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FICHA TÉCNICA
EDIÇÃO, GRAFISMO E MONTAGEM: SÓNIA SULTUANE - DISPENSA DE REGISTO: Nº 125/GABINFO-DE/2005
COLABORADORES: Isabel Issac Frengue Ngobeni, José Durão Gama, Manuel Virgílio Bila Júnior, Nárcia Taalumba Walle, Rute Nhatave, Sérgio Ussene Arnaldo, Sheila Tamyris da Silva.
SAL & Caldeira Advogados, Lda. é membro da DLA Piper Africa Group, uma aliança de firmas líderes de advocacia independentes que trabalham em conjunto com a DLA Piper em toda a África.
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CONFERÊNCIA E EXPOSIÇÃO DE MINAS, ENERGIA,
PETRÓLEO E GÁS DE MOÇAMBIQUE - MMEC 2018
Prezados leitores, a SAL & Caldeira Advogados, Lda. irá participar na 6º Edição da Conferência MMEC
(Mozambique Mining, Oil & Gas and Energy Conference and Exhibition), organizada pela AMETrade que irá se
realizar nos dias 25 e 26 de Abril do presente ano. A participação da SAL & Caldeira consistirá na apresentação e
coordenação de dois Workshops, que antecederão a Conferência e serão ministrados no dia 24 de Abril.
Queira por favor encontrar abaixo o programa do referido evento:
Oradores:
SHIPENI THOVELA LEOPOLDO DE AMARAL
Advogado / Consultor Advogado / Sócio
SAL & Caldeira Advogados SAL & Caldeira Advogados
14:00 2 ª SESSÃO DE PERGUNTAS & RESPOSTAS: POR ESPECIALISTAS DA SAL & CALDEIRA
Comerciais: constituição de sociedades, JV´s e questões corporativas (corporate governance);
Fiscais: principais Obrigações Fiscais e Tributárias;
Regulação cambial: importação e exportação de capital, lucros e dividendos; e
Laboral e de Imigração: despedimentos de trabalhadores e contratação de mão de obra estrangeira.
O presente artigo tem por objectivo esclarecer sobre o processo de importação e embalagens. Adicionalmente, note-se que qualquer alteração na composição de um
comercialização de pesticidas em Moçambique, regulado pelo Diploma Ministerial n.º pesticida, na quantidade dos ingredientes ou no tipo de formulação, impõe a
153/2002, de 11 de Setembro, que aprova o Regulamento sobre Pesticidas (“Regula- realização de um novo registo.
mento sobre Pesticidas”) e também visa trazer alguns aspectos não detalhados no
Regulamento sobre Pesticidas, para mais fácil compreensão dos procedimentos a O título de registo de pesticida é valido por 2 (dois) anos, renováveis mediante o
serem seguidos. O interesse nesta abordagem surge da constatação do desconheci- pagamento da respectiva taxa.
mento destas normas por muitos produtores, vendedores e mesmo consumidores e,
em particular, devido aos processos de inspecção que têm resultado em pesadas Por se tratar de produtos nocivos ao ambiente, é obrigatório que as embalagens
multas e inutilização de produtos por preterição das normas legais. contenham um rótulo previamente aprovado pela DINAS, contendo todos os
elementos e informações conforme o estipulado nas Normas para o Registo e
Para a importação e comercialização de pesticidas em Moçambique, a sociedade que Manuseamento de Pesticidas, cuja aprovação está sujeita à apresentação de um rótulo
pretenda exercer tal actividade, após a sua constituição, deverá obter um alvará final das embalagens para a sua distribuição.
comercial para comercialização de agro-químicos, que corresponde à classe 46691.
