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Sumário
UNIDADE I ...................................................................................................................... 4
Introdução a anatomia ..................................................................................................... 4
Posição Anatômica .......................................................................................................... 5
Planos Seccionais ........................................................................................................... 6
Planos de Delimitação ................................................................................................... 10
Divisão do Corpo Humano............................................................................................. 10
Cavidades ..................................................................................................................... 11
UNIDADE II ................................................................................................................... 13
Citologia ........................................................................................................................ 13
As Principais Diferenças entre DNA e RNA ................................................................... 14
Organelas Celulares ...................................................................................................... 20
Multiplicação Celular ..................................................................................................... 24
Histologia ...................................................................................................................... 25
Classificação dos Tecidos: ............................................................................................ 25
UNIDADE II ................................................................................................................... 27
Sistema Tegumentar ..................................................................................................... 27
Camadas da Pele .......................................................................................................... 27
Glândulas da Pele ......................................................................................................... 30
UNIDADE IV ................................................................................................................. 32
Sistema Esquelético ...................................................................................................... 32
Histologia do Tecido Ósseo ........................................................................................... 32
Classificação dos Ossos ............................................................................................... 34
Anatomia do Osso ......................................................................................................... 35
Tecido Cartilaginoso ...................................................................................................... 52
Articulações ................................................................................................................... 53
Classificação das Articulações ...................................................................................... 54
Movimentos Crticulares ................................................................................................. 55
UNIDADE V .................................................................................................................. 56
Sistema Muscular .......................................................................................................... 56
Funções dos Músculos .................................................................................................. 56
Tipos de Músculos......................................................................................................... 58
Musculatura da Face ..................................................................................................... 58
Musculatura dos Membros Superiores .......................................................................... 59
Musculatura do Tronco .................................................................................................. 60
Músculos dos Membros Inferiores ................................................................................. 62
UNIDADE VI ................................................................................................................. 65
Órgãos dos Sentidos ..................................................................................................... 65
2
UNIDADE VII ................................................................................................................ 69
Sistema Nervoso ........................................................................................................... 69
UNIDADE VIII ............................................................................................................... 74
Sistema Respiratório ..................................................................................................... 74
Movimentos Respiratórios ............................................................................................. 81
Controle da Respiração ................................................................................................. 82
UNIDADE IX ................................................................................................................. 85
Sistema Cardiovascular ................................................................................................. 85
Coração......................................................................................................................... 86
Ciclo Cardíaco ou Contração do Coração ..................................................................... 91
Vasos Sanguíneos ........................................................................................................ 92
Sangue .......................................................................................................................... 95
Tipos de Circulação ....................................................................................................... 97
Tipos de Sangue ........................................................................................................... 99
Atividade Elétrica Cardíaca ........................................................................................... 99
UNIDADE X ................................................................................................................ 101
Sistema Digestório ...................................................................................................... 101
Trato Gastrointestinal .................................................................................................. 103
Glândulas Anexas. ...................................................................................................... 112
UNIDADE XI ............................................................................................................... 117
Sistema Endócrino ...................................................................................................... 117
UNIDADE XII .............................................................................................................. 123
Sistema Linfático ......................................................................................................... 123
Sistema Imunológico ................................................................................................... 126
UNIDADE XIII ............................................................................................................. 129
Sistema Urinário .......................................................................................................... 129
Componente do Sistema Urinário ................................................................................ 129
Formação da Urina ...................................................................................................... 134
Esfíncter Uretral .......................................................................................................... 137
Regulação da Função Renal ....................................................................................... 137
UNIDADE XIV ............................................................................................................ 139
Sistema Reprodutor..................................................................................................... 139
Sistema Reprodutor Masculino .................................................................................... 139
Sistema Reprodutor Feminino ..................................................................................... 143
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA................................................................................. 150
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UNIDADE I
Introdução a anatomia
4
Variações anatômicas
Quando observamos um grupo de humanos evidenciamos diferenças morfológicas
entre os elementos que compõem o grupo, chamado de variação anatômica. Elas se
apresentam internamente e externamente sem prejuízo funcional para o indivíduo.
Fatores gerais de variação
Idade
Sexo
Raça
Biotipo
Evolução
Posição Anatômica
Deve-se considerar a posição ereta, isto é, de pé, com a
face voltada para frente, olhar para o horizonte, membros
superiores estendidos, ao lado do tronco com as palmas da
mão voltada para frente. Membros inferiores unidos e dedos
dos pés dirigidos para frente.
5
Planos Seccionais
Os planos seccionais são como se uma serra cortasse o corpo em determinadas
direções. Existem os planos: Sagital, plano coronal e plano transversal.
6
Plano Frontal/ Coronal: são planos verticais que
atravessam o corpo, dividindo-o em partes
anterior (frontal) e posterior (dorsal).
7
Planos transversos: são planos horizontais que
dividem em partes superior e inferior.
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TERMO DEFINIÇÃO EXEMPLO
Mais próximo da
Superior (cranial, céfálico) O tórax é superior ao abdome
cabeça; para cima
Mais afastado da
Interno (profundo) O encéfalo é interno ao crânio
superfície do corpo
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Planos de Delimitação
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Cabeça
Pescoço
Corpo
Humano Tórax
Tronco
Abdômen
Braço: úmero
Cavidades
O corpo humano possui duas cavidades principais, a dorsal e a ventral, cuja a
finalidade é proteger, sustentar e separar os órgãos internos.
A cavidade dorsal está localizada próximo à superfície posterior do corpo. Ela é
formada pela cavidade craniana, composta pelos ossos do crânio e pelo encéfalo, e pelo
canal vertebral, composto pelos ossos da coluna vertebral e pela medula espinhal.
A cavidade ventral está localizada na face anterior do corpo e protege os órgãos
chamados vísceras. Também apresenta duas subdivisões: a cavidade torácica, que abriga
os pulmões, o coração e o mediastino e é separada da cavidade abdomino pélvica pel
diafragma. A cavidade abdomino pélvica compreende a cavidade abdominal, constituída
pelo estomago, baço, fígado, vesícula biliar, pâncreas, intestino delgado e quase todo o
intestino grosso, e a cavidade pélvica, composta pela parte distal do intestino grosso, pela
bexiga e pelos órgãos genitais internos.
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12
UNIDADE II
Citologia
DNA E RNA
DNA e RNA são ácidos nucleicos que possuem diferentes estruturas e funções.
Enquanto o DNA é responsável por armazenar as informações genéticas dos seres vivos,
o RNA atua na produção de proteínas. Essas macromoléculas são subdivididas em
unidades menores, os nucleotídeos. A unidade formadora é composta por três
componentes: fosfato, pentose e base nitrogenada.
A pentose presente no DNA é a desoxirribose, já no RNA trata-se da ribose e, por
isso, a sigla DNA significa ácido desoxirribonucleico e RNA é o ácido ribonucleico.
Bases Nitrogenadas são compostos que fazem parte da composição do DNA e
do RNA, os quais são os ácidos nucleicos encontrados nas células vivas dos órgãos.
Elas são cinco e podem ser classificadas em dois tipos:
• Bases púricas ou purinas - adenina e guanina
• Bases pirimídicas ou pirimidinas - citosina, timina e uracila.
Sendo assim, uma base púrica se juntava a uma base pirimídica e as bases se
apresentavam lado a lado, da seguinte forma: A - T e C - G.
Esse emparelhamento era representado em duas espécies de fitas, as quais são
unidas pelas bases nitrogenadas através de pontes de hidrogênio.
As fitas estariam girando em sentido de espiral e se combinariam. Assim, se uma fita
apresentar a sequência: AATGCTCC, a outra apresentará essa sequência: TTACGAGG.
Respeitando a conexão A-T e G- C.
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AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE DNA E RNA
DNA e RNA são polímeros cujas funções são armazenar, transportar e utilizar as
informações genéticas. Veja a seguir as principais diferenças entre eles.
DNA
O DNA é uma molécula que transmite informações genéticas codificadas de uma espécie
para os seus sucessores, foi descrito como um modelo helicoidal por Watson e Crick, e
baseou-se no estudo das bases nitrogenadas de Erwin Chargaff,. Ele determina todas as
características de um indivíduo e sua composição não muda de uma região do corpo para
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outra, nem com a idade ou ambiente.
ESTRUTURA DO DNA
RNA
O RNA é um polímero cujos elementos da fita de ribonucleotídeos estão ligados
covalentemente. Trata-se do elemento que está entre o DNA e a produção de proteínas,
ou seja, o DNA se reestrutura para formar o RNA, que por sua vez codifica a produção de
proteínas.
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A estrutura do RNA é formada por:
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Unidade Funcional do Corpo Humano
As células são os menores e mais simples componentes do corpo humano. A maioria
das células são tão pequenas, que é necessário juntar milhares para cobrir a área de um
centímetro quadrado.
O termo célula (do grego kytos = cela; do latim cella = espaço vazio), foi usado pela
primeira vez por Robert Hooke (em 1655) para descrever suas investigações sobre a
constituição da cortiça analisada através de lentes de aumento. A teoria celular, porém, só
foi formulada em 1839 por Schleiden e Schwann, onde concluíram que todo ser vivo é
constituído por unidades fundamentais: as células. Assim, desenvolveu-se a citologia
(ciência que estuda as células), importante ramo da Biologia. As células provêm de outras
preexistentes. As reações metabólicas do organismo ocorrem nas células.
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Estrutura celular
É muito variável as formas das células que constituem o organismo humano, mas
todas elas são formadas, fundamentalmente, por 3 partes:
• Membrana: Funciona como uma capa protetora do conteúdo da célula.
• Citoplasma: Toda substância existente entre a membrana e o núcleo.
• Núcleo: Contém o material genético da célula (DNA).
Função da célula
• Membrana: Dá proteção e regula a entrada e a saída de substâncias.
• Citoplasma: É o local onde ocorre muitas reações químicas importantes para a vida da
célula.
• Núcleo: É o centro de controle da célula, responsável pelo crescimento e reprodução
celular, em seu interior encontram-se os cromossomos.
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Componentes químicos da célula
• Água - 70% do volume celular é composto por água, que dissolve e transporta materiais
na célula e participa de inúmeras reações bioquímicas.
• Sais minerais - São reguladores químicos.
• Carboidratos - Compostos orgânicos formados por carbono, hidrogênio e oxigênio.
Exemplos: monossacarídeos (glicose e frutose); dissacarídeos (sacarose, lactose e
maltose); polissacarídeos (amido, glicogênio e celulose). Que tem a função de fornecer
energia através das oxidações e participação em algumas estruturas celulares.
• Lipídios - Compostos formados por carbono, hidrogênio e oxigênio; insolúveis em água
e solúveis em éter, acetona e clorofórmio. Exemplos: lipídios simples (óleos, gorduras e
cera) e lipídios complexos (fosfolipídios). Tem participação celular e fornecimento de
energia através da oxidação.
• Proteínas - Compostos formados por carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, que
constituem polipeptídios (cadeias de aminoácidos). Exemplo: Albumina, globulina,
hemoglobina etc. Sua função é na participação da estrutura celular, na defesa
(anticorpos), no transporte de íons e moléculas e na catalisação de reações químicas.
• Ácidos Nucléicos - Compostos constituídos por cadeias de nucleotídeos; cada
nucleotídeo é formado por uma base nitrogenada (adenina, guanina, citosina, timina e
uracila), um açúcar (ribose e desoxirribose) e um ácido fosfórico.
• Ácido Desoxirribonucléico (DNA) - Molécula em forma de hélice formada por duas
cadeias complementares de nucleotídeos. O DNA é responsável pela transmissão
hereditária das características.
• Ácido Ribonucléico (RNA) - Molécula formada por cadeia simples de nucleotídeos. O
RNA controla a síntese de proteínas.
• Trifosfato de Adenosina (ATP) - Tipo especial de nucleotídeo, formado por adenina,
ribose e três fosfatos. Tem a função de armazenar energia nas ligações fosfato.
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Membrana Celular
Bicamada lipídica e de proteínas que se combinam, delimitando a célula separando
os componentes intracelulares e extracelulares.
As proteínas servem de poros para a passagem da água e de outras substâncias,
de acordo com a necessidade da célula, determinando, portanto, o que é denominado
permeabilidade seletiva.
Organelas Celulares
Retículo Endoplasmático (RE)
Sistema de endomembranas que delimitam canais e vesículas.
RE rugoso - retículo endoplasmático associado a ribossomos; local de síntese de
proteínas; também denominado RE granular.
