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Anotações
No entanto, o pós modernismo existe enquanto ideologia, que para Duarte, precisa ser
combatida. Ele ainda tem uma posição mais rígida: de que o pós-modernismo não há
contribuições favoráveis, apenas concepções irracionais na realidade.
A concepção pós moderna do individuo é que o indivíduo não existe. A ideia que a pessoa
humana não tem um núcleo coerente é pós modernismo. Um centro, uma busca coerente do
indivíduo. Ser fragmentado é uma perspectiva pós moderna.
Em certa medida somos sim fragmentados, devido a alienação nesta sociedade somos
fragmentados em papéis socias. Nos alienamos a tal ponto que não desenvolvemos nosso
núcleo, o núcleo da nossa individualidade e da nossa personalidade.
É por isso que na história da educação, na sociedade burguesa, há uma luta permanente entre,
por um lado, a tendência a escola a atingir um número cada vez maior de pessoas, a se
expandir idades cada vez mais avançadas na vida das pessoas, a tomar mais tempo da vida
das pessoas, a escola assumindo essa forma dominante de educação e sendo assumida pela
sociedade em termos de formação, mas ao mesmo tempo, sendo realizadas ações
INTENCIONAIS no sentido de que a escola destinada aos filhos da classe trabalhadora, não
socialize realmente o conhecimento nas suas formas mais desenvolvidas.
Defende-se de forma radical que a escola não faz a revolução. Mas para fazer a revolução
TODOS (a classe trabalhadora) precisa dominar os conhecimentos que permitam fazer a
análise crítica da realidade. As formas de pensamento, os processos intelectivos,
indispensáveis para a compreensão da realidade natural e social para além das aparências.
São processos que não se desenvolvem no sujeito se os sujeitos não se apropriarem dos
conhecimentos em suas formas mais desenvolvidas.
A revolução é um dos processos mais criativos da sociedade. Pois é preciso criar uma nova
sociedade. Para isso são precisas ferramentas intelectuais em suas formas mais
desenvolvidas. Isso por si só fará a revolução e formando comunistas? Não. Mas sem a luta
por uma escola na qual o conhecimento esteja no centro da atividade educativa, nós
avançaremos muito pouco neste processo revolucionários.
Sobre a socialização do conhecimento e qual escola faz isso, em parte Duarte concorda pois
em parte as pedagogias do aprender a aprender tem influenciado negativamente a escola de
forma que têm-se afetado toda a escola, inclusive destinados aos filhos da burguesia, mas não
atinge da mesma forma que as escolas destinadas as classes trabalhadoras.
É claro que não se trata em absoluto de querer defender nenhuma posição colonialista,
etnocêntrica e ignorar a luta de classes e a luta ideológica reflete-se também na produção do
conhecimento. Sendo este marcado pelas lutas de classes. O conhecimento é uma produção
humana (e histórica). Reconhecer as contradições não significa de maneira nenhuma negar
que haja desenvolvimento na produção cultural humana. Que existem formas mais ricas, que
explicam melhor a realidade, e conhecimentos mais pobres, que não contribuem para
explicarmos a realidade. Como, por exemplo, no campo das ciências não da mais para
dizermos que o sol gira em torno da terra, mas a poucos séculos atrás via-se dessa maneira.
Não é possível negar esse desenvolvimento.
O escolanovismo, as múltiplas pedagogias e tipos de pedagogia se alternam mas não são
modificadas as estruturas do trabalho objetivo do professor; teorias já precárias em sua forma
somada a precária estrutura educacional só pode gerar precarização.
Termos
Dúvidas
Cultura mais ou menos desenvolvida? Cultura erudita e popular? (Discordo, concordo com o
que Raymound Williams, um crítico de cultura marxista, traz que cultura é comum. É o
Referencias