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Admin,+Art +480+BJD
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ISSN: 2525-8761
Simone Rossetto
Mestre em Ciências Farmacêuticas
Professora do curso de Biomedicina da Universidade Feevale - RS
Endereço: Rua Elmo Henrique Prade, 426, Bairro Encosta do Sol, Estância Velha, RS
E-mail: srossetto@feevale.br
RESUMO
Melasma é uma hipermelanose comum, crônica e de difícil tratamento, que afeta face e
membros superiores, influenciando na qualidade de vida e aceitação da auto-imagem
especialmente em mulheres. É um desafio dermatológico, com diversas propostas para o
controle de hiperpigmentação, sendo o ácido tranexâmico uma opção segura de
tratamento com diferentes formas de uso e técnicas associadas. Objetivo: Revisar os
dados publicados acerca da aplicação de ácido tranexâmico tópico e associado a técnicas
de administração intradérmica no controle de melasmas. Método: Revisão bibliográfica
em livros e artigos pesquisados nas bases de dados Pubmed, Scielo, Capes, Google
Acadêmico e Science Direct, publicados entre 2009 e 2019. Resultados: Foram incluídos
19 estudos, sendo 4 revisões bibliográficas e 15 ensaios clínicos. O uso do ácido
tranexâmico foi avaliado entre as diferentes vias de administração, com variação na
concentração utilizada, com resultados satisfatórios tanto com uso tópico quanto
intradérmico. Conclusão: O ácido tranexâmico tem se apresentado como potencial opção
terapêutica segura e eficaz no controle de melasma, tanto através de aplicação tópica
quanto intradérmica, sendo necessários mais estudos para maiores esclarecimentos.
ABSTRACT
Melasma is a common, chronic and difficult-to-treat hypermelanosis that affects the face
and upper limbs, influencing the quality of life and acceptance of self-image, especially
in women. It is a dermatological challenge, with several proposals for the control of
hyperpigmentation, with tranexamic acid being a safe treatment option with different
forms of use and associated techniques. Objective: To review the published data about
the application of topical tranexamic acid and associated with intradermal administration
1 INTRODUÇÃO
A pele, maior órgão do corpo humano, participa da manutenção da homeostasia
orgânica agindo como interface entre o meio externo e interno (1-3). Entre outras funções,
atua na fotoproteção, através da deposição de melanossomas repletos de melanina, sob a
parte superior do núcleo dos queratinócitos, protegendo-o ao difratar ou refletir a radiação
ultravioleta (3-5).
O aumento na deposição de pigmentos indica a presença de melasma, uma
disfunção cutânea crônica, adquirida, em que há desenvolvimento de manchas
acastanhadas bilaterais e simétricas (6) principalmente em áreas expostas como a região
frontal e malar da face (7, 8) ocasionalmente no pescoço e raramente nos antebraços (6).
Ocorre mais freqüentemente em mulheres em idade fértil (9, 10) e mais prevalentemente
em fototipos III e IV segundo classificação de Fitzpatrick (11).
Pode ser classificado de acordo com a localização facial, como centrofacial, malar
ou mandibular (6, 12), de acordo com a duração, sendo transitório ou persistente (13).
Pode ainda, de acordo com a profundidade de deposição melânica, ser epidérmico,
dérmico ou misto, auxiliando, assim, no prognóstico em relação aos tratamentos e aos
resultados esperados (6, 14).
Devido ao frequente acometimento facial, melasma inflige importante impacto à
imagem corporal, causando estresse psicológico e alteração na qualidade de vida dos
pacientes, que relatam sentimentos como vergonha, baixa autoestima, falta de motivação
para sair de casa e insatisfação, já tendo sido identificada ideação suicida motivada pelo
melasma, além de gastos relacionados aos tratamentos (15, 16).
O conhecimento relacionado à fisiopatogenia de melasmas é limitado e
inconclusivo (5). Estudos recentes indicam que inúmeros fatores estimuladores da
melanogênese derivados dos queratinócitos exercem uma regulação autócrina ou
parácrina dos melanócitos, na pele humana, sendo representados principalmente por: fator
de crescimento de fibroblastos, endotelina-1 e peptídeos derivados da clivagem da
proopiomelanocortina (POMC) – como o hormônio estimulador de melanócito alfa
(αMSH) e o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) (10, 17).
A produção de melanina tem diversas enzimas atuantes, sendo que a principal
delas e o maior alvo de tratamentos de melasma é a tirosinase (18). Esta é dependente de
cobre e catalisa a conversão de L-tirosina em L-DOPA, sendo este o estágio limitador da
velocidade na síntese de melanina (4, 8, 17, 19).
