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DO TABULEIRO DO NORTe
trial dependente do uso de agrotó-
entrecruzaram experiências de discentes, de docentes e de comunidades xicos. A História aqui produzida
rurais preocupados com as questões sociais, culturais e econômicas volta- toma como ponto de partida as ex-
das à sustentabilidade. É projeção porque manifesta a vontade do envolvi- periências de apicultores tradicio-
Mário Martins Viana Júnior pos-
sui pós-doutorado em História pela
mento futuro, tanto de comunidades tradicionais, quanto de mais estudos e
pesquisas oriundos das reais demandas da sociedade. Emerge, assim, uma CEARÁ: 2018-2021 nais, detentores de uma autoridade,
gentilmente, compartilhada com os
Universidade de Coimbra e douto- prática de pesquisa engajada, que não se atrela exclusivamente a demandas acadêmicos que adentraram seus
rado pela Universidade Federal de acadêmicas ou pessoais dos pesquisadores. Sem olvidar do “rigor acadê- MÁRIO MARTINS VIANA JÚNIOR territórios. Isto possibilitou a cons-
trução de um conhecimento amplo,
Santa Catarina. É professor do De-
partamento de História e Tutor do
mico”, nesta obra há uma partilha que vai desde a definição do objeto de ALFREDO RICARDO SILVA LOPES diverso e interdisciplinar. Nesta
investigação, passando pela pesquisa até a produção do conhecimento, por
Programa de Educação Tutorial do obra, encontra-se uma análise preo-
acadêmicos e camponeses.
curso de História da Universidade cupada com as diferentes formas de
Federal do Ceará (UFC). Pesquisa tempo e espaço, sobretudo aquelas
História Agrária. relacionadas aos conflitos no cam-
po. Avança-se em uma abordagem
que não se furta à compreensão das
funções orientadoras que a histó-
ria pode (deve?) assumir. O encon-
tro entre historiadores, geógrafos
APOIO: e economistas permitiu, inclusive,
que se pensasse em um formato
de escrita de história propositiva,
aquela que serve à vida prática. Afi-
nal, a resolução de demandas so-
ciais imediatas é o que fundamenta
Alfredo Ricardo Silva Lopes é
e move esta coleção. Busca-se, por-
doutor em História (UFSC), tanto, contribuir com as populações
professor do Departamento de mais vulneráveis, social e economi-
Educação do Campo e profes- camente, sejam elas no campo ou
sor permanente do Programa na cidade, através da construção de
de Pós-graduação em Ensino de conhecimento científico que não se
História, ambos da Universidade furte de lidar, por um lado, com o
Federal de Santa Catarina. Pes- rigor acadêmico e, por outro lado,
quisa História Ambiental, Ensi- com os problemas e apelos sociais
no de História, História Local e no tempo presente.
Desastres Socioambientais.
COMO MATAR ABELHAS
AGRONEGÓCIO E COMUNIDADES
DO TABULEIRO DO NORTe
CEARÁ: 2018-2021
CONSELHO EDITORIAL
Angela Maria Franco Martins Coelho de Paiva Balça
(Universidade de Évora, Portugal)
Anna Faedrich Martins Lopez
(Universidade Federal Fluminense)
Antonio Luciano Tosta
(The University of Kansas, USA)
António Manuel Ferreira
(Universidade de Aveiro, Portugal)
Cristina Maria da Costa Vieira
(Universidade da Beira Interior, Portugal)
Florencia Garramuño
(Universidad de San Andrés, Argentina)
Martins José Chelene Mapera
(UniLicungo - Universidade Licungo, Moçambique)
Pedro Germano Leal
(Brown University, USA)
Rauer Ribeiro Rodrigues
(Universidade Federal de Mato Grosso do Sul)
Roberto Acízelo Quelha de Souza
(Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
CONSELHO CONSULTIVO
Alvaro Santos Simões Junior, UNESP, Assis
Ana Paula Aparecida Caixeta, UNB
André Dias, UFF, Niterói
Anna Christina Bentes da Silva, IEL, Unicamp
Arnaldo Saraiva, Universidade do Porto, Portugal
Aurora Cardoso de Quadros, Unimontes
Camila Lima Coimbra, UFU
Carina Marques Duarte, CPAN / UFMS
Cilene Margarete Pereira, UNIFAL / MG
Claudia Amoroso Bortolato, Pangeia Editorial
Felipe Gonçalves Figueira, INES - Instituto
Nacional de Educação de Surdos
Germana Maria Araújo Sales, UFPA
Kelcilene Grácia-Rodrigues, CPTL / UFMS
Luiz Carlos Santos Simon, UEL
Maria da Glória Bordini, UFRGS
Nima Spigolon, Faculdade de Educação, Unicamp
Pauliane Amaral, PD, Brown University, USA
Regina Zilberman, UFRGS
Regine Limaverde, UFC
Simone Caputo Gomes, USP
Tânia Regina Oliveira Ramos, UFSC
Waleska Rodrigues de Matos Oliveira Martins, UFRB
Willia Katia Oliveira, Edições Dionysius
COMO MATAR ABELHAS
AGRONEGÓCIO E COMUNIDADES DO
TABULEIRO DO NORTE – CEARÁ: 2018-2021
ISBN 978-65-80910-09-0
CDU 631/636(81)
LISTA DE MAPAS
1. INTRODUÇÃO ................................................................................ 16
