Você está na página 1de 9

MINISTÉRIO DA FAZENDA

Secretaria de Acompanhamento Econômico

Parecer no 06206/2006/RJ COGAM/SEAE/MF

Em 31 de maio de 2006.

Referência: Ofício SDE/GAB n.º 1411, de 31 de março de 2006.

Assunto: ATO DE CONCENTRAÇÃO n.º


08012.001950/2006-28
Requerentes: Borregaard Industries Limited
e Melbar Produtos de Lignina LTDA.
Operação: Aquisição de todas as quotas da
Melbar Produtos de Lignina Ltda. (“Melbar”),
pela Borregaard Industries Limited (“Bil”)
Recomendação: Aprovação sem restrições.
Versão Pública

O presente parecer técnico destina-se à instrução de processo constituído na


forma da Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, em curso perante o Sistema
Brasileiro de Defesa da Concorrência - SBDC.

Não encerra, por isso, conteúdo decisório ou vinculante, mas apenas auxiliar
ao julgamento, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE,
dos atos e condutas de que trata a Lei.

A divulgação do seu teor atende ao propósito de conferir publicidade aos


conceitos e critérios observados em procedimentos da espécie pela Secretaria
de Acompanhamento Econômico - SEAE, em benefício da transparência e
uniformidade de condutas.

A Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça solicita à SEAE, nos


termos do art. 54 da Lei n.º 8.884/94, parecer técnico referente ao ato de
concentração entre as empresas Borregaard Industries Limited e Melbar
Produtos de Lignina LTDA.

I. Das Requerentes

I.1 – Borregaard Industries Limited

A Borregaard Industries Limited (“Bil”), com sede na Noruega, é uma empresa que
desenvolve atividades mundialmente em produtos químicos à base de madeira e em
Versão Pública Ato de Concentração n.: 08012.001950/2006-28

outros setores de produtos químicos orgânicos. Todas as ações da empresa são


detidas pela Orkla ASA.

A Bill pertence ao Grupo Orkla de origem Norueguesa, fornece produtos químicos


especializados e produtos de química fina utilizados em muitas aplicações industriais
(incluindo dispersantes para a formulação de defensivos agrícolas) e ingredientes
para grandes aplicações, principalmente, nas indústrias alimentícia e de ração para
animais e peixes. Os outros setores da Bill produzem energia, pasta mecânica de
madeira e papel para livros.

A Orkla é um conglomerado operando em vários campos como o de alimento,


bebidas, mídia, materiais especializados incluindo químicos e cosméticos, entre
outros. As atividades principais da Okla são Marcas de Produtos de consumo,
materiais especializados (incluindo químicos, alumínio, extrusões, metais de silício,
silício com concentração para uso de energia solar (solar grade silicon) e produtos
de carbono) e Investimentos Financeiros.

O Grupo Orkla possui participação em três empresas com atuação no Brasil e/ou no
Mercosul, quais sejam: (i) Denofa do Brasil S.A. (inativa comercialmente); (ii) Elkem
Participações Indústria e Comércio Ltda.; e (iii) ElKem Materials South America Ltda.

No ano de 2004, a Bil obteve o faturamento, no Brasil, de aproximadamente


confidencial; no Mercosul, de aproximadamente confidencial; e, no mundo, de
aproximadamente confidencial.

No mesmo período, o Grupo Orkla apresentou o faturamento1, no Brasil, de


aproximadamente confidencial; no Mercosul, de aproximadamente confidencial; e,
no mundo, de aproximadamente confidencial.

Nos últimos três anos, o Grupo participou de apenas um Ato de Concentração, a


saber: aquisição, pela Orkla ASA, de 10,8% da Elkem ASA (Ato de Concentração n.º
08012.001161/2005-14), o Ato foi arquivado, sem julgamento do mérito, em 1.º de
junho de 2005.

I.2 – Melbar Produtos de Lignina Ltda.