Não é totalmente elucidada a etiologia desta disfunção, mas diversos fatores são
considerados desencadeantes da mesma, como a susceptibilidade genética, mudanças
hormonais e fatores ambientais como exposição solar (4, 19) além de fotossensibilização
por cosméticos e drogas, distúrbios hepáticos e processos inflamatórios (4, 6, 7, 20).
O controle de melasmas é desafiador, exigindo um plano de tratamento em longo
prazo, com maior controle possível sobre os possíveis interferentes como exposição solar,
alterações hormonais, processos inflamatórios entre outros (6, 21).
Devido à falta de terapia específica e eficaz para melasmas, há a necessidade de
procura por novos agentes de tratamento, sendo o ácido tranexâmico uma das estratégias
de tratamento mais pesquisadas para melasma nos últimos anos. Vários autores afirmam
que o ácido tranexâmico atua no controle da pigmentação exacerbada por meio dos
seguintes mecanismos:
- Inibição da proliferação de melanócitos;
- Inibição da síntese de melanina em melanócitos por interferir na interação de
melanócitos e queratinócitos;
- Aceleração da recuperação da função de barreira da pele;
- Redução da vascularização na derme;
- Redução de mastócitos na derme. (4, 18, 21- 24)
O uso de ácido tranexâmico tópico é bastante pesquisado, uma vez que é solúvel
em água e teria dificuldade para ser absorvido por via transdérmica através da superfície
lipossolúvel da pele (25, 26). Por isso, vários métodos de melhoramento tais como
administração intraepidérmica, iontoforese, ultrassom, eletroporação, peelings químicos
e microagulhamento têm sido utilizados para superar a barreira cutânea e as novas
técnicas minimamente invasivas estão continuamente sendo estudadas (27).
A administração intraepidérmica, pode ser feita através de microagulhamento,
sendo esta uma técnica minimamente invasiva para entrega de drogas através dos canais
gerados com o rolamento das agulhas sobre a pele (24, 28, 29), ou microinjeções
localizadas, técnica conhecida como mesoterapia, visando a aplicação de quantidade
adequada de medicação no local determinado (26, 30).
O objetivo desta revisão bibliográfica é avaliar a eficácia e segurança do uso do
ácido tranexâmico comparando a utilização tópica versus intradérmica no tratamento de
melasmas.
2 MÉTODOS
O presente estudo consiste em uma revisão bibliográfica retrospectiva e
integrativa sobre a técnica de microagulhamento associado ao ácido tranexâmico no
tratamento de melasmas. A coleta de dados foi realizada nas bases de dados Scielo,
Bireme, Science direct, Pubmed, Google Acadêmico e Capes, limitados ao período de
2009 até 2019, nos idiomas inglês e português, utilizando as palavras chave: melasma,
microagulhamento e ácido tranexâmico e suas respectivas traduções para o inglês.
Foram excluídos artigos publicados através de resumos, cartas ao editor, brief reports, e
àqueles em que a aplicabilidade de ácido tranexâmico se dá em demais situações
medicinais, bem como aqueles que não atendem aos critérios de inclusão citados acima.
3 RESULTADOS
Há crescente aumento no volume de publicações acerca desta proposta de
tratamento, havendo, nos anos de 2016 e 2017, um incremento significativo no número
de publicações, chegando a duplicar a quantidade de estudos a partir destes anos.
Ao pesquisar apenas a palavra chave “Ácido tranexâmico” encontrou-se 50815
artigos. Ao relacionar o ácido a melasma, a quantidade de artigo reduziu para 1220,
seguido de 171 artigos encontrados ao pesquisar "Ácido tranexâmico and melasma and
microagulhamento".
Dos 171 artigos, foram selecionados 19 artigos, sendo 4 revisões e 16 ensaios
clínicos. Dos artigos de revisão, 02 são artigos de revisão sistemática e meta-análise e 2
são de revisão qualitativa bibliográfica. Destas revisões, 01 analisa a aplicação tópica de
diferentes concentrações de ácido tranexâmico, e outras 3 buscam dados sobre a eficácia
de diferentes formas de uso de ácido tranexâmico em melasmas (oral, tópico e
intradérmico),
Quanto aos ensaios clínicos, 4 são estudos randomizados, abertos, comparativos;
3 são estudos duplo-cego com face dividida; 2 são estudos prospectivos, randomizados,
4 DISCUSSÃO
Os 16 ensaios clínicos analisados incluíram um total de 683 participantes, em sua
maioria mulheres em idade reprodutiva, Fitzpatrick III a V, com melasma facial bilateral.
