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BRASIL: FUNDAMENTOS,
SITUAÇÃO ATUAL E DIREÇÕES
PARA O FUTURO
Ricardo Primi
Revista Psicologia: Teoria e Pesquisa
2010, vol. 26, n. especial, p. 25-35
Ricardo Primi - Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1B
sicólogo pela PUCCampinas, Doutor em Psicologia Escolar e do
Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo com parte
desenvolvida na Yale University (EUA) sob orientação de Robert J. Sternberg.
Coordenador do Laboratório de Avaliação Psicológica e Educacional (LabAPE)
Recebe financiamento do CNPq (produtividade em pesquisa), FAPESP e
CAPES. É Professor Associado do Programa de Pós Graduação em Psicologia
da Universidade São Francisco (Mestrado e Doutorado em Avaliação
Psicológica). Presidente passado do Instituto Brasileiro de Avaliação
Psicológica (IBAP) e membro da Comissão Consultiva em Avaliação
Psicológica do Conselho federal de Psicologia e da Comissão da Área de
Psicologia do MEC/INEP. Em 2009 foi professor visitante na Univeristy of
Toledo (Ohio, EUA) com bolsa Fulbright/CAPES. Leciona disciplinas de
Avaliação Psicológica, Estatística e Psicometria e desenvolve trabalhos de
pesquisa em Avaliação da Inteligência, Avaliação da Personalidade e
Desenvolvimento de Carreira e Teoria de Resposta ao Item. Tem mais de 120
trabalhos publicados entre artigos, capítulos e livros e formou mais de 17 alunos
(entre mestres, doutores e pós-doutores)
(Texto informado pelo autor)
Última atualização do currículo em 08/02/2012
OBJETIVO DO ESTUDO
Desafios
- rever/repensar/refletir os fundamentos epistemológicos
sobre a temática da avaliação;
- propor avanços para a área;
VALIDAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO E APLICABILIDADE
Segundo Muniz (2004), o processo de validação de
instrumentos psicológicos se constitui em um caso
particular de um processo mais geral, de validação de
hipóteses científicas. Em ambos os casos, tenta-se
validar explicações por meio de um processo hipotético-
dedutivo, no qual se levantam
hipóteses teóricas, planejam-se estudos empíricos,
coletam-se e analisam-se dados, buscando-se testar as
hipóteses explicativas, falseando-as ou corroborando-as.
A diferença entre validar uma teoria ou um teste
situa-se nos seguintes fatos: no primeiro caso, há
um processo mais amplo, visto que tenta-se
validar a existência de construtos e as relações
causais entre eles; e no segundo caso, tenta-se
validar as interpretações sobre o construto
psicológico que são feitas a partir do
instrumento.
A AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA ENVOLVE:
Ênfase na padronização dos estímulos e respostas fechadas, elaboradas previamente para maximizar a
objetividade; (1)
Ênfase na liberdade das respostas construídas pelo sujeito para maximizar a abrangência e
riqueza individual de expressão; (2)