RE liso - retículo endoplasmático sem ribossomos; local de síntese de carboidratos
complexos; também denominado RE agranular.
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Ribossomos
Grânulos de 15 a 25 nm de diâmetro, formados por duas subunidades; associam-se
ao RE ou encontram-se livres no hialoplasma; são constituídos por proteínas e RNA
ribossômico; ligam-se ao RNA mensageiro formando polirribossomos. Tem a função de
síntese de proteínas.
Complexo de Golgi
Sistema de bolsas achatadas e empilhadas, de onde destacam-se as vesículas;
pequenos conjuntos que são denominados dictiossomos. Armazenam substâncias
produzidas pela célula.
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Lisossomos
São pequenas vesículas que contêm enzimas digestivas; destacam-se do complexo
de Golgi e juntam-se aos vacúolos digestivos. Fazem a digestão intracelular; em alguns
casos, extracelular.
Vacúolos
São cavidades limitadas por membrana lipoprotéica. Os vacúolos podem ser
digestivos, autofágicos ou pulsáteis.
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Centríolos ou Diplossomos
Organelas constituídas por dois cilindros
perpendiculares um ao outro; cada cilindro é formado
por nove trincas de microtúbulos; ausentes nas células
dos vegetais superiores. Tem a função de orientação
do processo de divisão celular.
Cílios e Flagelos
São expansões filiformes da superfície da
célula; os cílios são curtos e geralmente numerosos; os flagelos são longos e em pequeno
número. São formados por nove pares periféricos de microtúbulos e um par central; o
corpúsculo basal, inserido no citoplasma, é idêntico aos centríolos. Tem a função de
movimentação da célula ou do meio líquido.
Mitocôndrias
São organelas ovóides ou em bastonete,
formadas por uma dupla membrana lipoprotéica e
uma matriz. A membrana externa é contínua e a
interna forma as cristas mitocondriais. Nestas,
prendem-se as partículas mitocondriais,
constituídas por enzimas respiratórias: NAD, FAD
e citocromos. Possuem DNA, sintetizam proteínas
específicas e se auto-reproduzem. Produz energia
na célula, sob forma de ATP.
Núcleo
Local onde se encontra o material genético responsável por toda atividade celular, e
ele possui algumas estruturas importantes:
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Multiplicação celular
É o processo em que uma célula mãe passa a dar origem a duas filhas. Podendo ser
por: mitose (duplificação celular) ou por meiose (divisão celular).
Mitose
46 Filha
46 46 46
46 Mãe
46 46 92
46 46
Filha
46
Meiose
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Histologia
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Tecido Muscular
As células dos tecidos musculares são células muito longas, transformadas em
fibras. Costumamos chamá-las de fibras musculares.
Os tecidos musculares compreendem:
• Tecido muscular liso;
• Tecido muscular estriado esquelético;
• Tecido muscular estriado cardíaco.
Tecido Nervoso
O tecido nervoso é um tecido da mais alta importância na estrutura e no
funcionamento do nosso organismo. É ele que permite perceber tudo o que ocorre ao nosso
redor. A célula nervosa recebe o nome de neurônio. Sendo uma célula especial e com a
capacidade de transmitir impulsos nervosos, porém, os neurônios não realizam a divisão
celular, pois não tem a capacidade de se regenerar.
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UNIDADE III
Sistema tegumentar
É o conjunto de órgãos formado pela pele e seus anexos, que atua como primeira
barreira de defesa do organismo e participa da regulação da temperatura corporal
Os pelos, glândulas, as unhas e as mamas são considerados anexos da pele.
Funções:
Proteção mecânica;
Proteção contra raios UV;
Protege contra perda de água;
Proteger o corpo de ações do meio ambiente, evitando a entrada de substâncias
infecciosas no organismo;
Garante a sensibilidade através dos nervos da pele;
Regulação da temperatura;
Ajuda a eliminar resíduos.
Camadas da pele
Pele: No adulto a área total de pele corresponde a aproximadamente dois metros
quadrados, apresentando espessura variável conforme a região. A distensibilidade é outra
das características da pele que também varia de região para região.
A pele é formada por três camadas: A epiderme, derme, e a hipoderme.
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A epiderme, por sua vez, é constituída de cinco camadas, sendo que a quinta só
existe nas palmas das mãos e planta dos pés. A camada mais interna, situada logo acima
da derme, é a responsável pelo surgimento das células epiteliais, sendo por isso chamada
de germinativa ou basal. Conforme as células vão surgindo na camada basal, as demais
vão amadurecendo e sendo empurradas para as camadas superiores pelas células mais
jovens. Sofrem um processo de queratinização que as torna mais resistentes e
impermeáveis, até se depositarem na camada superior da epiderme, quando então, já estão
mortas e são eliminadas por descamação.
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Tecido celular subcutâneo (Hipoderme)
A derme repousa sobre a tela subcutânea (hipoderme) rica em tecido adiposo
(gordura). Deve-se ressaltar, entretanto, que a quantidade de tecido adiposo varia nas
diferentes partes do corpo, não existindo em algumas, como as pálpebras e o prepúcio.
Geralmente ela é mais espessa no sexo feminino do que no sexo masculino e sua
distribuição é diferente nos dois sexos. A tela subcutânea contribui para impedir a perda de
calor e constitui reserva de material nutritivo.
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Anexos da pele:
Pelos: São características fundamentais dos mamíferos e cobrem considerável parte
da pele, embora estejam ausentes em algumas regiões do corpo, como a palmar e a
plantar. Os pêlos que se desenvolvem inicialmente constituem a lanugem, que se
desprende pouco antes do nascimento para dar lugar a pêlos finos. Pêlos longos
desenvolvem-se na cabeça (couro cabeludo) nas axilas, ao nível da sínfise púbica e no
sexo masculino também na face. Como ocorre na pele, a coloração dos pêlos depende da
quantidade de pigmento neles existentes.
Mamas: As mamas são anexos da pele, pois seu parênquima é formado de glândulas
cutâneas modificadas que se especializam na produção de leite após a gestação. A forma
da mama é geralmente cônica, mas há muita variação, dependendo da quantidade de
tecido adiposo, no estado funcional (gestação, lactação) e da idade.
No sexo masculino a mama é pouco desenvolvida, ficando restrita à papila mamária
e a aréola de tamanhos reduzidos.
Glândulas da Pele
A pele contém enumeras glândulas sudoríparas e sebáceas. As primeiras se
localizam na derme ou tela subcutânea, com uma importante função na regulação da
temperatura corporal, porque a secreção, o suor, absorve calor por evaporação da água.
As glândulas sudoríparas são especialmente abundantes na palma das mãos e
planta dos pés, em certas regiões, como a axila e a dos órgãos genitais externos, existem
glândulas muito semelhantes às sudoríparas, cuja secreção, entretanto, produz odores
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característicos.
As glândulas sebáceas estão localizadas na derme, mas faltam nas regiões palmar
e plantar. Suas secreções saem pelos poros e são conhecidas como sebo, serve para
lubrificar a pele e os pêlos.
Coloração da pele
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UNIDADE IV
Sistema esquelético
A locomoção é uma das tarefas mais importantes
para a sobrevivência de um ser vivo, assim os sistemas
esquelético, muscular e articular formam em conjunto o
aparelho locomotor. Nos vertebrados o sistema
esquelético é considerado o elemento passivo do
movimento, enquanto que, o sistema muscular é
considerado o elemento ativo do movimento e as junturas
ou articulações, que se interpõem entre os ossos
permitindo este movimento. As funções do sistema
esquelético são:
● Sustentação do organismo: O esqueleto forma um arcabouço estrutural do corpo,
ao qual os tecidos mais moles e órgãos do corpo estão fixos.
● Proteção de órgãos vitais: Os pulmões e coração são protegidos pelas costelas e
esterno que formam a caixa torácica. O cérebro é protegido pelo crânio.
● Base mecânica para o movimento: os ossos servem como pontos de apoio para a
fixação da maioria dos músculos esqueléticos, quando os músculos se contraem irão
tracionar os ossos para produzir o movimento.
● Armazenamento de minerais: os ossos são formados por uma matriz inorgânica
composta de cálcio e fosfato, assim, os ossos armazenam esses minerais além de
outros em quantidades menores como magnésio e sódio.
● Produção de células sanguíneas: A formação das células sanguíneas é chamado
de hematopoiese e ocorre na medula óssea vermelha, localizado internamente em
alguns osso
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Matriz óssea
O tecido ósseo, constitui os ossos do corpo, é um tipo de tecido conjuntivo especial,
em que as células ficam encerradas em uma matriz extracelular denominada de matriz
óssea. A matriz óssea é composta por uma matriz inorgânica que é composta pelo fosfato
de cálcio, (Ca3(PO4)2) que interage com o hidróxido de cálcio (Ca(OH)2) para formar cristais
de hidroxiapatita, Ca10(PO4)6(OH)2. Conforme se formam, esses cristais também
incorporam outros sais de cálcio, como o carbonato de cálcio, e íons, como sódio, magnésio
e flúor. Estes componentes inorgânicos conferem ao osso capacidade de resistir à
compressão.
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O tecido ósseo esponjoso está localizado profundamente ao tecido ósseo compacto,
e é bastante poroso. Minúsculas espículas de tecido ósseo, chamadas trabéculas, dão ao
osso esponjoso uma aparência semelhante a uma treliça, as quais abrigam a medula óssea
vermelha. O osso esponjoso é altamente vascularizado e propicia grande força com o
mínimo de peso. O tecido esponjoso é encontrado nos ossos curtos, planos, sesamóides e
irregulares. Além disso, são encontrados na epífise dos ossos longos.
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● Ossos planos ou laminar: é o que apresenta comprimento e largura
equivalentes, predominando sobre a espessura.
Anatomia do osso
Um osso longo típico possui:
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● Diáfises: é o corpo do osso onde - a parte principal cilíndrica do osso, além disso, a
diáfise envolve a cavidade central. No adulto, a cavidade contém medula óssea amarela,
assim chamada por conter grande quantidade de gordura amarela.
Número de ossos
No indivíduo adulto, idade na qual se considera completado orgânico, o número de
ossos é de 206. Este número, varia se levar em consideração os seguintes fatores:
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● Fatores etários: do nascimento à velhice há uma diminuição do número de ossos,
isto deve se ao fato que, certos ossos, no recém nascido, são formados de partes
óssea que se soldam durante o desenvolvimento do indivíduos para constituir um
osso único no adulto.
Divisão Do Esqueleto
O esqueleto pode ser dividido em duas grandes porções. Uma mediana, formando o
eixo do corpo, e composta pelos ossos da cabeça, pescoço e tronco (tórax e abdome); esse
é chamado de esqueleto axial. O outro forma os membros e constitui o esqueleto
apendicular. A união entre estas duas porções se faz por meio de cinturas: Escapular (ou
torácica, constituída pela escapula e clavícula) e pélvica constituída pelos ossos do quadril
(coxais).
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Face e crânio
A cabeça é formada pela a face e o crânio. Na face encontramos os seguintes ossos:
zigomáticos, lacrimais, nasais, vômer, palatino, maxilar e mandíbula, sendo a mandíbula o
único osso móvel da face.
O crânio possui os
seguintes ossos: Frontal,
parietal, temporal, esfenóide, e
occipital que envolve e protege
o cérebro.
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OSSOS DO PESCOÇO
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Tronco
O tronco se encontra a coluna
vertebral e a caixa torácica. A coluna se
se inicia logo abaixo do crânio e é
composta por cinco regiões que são: a
região cervical, composta por Sete
vértebras. As primeiras sendo chamadas
de axis e Atlas que são responsáveis pela
sustentação e o movimento da cabeça.
Depois vem a torácica formada por doze
vértebras, a região lombar em total de
Cinco vértebras, logo após vem à região
sacral também com Cinco vértebras. No
final da coluna vertebral se encontra o
cóccix com Quatro vértebras que é
chamada de região coccigenea.
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Caixa Torácica
A caixa torácica é composta por 24 costelas mais o osso esterno. São fixadas nas
vértebras torácicas e anteriormente ao osso do esterno. A sete superiores são ditas
costelas verdadeiras, por se articularem com o esterno através de suas cartilagens. As
costelas VIII, IX e X são denominadas falsas por se fixarem ao esterno só indiretamente,
unindo-se suas cartilagens umas as outras e finalmente, a sétimas. Forma-se assim a borda
ou a margem costal, que marca o limite inferior da caixa torácica anteriormente. Tem como
função de proteção do sistema respiratório.