Foram analisados:
• um estudo comparando o uso de ácido tranexâmico em sua forma oral, tópica e
intradérmica;
• dois estudos avaliando o uso tópico versus placebo;
• uma análise sobre o uso tópico versus aplicação intradérmica;
• um estudo sobre uso tópico combinado com uso oral;
• um artigo envolvendo uso oral versus microinjeções;
• uma análise sobre injeção intradérmica versus microagulhamento;
• três estudos sobre uso tópico versus hidroquinona tópica;
• uma análise sobre uso tópico;
• um artigo sobre uso tópico versus microagulhamento associado ao uso tópico;
• duas análises de injeções intradérmicas versus hidroquinona tópica;
• um estudo sobre uso tópico versus aplicação com microagulhamento;
• um artigo sobre injeção intradérmica e uso oral.
A média de aplicação dos ensaios clínicos foi de 11,7 semanas, com alterações
mais visíveis no início do tratamento (27) e efeito máximo principalmente em 4 semanas
(21, 23) mantendo-se estável após este período. A freqüência de aplicação de
microagulhamento observada nos estudos foi quinzenal ou mensal, entretanto, quando o
objetivo é a permeação de ativos, tal técnica poderia ser utilizada inclusive diariamente,
com agulhas menores e pouca pressão na aplicação (28). Por não haver consenso quanto
ao intervalo de tempo entre as sessões de microagulhamento com agulhas maiores,
suspeita-se que os resultados podem ser mais efetivos em aplicações com menor intervalo
entre si.
eficácia do uso de ácido tranexâmico tópico pode ser questionada, uma vez que a natureza
solúvel em água de tal agente limita a sua absorção transepidermal (25), e pode ter
diferença de eficácia de acordo com características cutâneas específicas.
EBRAHIMI, NAEINI (39), BANIHASHEMI et al. (40), JANNEY et al. (41) e
PAZYAR et al. (43) avaliaram a eficácia do ácido tranexâmico frente à aplicação de
hidroquinona tópica, ativo clássico mais utilizado no tratamento de melasmas (22),
havendo redução perceptível em ambos os lados, sem diferença significativa em nenhum
deles, porém, observou-se irritação onde estava sendo aplicada a composição com
hidroquinona, sendo este um fator decisivo na análise subjetiva dos tratamentos,
considerado o ácido tranexâmico mais satisfatório por parte dos pacientes, devido à não
ocorrência de efeitos adversos. Já SAKI et al. (21) ao avaliar a eficácia do ácido
tranexâmico injetado comparado com a hidroquinona percebeu melhora, porém, na
análise estatística não houve diferença significativa entre os grupos, questionando a
importância da freqüência das injeções para obtenção de resultados superiores.
Para STEINER et al. (7), os resultados obtidos a partir da comparação entre uso
tópico e microinjeções não apresentaram diferença estatística entre si, sendo eficazes na
redução do índice de severidade das hipercromias. Porém, sabe-se que a permeabilidade
dos ativos depende de fatores como tamanho molecular, espessura da pele, pH do produto,
lipossolubilidade do produto, entre outras limitações que não tornam-se problemas
quando utilizamos técnicas de melhoramento de permeação como microagulhamento e
microinjeções (45).
KHURANA et al. (30) observou que a dose de ácido tranexâmico em
microinjeções e a freqüência de aplicações pode ser interferente importante no resultado
desta técnica, assim como POOJARY, MINNI (42) relatou que o aumento da duração do
tratamento foi mais eficaz do que o aumento da dose, tanto que PAZYAR et al. (43), ao
comparar os resultados entre a aplicação de injeções com 4 mg/mL e 10 mg/mL em dois
grupos observou resultados superiores com a menor dosagem.
Ao comparar as técnicas de microinjeções intradérmicas e microagulhamento
associado ao ativo, BUDAMAKUNTLA, et al. (27) percebeu grande melhora no
clareamento das lesões, com resultado superior no grupo exposto ao microagulhamento.
O mesmo foi observado por XU et. a.l (24) ao comparar o uso tópico ao uso associado à
técnica de microagulhamento, havendo melhora significativamente maior na hemiface
em que houve estímulo de aumento da permeabilidade transmembrana. SARAIVA et al.