A Melbar Produtos de Lignina Ltda. (“Melbar”), com sede em São Paulo, é uma joint
venture entre M-I SWACO do Brasil – Comércio, Serviços e Mineração Ltda. (50%) e
Companhia Melhoramentos de São Paulo (50%)

A empresa, brasileira, fabrica produtos químicos com propriedades aglutinantes ou


dispersantes. A Melbar atua no Brasil e exporta para outros países, mundialmente.

Esta joint venture não possui participação acionária em outras empresas.

No ano de 2004, a Melbar obteve o faturamento, no Brasil, de aproximadamente


confidencial; e, no mundo, de aproximadamente confidencial.

1
Os faturamentos apresentados foram confirmados no ORKLA ANNUAL REPORT (fls 115 a 145 dos
autos públicos).

2
Versão Pública Ato de Concentração n.: 08012.001950/2006-28

II. Da Operação

Trata-se da aquisição de todas as quotas da Melbar Produtos de Lignina Ltda.


(“Melbar”), pela Borregaard Industries Limited (“Bil”).

O operação que ocorreu na indústria de produtos químicos com propriedades


aglutinantes ou dispersantes, foi formalizada em 10 de março de 2006, através do
Contrato de Compra e Venda de Quotas.

O valor declarado da operação foi de aproximadamente confidencial.

A Cláusula 5.3 do Contrato de Compra e Venda de Quotas, celebrado entre as


partes, prevê a não concorrência dispondo que:

“(...) a fim de preservar o fundo de comércio associado ao negócio da


Sociedade que está sendo adquirido nos termos deste Contrato, cada
Vendedora neste ato avença e obriga-se ao seguinte:
(a) Obrigação de Não Competir. Por um período de 5 (cinco) anos após
a Data do Fechamento, sem consentimento prévio por escrito da
Compradora após o Fechamento, nenhuma Vendedora nem qualquer
Afiliada dessa Vendedora, direta ou indiretamente, dentro das Áreas
Restritas (a seguir definidas): (...)”

Tendo em vista que o Novo Código Civil Brasileiro, procurando inibir a prática de
concorrência desleal, estabeleceu como prazo legal a não concorrência por cinco
anos, esta cláusula apenas reforça o já assegurado legalmente.

A operação foi submetida ao Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência em 30


de março de 2006.

III. Definição do Mercado Relevante

III. 1 – Da Dimensão Produto

O Quadro I irá apresentar os produtos produzidos e/ou ofertados no mercado


nacional pelas Requerentes, de acordo com as informações contidas no
requerimento inicial.

3
Versão Pública Ato de Concentração n.: 08012.001950/2006-28

Quadro I
Produtos produzidos e/ou ofertados no Brasil pelas Requerentes

Produtos Bil Melbar


Dispersantes para Concreto* x x
Dispersantes para Tratamento de Água x x
Dispersantes para Corantes / Pigmentos* x x
Dispersantes para Defensivos Agrícolas x x
Dispersantes para Baterias* x x
Dispersantes para Cimentação de Poços de Petróleo x
Dispersantes para Emulsões Diversas* x x
Dispersantes para Agregados Leves e Placas de Gesso para
x
Construção Civil
Aglutinantes para Alimentação Animal x
Aglutinantes para Estabilização de solos x
Aglutinantes para negro-de-fumo x
Aglutinantes para Industriais (incluindo cerâmica, refratários e
x x
resinas)
Fonte: Requerentes.
* Apesar da Bil produzir esses tipos de dispersantes, em 2004 e 2005 ela não ofertou esses
produtos no mercado brasileiro.

Segundo informações obtidas com as Requerentes (resposta ao Ofício n.º


6619/2006/RJ que concedia dilação de prazo para resposta do Ofício n.º
6543/2006/RJ), os dispersantes e aglutinantes fabricados pelas Requerentes são
feitos à base de lignosulfonatos.