As costelas XI e XII, denominadas flutuantes, são curtas, rudimentares, terminam
entre os músculos da parede lateral do abdomem e não possuem cartilagens.
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Ossos do esqueleto apendicular superior
Este esqueleto é constituído por uma parte fixa ao esqueleto axial, na altura da
cintura escapular (ou cíngulo) e uma parte livre. Didaticamente está dividida em: cintura
escapular e parte livre do membro superior.
A cintura escapular é formada por dois tipos de ossos:
● Clavícula: osso par, longo em formato de “S”, de fácil localização e palpação
por se encontrar próxima à tela subcutânea. Estão localizadas na parte anterior e superior
do tórax, na base do pescoço e se articulam anteriormente com o osso esterno e
posteriormente com as escápulas. É o único meio de ligação direta entre o esqueleto
apendicular superior e o esqueleto axial.
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● Escápula: osso par, laminar
bem fino podendo ser translúcido em
algumas partes, assim como a clavícula e
de fácil localização e palpação por
encontrar-se também próxima a tela
subcutânea. Estes ossos se articulam
diretamente com as clavículas e com os
úmeros. A cavidade que se articula com a
cabeça de cada úmero é denominada
“cavidade glenoide”.
● Úmero: osso par, sendo o mais longo e maior osso do membro superior.
Apresenta na sua extremidade proximal a epífise proximal que é dilatada e arredondada,
conhecida como cabeça do úmero
articula-se com a cavidade glenoide da
escápula, na sua extremidade distal
encontramos a epífise distal que forma o
cotovelo, nesta epífise distal encontramos
o côndilo umeral, formado pela Tróclea
medial que se articula com a ulna e o
capítulo lateral, articulado com a cabeça
do rádio. A diáfise ou corpo do úmero é
recoberto por músculos do braço.
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● Rádio: osso par, longo, localizado lateralmente no
antebraço e paralelo a ulna. Proximalmente articula-se com o
úmero e a ulna (articulação do cotovelo) e distalmente com os
ossos carpo (articulação do punho), mais precisamente com o
escafoide e o semilunar.
• Ulna: osso par, longo, localizado medialmente no
antebraço, articula-se com o úmero e o rádio onde forma a
articulação do cotovelo. Na parte proximal e posterior do
cotovelo apresenta-se de forma saliente que é formada pelo
olecrano e na parte distal e medial do antebraço destaca-se o
processo estiloide da ulna.
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• Ossos Metacarpais: classificados como ossos longos e convencionalmente
numerados de I, II, III, IV e V de lateral para medial, articulam-se Proximalmente com os
ossos carpias e distalmente com as falanges. Observamos ainda que os quatro metacarpais
se articulam Proximalmente entre si por meio de suas bases.
• Falanges: também classificadas como ossos longos, cada dedo é composto
por três falanges. Estão divididas em falanges proximais, falanges médias e falanges
distais. Existe uma particularidade entre as falanges, o primeiro dedo (polegar) da mão não
possui falange média, possui somente a proximal e a distal e o quinto dedo é denominado
dedo mínimo
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Os ossos do quadril estão articulados anteriormente entre si e cada osso recebe o
fêmur, formando dessa forma a articulação do quadril. Osso do quadril: também
denominado de ilíaco, é um osso par, laminar, chato e irregular. Na infância e adolescência
este osso é visivelmente dividido em três ossos: ílio, ísquio e púbis. Quando o indivíduo
chega ao início da vida adulta estes ossos sofrem fusão (sinostose). O contorno da cintura
pélvica, a crista ilíaca e grande parte do osso do quadril, pertence ao osso ílio. O ísquio
está localizado na parte inferior e posterior, (local de apoio na posição sentada). O púbis é
a parte anterior e inferior do osso do ilíaco e se articula com o púbis do lado oposto.
A parte livre dos membros inferiores está formada pelo fêmur, patela, tíbia, fíbula,
ossos do tarso, ossos do metatarso e falanges.
48
• Fêmur: osso par, longo, o maior
e mais forte osso do corpo humano, localiza-
se na coxa e seu tamanho é referente a um
terço do tamanho do indivíduo adulto. Na
epífise proximal encontramos a cabeça do
fêmur, onde está se une a diáfise por meio do
colo do fêmur, na epífise distal encontramos
os côndilos femoral, arredondados e que
formam parte da articulação do joelho.
49
Patela: osso par, curto, triangular, com aproximadamente 5 cm de diâmetro no
indivíduo adulto, é o maior dos ossos sesamoides. Encontra-se articulado com a
extremidade distal e anterior do fêmur, protege a parte anterior da articulação do joelho.
50
● Fíbula: osso par, longo, localizado na parte lateral da
perna. Esse osso não faz parte da articulação proximal do
joelho, mas está diretamente ligado na formação da articulação
do tornozelo (articulação talocrural).O esqueleto do pé, assim
como o da mão, constitui-se de ossos curtos articulados entre
si chamados tarsais, ossos longos que são os metatarsais e
falanges, são classificados como ossos longos, apesar de seu
tamanho reduzido. As articulações do pé são quase todas do
tipo sinovial, conferindo dessa forma mobilidade suficiente para
se adaptar a forças longitudinais aplicadas sobre o pé.
51
• Ossos Tarsais: formado por ossos curtos, pares. Nos tarsais encontramos
sete ossos em cada pé e estão divididos em duas fileiras, uma proximal e outra distal. Na
fileira proximal temos o calcâneo e o talus (este osso articula-se com os ossos da perna
superiormente e inferiormente com o calcâneo e anteriormente com o navicular). Na fileira
distal temos o navicular, cuboide (este osso se articula posteriormente com o calcâneo,
medialmente com o navicular onde recebe as bases do quarto e quinto metatarsais),
cuneiforme medial (médio) e o cuneiforme lateral. Os ossos cuneiformes articulam-se com
as bases do primeiro, segundo e terceiro metatarsais.
• Falanges: classificadas como ossos longos, cada dedo é composto por três
falanges. Estão divididas em falanges proximais, falanges médias e falanges distais. Existe
uma particularidade entre as falanges, o primeiro dedo (hálux) do pé não possui falange
média, possui somente a proximal e a distal, o quinto dedo é denominado dedo mínimo.
Tecido
52
cartilaginoso
Articulações
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Classificação das Articulações
Sinartrose - São peças que se articula com o tecido fibroso. A grande maioria delas
apresenta-se no crânio. Onde a mobilidade delas é extremamente reduzida, ou seja, imóvel.
Diartrose – São peças onde a mobilidade exige livre deslizamento de uma superfície
óssea contra outra. Isto é, articulação móvel. Para que haja o grau de movimento em muitas
articulações, o elemento que se interpõem as peças que se articulam é um liquido
denominado sinóvia, ou liquido sinovial. Deste modo, os meios de união entre as peças
articuladas não prendem nas superfícies de articulação, como ocorre nas sinartroses e
anfiartrose. Nas articulações diartrose chamada de articulações sinóviais o principal meio
de união é representada pela cápsula articular. Manguito que envolve a articulação
prendendo-se nos ossos que se articulam.
Cápsula Articular
Discos e meniscos
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Ligamentos
Movimentos articulares
Os principais movimentos da articulares são:
55
UNIDADE V
Sistema muscular
56
Se você flexionar firmemente o
braço há uma contração muscular, em
especial o bíceps, ele se contrai, e fica
mais curto e grosso, ao estendê-lo, o
músculo volta ao tamanho normal, onde
há uma distensão muscular.
O músculo, constituído por fibras, possui forma alongada com a parte central
alargada e as extremidades afuniladas. Cada fibra muscular é uma célula longa e fina com
vários núcleos e filamentos microscópicos a preencher seu citoplasma. O conjunto de fibras
constitui o feixe muscular e cada músculo possui numerosos feixes. Os músculos são
cobertos por uma camada protetora chamada fáscia muscular é uma lamina de tecido
conjuntivo que envolve cada músculo, dependendo de sua função.
Para que os músculos possam exercer eficientemente um trabalho de tração ao se
contrair, é necessário que eles estejam dentro de uma bainha elástica de contenção, papel
executado pela fáscia muscular. A fáscia permite o fácil deslizamento dos músculos entre
si.
57
Tipos de músculos
Estriada Esquelética
Apresenta, sob observação microscópica, faixas alternadas transversais, claras e
escuras. Essa estriação resulta do arranjo regular de microfilamentos formados pelas
proteínas actina e miosina, responsáveis pela contração muscular. A célula muscular
estriada chamada fibra muscular, possui inúmeros núcleos e pode atingir comprimentos
que vão de 1mm a 60 cm.
Musculatura da Face
A musculatura da face é responsável por todas as expressões faciais como sorrir
chorar, espantar-se, sentir dor, raiva etc. Cada uma dessas expressões é conhecida como
58
mímica facial.
Os músculos da face são:
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Na região do braço existem músculos de grandes massas muscular, responsáveis
pela força. Os principais são:
Musculatura do Tronco
A musculatura abdominal sustenta o peso
e a pressão dos órgãos viscerais. No tórax se encontra os seguintes músculos:
60
Os principais músculos do abdome são:
Reto abdominal: Situa-se na frente do abdome ou barriga; sendo responsável por
dobrar o tórax sobre o abdome, ajudando na inspiração forçada;
Obliquo externo: situa-se nos lados do abdome; atua comprimindo as vísceras e
inclinando o tórax para frente;
Diafragma: Separa o tórax do abdome e ajuda na inspiração.
61
Músculos dos membros inferiores
62
63
64
UNIDADE VI
• Tato: O sentido do tato está localizado na pele, especialmente na palma das mãos.
Permite-nos apreciar a forma e características dos objetos e as condições ambientais.
• Paladar: O sentido do paladar permite reconhecer os sabores e localiza-se na
superfície externa da língua.
• Olfato: O sentido da olfação está localizado no interior das fossas nasais, no interior
da mucosa nasal.
Quando os gases desprendidos de alguma substância penetram nas fossas nasais,
eles excitam as células olfativas e são conduzidos pelas terminações nervosas até o
cérebro, permitindo assim a identificação dos odores.
65
• Visão: A visão efetua-se através do olho, órgão par colocado na parte anterior da
cavidade orbitária da face.
Olho: é um órgão fotorreceptor, capaz de formar imagens do objeto emissor ou
refletor da luz. É composto pelo globo ocular e seus anexos.
O globo ocular é formado por três camadas, dispostas de fora para dentro:
66
3. Retina: É a membrana mais interna do globo ocular. Ela se liga ao nervo
óptico, num local chamado “ponto cego”, porque é insensível à luz. Sua função é a de
receber as impressões luminosas e transmiti-las ao cérebro.
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Canal auditivo externo - Continua a cavidade do pavilhão, estendendo-se até o ouvido
médio e consta de duas metades: uma primeira metade Cartilagínea, protegida por pêlos e
Cerúmen secretado pelas glândulas do meato acústico, e uma segunda metade óssea,
escavada no osso temporal. Termina no tímpano.
3. Ouvido interno: É um labirinto membranoso e ósseo formado por uma série de canais
perfurados.
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UNIDADE VII
Sistema nervoso
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• Sistema nervoso
central (SNC)
• Sistema nervoso
periférico (SNP)
Cérebro
É o órgão capaz de guardar informações, gerar pensamentos, determinar reações
que o corpo deve realizar em resposta às sensações. Pesa, em média, 1.200 gramas. Não
é constituído por massa continua; há, no seu
interior, cavidades denominadas ventrículos.
É dividido por um sulco em dois hemisférios.
Sua superfície é enrugada e são as rugas ou
dobras que recebem o nome de
circunvoluções cerebrais. Quando cortado, o
cérebro apresenta duas substancias
diferentes: uma branca, que ocupa o centro e
outra cinzenta, que forma o córtex.
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Tronco Encefálico
Como o nome sugere, o tronco cerebral (tronco encefálico) é uma estrutura situada na
base do cérebro que conecta as estruturas subcorticais com a medula espinhal. Ele está
associado com vários sinais vitais, como o ciclo sono-vigília, consciência e controle
respiratório e cardiovascular. Nele também ficam a
maioria dos núcleos dos nervos cranianos e, através
dos tratos neurais, ele facilita a comunicação entre
cérebro, medula espinhal e cerebelo. Mesencéfalo
O tronco encefálico é formado por três partes: Ponte
bulbo, ponte (protuberância) e mesencéfalo. Bulbo
Cerebelo
É localizado logo abaixo do cérebro, o
cerebelo é dividido em duas porções: uma externa
formada de substancia cinzenta e outra interna,
formada de substancia branca e cheia de
ramificações, lembrando uma árvore; por isso, o
cerebelo também é conhecido por arvore da vida.
