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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 2
Aula Teórica 12
AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE
19 de Maio de 2016
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 2
Aula Teórica
Avaliação da personalidade
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Avaliação da personalidade
Resposta ao pedido
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“Em Maio de 2010 examinei no meu consultório o Sr. José Maia, de 27 anos, solteiro,
funcionário de secretaria numa escola secundária, que consultou o Dr. Pereira por
queixas de ansiedade, flutuações do humor e insatisfação com a sua vida. O Sr. Maia
foi-me enviado para avaliação de possível doença bipolar e recomendações quanto à
necessidade de uma psicoterapia”. QUEM, QUANDO, ONDE E PORQUÊ DA
AVALIAÇÃO.
“De acordo com o seu relatório, o Sr. Maia tem tido um bom desempenho na sua
profissão e nunca solicitou nem recebeu anteriormente qualquer tipo de cuidados de
saúde mental”. HISTÓRIA PRÉVIA
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“O elevado grau de sofrimento de José e os limitados meios de
suporte na sua vida tornam indicada neste momento uma terapia
cognitivo-comportamental orientada para lidar com a situação de
crise”.
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Inventários de Personalidade – construção e validação
INVENTÁRIOS DE PERSONALIDADE
Construção e validação
• Definição do construto / universo de conteúdo
• Preparação dos itens
• Seleção dos itens (estudos preliminares)
• Validade (análise fatorial)
• Validade externa (relativa a um critério)
• Criação de normas
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Desejabilidade social
Evitar itens que sejam elevados em desejabilidade social (“Gosto da
minha mãe”) ou baixos (“Apetece-me com frequência magoar as pessoas”);
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Precisão
Número mínimo de itens necessário para uma precisão adequada em
escalas dicotómicas: n=20.
Escalas do tipo Likert alcançaram bastante popularidade nos últimos anos,
em parte porque requerem menos itens do que as escalas dicotómicas
para alcançarem o mesmo nível de precisão.
Teste-reteste
Consistência interna: até que ponto todos os itens de uma escala avaliam
o mesmo conceito.
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Validação externa
Quando uma escala é usada para tomar decisões particulares
Devem calcular-se os respetivos pontos discriminativos (ou limiares
discriminativos, ou pontos de corte - cut-off points)
Baseados em informações concretas acerca da taxa de prevalência da
característica na população-alvo
Devem ser determinadas as taxas de erro (falsos positivos, falsos
negativos).
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Indivíduos normais
incorretamente identificados
pelo novo teste como possuindo
problemas de alcoolismo
Pacientes alcoólicos
identificados corretamente pelo novo
teste como possuindo
problemas de alcoolismo
Pacientes alcoólicos
identificados
incorretamente pelo
novo teste como
não possuindo
problemas de alcoolismo
Indivíduos normais
identificados corretamente
pelo novo teste como não
possuindo problemas de
alcoolismo 21
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• Exemplos:
1) Identificação de potenciais suicidas…
deverá ser usado um ponto discriminante mais baixo e será tolerado um
número superior de falsos positivos com o objetivo de minimizar a ocorrência
de falsos negativos.
2) Avaliação da elegibilidade para liberdade condicional por parte de
abusadores sexuais…
deverão ser usados pontos discriminantes mais altos, uma vez que o custo
para a sociedade inerente ao erro de libertar uma pessoa perigosa, não-
elegível (falso positivo) é muito superior ao custo de reter uma pessoa não
perigosa, elegível (falso negativo).
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Não suicidas Potenciais suicidas
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Não elegível Elegível
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Normas
Devem ser desenvolvidas normas no mesmo grupo populacional ao qual o
instrumento se destina.
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