“(...) Lignosulfonatos são polímeros complexos extraídos por processo


químico de madeira (um polímero é um composto formado de muitas
moléculas menores). A madeira das árvores é constituída
principalmente por três componentes – celulose, hemicelulose e
lignina. No processo sulfito de polpação, a madeira em cavacos é
cozida em ácidos e as ligninas são sulfonadas de modo a se tornarem
solúveis em água e, assim, poderem ser separadas da celulose
insolúvel. As ligninas solúveis em água são denominadas
lignosulfonatos.
Com relação aos usos, os produtos são bem versáteis e podem ser
usados como dispersantes e aglutinantes em ampla variedade de
aplicação.”

O mencionado ofício ainda questionou sobre a possibilidade de substitutibilidade


pelo lado da oferta e/ou pelo lado da demanda entre os diversos tipos de
dispersantes e aglutinantes apresentados no Quadro I. Em resposta as Requerentes
explanaram:

“Do ponto de vista da demanda, dispersantes feitos à base de


lignosulfonatos são substituíveis por outros polímeros tais como
naftaleno sulfonato de sódio, poliacrilato, policarboxilato, bloco
polímero de oxido de etileno; bloco polímero de oxido de propileno;
ácidos húmicos e lignitos. Portanto, há muitos concorrentes no Brasil

4
Versão Pública Ato de Concentração n.: 08012.001950/2006-28

que oferecem esses polímeros que podem possuir propriedades


dispersantes para diferentes aplicações. Um mesmo defensivo agrícola
pode ser utilizado como dispersante um lignosulfonatos ou uma
naftaleno ou um poliacrilato, em dosagens iguais ou diferentes.
Do ponto de vista da demanda, aglutinantes feitos à base de
lignosulfonatos são substituíveis por outros melaços, dextrinas, argilas,
vários sub-produtos de trigo, sub-produtos de cervejaria e destilaria,
asfaltos e muitos outros.”

Esta Secretaria procura sempre empreender esforços para entender melhor os


produtos que fazem parte dos mercados atingidos pelos Atos de Concentração em
análise, todavia, na ausência de conhecimento estritamente técnico sobre
determinados produtos, nem sempre essa compreensão é clara.

Nesse caso, diante da resposta apresentada pelas Requerentes com relação a


possibilidade de substitutibilidade entre os diversos tipos de dispersantes e
aglutinantes, que impossibilitou o esclarecimento da existência ou não de
substitutibilidade, fez-se necessário a expedição de outro ofício solicitando novas
explicações.

Em atenção ao Ofício nº 06777/2006/RJ, as Requerentes forneceram as seguintes


informações:

“(...) Os dispersantes e aglutinantes mencionados acima2 são


substituíveis entre si (um pelo outro) do ponto de vista da demanda ou
oferta.
Do ponto de vista da demanda, em muitos casos, um produto vendido
como dispersante para concreto poderia ser também utilizado em
muitas, senão em todas as outras aplicações. Nesse caso, o
dispersante utilizado não seria o mais apropriado ou economicamente
eficiente, mas poderia realizar a mesma função. No entanto, a natureza
da demanda é especializada. A pessoa que determina qual dispersante
a ser utilizado em cada aplicação é o cliente, baseado na performance
única e custos pretendidos de cada aplicação. Portanto, é possível
dizer que se pode substituir um dispersante por outro e um aglutinante
por outro, sendo inevitável a utilização cruzada. O mesmo se aplica
aos aglutinantes.
Do ponto de vista da oferta, a substituição também é possível.
Conforme explicado acima, como um mesmo produto pode ser
utilizado como dispersante para concreto ou defensivos agrícolas (por
exemplo), podem ser produzidos com o mesmo equipamento. Portanto,
um produtor que fabrica dispersantes para concreto poderia começar a
fabricar dispersantes para defensivos agrícolas em curto espaço de
tempo, com o mesmo equipamento e sem significantes investimentos.
Na prática, produtoras fabricam dispersantes, e tentam vendê-los para
a maior quantidade de mercados possível.”