Cerebelo
Quanto às funções, o cerebelo influi na
manutenção do equilíbrio do corpo e por ele se Tronco
encefálico
efetua a coordenação dos movimentos
voluntários.
Medula Espinhal
É a continuação do bulbo, apresenta-se como um cilíndrico achatado que desce pelo
interior da coluna vertebral.
71
músculos se contraiam ou as glândulas secretem seus produtos.
Todos os nervos raquianos são mistos porque apresentam duas raízes nos pontos
de ligação com a medula: a raiz posterior de função sensitiva e a raiz anterior de função
motora. As duas raízes se unem em um só nervo misto.
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73
UNIDADE VIII
Sistema respiratório
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Fossas nasais
Faringe
É um canal comum aos sistema digestório e comunica-se com a boca e com as
fossas nasais. Através deste canal, passa o bolo alimentar e ar inspirado pelas narinas ou
pela boca, antes de atingir a laringe.
Laringe
É um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte superior
do pescoço, em continuação À faringe, com comprimento, no adulto, de 4 a 5 centímetros.
É formada por músculos e cartilagens, constituindo o arcabouço da laringe, cujo volume
vara com o sexo e a idade. Os músculos, ditos extrínsecos, a movem no seu todo e os ditos
intrínsecos, fazem mover as diferentes cartilagens.
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As cartilagens que a formam são: cartilagem tireoide, cartilagem cricóide e duas
cartilagem aritenóides. A maior dessas cartilagem é a cartilagem tireoide, que forma na
frente uma saliência, particularmente perceptível nos indivíduos adultos do sexo masculino,
que é chamado vulgarmente de “pomo de Adão”.
A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela
existe uma espécie de “ligueta” de cartilagem denominada
epiglote, que funciona como válvula. Quando nos
alimentamos, a laringe sobre e sua entrada é fechada pela
epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas
vias respiratórias.
O epitélio que reveste a laringe apresenta duas
pregas musculomembranosas, de forma prismática, dispostas horizontalmente para trás, e
que fecham em parte o canal laríngeo, chamadas cordas vocais capazes de produzir sons
durante a passagem de ar. Dentro das cordas vocais há, na verdade, um músculo muito
delgado, chamado tíreo-aritenóideo, a tensão desse músculo é regulável pela nossa
vontade, que transmite as necessárias ordens ao nervo laríngeo inferior. E este, por sua
vez, faz contrair ou relaxar o músculo. Em consequência, a fenda glótica, isto é, o espaço
compreendido entre os bordos das cordas vocais, se alarga ou se restringe segundo o caso.
Logo, a função da laringe não é só dar passagem ao ar que se dirige aos pulmões
ou que deles sai, mas também emitir a voz.
76
Traqueia
É um tubo de aproximadamente 1,5 cm de
diâmetro por 18 – 22 centímetros de comprimento,
cujas paredes são reforçadas por anéis
cartilaginosos, em número variável de 12 a 16,
unidos entre si por tecido fibroso.
Aproximadamente a metade da traqueia está no
pescoço e a outra metade no tórax, e termina ao
nível do esterno, dividindo-se em dois brônquios,
os quais penetram nos pulmões. Seu epitélio de
revestimento muco-ciliar adere partículas de
poeira e bactérias presentes em suspensão no ar
inalado, que são posteriormente varridas para fora
(graças ao movimento dos cílios) e engolidas ou
expelidas (pela tosse).
Pulmões
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Os pulmões humano são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25cm de
comprimento e 700g de peso, constituídos pela porção intrapulmonar da arvore bronquial,
pelos vasos sanguíneos, pelos ramais nervosos e pelo tecido elástico, sendo envolvidos
por duas membranas serosas denominadas pleuras, situados na cavidade torácica.
A pleura interna está aderida a superfície pulmonar, enquanto a pleura externa está
aderida a parede da caixa torácica. Entre as pleuras há um estreito espaço, preenchido por
líquido. A tensão superficial deste líquido mantém unidas as duas pleuras, mas permite que
elas deslizem sobre a outra, durante os movimentos respiratórios.
Entre os pulmões existe um espaço chamado mediastino, onde se aloja o coração.
O pulmão direito é ligeiramente maior que
o esquerdo e está dividido em três
lóbulos; já o pulmão esquerdo tem
apenas dois lóbulos. Na face interna de
ambos os pulmões, existe uma abertura
por onde passam os brônquios, as
artérias pulmonares e as veias
pulmonares.
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O brônquio emite ramificações para os lóbulos dos pulmões, sendo: para o pulmão
direito, três brônquios secundários, dos quais nascem 10 segmentários ou terciários (3 para
o lóbulo superior, 2 para o lóbulo médio e 5 para o lóbulo inferior) e, para o pulmão
esquerdo, dois brônquios secundários, que subdividem-se em 8 brônquios terciários (4 para
cada lóbulo – superior e inferior).
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Diafragma
A base de cada pulmão apoia-se no
diafragma, órgão musculomembranoso
que separa o tórax do abdômen,
promovendo, juntamente com os músculos
intercostais os movimentos respiratórios.
Localizado logo acima do estomago, o
nervo frênico controla os movimentos do
diafragma.
80
Fisiologia da Respiração
Movimentos respiratórios
Os movimentos respiratórios são realizados pela intervenção do sistema nervoso.
Existe no bulbo (ou medula alongada) o “centro da respiração”. Tal centro envia ordens à
caixa torácica, e em particular aos músculos do tórax e ao diafragma, por meio dos nervos.
Esses movimentos são involuntários, na verdade respiramos mesmo durante o sono; a
vontade pode, porém, intervir para modificar os movimentos respiratórios ou para
suspende-los por curto tempo.
A inspiração, que promove a entrada de ar nos pulmões, dá-se pela contração dos
músculos respiratórios (diafragma e músculos intercostais). Sob o comando do bulbo, o
diafragma se contrai e desce, promovendo o aumento do diâmetro horizontal torácico, com
consequente redução da pressão interna (em relação à externa), forçando o ar a entrar nos
pulmões.
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Transporte de gases respiratórios
O transporte de gás de oxigênio está a cargo da hemoglobina, proteína presente nas
hemácias. Cada molécula de hemoglobina combina-se com 4 moléculas de gás oxigênio,
formando a oxiemoglobina.
Nos alvéolos pulmonares o gás oxigênio do ar difunde-se para o interior dos capilares
sanguíneos e penetra nas hemácias, transformando o sangue venoso (pobre em oxigênio)
em sangue arterial (rico em oxigênio), onde se combina com a hemoglobina, enquanto o
gás carbônico é liberado para o ar (processo chamado hematose).
Nos tecidos o sangue arterial converte-se em sangue venoso, que voltará aos
pulmões para receber uma nova carga de oxigênio.
Nas células vivas, a produção de gás carbônico é contínua, o que determina um fluxo
constante desse gás para o interior do sangue. Uma vez no sangue, o gás carbônico é
transportado até os pulmões de onde se difunde para o ar dos alvéolos.
Controle da respiração
Em relativo repouso, a frequência respiratória é da ordem de 16 a 20 movimentos
por minuto.
A respiração é controlada automaticamente por um centro nervos localizado no
bulbo. Desse centro partem os nervos responsáveis pela contração dos músculos
respiratórios (diafragma e músculos intercostais). Os sinais nervosos são transmitidos
desse centro através da coluna espinhal para os músculos da respiração.
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O mais importante musculo da respiração, o diafragma, recebe os sinais respiratórios
através de um nervo espinhal na metade superior do pescoço e dirige-se para baixo, através
do tórax até o diafragma. Os sinais para os músculos expiratórios, especialmente os
músculos abdominais, são transmitidos para porção baixa da medula espinhal, para os
nervos espinhais que inervam os músculos. Impulsos iniciados pela estimulação psíquica
ou sensorial do córtex cerebral podem afetar a respiração.
Quando o sangue torna-se mais ácido devido ao aumento do gás carbônico, o centro
respiratório induz a aceleração dos movimentos respiratórios. Dessa forma, tanto a
frequência quanto a amplitude da respiração tornam-se aumentadas devido à excitação do
centro respiratório.
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Caso o pH do plasma esteja acima do normal (alcalose), o centro respiratório é
comprimido, diminuindo a frequência e amplitude dos movimentos respiratórios. Com a
diminuição na ventilação pulmonar, há retenção de gás carbônico e maior produção de íons
de hidrogênio+ , o que determina queda no pH plasmático até seus valores normais.
84
UNIDADE IX
Sistema cardiovascular
O sistema circulatório é composto principalmente pelo coração, pelos vasos
sanguíneos e pelo sangue.
A maioria das células do corpo não possuem a capacidade de se mover para obter
oxigênio e alimento, nem para se livrar do dióxido de carbono, para atender essas
necessidades o sangue realiza o transporte de oxigênio e nutrientes aos tecidos, como
também, transporta os produtos metabólicos desnecessários da célula para locais de
eliminação.
Para que o sangue realize sua atividade é necessário que ele circule pelo corpo,
assim, o coração é a bomba que faz o sangue circular e os vasos sanguíneos conduzem o
sangue do coração para os tecidos e dos tecidos para o coração.
Funções
● Transporte de gases dissolvidos: o sangue conduz o oxigênio obtido pela inspiração
dos pulmões para os tecidos, como também, transporta o dióxido de carbono
produzido nos tecidos para os pulmões, onde será expirado.
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Estrutura do Sistema Cardiovascular
O sistema cardiovascular é composto por três componentes: o coração, os vasos
sanguíneos (as artérias, as veias e os capilares) e o sangue.
Coração
O coração é um órgão muscular oco com quatro cavidades, situado entre os pulmões, numa
região chamada de mediastino médio. Aproximadamente dois terços de sua massa está à
esquerda da linha mediana desta região. Ele tem um volume de cerca do tamanho da mão
fechada e em uma homem normal pesa cerca de 300g. tem forma de um cone invertido,
com o seu ápice voltado para baixo.
As estruturas do coração incluem o pericárdio, as válvulas e as artérias, as quais
suprem de sangue o músculo cardíaco.
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De 10 a 15ml de liquido pericárdico é normalmente encontrado entre os pericárdios
parietal e visceral. Com cada batimento cardíaco, este liquido seroso lubrifica as duas
membranas à medida que as duas superfícies deslizam sobre si mesmas.
87
de torção, expulsando eficientemente o sangue do coração em cada contração. A
espessura do miocárdio varia de acordo com a pressa gerada para movimentar o sangue
para o seu destino. Sendo assim, o miocárdio no ventrículo esquerdo, é mais espesso que
o ventrículo direito, enquanto as paredes atriais são relativamente finas.
O coração está dividido em duas metades: esquerda e direita e, cada uma delas,
subdividida em duas câmaras. As superiores, os átrios, são separados pelo septo interatrial
e funcionam como câmaras receptoras de sangue vindo do corpo; as câmaras inferiores,
os ventrículos, são separadas pelo septo interventricular e são considerados como câmaras
bombeadoras de sangue para o corpo.
O átrio direito é uma câmara de parede fina que recebe sangue de todos os tecidos,
exceto dos pulmões. Três veias desembocam nele: as veias cavas superior e inferior, que
trazem sangue das porções superior e inferior do corpo; e o seio coronário que drena o
sangue do próprio coração. Então, o sangue flui do átrio para o ventrículo direito.
O ventrículo direito é uma câmara de parede grossa que apresenta na sua porção
superior, a artéria pulmonar, que leva sangue para os pulmões.
O ventrículo esquerdo é uma câmara que, apresenta paredes três vezes mais
densas que o ventrículo direito, e nela o sangue é forçado através da artéria aorta para
todas as partes do corpo, com exceção dos pulmões.
88
Válvulas do coração
Existem dois tipos de válvulas localizadas no coração: as válvulas atrioventriculares
(tricúspide, localizada no lado direito; e a bicúspide ou mitral localizada no lado esquerdo)
e as válvulas semilunares (pulmonar e aórtica, localizadas respectivamente nas
desembocaduras da artéria pulmonar e aorta). As válvulas atrioventriculares são válvulas
de fluxo interno. Elas se abrem para os ventrículos, permitindo que o sangue entre nestas
câmaras bombeadoras quando suas paredes se relaxam. As válvulas semilunares são
válvulas de fluxo externo. Quando os ventrículos se contraem, elas se abrem para dentro
das artérias pulmonar e aórtica, e o sangue é propelido para esses vasos.
