa de desemprego e uma maior taxa de inflação. Como apresentado no
ponto 1. Se esse ponto fosse sustentável a longo prazo, seria atraente para o governo aceitar um pouco mais de inflação para
diminuir o desemprego.

• Não é possível manter indefinidamente a menor taxa de desemprego com o mesmo patamar inflacionário, porque o aumento
da inflação faz com que os agentes ampliem suas expectativas inflacionárias, deslocando a curva de Phillips para a direita.

• Mantendo nos períodos seguintes a mesma taxa de expansão monetária, a taxa de inflação se estabilizará em 𝜋1 , mas o
desemprego voltará a sua taxa natural (ponto 2).

• Se o governo manter indefinidamente o desemprego abaixo da taxa natural isto irá requerer taxas crescentes de expansão
monetária e de inflação.

• Dada a aceleração inflacionaria, o trade-off inflação-desemprego apenas vale para o curto prazo, porque no longo prazo o
governo não conseguirá manter indefinidamente a inflação acima da inflação esperada, pois os agentes aprenderam com os
erros do passado.

• Logo, no longo prazo a curva de Phillips é vertical, isto é, a economia se encontra em uma situação com a taxa natural de
desemprego e qualquer tentativa para reduzi-la apenas gerará inflação.

Expectativas Racionais
As expectativas adaptativas trazem uma importante consequência em termos de sacrifício envolvido no combate inflacionário.
Se os indivíduos estão sempre jogando a inflação do passado para o futuro, a única forma de combatê-la é fazer com que o
desemprego se situe acima da taxa natural, de modo que os trabalhadores passem a aceitar menores reajustes salariais, fazendo
com que a inflação vá declinando e as expectativas se revertendo no futuro.

•TAXA DE SACRÍFICIO: é a perda de produto decorrente do combate à inflação.

Exemplo: Se a taxa de sacrifício for igual a 1, ou seja, para reduzir um ponto percentual a taxa de inflação, perde-se 1% em
termos de produto.

•HIPÓTESE DASS EXPECTATIVAS: os agentes levam em consideração todas as informações disponíveis, maximizando sua
utilização na formação das expectativas, inclusive aquelas relacionadas ao comportamento da política econômica.
A hipótese de expectativas racionais pode ser dividida como as agentes fazendo melhor uso possível das informações de que
dispõe:

•VERSÃO SIMPLES ou FRACA: Os erros do passado deixam de influir nas expectativas do presente, uma vez que estas últimas
são formadas com base no conjunto de informações disponíveis hoje.

•VERSÃO FORTE: assume-se que os agentes, em suas expectativas, sempre acertam na média o valor efetivo da variável. Assim:

Sendo E e cov os símbolos estatísticos de média esperada e covariância (uma medida de associação entre duas variáveis) e 𝜀 é o
erro de previsão.

Quando assume as hipóteses das expectativas racionais traz importantes implicações:

① considerando o caso dos salários sejam fixos em virtude de contratos de trabalho. Se ocorrer uma expansão monetária que
desloca a demanda agregada para a direita. Tendo os salários nominais fixados, a expansão monetária levará o aumento do nível
dos preços, que reduzirá o salário real, tornando o trabalho mais barato e as empresas contratarem mais MDO, o que faz com
que o produto aumente.

② considerando que os agem usem as expectativas racionais e que a expansão monetária já é esperada por eles. No contrato,
eles poderiam incluir uma cláusula de correção dos salários nominais, para que quando ocorre a expansão monetário os salários
nominais fossem corregidos. Então, quando a oferta de moeda se ampliasse, tanto a demanda quanto a oferta agregada iriam se
elevar. Nesse caso, a política monetária não teve impacto sobre os produtos, apenas sobre o nível de preços.

OBS: Considerando as políticas racionais, qualquer choque perfeitamente antecipado não tem efeito qualquer sobre o produto,
logo a curva de oferta agregada de curto prazo também é vertical. Apenas choques não antecipados tem efeito sobre a mesma.

Considerando as expectativas racionais na curva de Phillips, essa elimina o trade-off entre inflação e desemprego no curto prazo
e esta curva torna-se vertical. Se o valor efetivo da variável for exatamente igual ao valor esperado, no caso da curva de Phillips,
o desemprego estará sempre em sua taxa natural e na oferta agregada o produto não se desviará do potencial.

Os desvios só poderão ocorrer devido à ocorrência de choques:

Choques aleatórios iguais a zero:

Essa situação será válida mesmo que o governo tenha por objetivo alterá-la. Qualquer política de redução de desemprego
antecipada pelos agentes transformaria em inflação.