2
Os produtos mencionados na resposta são os mesmos listas no Quadro I, deste parecer.

5
Versão Pública Ato de Concentração n.: 08012.001950/2006-28

Perante as informações acima apresentadas, pode-se depreender que a dimensão


produto de dispersantes e aglutinantes não precisa ser segmentada, podendo
ambas ser tomadas como um todo - tendo em vista a substitutibilidade existente
entre os diversos dispersantes e também entre os diversos aglutinantes, tanto pelo
lado da demanda quanto pelo lado da oferta.

Porém, como será demonstrado neste parecer, a Bil, nos anos de 2004 e 2005,
concentrou suas vendas apenas nos sub-segmentos de dispersantes para
defensivos agrícolas, dispersantes para tratamento de água e aglutinantes para uso
industrial, no Brasil. Desse modo, elegendo uma posição mais conservadora, esta
averiguação irá segmentar a dimensão produto.

Portanto, verificam-se sobreposições horizontais nas atividades das Requerentes


nos mercados de:

- dispersantes para defensivos agrícolas;


- dispersantes para tratamento de água; e
- aglutinantes para uso industrial.

II.2 – Da Dimensão Geográfica

As Requerentes estimaram que, nos últimos três anos, apenas 15%


(aproximadamente) dos dispersantes e aglutinantes consumidos no mercado interno
foram atendidos por importações diretas.

Ainda segundo as Requerentes a alíquota do imposto de importação dos


lignosulfonatos – principal base dos dispersantes e aglutinantes – é de 10% (TEC
3804.00.20).

Esses dados são indícios de que a dimensão geográfica do segmento é nacional,


porém, não são suficientes para esta afirmação. Todavia, tendo em vista os efeitos
restritos do negócio ao ambiente concorrencial brasileiro, com intuito de dar
celeridade a esta análise e também por questão de economia processual, não será
empreendido esforços para definição da dimensão geográfica dos mercados
atingidos pela operação.

No próximo item serão averiguadas as participações de mercado nacional e


segmentada dos mercados afetados pela presente aquisição.

IV. Da Possibilidade de Exercício de Poder de Mercado

IV .1 – Determinação de Parcela Mercado das Requerentes

Com relação ao mercado de dispersantes para defensivos agrícolas, no


requerimento inicial, as Requerentes salientaram que como o Sindicato da Indústria
de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag) ainda não disponibilizou os números
referentes ao ano de 2005; as melhores estimativas que as mesmas conseguiram
fornecer são com base no ano de 2004.

6
Versão Pública Ato de Concentração n.: 08012.001950/2006-28

Ainda de acordo com o requerimento inicial, a Bil vendeu 951,4 toneladas de


dispersantes para defensivos agrícolas, o que equivale à aproximadamente 8,2% do
mercado nacional.

O Quadro II apresenta a estrutura de oferta brasileira de dispersantes para


defensivos agrícolas, em 2004, de acordo com as estimativas de mercado das
Requerentes, baseadas nos dados fornecidos pelo Sindicato da Indústria de
Produtos para Defesa Agrícola (Sindag).

Quadro II
Estrutura de Oferta Nacional de Dispersantes para defensivos Agrícolas

Ofertantes Participação de Mercado


Oxiteno S.A. 51,5%
Melbar 15,2%
Clariant S.A. 13,6%
Bil 8,2%
Basf S.A. 3,8%
Cognis Brasil 3,6%
QGP 0,5%
Resinac 0,5%
Outras 3,1%
Fonte: Melbar Produtos de Lignina Ltda.

Constata-se que a participação de mercado resultante pós-operação será de,


aproximadamente, 23,4%. De acordo, com as instruções do Guia de Análise
Econômica de Atos de Concentração Horizontal, operações que resultem em
participações de mercado combinadas superiores a 20% devem ser melhor
examinadas, seguindo para as etapas de Probabilidade de Exercício de Poder de
Mercado e seguintes, se for o caso.