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Quando os ventrículos se contraem, o sangue é forçado para trás. As cúspides são
então empurradas para cima até que se encontrem, formando uma divisão completa entre
os átrios e os ventrículos. As cúspides das válvulas expandidas resistem a qualquer
pressão do sangue, a qual poderia força-las a se abrir para dentro dos átrios, o que é
evitado pelas cordas tendíneas e pelos músculos papilares.
Irrigação do coração
Devido à presença do revestimento impermeável do coração (endocárdio) e a
espessura de suas paredes musculares, é necessário que o coração possua um sistema
vascular próprio. Duas artérias, as coronárias direita e esquerda, ramos da aorta, logo que
deixam o coração se curvam para trás sobre as câmaras cardíacas, mandando ramos
através das paredes musculares. A coronária direita, alongada, contorna o ventrículo
direito. A coronária esquerda, muito curta, logo se divide em outros dois ramos o
descendente anterior um pouco mais curto, e o circunflexo, mais longo. O ramo
interventricular anterior irriga a parte anterior do ventrículo esquerdo e uma pequena parte
das porções anteriores e posteriores do ventrículo direito. O ramo circunflexo nutre o átrio
esquerdo e a parte superior frontal e a posterior do ventrículo esquerdo.
O sangue é drenado do coração, principalmente para o átrio direito, por meio do seio
coronário, o qual coleta sangue das veias do coração.
90
Ciclo cardíaco ou contração do coração
O coração, para desempenhar a sua função de bomba, deve dilatar as suas
cavidades, de modo que se encham de sangue, e, em seguida, comprimi-las, de modo o
que o sangue seja lançado nas artérias. Esta alternância de dilatações (diástole) e de
contrações (sístole) se chama revolução cardíaca.
A sístole ocorre quando a aurícula direita recebe o sangue das veias cavas, e a
aurícula esquerda recebe o sangue das veias pulmonares; assim, elas se contraem (sístole
auricular) e o sangue é lançado nos ventrículos. A duração da sístole auricular é breve,
apenas 1/10 de segundo.
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é uma fase de recuperação, durante a qual o coração está em repouso. A duração é de
4/10 segundo. Em um minuto, tem lugar, em média, cerca de 80 revoluções. É sabido,
contudo, que certas pessoas têm o pulso menos frequente (as batidas que sentimos no
pulso não são outra coisa do que a expressão das contrações cardíacas), enquanto em
certas moléstias, nos estados febris, nas crianças a frequência do pulso é maior.
Vasos sanguíneos
Os vasos sanguíneos são tubos compostos por músculos lisos responsáveis pela
condução do sangue para todos os tecidos e para o coração. Compreendem as artérias e
arteríolas, veias e vênulas e capilares.
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Ao nível dos órgãos e dos tecidos, as artérias se ramificam e originam as arteríolas.
Estas, por sua vez, também se ramificam e surgindo os capilares, que são extremamente
finos. É ao nível dos capilares que ocorrem as trocas gasosas entre o sangue e os tecidos.
Depois, os capilares se agrupam e formam as vênulas, de cuja convergência resultam as
veias. E, então, o sangue retorna ao coração rico em gás carbônico.
Artérias
São vasos pulsantes que levam sangue do coração até os tecidos. Suas paredes
são formadas por três camadas, a externa ou adventícia de tecido conjuntivo; a camada
média de fibras musculares lisas, e a interna ou íntima formada por tecidos conectivos e,
por dentro dela, encontra-se uma camada muito delgada de células que constituem o
endotélio. São mais espessas que os outros vasos, pois suportam uma intensa pressão
sanguínea e não possuem válvulas.
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Veias
Devolvem o sangue dos tecidos ao coração. À semelhança das artérias, suas
paredes são formadas por três camadas, diferenciando-se das anteriores somente por sua
menor espessura, sobretudo ao diminuir a camada media.
As veias não são pulsantes e apresentam válvulas que fazem com que o sangue
circule desde a periferia rumo ao coração, impedindo seu refluxo.
Um dos mais importante fatores do retorno do sangue venoso ao coração é a
contração muscular, que comprime as veias e impulsiona o sangue nelas contido.
Capilares
São vasos microscópicos situados nos tecidos, que servem de conexão entre as
veias e as artérias; sua função mais importante é o intercâmbio de materiais nutritivos,
gases e desperdícios entre o sangue e os tecidos. Suas paredes se compõem de uma só
camada celular, o endotélio, que se prolonga com o mesmo tecido das veias e artérias em
seus extremos. O sangue não se põe em contato direto com as células do organismo, se
bem que esta são rodeadas por um liquido intersticial que as recobre. As substancias
(oxigênio, dióxido de carbono ou gás carbônico, nutrientes celulares, hormônios e excretas)
se difundem, desde o sangue pela parede de um capilar, por meio de poros que contém os
mesmos e atravessa o espaço ocupado por liquido intersticial para chegar às células.
94
Sangue
O sangue é composto por dois tipos de componentes: líquidos (plasma) e celulares
(eritrócitos, os leucócitos e as plaquetas).
Componentes líquidos.
Mais de 50% do sangue consiste em um líquido (plasma), que é composto,
principalmente, por água, que contém sais dissolvidos e proteínas. A principal proteína do
plasma é a albumina. Outras são: anticorpos (imunoglobulinas) e proteínas que participam
do processo da coagulação, hormônios, eletrólitos, gorduras, açucares, minerais e
vitaminas.
O plasma faz muito mais que transportar as células sanguíneas. Ele provê um
reservatório de água para o organismo, impede o colapso e a obstrução dos vasos
sanguíneos e ajuda a manter a pressão arterial e a circulação através do organismo.
Componentes celulares
Os componentes celulares do sangue: as hemácias, os leucócitos e as plaquetas,
que se encontram suspensos no plasma.
Componentes do sangue
Leucócitos
(em torno 4%): Linfócito Basófilo Eosinófilo Monócito Neutrófilo
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Hemácias: Também designadas por eritrócitos ou glóbulos vermelhos, são células
encontradas em maiores quantidades no sangue, sendo mais conhecida como glóbulos
vermelhos, tendo como constituinte mais importante à hemoglobina, a qual tem como
função específica de transportar oxigênio para as células e retirar o gás carbônico, o
levando para ser eliminado nos alvéolos pulmonares. O tempo de vida médio das hemácias
é de 120 dias (4 meses), sendo formada na medula óssea e destruída no baço e no fígado,
encontramos no homem em trono de 5.000.000 de hemácias por mm 3 e na mulher
4.500.000/mm3.
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Tipos de circulação
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Circulação pulmonar
Essa circulação leva o sangue pobre em oxigênio do coração (ventrículo direito) para
a artéria pulmonar. Esta artéria se ramifica e leva este sangue para os pulmões, nos quais
ocorrera a hematose: o sangue dos capilares perde gás carbônico e recebe oxigênio nos
alvéolos pulmonares, transformando-se em sangue arterial, rico em oxigênio. Esse sangue
volta ao coração pela veia pulmonar, entrando no átrio esquerdo e recomeçando o trajeto.
Circulação sistêmica
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Tipos De Sangue
Existem componentes nos glóbulos vermelhos que são chamados de A e B. Sua
presença permite dizer qual o tipo sanguíneo a pessoa pode ter e, assim, poder fazer as
transfusões de sanguíneas.
Existem quatro tipos de sangue identificados:
Tipo A - com hemácias que contém elementos do tipo A;
Tipo B - com hemácias que contém elementos B;
Tipo AB - com hemácias que contém os dois elementos;
Tipo O - com hemácias que contém elementos vazios.
> Nó Sino Atrial: GERA o impulso elétrico, é conhecido como marca passo fisiológico.
> Nó Atrio Ventricular: ORGANIZA o impulso elétrico (retardando).
> Feixe de His: DISTRIBUI o impulso elétrico para os ramo direito e esquerdo.
> Ramos Direito e Esquerdo: CONDUZ o impulso elétrico até as Fibras de Purkinje.
> Fibras de Purkinje: PROMOVEM o contato do impulso elétrico com a célula
mecânica, resultando em contração.
99
Eletrocardiograma
100
UNIDADE X
Sistema digestório
Tubo digestório:
o Boca ou cavidade bucal
o Faringe
o Esôfago
o Estômago
- duodeno
Intestino delgado - jejuno-íleo
- ceco
o Intestino grosso - cólon
- reto
o Ânus
Órgãos anexos:
o Glândulas salivares: parótidas, sublinguais e
submandibulares.
o Dentes
o Língua
o Fígado - vesícula biliar
o Pâncreas
101
O trato digestório e os órgãos acessórios trabalham em conjunto para desempenhar
as seguintes funções:
102
Trato Gastrointestinal
O trato gastrointestinal é constituído pelo seguintes órgãos: cavidade oral (boca), a
faringe, o esôfago, o estômago, o intestino delgado e o intestino grosso.
Boca
A boca é a abertura pela qual o alimento entra no tubo digestório, sendo sede da
mastigação e insalivação. Apresenta como principais estruturas: os dentes e a língua.
Os dentes e a língua preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação.
Os dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá
facilitar a futura ação das enzimas.
Dentes
Duas dentições surgem durante a vida do indivíduo – a temporária (de leite) e a
permanente. Ambas as dentições começam seu desenvolvimento no útero; os dentes
temporários a se desenvolver, aproximadamente, na sétima semana fetal; e os dentes
permanentes aproximadamente no quarto mês. Os dentes temporários consiste de 20
dentes, cinco em cada quadrante: dois incisivos, um canino e dois molares. Esses dentes
nascem, em medias, dos seis ao 24 meses após o nascimento e, geralmente, caem entra
os seis e 12 anos.
Todos os dente são constituídos por três partes principais: a coroa, que é a parte
exposta; a raiz, que constitui a porção embutida no alvéolo(cavidade óssea) da maxila ou
mandíbula; e o colo, que é a junção entre a coroa e a raiz.
103
Língua
Estrutura com grande mobilidade, é dividida ao meio pelo septo fibroso mediano e
composta por dois grupos de músculos: músculos intrínsecos (dentro da língua ) e
extrínsecos ( com origem na mandíbulas), que puxam a língua para cima, para baixo, para
frente e para trás. Uma prega de membrana mucosa, o frênulo, que prende a língua ao
assoalho da boca.
104
Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células
sensoriais percebem os quatro sabores primário: amargo, azedo ou ácido, salgado e doce.
De sua combinação resultam centenas de sabores distintos. A distribuição dos quatro tipos
de receptores gustativos, na superfície da língua, não é homogênea.
O palato, consiste em duas partes: uma porção anterior, palato duro, formada pelos
ossos maxila e palatino; e uma porção posterior, palato mole, composta de músculos que
terminam numa projeção livre chamada úvula. A abertura da faringe localiza-se atrás da
úvula
Palato duro: É o céu da boca anterior, que atua no processo de fonação.
Palato mole: É o céu da boca posterior, que é responsável pelo início da deglutição.
Faringe
Canal musculo membranoso, situado atrás das fossas nasais e da boca, que
termina inferiormente na laringe e na traqueia, por um lado; e no esôfago por outro. Serve
de via tanto para o sistema respiratório, permitindo a passagem do ar em direção à laringe;
quanto para a digestório, passagem do alimento para o esôfago.
105
Esôfago
Canal que liga a faringe ao estomago por uma distância de cerca de 25 cm. Localiza-
se, posteriormente, à traqueia; e anteriormente à coluna vertebral, passando através do
diafragma (musculo que separa o tórax do abdômen) em frente à aorta, para, então, entrar
no estomago.
O alimento, que se transforma
em bolo alimentar, é empurrado pela
língua para o fundo da faringe, sendo
encaminhado para o esôfago,
impulsionado pelas ondas peristálticas,
levando entre 5 e 10 segundos para
percorrer o esôfago. Quando a cárdia
se relaxa, permite a passagem do
alimento para o interior do estomago.
106
estomago. Dessa maneira, o alimento não passa para o intestino delgado, ficando retido no
estomago até que sua função digestiva se complete.
Este órgão apresente três funções mecânicas básicas: reservatório do alimento,
função realizada pela parte superior do estomago que relaxa sua musculatura e aumenta
sua capacidade; mistura os alimentos com o suco digestivo produzido por ele, função
realizada pela parte inferior do estomago e libera os alimentos (esvaziamento gástrico), já
parcialmente digeridos para o intestino delgado. Sendo sua principal função, a digestão de
alimentos proteicos.