• A respeito ao combate à inflação, as expectativas racionais, pode deixar de existir a chamada taxa de sacrifício. Para reduzir a
inflação, basta o governo apresentar um plano consistente de combate à inflação.

- Se a o governo tiver credibilidade e os agentes confiarem nas medidas anunciadas e as considerarem adequadas aos fins
propostos, estes reveem suas expectativas e a inflação pode declinar sem qualquer perda de produto.

OBS: Segundo a escola das expectativas racionais, além da hipótese sobre a regra de formação das expectativas pelos agentes,
considera-se que os mercados sempre se equilibram (preços flexíveis) e que os agentes formam seus preços de modo a atingir a
situação de pleno emprego (com maximização de lucros e bem-estar)

Sendo assim, a economia sempre se encontrará a pleno emprego, sem a existência de desemprego involuntário. As flutuações
que ocorrem no produto decorrem exclusivamente da percepção equivocada ou informação imperfeita dos agentes, que
confundem os sinais emitidos por uma variação de preços.
Choques de Oferta
Como vimos, quando definimos a curva de Phillips, os choques de oferta afetam a posição da curva.

Impactos de choques de oferta sobre a economia:

• Choque do petróleo na década de 70. Com o aumento do preço da matéria-prima, elevaram-se os custos das empresas,
fazendo com que, para oferecer a mesma quantidade de produto, estas passassem a exigir um maior nível de preços, isto é,
deslocando para cima e para esquerda a curva de oferta agregada

• Se a economia se encontrava inicialmente em uma situação de equilíbrio ao nível do produto potencial, e se não se alteram
nem a oferta de moeda nem a política fiscal, mantendo inalterada a curva de demanda agregada, o resultado imediato do
choque de oferta será a elevação dos preços e a redução do produto.

• No ponto E’ haverá desemprego. Se o governo não tomar nenhuma medida em resposta ao choque, os salários nominais se
reduzem ao longo do tempo, conforme o desemprego vai se mantendo, os salários nominais vão se reduzindo e a curva de
oferta agregada tende a voltar a sua posição original.

• O custo associado a isto é que, quando maior a rigidez salarial, mais prolongado tende a ser o desemprego, até que o salário se
ajuste à nova situação.

• Se o objetivo for manter o desemprego em sua taxa natural, ou seja, o produto no nível potencial, o governo pode reagir ao
choque provocando um deslocamento de demanda agregada, tal que esta intercepte a nova curva de oferta agregada no nível
de produto potencial.

• Notemos que quando ampliar a oferta de moeda, desloca a demanda agregada para cima e para direita

• Com uma expansão monetária, o governo consegue evitar a queda do produto e o desemprego, mas em consequência leva a
maior elevação do nível de preços para (P3). Esse tipo de resposta a choques de oferta é chamado de POLÍTICA ACOMODATÍCIA.

• POLÍTICA ACOMODATÍCIA: quando o governo prefere acomodar o choque a um maior nível de preços a aceitar a queda de
produto e o desemprego.

→ Considerando uma curva de Phillips com expectativas adaptativas, onde a situação inicial em que a expectativa de inflação
seja zero e não haja choques de oferta, isto é, a taxa de desemprego é igual a taxa natural e a taxa de inflação será zero:

• Quando ocorre o choque, a curva de Phillips desloca-se para cima (para CP1), gerando uma taxa de inflação ao nível da taxa
natural de desemprego igual a 𝜀.
• No entanto, se o governo não fizer nada, mantendo uma taxa de expansão monetária igual a zero, a inflação será inferior, mas
isso resultará em desemprego no ponto A.

• A expectativa inflacionária será 𝜋1, e na ausência de novos choques a curva de Phillips volta para uma posição intermediária.
Mantido o desemprego, a taxa de inflação será menor que a esperada, podendo inclusive ser zero (ponto B).

• Isso leva as pessoas a reverem as suas expectativas deslocando novamente para baixo a curva de Phillips. Note-se que, como
ainda há desemprego no ponto C haverá deflação. O estoque real de moeda começa a voltar a seu nível inicial e a economia
volta à posição original: taxa de desemprego natural e inflação zero.

• Caso o governo for tentar acomodar o choque, de modo a evitar o desemprego, terá que ampliar a taxa de emissão monetária,
gerando uma inflação no primeiro momento igual ao choque de oferta. Ao ser incorporada nas expectativas esta taxa de
inflação, para manter a economia na taxa natural de desemprego, o governo deverá manter uma taxa de expansão monetária
maior, perpetuando a inflação no novo patamar.

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