Conforme estabelecido na legislação de defesa do consumidor, Lei n.º 22/2009 de 28
Em seguida, a sociedade deverá inscrever-se na Direcção Nacional de Agricultura e de Setembro de 2009, Decreto n.º 27/2016 de 18 de Julho de 2016 e no Regulamen-
Silvicultura (“DINAS”) e, após tal registo, será emitido um Certificado de Registo de to sobre Pesticidas, os rótulos a serem aprovados e contidos nas embalagens devem
Importador de Pesticidas, devendo para tal assumir a responsabilidade técnica e ser redigidos em língua portuguesa e facilmente legíveis. Caso o rótulo do pesticida
ambiental dos pesticidas. esteja redigido em língua estrangeira, o mesmo deve ser acompanhado de um folheto
em língua portuguesa colocado na embalagem ou no seu interior.
Note-se que, pelo facto de tratar-se de produtos que podem ser nocivos ao
ambiente, o licenciamento comercial estará sujeito a uma vistoria prévia das Adicionalmente, note-se que os rótulos devem estar de acordo com as regras de
instalações em que será armazenado o pesticida, devendo a coordenação e rotulagem de pesticidas e conter informações mencionadas nas Normas para o
efectivação da mesma ser feita pela entidade licenciadora, ou seja, pelo Balcão de Registo e Manuseamento de Pesticidas, em sistema métrico, e caso sejam alterados, os
Atendimento Único (“BAU”). De referir que o mesmo procedimento será efectuado mesmos devem ser previamente autorizados pela entidade que previamente
aquando da inscrição da sociedade na DINAS. aprovou.
No acto de vistoria do armazém são tidos em consideração os seguimentos elemen- Relativamente à embalagem, note-se que esta deve ser aprovada previamente pela
tos: DINAS, devendo para tal respeitar as regras estabelecidas pelo Instituto Nacional de
• Localização em termos de saúde pública e ambiente; Normalização e Qualidade (INNOQ) e internacionais, cabendo ao requerente
• Iluminação e ventilação suficiente; indicar o tipo e tamanho da embalagem.
• Paletes de madeira para arrumação correcta dos fertilizantes;
• Placas de aviso e de identificação de perigo; As embalagens devem ser seladas e fechadas na origem de modo a garantirem
• Sinais que indicam onde os trabalhadores devem se dirigirem em caso de incêndio; segurança e os respectivos selos irremediavelmente destruídos assim que a
• Kits de primeiros socorros; embalagem seja aberta pela primeira vez.
• Material de protecção para os trabalhadores;
• Sistema de drenagem para colher águas das lavagens e derrames; A reembalagem e alteração da embalagem estão sujeitas a autorização prévia da
• Extintores de incêndio dentro do prazo de validade; e, DINAS, devendo ser feita a reembalagem sob vistoria da DINAS.
• Instalações sanitárias.
Efectuados todos procedimentos descritos acima, o requerente deverá solicitar a
Concluída a inscrição da sociedade, a mesma deverá proceder ao registo do pesticida importação do pesticida, sendo proibida a distribuição de pesticidas obsoletos. Várias
que pretenda importar e comercializar em Moçambique, devendo para o efeito outras normas sobre produção, comercialização, transporte, manuseamento, entre
submeter o requerimento, formulário, informação de suporte e projecto de rótulo ao outras, deverão ser observadas em conformidade com a legislação de forma a
registo, em triplicado ou quadruplicado, quando for para uso pecuário, mediante o garantir a segurança de pessoas e bens envolvidos, bem como dos seus utilizadores.