No entanto, dada a liderança de mercado exercida pela Oxiteno S.A., com 51,5% de
market share, e a presença de outros concorrentes, acredita-se ser baixa a
possibilidade de exercício de poder de mercado em decorrência do negócio neste
sub-segmento.

Cabe salientar que a liderança exercida pela Oxiteno foi confirmada no site3 da
empresa, onde a própria Oxiteno sobressalta

“A OXITENO é líder na fabricação e fornecimento de insumos químicos


e petroquímicos para defensivos agrícolas no Brasil. Em sintonia
permanente com este mercado, a empresa procura oferecer soluções
diferenciadas para seus clientes e, para tanto, investe constantemente
em inovação, contribuindo para a evolução desse importante setor.”

A Oxiteno, ainda, apresentou a seguinte estrutura de oferta:

3
www.oxiteno.com.br

7
Versão Pública Ato de Concentração n.: 08012.001950/2006-28

Quadro III
Estrutura de Oferta Nacional de Dispersantes para defensivos Agrícolas

Ofertantes Participação de Mercado


Oxiteno S.A. 50%
Melbar 15%
Clariant S.A. 14%
Bil 8%
Basf S.A. 4%
Cognis Brasil 4%
QGP 1%
Resinac 1%
Outras 3%
Fonte: Oxiteno S/A Ind. e Com.

Note-se que a estrutura de oferta apresentada pela Empresa Oxiteno (líder de


mercado) não guarda diferenças representativas com estrutura de oferta fornecida
pelas Requerentes.

Ademais, vale destacar, que o mercado relevante analisado foi o cenário mais
conservador, haja vista que de acordo com as informações prestadas pelas
Requerentes, os diversos tipos de dispersantes são substituíveis entre si – tanto pelo
lado da demanda quanto pelo lado da oferta. Desse modo, se a dimensão produto
de dispersantes fosse tomada como um todo, dada a participação ínfima da Bil nos
demais segmentos de dispersantes (como será visto adiante), a participação de
mercado dessa empresa seria diluída, ou seja, representaria percentual menor da
estrutura de oferta.

Já com relação aos outros segmentos (dispersantes para tratamento de água; e


aglutinantes para uso industrial), as Requerentes, em resposta ao Ofício n.º
06777/2006/RJ, informaram que, em 2004, as vendas totais de dispersantes para
tratamento de água foram superiores a 5.000 toneladas/ano4, sendo que, neste
período, a Bil vendeu apenas confidencial no Brasil, ou seja, a Bil deteve
participação de mercado de 0,0033%, no máximo. Ressalte-se que em 2005 a Bil
não vendeu dispersantes para tratamento de água no mercado nacional.

No caso dos aglutinantes para uso industrial, as vendas da Bil foram, em 2004, de
confidencial; e, em 2005, de confidencial, o que representa uma participação de
mercado, em 2005, de aproximadamente 0,08%5.

Tendo em vista as participações insignificantes da Bil nestes dois segmentos


(dispersantes para tratamento de água; e aglutinantes para uso industrial), conclui-
se que nestes mercados a operação não irá causar alterações representativas no
ambiente concorrencial.

4
De acordo com as informações fornecidas pela ABIQUIM.
5
Estimativa baseada em dados divulgados pela ABIQUIM.

8
Versão Pública Ato de Concentração n.: 08012.001950/2006-28

V. Recomendação

A análise precedente demonstrou ausência de condições suficientes para exercício


abusivo de poder de mercado, decorrentes do presente negócio. Dessa forma,
recomenda-se a aprovação da operação, sem restrições.

À apreciação superior.

REBECCA VIRGINIA ESCOBAR VILLAGRA


Técnica

CLÁUDIA VIDAL MONNERAT DO VALLE


Coordenadora-Geral de Análise de Mercados

De acordo.

MARCELO BARBOSA SAINTIVE


Secretário de Acompanhamento Econômico

Você também pode gostar