2. METODOLOGIA ............................................................................. 22
3. ANÁLISE E CRUZAMENTO DOS DADOS REFERENTES
AO NÚMERO DE COLMEIAS E À PRODUÇÃO DE MEL EM
QUILOGRAMAS .............................................................................. 26
4. ANÁLISE E CRUZAMENTO DOS DADOS REFERENTES AOS
TRÊS FATORES E AO USO DE VENENOS ................................. 36
5. TIPOLOGIAS DAS COMUNIDADES CONFORME OS TRÊS
FATORES DE PRODUÇÃO ............................................................ 62
6. PREJUÍZO ECONÔMICO E VALORAÇÃO AMBIENTAL ......... 78
7. UM CONVITE AOS HISTORIADORES ENLACES ENTRE
EXTENSÃO E HISTÓRIA PÚBLICA: UMA COMBINAÇÃO
URGENTE E NECESSÁRIA ............................................................ 84
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................... 94
APÊNDICES ..................................................................................... 98
APÊNDICE A PAINEL DAS DEMANDAS DOS MOVIMENTOS
COMPILADAS PELO “PROJETO DIÁLOGOS” MAIO A JUNHO
DE 2022............................................................................................ 99
APÊNDICE B INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ... 103
APÊNDICE C DISCENTES DO CURSO DE HISTÓRIA UFC
QUE REALIZARAM TRABALHO TÉCNICO DE COLETA DE
DADOS E ENTREVISTAS NA DISCIPLINA CAMPO DE BRASIL
I SEMESTRE 2022.2. ................................................................... 107
APÊNDICE D PROFISSIONAIS QUE REALIZARAM
TRABALHOS TÉCNICOS ............................................................ 109
APÊNDICE C – DISCENTES DO CURSO DE HISTÓRIA
(UFC) QUE REALIZARAM TRABALHO TÉCNICO DE
COLETA DE DADOS E ENTREVISTAS NA DISCIPLINA
CAMPO DE BRASIL I - SEMESTRE 2022.2.
107
APÊNDICE D – PROFISSIONAIS QUE REALIZARAM
TRABALHOS TÉCNICOS
Symon AgosƟnho de
Estudante Produção de imagem tópico 4
Moraes Silva
109
A obra “Como Matar Abelhas”
lança as bases estruturantes da
DO TABULEIRO DO NORTe
trial dependente do uso de agrotó-
entrecruzaram experiências de discentes, de docentes e de comunidades xicos. A História aqui produzida
rurais preocupados com as questões sociais, culturais e econômicas volta- toma como ponto de partida as ex-
das à sustentabilidade. É projeção porque manifesta a vontade do envolvi- periências de apicultores tradicio-
Mário Martins Viana Júnior pos-
sui pós-doutorado em História pela
mento futuro, tanto de comunidades tradicionais, quanto de mais estudos e
pesquisas oriundos das reais demandas da sociedade. Emerge, assim, uma CEARÁ: 2018-2021 nais, detentores de uma autoridade,
gentilmente, compartilhada com os
Universidade de Coimbra e douto- prática de pesquisa engajada, que não se atrela exclusivamente a demandas acadêmicos que adentraram seus
rado pela Universidade Federal de acadêmicas ou pessoais dos pesquisadores. Sem olvidar do “rigor acadê- MÁRIO MARTINS VIANA JÚNIOR territórios. Isto possibilitou a cons-
trução de um conhecimento amplo,
Santa Catarina. É professor do De-
partamento de História e Tutor do
mico”, nesta obra há uma partilha que vai desde a definição do objeto de ALFREDO RICARDO SILVA LOPES diverso e interdisciplinar. Nesta
investigação, passando pela pesquisa até a produção do conhecimento, por
Programa de Educação Tutorial do obra, encontra-se uma análise preo-
acadêmicos e camponeses.
curso de História da Universidade cupada com as diferentes formas de
Federal do Ceará (UFC). Pesquisa tempo e espaço, sobretudo aquelas
História Agrária. relacionadas aos conflitos no cam-
po. Avança-se em uma abordagem
que não se furta à compreensão das
funções orientadoras que a histó-
ria pode (deve?) assumir. O encon-
tro entre historiadores, geógrafos
APOIO: e economistas permitiu, inclusive,
que se pensasse em um formato
de escrita de história propositiva,
aquela que serve à vida prática. Afi-
nal, a resolução de demandas so-
ciais imediatas é o que fundamenta
Alfredo Ricardo Silva Lopes é
e move esta coleção. Busca-se, por-
doutor em História (UFSC), tanto, contribuir com as populações
professor do Departamento de mais vulneráveis, social e economi-
Educação do Campo e profes- camente, sejam elas no campo ou
sor permanente do Programa na cidade, através da construção de
de Pós-graduação em Ensino de conhecimento científico que não se
História, ambos da Universidade furte de lidar, por um lado, com o
Federal de Santa Catarina. Pes- rigor acadêmico e, por outro lado,
quisa História Ambiental, Ensi- com os problemas e apelos sociais
no de História, História Local e no tempo presente.
Desastres Socioambientais.