pagamento de uma taxa, que pode variar de acordo com a toxicidade do pesticida. O
processo de registo de um pesticida deve ser concluído num prazo não superior a Note-se que alguns aspectos descritos acima não estão previstos no Regulamento
120 (cento e vinte) dias, devendo o requerente ser notificado quando seja necessário sobre Pesticidas, sendo orientações e exigências adicionais feitas pelas autoridades
tempo adicional para a sua conclusão. competentes, o que torna o processo ligeiramente complexo. Notamos a necessi-
dade de maior divulgação da legislação junto ao empresariado nacional e a necessi-
A actualização do registo é obrigatória sempre que haja alterações significativas dos dade de uma maior consciencialização sobre os perigos no manuseamento e comer-
dados técnico-científicos que estiveram na base do registo do pesticida, fundamental- cialização destes tipos de produtos e as penalizações e responsabilidades que
mente, os relativos ao impacto do produto no âmbito toxicológico, ambiental e poderão advir da violação das normas legais e recomendações das autoridades
biológico, podendo a DINAS solicitar a apresentação de amostras dos produtos e competentes. Em caso de dúvidas, é sempre recomendável que se consulte as
empresarial, Assembleia
Manuel Virgílio Bila Júnior autoridades competentes e, sempre que possível, que se faça por escrito para o bom
registo das recomendações recebidas.
Consultor
Advogado
mbila@salcaldeira.com
São logótipos nominativos, aqueles compostos por nomes ou palavras, firmas ou Os logótipos só podem ser transmitidos, inter-vivos ou mortis causa, conjuntamente
denominação, completos ou abreviados, dos respectivos titulares. São logótipos com os respectivos estabelecimentos em que se achem ligados, salvo havendo acordo
figurativos os logótipos compostos por figuras ou desenhos. E, por fim, são logótipos em contrário ou nos casos em que o logótipo contém nome ou firma e denominação
mistos os logótipos combinados com elementos nominativos e figurativos. do transmitente. Nestes casos, para a sua transmissão é necessário que haja uma
cláusula contratual expressa, nos termos do artigo 21 do CPI.
O logótipo tem como finalidade distinguir a entidade comercial e o eventual estabe-
lecimento desta e também os sujeitos que prestem serviços ou produzem bens Transmitindo-se um estabelecimento comercial, transmite-se com o mesmo o
destinados ao mercado. Um mesmo sujeito só pode ter uma firma ou denominação, respectivo logótipo, salvo nas condições acima descritas. Esta transmissão deve ser
mas pode ter vários logótipos, pois a mesma entidade pode ser individualizada através provada por meio de documento escrito, nos termos do nº 2 do artigo 21 da CPI.
de diferentes registos de logótipo, para permitir que um sujeito com diversos estabe-
lecimentos comerciais individualize cada um com um logótipo distinto. Ex: a MR. PRICE Note-se que logótipo é anulável quando sua a composição viole direitos de terceiros.
tem um logótipo para o Mr. Sport e outro para Mr. Price Home. Só tem legitimidade para arguir a anulabilidade o titular do registo prévio do logótipo
ou a pessoa cujo direito, fundado em prioridade ou outro titulo geral, tenha sido
Procedemos então à análise dos elementos componentes do logótipo. A concepção preterido no acto da concessão. A anulação deve ser requerida através de uma acção
do logótipo deve obedecer a quatro princípios, nomeadamente: judicial intentada pela parte interessada no prazo de 90 dias a contar da data da
• o princípio da capacidade distintiva: segundo qual o logótipo deve desempenhar uma publicação do despacho, nos termos do artigo 24 do CPI.
função individualizadora e diferenciadora da entidade comercial;
• o principio da verdade: determina que o logótipo deve conter indicações acerca da Adicionalmente, o logótipo caduca no termo do prazo da sua duração, sem que tenha
natureza, composição, actividade do respectivo titular e que as mesmas devem ser sido renovado, ou por falta de pagamento das taxas aplicáveis. As causas de
verdadeiras sob pena do logótipo não ser registável, nos termos do n.º 3 do artigo 9 caducidade apenas produzem efeito se invocadas por qualquer interessado, nos
do CPI; termos do artigo 26 do CPI.
