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SOBRE O SEMINÁRIO DE GÊNERO

Luan Maldaner

No dia 25 de outubro de 2023, em Itapiranga, realizou-se o XI Seminário de


Gênero, o qual trouxe pautas como a violência de gênero e orientação sexual.
Foram convidados o promotor de justiça de Itapiranga, Tiago Ferraz, e o professor e
psicólogo social, Anderson Schuck.
O tema proposto não faz parte da minha área de interesse, uma vez que,
considero que existam outros assuntos mais relevantes na área psicológica, mas ao
mesmo tempo, reconheço que existem pessoas tentando conseguir seu lugar em
meio a uma sociedade que não as aceita da forma que são. Bom e mau são
relativos, assim como a relevância de determinado assunto, por isso, o que é
relevante para mim pode ser irrelevante para outra pessoa e vice-versa.
A luta de classes é nítida nesse contexto cultural em que vivemos, a classe
dominante (Hétero) tenta de toda forma boicotar (fazendo chacota, homicídios, leis,
etc) a classe dominada (LGBT), esta, por sua vez, tenta de toda forma obter seu
espaço (através de divulgações, passeatas, etc), e quem sabe, finalmente tornar-se
a dominante nesse “loop” infinito.
Minha visão sobre o assunto está completamente envolvida em contextos
sociais-históricos e evolutivos. Por conta da limitação de uma página, não irei
desenvolvê-la por completo, o que pode deixar “gaps”, dessa forma, sendo mal
compreendida.
Ao escrever essas linhas, posso dizer que tenho dificuldades em identificar
algo que chamou minha atenção no seminário, por isso, tentarei fazer um “link” entre
o assunto lá abordado, de forma geral, com o desenvolvimento e as dificuldades
enfrentadas por um adulto intermediário.
O jovem adulto, assim como em qualquer outra fase, sofre grandes pressões
por parte da cultura de uma sociedade que lhe impõem objetivos e necessidades,
um exemplo disso é a cultura criada de que os adultos não devem morar com os
pais, ou que as pessoas idosas não devem mais trabalhar. Fora do contexto de
fases-idades, isso se encaixa no contexto sexual, onde, a sociedade e cultura
dominante impõem que o ser que nela vive, deve seguir uma normativa engessada,
um padrão no qual ele não pode estar num relacionamento homoafetivo, sendo
homem-homem, mulher-mulher.

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