Você está na página 1de 2

RELATÓRIO PSICOLÓGICO

1. Identificação

AUTOR/RELATOR –
CRP –
INTERESSADO –
ASSUNTO –

2. Descrição da demanda

3. Procedimento

4. Análise
Os atendimentos a Paulo, seu pai e mãe, foram baseados na Lei n° 13.058/14,
ao qual torna a guarda compartilhada uma regra. De acordo com a lei, a guarda
compartilhada foi imposta por não haver consenso entre os genitores,
destacando-se encontrar pai e mãe aptos a exercer o poder familiar e os
mesmos desejando a guarda do menor.
Nas sessões de avaliação Paulo demostrou-se retraído no início, depois,
descontente por estar ali. Compartilhou que seu pai que detêm o cuidado atual
sobre ele, influencia-o a rejeitar a mãe, evidenciando alienação parental (Lei nº
12.318, de 26 de agosto de 2010). Paulo demostra sentir uma tristeza profunda
ao falar desse assunto, chorando muito, caracterizando estar sofrendo
emocionalmente pela situação. A mãe relatou que Paulo sempre antes de ir
embora o abraça muito forte e afirma “Eu prometo voltar mamãe!”. O pai disse,
que uma única vez falou ao filho que deveria ficar com ele, pois a mãe não teria
condições financeiras para cria-lo. O ECA (Estatuto da Criança e do
Adolescente) garante a criança o direito à convivência familiar e comunitária,
crianças e adolescentes têm o direito de serem criados e educados no seio de
sua família, com a convivência familiar e comunitária garantidas, de acordo
com a Lei 13.257, de 2016, como também, ser protegido de casos de violência,
seja ela física ou psicológica. O Artigo 17 da Lei 8.069/1990 garante o direito à
integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente. A legislação
abrange a preservação da imagem, identidade e autonomia, além dos valores,
ideias e crenças.
Paulo referiu-se ao fato de o pai não gostar de ser questionado, e segundo ele
“quando meu pai fala eu tenho que obedecer”, demostrando uma parentalidade
autoritária, enfatizando o controle e a obediência sem questionamentos. Diana
Baumrind descreve que a parentalidade autoritária, faz com que a criança se
conforme comum padrão estabelecidos de conduta, os cuidadores usam da
punição com vigor se violar esse padrão, levando a criança a ser retraídos,
descontente e desconfiados.

5.Conclusão

Referências

Você também pode gostar