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Sociologia da Educação
Funcionalismo
Emile Durkheim
"a educação é uma socialização da jovem geração pela geração adulta". E quanto mais
eficiente for o processo, melhor será o desenvolvimento da comunidade em que a
escola esteja inserida.”
PENSAMENTO POSITIVISTA
Auguste Comte: Uma civilização pacífica, racional e científica. Seu objetivo era formar
um sistema de pensamento racional que atuasse como uma “doutrina” para
transformação evolutiva do ser humano.
“O Homem deveria, assim, elaborar suas ideias e organizar sua vida em sociedade
apoiado em conhecimentos científicos, criados com base na observação pura e neutra
da realidade, com objetividade e rigor, os quais por isso levariam a um consenso sobre
a forma mais adequada de organizar a sociedade urbano industrial da época,
possibilitando o planejamento racional de seu desenvolvimento.” (Piletti 2010).
PENSAMENTO POSITIVISTA
Nasceu na França, de uma família de rabinos. É mais conhecido como sociólogo, mas
também foi pedagogo e filósofo.
Conhecimentos Pedagógicos
“Durkheim incluiu na sua sociologia o que ele denominou de estudo dos Fatos
Sociais, ou seja aquelas formas de agir e de pensar, passageiras ou duradouras, que
podem influenciar as condutas individuais de forma coercitiva, impondo-se aos
indivíduos muitas vezes sem que estes percebam as origens coletivas dessas
concepções práticas ou costumes.” (Piletti 2010).
“Fato Social, leva o ser social ao ser individual, ou o ser moral ao animal, levando
indivíduos a desenvolver certas maneiras de pensar, de sentir ou de agir que não
teriam se viessem em outros grupos humanos.” (Piletti 2010).
Ficha
Marxismo
PEDAGOGIA SOCIALISTA
“Para Marx a Educação não é algo pronto, algo a ser imposto para as cabeças vazias
das novas gerações. Assim ele é contrário ao pensamento positivista.” (Piletti 2010 )
Neomarxismo:
“Seria possível dizer que todos os Homens são intelectuais, mas nem todos os Homens
tem na sociedade a função intelectual”. ( Piletti 2010)
“Gramsci ,enfim, concebe uma educação escolar que não se transforma numa forma
de domesticação da mão de obra para empresas capitalistas. A educação das novas
gerações envolveria segundo seu entendimento, uma formação disciplinar, ao mesmo
tempo técnica e voltada para o cultivo de valores do conhecimento mais amplo
possível, difundindo uma cultura humanística. Para tanto seria necessária a formação
Conhecimentos Pedagógicos
pedagógica tanto dos alunos como dos próprios educadores para que tivessem uma
preparação adequada a essa conexão entre educação e vida social” (Piletti 2010)
Ficha
Reprodução + Marxismo + Neomarxismo
Multiculturalismo
Paulo Freire
“As cotas são consideradas por seus defensores um instrumento a ser utilizado pela
sociedade brasileira para compensar as deficiências de aprendizagens constatadas
entre os alunos negros e acelerar o fim da barragem racista que sofrem. Para tanto o
sistema universitário deve continuar a formular e a desenvolver políticas institucionais
de investimento em recursos materiais e intelectuais que ataquem os problemas de
formação decorrentes das condições socioeconômicas, educacionais e culturais dos
alunos negros”. (Piletti, 2010 pág 146)
Conhecimentos Pedagógicos
Ficha
Transformação + Multiculturalismo
Paulo Freire
Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a
escolarização como para a formação da consciência política.
Consiste em 3 etapas
Etapa de Investigação: busca conjunta entre professor e aluno das palavras e temas
mais significativos da vida do aluno, dentro de seu universo vocabular e da
comunidade onde ele vive.
Obs.: Importante
Freire acreditava que se os alunos forem orientados por meio de um diálogo político-
pedagógico, há uma possibilidade de aproximação crítica do conhecimento e sua
recreação.
O escritor enfatiza que o professor não deve somente ensinar os conteúdos exigidos,
mas também mostrar como pensar certo. Os educandos vão se transformando ao lado
dos educadores, a partir de um pensamento crítico apresentado em sala de aula.
Não existe ensino sem pesquisa ou pesquisa sem ensino. Por isso, um educador deve
ter curiosidade para se aprofundar em assuntos diferentes, de forma que não eduque
somente outras pessoas, mas também a si mesmo.
Para Freire, os assuntos abordados em sala não podem ser somente os saberes
curriculares fundamentais, mas considerar também a experiência individual de cada
aluno.
O autor acredita que entre a ingenuidade e a criticidade há uma superação. Por meio
do exercício crítico da capacidade de aprender, a curiosidade para de ser ingênua e
passa a ser epistemológica.
A promoção da ingenuidade é necessária, mas não deve ser feita sem uma rigorosa
formação ética e estética. Sendo assim, a estética da aprendizagem não pode ser
deixada de lado e os educadores devem conhecer os recursos para estimular a
criticidade e a curiosidade dos estudantes.
Sabe aquela frase “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”? Deixe-a de lado.
Um educador precisa não só pensar certo, mas também fazer certo. Alunos não têm
boa impressão de quem uma hora fala uma coisa e na outra, faz o oposto.
Um profissional precisa entender que o ser humano não é completo, é inacabado. Mas
o inacabamento de um ser é próprio da experiência vital.