Vários fatores afetam o esvaziamento
gástrico, como: o tipo de alimento, ação da
musculatura do estomago e a capacidade do
intestino delgado de receber mais alimentos
parcialmente digeridos. Quando o bolo
alimentar chega ao intestino delgado ele sofre
a ação do suco digestivo produzido pelo
pâncreas, fígado e intestino e é impulsionado
para frente para dar espaço e mais alimento
vindo do estomago.
107
A parede do estomago é composta por quatro túnicas: serosa (revestimento mais
externo chamado de peritônio visceral), muscular (muito desenvolvida, formada por fibras
musculares lisas), submucosa (tecido conjuntivo, encontrado entre a mucosa e a muscular,
que age para compensar as alterações em tamanho do tubo digestivo durante a passagem
do alimento) e mucosa (camada mais interna d trato digestivo, que secreta o suco gástrico).
Quando está cheio de alimento, o estomago torna-se ovoide ou arredondado e quando está
vazio, tem a forma de uma letra “J” apresenta movimentos peristálticos que assegura sua
homogeneização.
Este órgão produz o suco gástrico que é um liquido incolor, altamente ácido, que
contém ácido clorídrico, muco, enzimas e sais. O ácido clorídrico mantem o pH do interior
do estomago entre 0.9 e 2,0 e tem ação antisséptica, promovendo a morte ou a inibição de
inúmeros microrganismos que inevitavelmente penetram no tubo digestório juntamente com
o alimento. Também dissolve o cimento intercelular dos tecidos dos alimentos, auxiliando
a fragmentação mecânica iniciada pela mastigação.
A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco, que a protege da agressão
do suco gástrico, bastante corrosivo. Apesar de estarem protegidas por essa densa camada
de muco, as células da mucosa estomacal são continuamente lesadas e mortas pela ação
do suco gástrico. Por isso, a mucosa está sempre sendo regenerada. Estima-se que nossa
superfície estomacal seja totalmente reconstituída a cada três dias. Eventualmente ocorre
desequilíbrio entre o ataque e a proteção, o que resulta em inflamação difusa da mucosa
(gastrite) ou mesmo no aparecimento de feridas dolorosas que sangram (ulceras gástricas).
O bolo alimentar pode permanecer no estomago por até quatro hora ou mais, ao se
misturar ao suco gástrico, auxiliando pelas contrações da musculatura estomacal,
transforma-se em massa cremosa acidificada e semilíquida, o quimo.
Passando por um esfíncter muscular (o piloro), o quimo vai sendo, aos poucos,
liberado no intestino delgado, onde ocorre a maior parte da digestão.
108
Quimificação: Processo de quebra de substancias
para a digestão de nutrientes, para este fenômeno o
estômago é dotado de células especiais que secretam
uma substância ácida responsável pela corrosão dos
alimentos, chamada ácido clorídrico (HCL-). Além do
HCL- no estômago encontramos algumas enzimas que
atuam na quebra de moléculas de nutrientes, tais
como: pepsina, lípase e amilase
Intestino Delgado
O intestino delgado é um tubo com pouco mais de 6m de comprimento por 4cm de
diâmetro e pode ser dividido em três regiões: duodeno (cerca de 25cm), jejuno (cerca de
5m) e íleo (cerca de 1,5m). A porção superior ou duodeno tem a forma de ferradura, é a
porção mais curta, mais larga e mais fica do intestino delgado. Compreende o piloro,
esfíncter muscular da parte inferior do estomago pela qual este esvazia seu conteúdo no
intestino.
109
O suco entérico é uma solução rica em enzimas com pH aproximadamente neutro,
produzido pela mucosa do intestino delgado. Uma dessas enzimas é a enteroquinase.
Outras enzimas são as dissacaridases, que hidrolisam dissacarídeos em monossacarídeos
(sacarose, lactase, maltase). No suco entérico há enzimas que dão sequência à hidrólise
das proteínas: os oligopeptídeos sofrem ação das peptidases, resultando em aminoácidos.
No intestino, as contrações rítmicas e os movimentos peristálticos das paredes
musculares, movimentam o quimo, ao mesmo tempo em que este é atacado pela bile,
enzimas e outras secreções, sendo transformado em quilo.
A absorção dos nutrientes ocorre através de mecanismos ativos ou passivos, nas
regiões do jejuno e do íleo. A superfície interna, ou mucosa dessas regiões apresenta além
de inúmeros dobramentos maiores, milhões de pequenas dobras (4 a 5 milhões), chamadas
vilosidades intestinais. As células das vilosidades, por sua vez, também possuem dobras,
as micro vilosidades. Todas essas dobras aumentam enormemente a superfície do intestino
e, portanto, a sua capacidade de absorção dos nutrientes. O intestino delgado também
absorve a agua ingerida, os íons e as vitaminas,
Cada vilosidade possui capilares sanguíneos, onde os nutrientes absorvidos por eles
passam para o fígado para serem distribuídos pelo resto do organismo.
110
Intestino Grosso.
É o local de absorção de agua, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas.
Uma pessoa bebe cerca de 1,5 litros de líquidos por dia, que se une a 8 ou 9 litros de agua
das secreções. Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as
fezes, facilitando seu transito e eliminação pelo anus.
111
As fibras vegetais, principalmente a celulose, não são digeridas nem absorvidas,
contribuindo com porcentagem significativa da massa fecal. Como retém agua, sua
presença torna as fezes macias e fáceis de serem eliminadas.
Glândulas anexas.
Glândulas salivares
A presença de alimento na boca, assim como sua visão e cheiro, estimulam as
glândulas salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além
de sais e outras substancias. A amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos
(como o glicogênio, reduzindo-os em moléculas de maltose (dissacarídeo). Três tipos de
glândulas salivares lançam sua secreção na cavidade bucal: parótida, submandibular e
sublingual.
112
O fígado
É a maior glândulas do organismo, pesa cerca 1,5lg no homem adulto; e na
mulher adulta entre 1,2 e 1,4kg. Tem cor arroxeada, superfície lisa e recoberta por uma
capsula própria. Está situado no quadrante superior direito da cavidade abdominal.
113
As células hepáticas ajudam o sangue a assimilar as substancias nutritivas e a
excretar os materiais residuais e as toxinas, bem como esteroides, estrógenos e outros
hormônios. O fígado é um órgão muito versátil. Armazena glicogênio, ferro, cobre e
vitaminas. Produz carboidratos a partir de lipídios ou de proteínas e lipídios a partir de
carboidratos u de proteínas. Sintetiza, também, o colesterol e purifica muitos fármacos e
muitas outras substancias. O termo hepatite é usado para definir qualquer inflamação n
fígado, como a cirrose.
Funções do fígado:
•Secretar a bile, liquido que atua no emulsionamento das gorduras ingeridas,
facilitando, assim, a ação da lipase;
•Remover moléculas de glicose no sangue, reunindo-as quimicamente para formar
glicogênio, que é armazenado; nos momentos de necessidade, o glicogênio é reconvertido
em moléculas de glicose, que são relançadas na circulação;
•Armazenar ferro e certas vitaminas em suas células;
•Metabolizar lipídeos;
•Sintetizar diversas proteínas presentes no sangue, de fatores imunológicos e de
coagulação e de substancias transportadoras de oxigênio e gorduras;
•Degradar álcool e outras substancias tóxicas, auxiliando na desintoxicação do
114
organismo;
•Destruir hemácias (glóbulos vermelhos) velhas ou anormais, transformando sua
hemoglobina em bilirrubina, o pigmento castanho-esverdeado presente na bile.
O pâncreas
115
Quando ingerimos poucos carboidratos ou ficamos muito temo sem comer, a
glicemia desce muito. Então, o glucagon age, estimulando a transformação de outras
substancia em glicose, estabilizando seu nível no sangue.
https://cutt.ly/wkT8u8n
116
UNIDADE XI
Sistema endócrino
117
citada a hipófise, atuando sobre as glândulas: adrenais (hormônios adrenocorticotrópicos),
tiróide (hormônios tireoideotrópicos) e gônadas masculinas e femininas (hormônios
gonadotrópicos).
As Principais Glândulas Endócrinas são:
• Hipotálamo
• Hipófise
• Paratireóides
• Tireóide
• Adrenais
• Pâncreas
• Fígado
• Ovários
• Testículos
Hipotálamo
Atua na regulação de secreção de diversas glândulas que produzem hormônios;
Age no controle de vários hormônios pela hipófise;
Age nos processos relacionados ao desejo sexual;
Hipófise
A hipófise, ou glândula pituitária é uma glândula pequena que se divide em duas:
Adeno-hipófise (anterior)
Neuro-hipofise (posterior)
118
Hormônios Produzidos pela Adeno-Hipófise
STH – Somatotrofina Coriônica – Hormônio do Crescimento (Hipofunção e
Hiperfunção)
Prolactina – Estimula a produção de leite.
FSH – Hormônio Folículo Estimulante – estimula gametogênese no macho e fêmea.
LH – Hormônio Luteinizante – estimula a produção de hormônios sexuais.
TSH – Tireóidotrófico – Estimula a Tireóide
Tireóide - Hormônios
T4 – Tetraiodotironina ou Tiroxina –
T3 – Triiodotironina
Aumentam a velocidade das reações químicas
Calcitocina
Promove a deposição de cálcio nos ossos, e ajuda a redução do cálcio no meio
extracelular.
119
Paratireóide – Hormônios
Paratormonio – promove a retirada do cálcio dos ossos, quando sua taxa é baixa
no sangue e aumenta a absorção de cálcio no intestino
Pâncreas – Hormônios
O pâncreas é uma glândula mista pois além de hormônios (insulina e o glucagon)
produz também o suco pancreático, que é lançado no intestino delgado e desempenha
importante papel na digestão.
A insulina controla a entrada da glicose nas células (onde será utilizada na
liberação de energia) e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio.
A falta ou a baixa produção de insulina provoca o diabetes, doença caracterizada
pelo excesso de glicose no sangue (hiperglicemia).
O glucagon funciona de maneira oposta à insulina. Quando o organismo fica
muitas horas sem se alimentar, a taxa de açúcar no sangue cai muito e a pessoa pode
ter hipoglicemia, que gera a sensação de fraqueza, tontura, levando, em muitos caso, ao
desmaio.
120
Nesse caso o pâncreas produz o glucagon, que age no fígado, estimulando a
"quebra" do glicogênio em moléculas de glicose. Por fim, a glicose é enviada para o sangue
normalizando a hipoglicemia.
Ovários
Progesterona – estimula o desenvolvimento dos órgãos sexuais e das diversas
características sexuais.
Estrogênio – age no ciclo menstrual, preparando o útero para nidação.
Testículos
Testosterona – o principal efeito é provocar o desenvolvimento das características
sexuais
121
122
UNIDADE XII
Sistema linfático
Circulação linfática
A circulação linfática é responsável pela absorção
de detritos e macromoléculas que as células produzem
durante seu metabolismo, ou que não conseguem ser
captadas pelo sistema sanguíneo.
123
O sistema linfático coleta a linfa por difusão pelos capilares linfáticos, e a retorna
para dentro do sistema circulatório. Uma vez dentro do sistema linfático o fluido é chamado
de linfa, e tem sempre a mesma composição do que o fluido intersticial. Produzida pelo
excesso de líquido que sai dos capilares sanguíneos ao espaço intersticial ou intercelular,
sendo recolhida pelos capilares linfáticos que drenam aos vasos linfáticos mais grossos até
convergir em condutos que se esvaziam nas veias subclávias.
Pode conter microorganismos que, ao passar pelo filtros dos linfonodos (gânglios
linfáticos) e baço são eliminados. Por isso, durante certas infecções pode-se sentir dor e
inchaço nos gânglios linfáticos do pescoço, axila ou virilha, conhecidos popularmente como
"íngua".
Baço – Maior dos órgão linfáticos, o baço está localizado abaixo do diafragma e atrás
do estômago. Ele é responsável pela defesa do organismo, na medida em que suas funções
são: produção de anticorpos (linfócito T e B) e hemácias (hematopoiese), armazenamento
de sangue e liberação de hormônios.
124
Timo – Órgão localizado na cavidade torácica, próximo do coração. Além de produzir
as substâncias como a timosina e a timina, o timo produz anticorpos (linfócito T), atuando,
dessa maneira, na defesa do organismo. Curioso notar que o timo é um órgão que ao longo
da vida diminui de tamanho.
