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Atividades:
1) Leia o texto em anexo “O homem faz a sociedade ou a sociedade faz o homem?” de Alberto Tosi
Rodrigues e escreva a sua opinião apresentando exemplos.
3) Leia os subtítulos “O que é educação informal” e “Importância da família” e explique com suas
palavras:
a. Em que consiste a educação informal.
b. Qual a importância da família na educação.
Atenção: Todas as atividades serão debatidas em aula e devem ser entregues para a professora no
retorno das aulas presenciais.
Referências
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. A educação informal. Parte I: A família. In: Filosofia da Educação. São Paulo:
Editora Moderna, 1996, pg. 56-66.
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação - Capítulo II - Sociedade, Educação e Vida Moral, p. 17-18.
O homem faz a sociedade ou a sociedade faz o homem?
Num de seus sambas, Paulinho da Viola narra a trajetória de um malandro do morro, Chico
Brito. Na canção, ele é malandro, sim, vive no crime e é preso a toda hora. Paulinho, porém, não
atribui sua condição a uma falha de caráter. Chico era, em princípio, tão bom como qualquer outra
pessoa, mas “o sistema” não lhe deixara outra oportunidade de sobrevivência que não a
marginalidade. O último verso diz tudo: "a culpa é da sociedade que o transformou”. Já em outra
canção, bem mais conhecida, Geraldo Vandré dá um recado com sentido oposto: "'quem sabe faz a
hora, não espera acontecer".
Somos nós que fazemos a hora? Ou a hora já vem marcada, pela sociedade em que
vivemos? O que, afinal, o "sistema” nos obriga a fazer em nossa vida? Qual a nossa margem de
manobra? Qual o tamanho da nossa liberdade?
Data dos primeiros esforços dos fundadores da sociologia como disciplina com pretensões
científicas a dificuldade em lidar com essa tensão existente entre, de um lado, a possibilidade de ver
a sociedade como uma estrutura com poder de coerção e de determinação sobre as ações
individuais e, de outro, a de ver o indivíduo como agente criador e transformador da vida coletiva.
Diante da necessidade de demarcar um espaço próprio dentro do campo científico para
esta nova disciplina acadêmica, alguns se empenharam em demonstrar a existência plena de uma
vida coletiva com alma própria, acima e fora das mentes dos indivíduos. Buscavam com isso
delimitar um campo de investigação que estivesse fora da alçada da psicologia (que já lidava com a
mente do indivíduo) ou de outra ciência humana qualquer. Outros pensaram em tratar a ação
individual como o ponto de partida para o entendimento da realidade social e, embora também
fugissem do “psicologismo” colocaram a ênfase não no peso da coletividade sobre os homens, mas
na capacidade dos homens de forjar a sociedade a partir de suas relações uns com os outros.
É provável que todos tivessem razão. Os homens criam o mundo social em que vivem - de
onde mais ele viria? - e ao mesmo tempo esse mundo criado sobrevive ao tempo de vida de cada
indivíduo, influenciando os modos de vida das gerações seguintes. Como pensar a história humana
sem resgatar a biografia dos homens? Como escrever uma biografia sem considerar a sociedade e o
momento histórico em que o biografado viveu? Portanto, a sociedade faz o homem na mesma
medida em que o homem faz a sociedade. Preferir uma parte do problema em detrimento da outra
é apenas uma questão de ênfase.
No entanto, essa ênfase é importante quando consideramos a concepção que cada um dos
principais autores da sociologia tinha sobre a educação. Ou, pelo menos, a concepção de educação
que podemos deduzir de seus escritos sociológicos.
Texto extraído de RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação - Capítulo II - Sociedade, Educação e Vida Moral, p.
17-18.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. A educação informal. Parte I: A família. In: Filosofia da Educação. São Paulo:
Editora Moderna, 1996, pg. 56-66.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. A educação informal. Parte I: A família. In: Filosofia da Educação. São Paulo:
Editora Moderna, 1996, pg. 56-66.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. A educação informal. Parte I: A família. In: Filosofia da Educação. São Paulo:
Editora Moderna, 1996, pg. 56-66.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. A educação informal. Parte I: A família. In: Filosofia da Educação. São Paulo:
Editora Moderna, 1996, pg. 56-66.