(44) ao avaliar a aplicação de microagulhamento associado ao drug delivery obteve
melhora em 68,9% dos pacientes, chegando a citar total clareamento das lesões. Isto se
dá devido à administração transdérmica de agentes terapêuticos para terapia cosmética,
que é limitada a moléculas pequenas e lipofílicas pela barreira do estrato córneo. A técnica
de microagulhamento supera esta barreira e oferece uma rota de administração
minimamente invasiva e praticamente indolor, através de um meio de microporação (45).
Na literatura pode-se encontrar uma gama de estudos que relatam a efetividade da
geração de canais no aumento da permeação dos ativos, citando aumentos que variam de
80% (45) até 500% (46), mostrando que há efetividade na técnica.
Além da efetividade na entrega dos princípios ativos escolhidos para o tratamento
de melasma, estudos mostram que o uso do microagulhamento é positivo em tal patologia,
visto que a preservação da integridade da epiderme após o fechamento dos canais, o que
ocorre dentro de poucas horas após o procedimento, variando entre comprimento das
agulhas, pressão e número de deslizamentos do equipamento em cada região (45), permite
que esta mantenha sua função de barreira, evitando hiperpigmentações pós-inflamatórias,
mostrando a segurança do procedimento (29, 46, 47).
O uso intradérmico, quando comparado ao uso oral, testado por SHARMA et al.
(48) teve igual eficácia, sem apresentar os efeitos adversos observados no uso interno. Já
SHETTY, SHETTY (49) relata eficácia clínica maior com a administração intradérmica
(35,6%) se comparada ao ácido tranexâmico oral (21,7%) na avaliação objetiva, e boa
melhora em 63,15% dos casos na avaliação subjetiva dos pacientes. Para KHURANA et
al. (30) o uso oral apresentou uma resposta mais significativa em relação ao uso
intradérmico, porém com efeitos adversos leves.ZHANG et al. (26) em uma meta análise
envolvendo 21 estudos com o total de 1563 pacientes divididos em subgrupos com
administração de ácido tranexâmico oral, tópico e intradérmico, sugeriu benefícios no uso
de ácido tranexâmico em todas as formas de uso, porém, o grupo em uso oral apresentou
maiores efeitos adversos em relação aos demais grupos, o que foi relatado também por
KIM et al. (25) ao analisar 11 estudos com 667 pacientes, havendo relato também, em
um dos estudos revisados, de ocorrência de hiperemia, sensibilidade e irritação cutânea
com uso tópico. KANECHORN et al., (37), também constatou presença de eritema nas
regiões tratadas com o ativo. Apesar destes efeitos, concluíram que é uma forma eficaz
de controle do melasma, não havendo diferença significativa entre as diferentes opções
de aplicação do ácido tranexâmico.
Quanto à recidiva de melasma após o término dos ensaios, PERPER et al., (32)
observou que apenas um estudo trouxe o dado de acompanhamento posterior, não
havendo recorrência. KHURANA et al. (30) relata que, 6 meses após o tratamento,
indivíduos que utilizaram o ácido tranexâmico de uso oral obtiveram menor recidiva que
o grupo que recebeu injeções intradérmicas. LIMA (33) relata o acompanhamento de 11
dos 22 pacientes em que aplicou o microagulhamento isolado, relatando a manutenção do
clareamento da pele semelhante ao resultado observado ao fim dos 2 meses de tratamento.
Sabe-se que melasmas têm característica crônica e de difícil controle, devendo-se manter
os cuidados permanentemente.
5 CONCLUSÃO
A despeito de todo arsenal terapêutico existente, o melasma continua sendo um
desafio dermatológico. A busca de novas modalidades de tratamento visa otimizar
resultados e minimizar efeitos colaterais sistêmicos, evitando recidivas e
hiperpigmentação pós-inflamatória.
Os resultados obtidos confirmam o potencial do ácido tranexâmico como
modalidade terapêutica para controle de melasma, configurando como opção segura e
eficaz com poucos e leves efeitos adversos, quando presentes. O uso tópico do cosmético,
assim como a associação a técnicas de administração intradérmica são boas opções de
tratamento com resultados efetivos, observando-se que a aplicação de microagulhas pode
ter efeito isolado sob a melanogênese, e, com a geração de canais para entrega do ativo
pode torná-lo mais efetivo em peles com diferentes características.
Contudo, ensaios clínicos controlados e randomizados com maior número na
amostra e estudos observacionais com maior período de aplicação são necessários para
que a associação do ácido tranexâmico a técnicas de melhoramento de permeação, como
o microagulhamento, tenham concentração e freqüência ideais determinadas, bem como
o esclarecimento de sua ação e efeitos em curto e longo prazo.
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