A contração rítmica das paredes dos vasos também ajuda o fluido através dos
capilares linfático. Este fluido é então transportado progressivamente para vasos linfáticos
maiores acumulando-se no ducto linfático direito (para a linfa da parte direita superior do
corpo) e no duto torácico (para o resto do corpo); estes dutos desembocam no sistema
circulatório na veia subclaviana esquerda e a direita. A linfa segue desta forma em direção
ao abdome, onde será filtrada e eliminará as toxinas com a urina e fezes.
Ao caminharmos, os músculos da perna comprimem os vasos linfáticos, deslocando
a linfa em seu interior. Outros movimentos corporais também deslocam a linfa, tais como a
respiração, atividade intestinal e compressões externas, como a massagem. Permanecer
por longos tempos parado em uma só posição faz com que a linfa tenha a tendência a se
acumular nos pés, por influência da gravidade, causando inchaço
125
Sistema imunológico
Barreiras físicas
O ácido gástrico é uma poderosa defesa contra a invasão por bactérias do intestino.
Poucas espécies são capazes de resistir ao baixo pH e enzimas destruidoras que existem
no estômago.
126
Com cessação do tratamento, espécies perigosas podem multiplicar-se sem
competição, causando, posteriomente, diversas doenças.
Macrófagos
São células que se movimentam continuamente entre os tecidos, envolvendo
substancias estranhas, como microorganismos, restos de células mortas etc. Quando
presentes no sangue são chamados de monócitos.
Linfócito B
Os linfócitos B ou células de memória são responsáveis pela formação dos
anticorpos, proteína especifica que se combina com alguma substancia estranha também
especifica, inativando a. Essa substancia contra a qual o anticorpo reage é chamada de
antígeno.
Linfócito T Matadores
Os linfócitos T matadores reconhecem e matam células anormais, como as
infectadas por vírus.
127
Linfócitos T Auxiliares
Os linfócitos T auxiliares comandam o sistema imunológico. Recebem informações
dos macrófagos sobre a presença de antígenos no organismo e estimulam os linfócitos B
e T matadores a combater os invasores. Se os linfócitos T auxiliares não atuarem bem, ou
simplesmente não atuarem, as células de combatem não poderão se ativadas, fazendo com
que os organismos não reajam ao ataque invasor. È o caso da AIDS, em que o vírus HIV
ataca e destrói os linfócitos T auxiliares, impedindo, assim, o sistema imunológico de
combater as infecções.
Orgãos Imunológicos
São aqueles que possuem relação com o sistema imunológico do organismo.
Dividem-se em duas classes: os órgãos imunológicos primário e os órgãos imunológicos
secundários.
128
UNIDADE XIII
Sistema urinário
Este sistema é composto pelos rins e pelas vias urinárias. As vias urinarias
compreendem os ureteres, a bexiga e a uretra. A urina produzida nos rins é coletada pelos
ureteres e transportada até a bexiga urinaria, onde fica temporariamente armazenada. Da
bexiga, a urina é expelida para o meio externo através do canal denominado uretra.
Rins
Situam-se na parte dorsal do abdome, logo abaixo do diafragma, um de cada lado
da coluna vertebral, rodeados por um tecido gorduroso. São duas glândulas de cor
vermelha escura que tem a forma de um grão de feijão, medindo cerca de 11cm de
comprimento de 6cm de largura, pesando entre 115 e 155 gramas nas mulheres e entre
125 e 170 gramas nos homens. Possuem uma capsula fibrosa que protege o córtex (porção
mais externa do rim) e a medula (porção mais interna do rim). A extremidade superior de
cada ruim é coberta por uma glândula endócrina, a glândula suprarrenal.
129
Cada rim é formado de tecido conjuntivo, que sustenta e dá forma ao órgão, e por
milhares ou milhões de unidade filtradora, os néfrons, localizados na região renal. Cada
néfron é formado por duas partes principais: a cápsula de Bowman e os túbulos renais
(túbulo distal, túbulo proximal e túbulo coletor).
O néfron inicia-se em uma capsula de Bowman (estrutura em forma de cálice, que
está ligada a um longo túbulo contorcido denominado túbulo proximal), por onde penetra a
arteríola aferente (ramificação da artéria renal). No interior da cápsula, a arteríola ramifica-
se e organiza um emaranhado de vaso denominado glomérulo renal.
130
Desse emaranhado emerge a arteríola eferente, que abandona o glomérulo. O túbulo
proximal desemboca numa estrutura na forma de U chamada de alça néfrica (ou alça de
Henle), a partir da qual se estende o contorcido túbulo distal. Vários túbulos distais, de
vários néfrons, mergulham num túbulo coletor.
A função básica dos rins é filtrar os produtos da degradação metabólica e o excesso
de sódio e de água do sangue e auxiliar na sua eliminação do organismo. Os rins também
ajudam a regular a pressão arterial e a produção de eritrócitos (glóbulos vermelhos).
Ureter
Os néfrons desembocam em ductos
coletores, que se unem para formar canais cada vez
mais grossos. A fusão dos ductos origina um canal
único, para cada rim, denominado ureter, que deixa
o rim em direção à bexiga urinária. Os ureteres são
tubos elásticos de mais ou menos 30 centímetros de
comprimento, que se contraem regularmente,
ajudando a urina descer até a bexiga.
131
Bexiga urinária
É um saco muscular oco, que armazena a urina, situada atrás dos ossos ilíacos
(cavidade pélvica, atrás do púbis), armazena em média entre 400 ml (feminina), ela está
situada abaixo do útero e na frente da vagina e 500 ml (masculina), a bexiga urinária está
localizada diretamente na frente do reto.
Função: A bexiga urinária possui a importante função de armazenar a urina, gerada
pelos rins, até ela ser expelida pelo processo de micção.
Num adulto, possui a capacidade de armazenar entre 650 e 800 mililitros de urina.
Essa capacidade de armazenamento é menor nas mulheres, pois o útero fica num espaço
acima dela.
Seu formato depende muito da quantidade de urina que está armazenando. Quando
vazia, assemelha-se a um balão de festas sem ar. Quando está cheia de urina, fica com
132
formato parecido com o de um abacate (com a parte maior voltada para cima).
Uretra
Tubo que parte da bexiga e termina, na mulher, na região vulvar (com cerca de 4
centímetros de comprimento) e, no homem, na extremidade do pênis (com cerca de 20
centímetros de comprimento). Sua comunicação com a bexiga mantém-se fechada por
anéis musculares – chamados esfíncteres. Quando a musculatura desses anéis relaxa-se
e a musculatura da parede da bexiga contrai-se, urinamos.
133
Possui 3 porções:
- Porção prostática: situa-se próximo a bexiga
e no interior da próstata.
- Porção membranosa: possui apenas 1
centímetro de extensão.
- Porção cavernosa: encontra-se localizada no
corpo cavernoso do pênis
Formação da Urina
A urina é um líquido transparente, amarelado, formado nos rins e que transporta
produtos residuais do metabolismo até o exterior do organismo. Ela é constituída por 95%
de agua, na qual a ureia, ácido úrico, toxinas e sais minerais, como o cloro, o magnésio, o
potássio, o cloreto de sódio, o cálcio, entre outros (que formam os restante 5%), estão
dissolvidos. A urina se forma nos néfrons, basicamente em duas etapas: a filtração
glomerular e a reabsorção renal.
Filtração glomerular
O sangue chega ao rim através da artéria renal, que se ramifica no interior do órgão,
originado grande número de arteríolas aferentes, onde cada uma ramifica-se no interior da
cápsula de Bowman do néfron, formando um enovelado de capilares denominado
glomérulo de Malpighi.
134
O sangue arterial é conduzido sob alta pressão nos capilares do glomérulo. Essa
pressão (70 a 80 mmHg), tem a intensidade suficiente para que parte do plasma passe para
a cápsula de bowman, processo denominado filtração. Essas substancias extravasadas
para a cápsula de Bowman constituem o filtrado glomerular, que é semelhante ao plasma
sanguíneo, com a diferença de que não possui proteínas (incapazes de atravessar os
capilares glomerulares), tendo substancias úteis como, por exemplo, agua, glicose,
vitaminas, sai mineiras diversos, vitaminas, gliceróis, ácidos graxos, etc. além dessas,
temos as substancias tóxicas ou inúteis ao organismo, como a ureia e o ácido úrico.
O filtrado glomerular passa em seguida para o túbulo contorcido proximal cuja parede
é formada por células adaptadas ao transporte ativo, iniciando a reabsorção renal.
Reabsorção renal
Esta etapa consiste no retorno consiste no retorno ao sangue das substancias úteis
ao filtrado. No túbulo contorcido proximal, ocorre reabsorção ativa de sódio (estimulada pela
aldosterona). A saída dos íons provoca a remoção de cloro fazendo com que a
concentração do líquido dentro desse tubo fique menor (hipotônico) do que no plasma dos
capilares que o envolvem. Com isso, quando líquido percorre o ramo descendente da alça
néfrica, há passagem de água por osmose do líquido tubular (hipotônico) para os capilares
sanguíneos (hipertônicos) ao que chamamos reabsorção.
135
formado por células impermeáveis à agua e que estão adaptadas ao transporte ativo de
sais. Nessa região, ocorre remoção ativa de sódio, ficando o líquido tubular hipotônico.
Ao passar pelo túbulo contorcido distal, que é permeável à agua, ocorre reabsorção
de glicose e aminoácidos por transporte ativo e a água é absorvida de forma passiva
(estimulado pelo hormônio antidiurético ADH, liberado pela neurohipofise). Este líquido ao
sair do néfron, entra nos ductos coletores, onde ocorre a reabsorção final de agua,
constituindo a urina.
Dessa forma, estima-se que em 24 horas são filtrados cerca de 180 litros de fluido
do plasma; porém são formados apenas 1 a 2 litros de urina por dia, o que significa que
aproximadamente 99% do filtrado glomerular é reabsorvido.
Os capilares que reabsorvem as substancias úteis dos túbulos renais se reúnem
para formar um vaso único, a veia renal, que leva o sangue para fora do rim, em direção ao
coração.
136
Esfíncter uretral
Esse hormônio passa para o sangue, indo atuar sobre os túbulos distais e sobre os
túbulos coletores do néfron, tornando as células desses tubos mais permeáveis à água.
Dessa forma, ocorre maior reabsorção de água e a urina fica mais concentrada. Quando a
concentração do plasma é baixa (muita água), há inibição da produção do ADH e ,
consequentemente, menor absorção de agua nos túbulos distais e coletores, possibilitando
a excreção do excesso de água, o que torna a urina mias diluída.
137
Além do ADH, há outro hormônio participante do equilíbrio hidro-iônico do organismo:
a aldosterona, produzida nas glândulas supra-renais. Ela aumenta a reabsorção ativa de
sódio nos túbulos renais, possibilitando maior retenção de água no organismo. A produção
de aldosterona é regulada da seguinte maneira: quando a concentração de sódio dentro do
túbulo renal diminui, o rim produz uma proteína chamada renina, que age sobre uma
proteína produzida no fígado e encontrada no sangue denominada angiotensina (ativa).
Essa substancia estimula as glândulas supra-renais a produzirem a aldosterona.
138
UNIDADE XIV
Sistema reprodutor
139
Testículos
São duas glândulas sexuais que se alojam
no saco escrotal, que produzem os
espermatozoides (células reprodutoras) e a
testosterona (hormônio sexual). Cada testículo é
composto por um emaranhado de tubos, os
ductos seminíferos onde se localizam as células
germinativas e as células de Sertoli (ou de
sustentação), onde ocorrerá a formação e nutrição dos espermatozoides. Em meio aos
ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leyding (nomenclatura antiga) produzem
os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo
desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários.
Os caracteres secundários são:
•Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pelo
pubiano;
•Crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo;
•Aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do
tamanho das fibras musculares;
•Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz e, fazem com que o desenvolvimento
da massa óssea seja maior, protegendo contra osteoporose.
Vias espermáticas
Epidídimo: os túbulos seminíferos unem-se para formar uma série de túbulos retos
mais largos, que, por sua vez, formam uma rede conhecida como rede do testículo. Cerca
de 20 pequenos ductulos enovelados, os
ductos eferentes, deixam a extremidade
superior da rede do testículo, perfurando
a túnica albugínea (revestimento fibroso
do testículo) e abrindo-se no epidídimo.