De acordo com Freire, a invenção da existência a partir dos materiais que a vida
oferecia levou as pessoas a criarem um espaço onde se prender afetivamente para
resistir, chamado de suporte. E esse suporte faz os seres se tornarem conscientes,
Conhecimentos Pedagógicos
Quando um professor ironiza um aluno mandando que ele “se ponha em seu lugar”
Um professor autoritário acaba com a liberdade de um aluno, porque ele não pode
ser curioso para aprender. E isso, quando acontece, não pode ser visto como uma
virtude, mas como ruptura com a decência.
É preciso ter bom senso e ética a todo o momento. E isso deve ser levado em conta,
principalmente, durante uma tomada de decisão, já que é preciso sempre respeitar a
autonomia, dignidade e identidade do outro.
O mundo não é, ele está sendo. Sendo assim, as pessoas não mais só constatam o que
ocorre, elas também intervém como sujeito de ocorrências. Por exemplo, o
conhecimento sobre os terremotos não foi o suficiente para “acabar com ele”, mas
ajuda a amenizar as consequências. Somos capazes de intervir na realidade.
Sem a curiosidade, um educador não pode aprender e nem ensinar. Por isso, é preciso
estimular a pergunta, a reflexão crítica, pensar o que se pretende fazendo aquela
pergunta, quais perguntas e respostas ainda não foram feitas. Os alunos e professores
devem ter uma postura aberta, curiosa, indagadora e não apassivada.
Pedagogia da Autonomia
O educador também não deve agir com mesquinhez, porque isso inferioriza a tarefa
formadora de autoridade. Portanto, deve dar liberdade para os educandos, já que isso
constrói o real clima de disciplina e estimula a curiosidade e o aprendizado.
Conhecimentos Pedagógicos
Não é possível exercer a atividade do magistério como se fosse algo sem importância.
O professor precisa se por na frente dos alunos e revelar sua intencionalidade
educativa. Isso criará nos alunos a afeição, o que é muito importante no desempenho
profissional.
A aproximação entre educador e educando deve ser uma das preocupações centrais,
porém o docente não deve perguntar diretamente o que pensam de si, deve fazer
uma leitura das atividades apresentadas em sala.
Há uma linha muito tênue que separa a liberdade saudável e a que viola a autoridade.
Por isso, é preciso estabelecer um limite. Quanto mais criticamente a liberdade assuma
o limite necessário, mais autoridade tem ela. Ou seja, a partir do momento que você
tem uma convivência boa com seus alunos, dando liberdade para que eles opinem e
se abram com você, desde que sem causar desconforto ou desrespeito, mais
autoridade você terá.
A educação é política e quem pensa que isso acontece por causa de um ou outro
educador, não pode esconder a forma depreciativa como vê a política.
pessoas com relação aos modos de vida social e individual, com relação ao estilo
político a ser posto em prática, aos valores a serem encarnados. Portanto, o que deve-
se exigir do educador não é a neutralidade, mas o respeito.
Somente quem escuta paciente e criticamente o outro, fala com ele. Mesmo que, em
certas condições, precise falar a ele. É preciso aprender a escutar para falar. O
educador que escuta transforma seu discurso.
A ideologia tem que ver com a ocultação da verdade dos fatos, com uso da linguagem
para penumbrar ou “opacizar” a realidade, ao mesmo tempo que nos torna míopes.
Essa miopia faz muitas pessoas aceitarem discursos cinicamente fatalistas neoliberais
que proclama ser o desemprego no mundo um desgraça do fim do século.
A ideologia pode nos fazer acreditar que a globalização da economia é uma invenção
dela mesma ou de um destino que não pode ser evitado. Se a globalização implica a
superação de fronteiras, a abertura sem restrições ao livre comércio, não seria
realmente possível resistir. Não será indagado que antigamente, as sociedades eram
radiciais quanto a abertura e hoje, veem como algo indispensável.
É importante entender que querer bem aos educandos não significa gostar
igualmente de todos. Na verdade, só quer dizer que um educando precisa estar aberto
a afetividade. Entretanto, é preciso tomar cuidado para que esse carinho com os
alunos não afete o cumprimento ético do saber.
PROBLEMATIZAÇÃO, EMANCIPAÇÃO
BASES LEGAIS
ARTIGO 3 DA LDB
ARTIGO 14 DA LDB
C) GESTÃO DEMOCRÁTICA
D) LIBERDADE
• FINALIDADES:
• TEMPO ESCOLAR
• PROCESSO DE DECISÃO
• RELAÇÕES DE TRABALHO
• AVALIAÇÃO
Conhecimentos Pedagógicos
PPP (GADOTTI)
A palavra projeto traz imiscuída a ideia de futuro, de vir a ser, que tem como ponto
de partida o presente (daí a expressão “projetar o futuro”). É extensão, ampliação,
recriação, inovação, do presente já construído e, sendo histórico, pode ser
transformado: “um projeto necessita rever o instituído para, a partir dele, instituir
outra coisa. Tornar-se instituinte”.
Não se constrói um projeto sem objetivos, sem direção; é uma ação orientada pela
intencionalidade, tem um sentido explícito, de um compromisso, e no caso da escola,
de um compromisso coletivamente firmado.
(GADOTTI, 2000).
Compreender o caráter político e pedagógico do PPP nos leva a considerar dois outros
aspectos:
PPP (GADOTTI)
PPP apoia-se
- No envolvimento da comunidade
• Ambiente favorável,
• Credibilidade
• Referencial teórico.
Obstáculos do PPP
COLEGIADO ESCOLAR
Função Mobilizadora
Refere-se às ações que visam promover a mediação entre o poder público (escola e
governo) com a sociedade em geral, de forma integrada, com vistas à ampliação dos
horizontes da democracia representativa.
Função Consultiva
Função Deliberativa
Função Fiscalizadora