• o princípio da novidade: segundo este, o logótipo deve ser distinto, inconfundível ou
novo, relativamente aos logótipos de outros sujeitos. O logótipo não é considerado Por fim, note-se ainda que o logótipo pode ser declarado nulo, segundo o artigo 25
novo quando o consumidor médio (o consumidor normal de capacidade, diligência e da CPI, nas situações específicas previstas no CPI. A nulidade é invocável a todo tempo
atenção) não consegue distingui-lo de outro já existente, antes os confunde, tomando por qualquer interessado e a respectiva declaração tem de ser feita pelo tribunal,
um pelo outro ou, não os confundindo, crê que referem-se a sujeitos especialmente segundo o disposto no n.º 3 e 4 do artigo supracitado.
relacionados.
Em paralelo com a marca, o nome comercial e outros sinais distintivos do comércio
empresarial, Assembleia
Nárcia Taalumba Walle e direitos de propriedade industrial, o logótipo é um importante meio de identifi-
Consultora Júnior cação e diferenciação de uma entidade no sector comercial, sendo o seu registo
Jurista muito importante, pois é através deste que o titular pode opôr o seu direito perante
nwalle@salcaldeira.com terceiros. Adicionalmente, o logótipo pode acumular valor comercial que torna a sua
possível transmissão ou outras transacções que podem ter lugar lucrativas para o seu
titular. Por isso, este deve ser visto como um investimento sério que deve ser devida-
mente protegido.
www.salcaldeira.com | 05
UMA BREVE ANÁLISE DO REGIME JURÍDICO SIMPLIFICADO
DO LICENCIAMENTO PARA EXERCÍCIO DE ACTIVIDADES ECONÓMICAS
Como forma de simplificar os procedimentos para o licenciamento de actividades ou Cartão de Eleitor válidos, para nacionais:
económicas, foi aprovado pelo Decreto n.º 39/2017, de 28 de Julho, o Regime Jurídico b) Documentos de Identificação e Residência para Estrangeiros ou Passaporte com visto
Simplificado do Licenciamento para o Exercício de Actividades Económicas (adiante, o de negócios ou autorização precária de residência com validade mínima de seis meses,
“Novo Regime do Licenciamento Simplificado”) e revogado o Decreto n.º 5/2012, de 7 para os estrangeiros.
de Março, que aprovou o anterior Regulamento do Licenciamento Simplificado.
O requerente deve, também, juntar a certidão de registo de entidade legal ou cópia da
Com o presente artigo pretende-se, de forma breve, destacar alguns aspectos novos publicação do estatuto da sociedade comercial no Boletim da República e prova da
trazidos pelo Novo Regime do Licenciamento Simplificado. qualidade de requerente e o Número Único de Identificação Tributária (“NUIT”).
Nos termos do n.º 1 do artigo 2 do Novo Regime do Licenciamento Simplificado, o seu O pedido da licença simplificada é igualmente feito mediante o preenchimento de um
objecto é o estabelecimento do regime da licença simplificada e da certidão da mera formulário próprio e a junção de um dos documentos acima referenciados para os
comunicação prévia das actividades económicas que, pela sua natureza, não trazerem nacionais ou para os estrangeiros, conforme o caso. Para este caso, o requerente deve
impactos negativos para o ambiente, saúde pública, segurança e para a economia em também juntar a certidão de registo de entidade legal ou a cópia da publicação dos
geral. estatutos da sociedade comercial no Boletim da República e a prova da qualidade de
requerente, tratando-se de pessoas colectivas, o NUIT e a licença ambiental para as
Não obstante o acima referido, é de notar que o Novo Regime do Licenciamento actividades de Categoria C. Note-se que o Novo Regime do Licenciamento Simplificado
Simplificado também integra actividades económicas da Categoria C do anexo IV do exige a apresentação de uma licença ambiental para pedido de licença simplificada para
Regulamento sobre o Processo de Avaliação do Impacto Ambiental, aprovado pelo as actividades de Categoria C, portanto, o requerente da licença simplificada teria a
Decreto n.º 54/2015, de 31 de Dezembro. Para efeitos de avaliação do impacto ambien- obrigatoriedade de requerer a avaliação de impacto ambiental e posterior emissão de
tal, a Categoria C integra, nomeadamente, aquelas actividades para as quais, normal- uma licença ambiental, o que tornaria o processo de licenciamento simplificado
mente, não é necessário realizar estudo do impacto ambiental ou estudo ambiental complexo e moroso para as actividades abarcadas nesta categoria. No entanto e
simplificado, porque provocam impactos negativos negligenciáveis, insignificantes ou conforme referido acima, tendo em atenção que o Regulamento de Avaliação do
mínimos, ou mesmo não existentes. Todavia, nos termos dos números 1 e 2 do artigo 7, Impacto Ambiental determina que as actividades de Categoria C estão isentas de
do Novo Regime do Licenciamento Simplificado, em regra, o exercício das actividades licenciamento ambiental, entendemos que o despacho do Ministério competente a
económicas abrangidas pelo presente regime não estão sujeitas a avaliação de impacto confirmar esta isenção deve ser suficiente para este efeito.
