Disponibilidade de medicamentos fitoterápicos e plantas
medicinais nas unidades de atenção básica do Estado de São
Paulo: resultados do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ)
Os medicamentos fitoterápicos são definidos pela legislação sanitária
brasileira, aqueles que são obtidos pela matéria prima, trazendo uma qualidade e evidencias clínicas. A legislação engloba também o uso seguro desse medicamento, para que se possa ser preparado sem o cuidado de um profissional médico para fins de diagnóstico, prescrição e monitorização. A partir da década de 1980, que foi a introdução da fitoterapia nos serviços públicos começaram a despertar. A pós a publicação da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 17 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), fevereiro de 2000, que começaram normalizar os medicamentos fitoterápicos ao Sistema de Vigilância Sanitária, decretando a garantia da qualidade, eficácia e segurança dos fármacos. Com isso aumentou a necessidade dos estudos para os profissionais da saúde (médicos), para poder introduzir essa prática de uso dos medicamentos fitoterápicos na população aumentando a intensão do uso e garantindo a sua eficácia. Pode observar que o uso de fitoterápicos no Estado de São Paulo já vem ocorrendo em alguns municípios, tanto por incentivo do Governo Municipal tanto por profissionais da área da saúde. O uso dos fitoterápicos e plantas medicinais nos SUS ainda é um assunto pouco discutido, por ser uma área de poucas pesquisas e baixo interesse acadêmico, sendo assim a uma grande necessidade e estímulos dos usuários e profissionais da saúde a incentivarem com divulgações o uso importante desses medicamentos. Em 2011 foi desenvolvido o programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), do Ministério da Saúde, para com o objetivo de oferecer a população um serviço de qualidade da melhor forma possível, tornando assim uma melhoria significativa no seu atendimento. Uma das questões da melhoria da Atenção Básica é a oferta das plantas medicinais ou medicamentos fitoterápicos pelas unidades. De acordo com o estudo, pode observar que A disponibilidade de medicamentos fitoterápicos e plantas medicinais nas unidades de atenção básica do estado de São Paulo, cresceu significante ao estudo anterior de 2003 feito por Oliveira et al., o estado de São Paulo de acordo com os dados da PMAQ, constatou que 104 municípios já ofertam os medicamentos fitoterápicos ou plantas medicinais, mas para isso é necessário o interesse dos órgão municipais em comprarem os medicamentos, médicos atualizados, estudados e com interesse ter prescrever o uso para seus pacientes e enfermidades que necessitam da utilização do mesmo. O fitoterápico Guaco (Mikania glomerata) foi o que apresentou mais o uso, por sua ação expectorante o broncodilatadora, sem limitações de matéria prima, pois é produzido por vários laboratórios. Entretando, pode observar que a grande contribuição para a utilização dos fitoterápicos e plantas medicinais em alguns municípios, se dão através das leis municipais que permitem essa utilização mesmo diante as mudanças de gestões políticas. Verifica-se que a aplicabilidade desse recurso à população, se dá a municípios maiores em sua dimensão e socioeconomicamente mais auxiliados. É necessário realizar investimentos em profissionais da área da saúde para ter a capacidade em relação ao uso desses medicamentos, uma boa equipe multidisciplinar engajado no assunto, a união dos profissionais e instituições e conhecimento e divulgação da atividade entre a população, profissional e superiores da saúde.