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Tema 3
Cirurgia: Classificação/
Períodos/ Posições /
Terminologia / Equipe
cirúrgica. Instrumental e fios
cirúrgicos.
Profª Drª Rosemeire Sartori de Albuquerque
rosemeiresartori@gmail.com
1. Tempo Percorrido
C.Cirurgia contaminada:
Cirurgia realizada em tecidos abertos e
recentemente traumatizados, colonizados por
microbiota bacteriana abundante, de
descontaminação difícil ou impossível, na
Classificação ausência de supuração local; presença de
das cirurgias inflamação aguda na incisão e cicatrização de
Associação Brasileira de Cirurgias segunda intenção ou grande contaminação a
partir do tubo digestório. Por exemplo:
apendicite supurada
D. Cirurgia infectada – realizadas em qualquer tecido ou órgão na
presença de processo infeccioso, com supuração local, tecido necrótico,
feridas traumáticas sujas. Exemplo: cirurgia do reto; pé diabético...
Terminologia cirúrgica
os procedimentos cirúrgicos são designados por alguns termos formados por prefixos ou palavras que
dizem qual o órgão deverá ser operado, ou sufixos, que indicarão o ato cirúrgico realizado
Blefaro Pálpebra
Cole vesícula
Colo Cólon
Colpo vagina
Sufixo nome significado
Tomia Incisão/ corte Laparotom ia: abertura da cavidade abdominal
Stomia Comunicar um órgão tubular Colostomia: abertura cirúrgica na parede abdominal para
ou oco com o exterior, através comunicar uma porção do cólon com o exterior
de uma “boca”
Centese Punção
Revisão (Association of periOperative Registered Nurses ORN Perioperative Standards and Recommended Practices. Denver. AORN; 2001)
Equipamentos e materiais necessário ao posicionamento cirúrgico seguro
Mesas cirúrgicas – a equipe deve estar familiarizada com todos os tipos de mesa disponíveis na
instituição
Posição supina: usar travesseiros ou apoios obre a cabeça e abaixo dos joelhos, os braços
em ângulo máximo de 90˚ em relação ao corpo; manter as pernas descruzadas e atentar
para hiperextensão dos pés.
Principais recomendações para as posições cirúrgicas
Posição prona: proteger o rosto, os olhos e o queixo; favorecer o acesso aos tubos e às linhas
de monitoramento; manter alinhamento do pescoço; colocar coxins em formato de rolos da
clavícula à crista ilíaca e sob as pernas e pés; deixar as genitálias livres; e proteger os pés de
hiperflexão.
Principais recomendações para as posições cirúrgicas
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TIPOS DE INSTRUMENTOS
• Diérese – Solução de continuidade
• Hemostasia – Controle de vasos sangrantes
• Preensão – Segurar e suspender vísceras / órgãos
• Separação – Para afastar estruturas
• Síntese – União de estruturas e fechamento
• Especiais - Tempos específicos de determinadas operações
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INSTRUMENTOS DE DIÉRESE
Bisturis Tesoura de Mayo Tesoura de Mayo reta Tesoura de Metzenbaun
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http://www.hu.usp.br/wp-content/uploads/sites/74/2016/03/3.pdf
MANEJO
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INSTRUMENTOS DE HEMOSTASIA
Mosquito Kelly Crile Kelly Kocher
http://www.hu.usp.br/wp-content/uploads/sites/74/2016/03/3.pdf
INSTRUMENTOS DE SÍNTESE
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AUXILIARES
Alis
Coprostase De Lee curto e longo
http://www.hu.usp.br/wp-content/uploads/sites/74/2016/03/3.pdf
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INSTRUMENTOS DE APRESENTAÇÃO
•AFASTADORES OU SEPARADORES
Válvula de Doyen Válvula suprapúbica
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Que fio usar
• Facilidade de Manuseio
2. Tamanhos “zeros”
Nylon Algodão
5. Configuração física
- monofilamentares: menos maleável, mais memória, menos bactéria. (Nylon)
http://www.hu.usp.br/wp-content/uploads/sites/74/2016/03/2.pdf
1. Fios sintéticos
Menor reação tecidual
▪ Inabsorvíveis
▪ Absorvíveis
Reação Tissular ▪ Fio de aço
ao fio
2. Fios biológicos
Grande reação tecidual
▪ Absorvíveis ou não
Categut Cromado 15-20 dias
▪ Não traumática
Classificação
▪ Cilíndrica
alça
▪ Triangular
Traumática /
pele
▪ Forma e comprimento
Classificação
• Tipo
http://www.hu.usp.br/wp-content/uploads/sites/74/2016/03/2.pdf
Trauma Perineal
O Royal College of Obstetricians & Gynaecologists (RCOG, 2004) e National Institute for Health and
Clinical Excellence (NICE, 2014) recomendam a técnica de sutura contínua com material sintético
de rápida absorção.
Técnica Convencional
Michel Odent