ambiental, desde que não se trate de fabrico de outras obras de madeira, de cestaria e
de espartaria e indústria de cortiça da subclasse 16299, classe 1629, Grupo 162, Divisão A licença simplificada é emitida presencialmente e no prazo máximo de um dia,
16, Secção C da Classificação de Actividades Económicas (abreviadamente designada por obedecendo ao modelo definido e a sua validade é indeterminada.
“CAE”).
As áreas das actividades económicas que beneficiam da licença simplificada são a
O Novo Regime do Licenciamento Simplificado é aplicável a pessoas singulares ou agricultura, comércio, comunicações, construção civil, cultura, indústria, pesca, prestação
colectivas que pretendam exercer actividade económica no território nacional, mas, nos de serviços e turismo, ficando isentas da licença simplificada à área de comércio e de
termos do artigo 6 do presente regime, são elegíveis para requerer a licença simplificada prestação de serviços, que passam a estar sujeitas a mera comunicação prévia. Importar
e de mera comunicação prévia, as pessoas singulares ou colectivas nacionais, bem como salientar que as actividades de construção civil, indústria, pesca e turismo, pese embora
as pessoas singulares estrangeiras. constem de uma lista das actividades económicas sujeitas à licença simplificada, estas
actividades são regulamentadas pelas respectivas legislações sectoriais.
É importante notar que o Novo Regime do Licenciamento Simplificado não define o que
é considerada pessoa colectiva nacional. Nestes termos, será considerada pessoa O valor da taxa para o pedido da licença simplificada é 50% (cinquenta por cento) do
colectiva nacional qualquer sociedade comercial que esteja devidamente constituída e salário mínimo em vigor na função pública, entretanto a certidão de mera comunicação
registada em Moçambique, pelo que as Representações Comerciais Estrangeiras não prévia não está sujeita a pagamento de qualquer taxa.
podem beneficiar-se deste Regime Jurídico.
Os agentes económicos que detêm licenças simplificadas emitidas nos termos do
As entidades competentes para a emissão, suspensão e revogação da licença simplificada anterior Regulamento do Licenciamento Simplificado têm o prazo de um ano a contar
e certidão de mera comunicação prévia são os Balcões de Atendimento Único (“BAU”). da data de entrada em vigor do Novo Regime do Licenciamento Simplificado, nomeada-
Nos locais onde não existe o BAU, são competentes os Governos Distritais onde se mente, a contar de 28 de Julho de 2017, para regularizar as suas licenças junto do BAU
exercerão as actividades, mediante articulação com o BAU localizado na província mais ou Governo Distrital sem incorrer quaisquer custos para tal.
próxima aos Governos Distritais, para a observância dos requisitos.
Embora o Novo Regime do Licenciamento Simplificado tenha entrado em vigor na data
Um dos aspectos a destacar introduzido por este Novo Regime do Licenciamento da sua publicação, importa referir que a implementação do mesmo pelos BAU a nível
Simplificado é a mera comunicação prévia, isto é, certas actividades deixam de estar nacional só iniciou este ano, por questões de actualização do sistema informático adopta-
sujeitas à obtenção de uma licença para o seu exercício, sendo suficiente a mera comuni- do por estas entidades.
cação prévia às autoridades competentes.