Este último é a primeira porção do
sistema de ductos do testículo. É um
tubo enovelado que se encontra na parte
superior do testículo ligando-se ao canal
deferente, onde os espermatozoides são
140
armazenados até sua eliminação durante o ato sexual.
Canais ou Ductos deferentes.
Cada ducto deferente é uma continuação do epidídimo e tem sido descrito como o
“ducto excretor do testículo”. Consiste em uma camada mucosa interna, uma camada
muscular média e uma camada fibrosa externa. Cruza a bexiga e o ureter, em direção a
vesícula seminal (onde é unido ao ducto da vesícula seminal para formar o ducto
ejaculatório), onde desembocam as vesículas seminais.
Uretra
A uretra masculina é um órgão tubular responsável pelo transporte tanto do sêmen
quanto da urina. Estende-se dos óstios interno ao externo da uretra, na extremidade distal
do pênis.
Pênis e escroto.
São os órgãos masculinos externos da reprodução. O escroto é uma bolsa que se
localiza posteriormente ao pênis, sustentado pelo púbis. É uma continuação da parede
abdominal e é dividido por um septo em dois sacos, cada um com um testículo com o seu
epidídimo, ou tubo conectante. Além disso, realiza a termorregulação (aproximam ou
afastam os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de
1 a 3°C abaixo do corporal, para que os espermatozoides possam ser produzidos.
141
sob pressão entra nos espaços cavernosos do tecido erétil.
À medida que esses espaços se enchem, expandem-se e comprimem as veias que
suprem o pênis, retendo, assim, todo o sangue que entra. Isso faz com que o pênis se torne
rijo e ereto, o que torna possível sua penetração na vagina durante a relação sexual.
Quando as artérias se contraem, mais sangue sai do pênis do que entra, e o órgão retorna
ao seu estado flácido.
Glândulas anexas.
Vesículas seminais: existem duas vesículas seminais, bolsas membranosas que se
localizam posteriormente à bexiga, próximo à sua base, consistindo cada uma de único
tubo enovelado sobre si mesmo. Responsáveis pela produção de um liquido, que será
liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o liquido prostático e espermatozoides,
entrarão na composição do sêmen.
O liquido das vesículas seminais age como fonte de energia para os
espermatozoides e é constituído principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos,
nitrogênio não proteico, cloretos, colina(álcool de cadeia aberta considerado como
integrante do complexo vitamínico B) e prostaglandinas (hormônios produzidos em
numerosos tecidos do corpo).
Glândulas bulbouretrais ou de Cowper:
As glândulas bulbouretrais são duas do tamanho de uma ervilha, localizadas
inferiormente à próstata de cada lado da uretra. Elas descarregam uma secreção mucosa
lubrificante anterior à ejaculação, que também faz parte do sêmen. Esta secreção é
transparente e serve para limpar e
preparar o canal da uretra para a Bexiga Urinária
passagem dos espermatozoides.
Próstata:
A próstata é um corpúsculo
cônico do tamanho de uma castanha, Pênis
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viabilidade das células espermáticas e neutraliza a acidez da urina.
Vulva
Os órgãos genitais externos, que no seu conjunto
constituem a vulva, são formados pelos grandes lábios, pelos
pequenos lábios e pelo clitóris. Dentro dos seus limites se
acham a abertura da vagina e da uretra, além do orifício
exterior de algumas glândulas.
Glandes lábios
São duas pregas arredondadas de tecido adiposo recobertas com pele. Começam
na parte inferior do monte de Vênus (uma elevação que recobre o púbis e é limitada
lateralmente pelas pregas inguinais) e se prolongam até o períneo. São longos de 7 a 8
centímetros, largos de 2 ou 3; a sua espessura varia de 15 a 20 milimetros. As superfícies
externas dessas pregas são recobertas com pêlos, enquanto que as superfícies internas,
que possuem folículos sebáceos, são lisas e umedecidas.
143
passagem do feto. Entre os grandes lábios se acham os pequenos lábios.
Pequenos lábios.
São regas longas de 30 a 35 milímetros, largos de 10 a 15 milímetros e têm uma
espessura de 4 ou 5. Estas dimensões são destinadas a aumentar com o passar dos anos.
Estas dimensões são destinadas a aumentar com o passar dos anos. Localizadas
medialmente aos lábios maiores e anteriormente, rodeiam o clitóris. Eles circundam um
espaço, o vestíbulo, onde se abrem a vagina e a uretra. São altamente vascularizados e
apresentam diversas glândulas que se abrem no vestíbulo. Entre elas, temos as duas
glândulas de Bartholin que secretam uma substancia destinada a lubrificar os órgãos
genitais externos e que é produzida em quantidade maior durante o coito.
Os pequenos lábios dividem-se em duas camadas: pregas superiores, que forma o
prepúcio do clitóris e as pregas inferiores, que são conectadas à glande do clitóris para
formar o frenulo.
Clitóris
O clitóris é uma pequena estrutura alongada localizada na junção anterior dos lábios
menores, com a forma de uma ervilha, de tecido erétil e com nervos e vasos sanguíneos.
É muito sensível ao toque, tornando-se ingurgitado de sangue e rígido quando estimulado,
contribuindo para o estimulo sexual da mulher. É tido como o homólogo do pênis do homem,
mas não é atravessado pela uretra.
Órgãos internos
Tubas uterinas: as tubas uterinas, ovidutos ou trompas de falópio são dois ductos
musculares flexíveis, em forma de cornetas, de aproximadamente 12cm de comprimento,
que unem o ovário ao útero. Seu epitélio de revestimento interno é formado por células
ciliadas e sua extremidade por fimbrias.
As fimbrias (projeções digitiformes da tuba uterina) curvam-se sobre o ovário e está
adjacente a ele, mas não necessariamente em contato direto. Quando um óvulo é expelido
do ovário, as fímbrias funcionam como tentáculos, trazendo-os para o interior da tuba, onde
pode ocorrer a fertilização. Então, por contrações musculares peristálticas e por atividade
ciliar, a tuba conduz o óvulo para a cavidade uterina.
144
Útero
O útero é um órgão
muscular piriforme de
parede espessa, suspenso
na parte anterior da
cavidade pélvica acima da
bexiga, em frente ao reto,
atrás acima da vagina e
abaixo das circunvoluções
do intestino delgado. As
dimensões do órgão variam
conforme a idade e o estado fisiológico da mulher, sendo em seu estado normal 7,5 cm de
comprimento e 5 cm de largura.
O útero é formado do fundo, do corpo e do colo. O fundo grosso e largo, fica ao nível
da parte superior da pelve. O corpo dá origem à menstruação e abriga o feto. O colo está
voltado para baixo e faz saliência no fundo da vagina. O útero é mantido na sua posição
pelas relações de continuidade da vagina e por diversos ligamentos: largos, redondos,
útero-sacros. O útero é formado por três camada: serosa, musculosa e mucosa.
A serosa, a camada mas externa, é formada pelo peritônio, que depois de ter
recoberto a bexiga, se dobra também sobre o útero. A camada muscular média constitui a
parede do órgão, o miométrio. Esta camada compreende as fibras musculares lisas
embebidas de tecido conjuntivo, que aumentam de volume e tomam uma cor mais rósea
durante a gravidez.
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Durante a menstruação, o útero aumenta de volume em consequência da abundante
perda de sangue que se verifica neste período. Quando a ovulação e a menstruação
desaparecem, isto é, quando chega a menopausa, o útero termina a sua função e se atrofia
progressivamente.
O útero tem como função primordial abrigar o óvulo para nutrir e protege-lo em suas
etapas de embrião e feto.
Ovário
O ovários é um órgão duplo (ovário esquerdo e
ovário direito) com forma de amêndoa, encontra-se situado
na pequena pélvis, com cerca de 4 cm de comprimento. O
ovário prende-se ao ligamento largo do útero pelo
mesovário, uma prega peritoneal, e é ancorado ao útero
pelo ligamento próprio do ovário. O ligamento infundíbulo
pélvico, ou suspensor do ovário, estende-se do seu pólo
superior até a parede pélvica.
Uma delgada camada de células cubicas, o epitélio germinativo, recobre cada ovário.
A estrutura interna, ou estroma do ovário, consiste em uma trama de células fusiformes,
tecido conjuntivo e vasos sanguíneos. Diminutos folículos vesiculares em vários estágios
de desenvolvimento estão presentes no interior de cada ovário. O óvulo desenvolve-se
dentro desses folículos. As duas principais funções dos ovários são o desenvolvimento e
expulsão do ovulo feminino e a elaboração de hormônios sexuais femininos.
Vagina
A vagina é um tubo ímpar, de 10 a 15 cm de comprimento, que se estende desde o
colo uterino até a vulva, dirigido de cima a baixo e de trás para frente.
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da vagina são normalmente pregueadas em intima aposição umas com as outras formando
um tubo colapsado. A cada lado da abertura externa da vagina há duas glândulas de meio
milímetro, chamadas bartholin, que secretam um com que lubrifica na copulação.
O limite entre a vagina a vulva constitui uma dobra, o hímen. O hímen é quase
sempre perfurado no centro e pode ter formas diversas. Os tipos mais comuns são hímen
anular ou circular, hímen em meia lua, hímen biperfurado e hímen cribriforme.
A vagina tem como função receber o pênis no coito e dar saída ao feto no momento
do parto, assim como expulsar o conteúdo menstrual.
Ciclo menstrual
Começa na puberdade (menarca) e continua até a menopausa, aproximadamente
40 anos mais tarde. O dia do início do fluxo menstrual é considerado o primeiro dia do ciclo,
que termina dia no último dia que antecede o próximo fluxo menstrual.
Normalmente, o ciclo tem duração de 28 dias, mas pode variar de 22 a 35 dias. Três
fases do ciclo menstrual podem ser distinguidas: fase menstrual, fase proliferativa e fase
secretora.
Fase menstrual
Compreende o primeiro até o quinto dia do ciclo. A menstruação ocorre quando
expectativa de implantação do blastocisto após a fertilização não é realizada. O
revestimento endometrial é destruído e reconstruído para a próxima possível implantação.
Quando o ovo não é fertilizado, o corpo lúteo regride; a subsequente queda nos
níveis sanguíneos de progesterona e estrogênio é seguida pela desintegração do
endométrio uterino.
Fase proliferativa:
Caracterizada pela estimulação do estrogênio, começa em torno do quinto dia do
ciclo e estende-se até a ovulação, a qual normalmente ocorre próximo ao ponto médio do
ciclo (14 dias antes do inicio da menstruação). À medida que a secreção de estrogênio
aumenta, o endométrio se espessa. Há um rápido crescimento de glândulas e de tecido
conjuntivo de suporte (estroma).
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O processo ovulatório é iniciado por uma rápida elevação na secreção do hormônio
luteinizante. Uma elevação característica da temperatura basal do corpo ocorre em um dia
ou logo após a ovulação, e permanece alta até o início do próximo período menstrual.
A presença de progesterona explica esse aumento de temperatura. Isso ocorre,
quando os folículos menores, com óvulos imaturos, que são chamados de folículos de Graaf
ao maturar são capazes de expulsar do ovário o ovulo já maturo. O folículo eliminado pelo
ovulo se transforma em um corpo amarelado (corpo lúteo) e degenera posteriormente em
corpo albicans.
Nas jovens, o ovário contém um número enorme de folículos de Graaf e de óvulos
em diversos graus de maturidade (cerca de 36.000). Só uma pequena parte,
evidentemente, torna-se óvulo maduro, na vida de uma mulher. A cada ciclo menstrual, um
folículo se rompe e o óvulo se destaca do ovário.
Fase secretora
Durante esta fase, os níveis de progesterona elevam-se; há um aumento
concomitante de níveis de estrogênio, ainda menor. O endométrio diferencia-se em um tipo
de tecido secretor capaz de preencher os requisitos para a implantação do embrião. As
glândulas hipertrofiam-se e tomam uma aparência tortuosa e enovelada.
Isto consequentemente espessa o endométrio. Se a implantação não ocorre, a
atividade funcional do corpo lúteo diminui, alterações degenerativas são observadas no
endométrio uterino e a fase menstrual começa novamente.
Caso ocorram a fertilização e a implantação a secreção da gonadotropina coriônica
humana mantem o corpo lúteo; consequentemente, a secreção de progesterona e de
estrogênio não é interrompida, e a menstruação não ocorre.
Útero
Bexiga
Urinária Colo do útero
Uretra Reto
Clitóris
Vagina
Lábios menores
Lábios maiores Ânus
Orifício Vaginal
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
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