Com a simplificação do processo de licenciamento das actividades comerciais e de
A mera comunicação prévia das actividades económicas é feita mediante o preenchi- prestação de serviços, através da introdução da certidão da mera comunicação prévia, o
mento de um formulário próprio e a apresentação de um dos seguintes documentos: processo de licenciamento vai se tornar célere e, pelo facto de esta certidão não
a) Cópia do Bilhete de Identidade, Passaporte, Carta de Condução, Carteira Profissional acarretar nenhum custo, poderá contribuir para promover e encorajar mais investimento
no país. Esta inovação deverá passar a contribuir para a melhoria do tempo necessário
empresarial, Assembleia
Isabel Isaac Frengue Ngobeni para a entrada de novas empresas no mercado nacional.
Consultora
Jurista
ingobeni@salcaldeira.com
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INFORMAÇÃO SOBRE AS TAXAS DE RECONSTRUÇÃO
NACIONAL PARA O ANO DE 2018
O Diploma Ministerial nº 82/2017, publicado no dia 29 de Dezembro de 2017, estabelece as seguintes taxas
Sheila Tamyris da Silva
do Imposto de Reconstrução Nacional a vigorarem em 2018:
Assistente
ssilva@salcaldeira.com
O presente Diploma não se aplica aos territórios onde é cobrado o Imposto Pessoal Autárquico, nos
termos da Lei nº 1/2008 de 16 de Janeiro, que define o regime e o sistema Tributário Autárquico.
Resolução nº 18/2017 de 28 de Dezembro de 2017 - Ratifica a Convenção n.º 176, de 22 de Junho de 1995, sobre
a Segurança e Saúde nas Minas, da Organização Internacional do Trabalho.
Resolução nº 21/2017 de 28 de Dezembro de 2017 - Ratifica a Convenção da União Africana sobre Protecção e
Assistência a Pessoas Internamente Deslocadas em África, adoptada pelos Estados Membros da União Africana, a
23 de Outubro de 2009.
Resolução nº 22/2017 de 29 de Dezembro de 2017 - Ratifica o Protocolo à Convenção n.º 29, sobre o Trabalho
Forçado, adoptado na 103.ª Sessão da Conferência Internacional do Trabalho, realizada no dia 11 de Junho de 2014.
Resolução nº 23/2017 de 29 de Dezembro de 2017 - Ratifica o Acordo de París, sobre as Mudanças Climáticas,
adoptado em París, França, a 12 de Dezembro de 2015.
Resolução nº 61/2017 de 29 de Dezembro de 2017 - Ratifica o Acordo de Prestação de Serviços Aéreos entre o
Governo da República de Moçambique e o Governo da República Francesa, assinado aos 3 de Maio de 2017, em
Maputo.
Resolução nº 58/2017 de 27 de Dezembro de 2017 - Ratifica o Protocolo Relativo à Emenda ao Artigo 50(a) da
Convenção sobre Aviação Civil Internacional, assinado a 6 de Outubro de 2016, em Montreal, cujo texto na língua
inglesa e sua tradução na língua portuguesa, em anexo, são parte integrante da presente Resolução.
INSS 10 Entrega das contribuições para segurança social referente ao mês de Feverei-
Sérgio Ussene Arnaldo ro de 2018.
Assessor Fiscal e Financeiro
sussene@salcaldeira.com IVA 15 Entrega da declaração periódica quando o sujeito passivo tenha créditos do
imposto.
ICE 30 Entrega da Declaração, pelas entidades sujeitas a ICE, relativa a bens produzi-
dos no País fora de armazém de regime aduaneiro, conjuntamente com a
entrega do imposto liquidado (nº 2 do artigo 4 do Regulamento do ICE).
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