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CURSO SUPERIOR DE GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA

EM DESIGN DE MODA

ARTEMÍSIA CALDAS

OFICINA DE PATCHWORK
APLICADA À MODA

Fortaleza, 2007
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Meus agradecimentos a todos que


contribuíram para a realização deste trabalho.
Em especial à Taciana Viana, que
pacientemente refez os desenhos das
composições para confecção do patchwork.
MUITO OBRIGADA!
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................... 04

2 PATCHWORK E SUA HISTÓRIA ..................................... 05

3 TEORIA DAS CORES........................................................ 07


4 RELAÇÃO DE MATERIAIS E UTENSÍLIOS................ 10

5 PRINCIPAIS CUIDADOS ANTES DE INICIAR UM

TRABALHO ........................................................................ 11

6 ROTEIRO DE CORTE E MONTAGEM ........................ 12

7 DICAS DE LAVAGEM E CONSERVAÇÃO DE SEU


TECIDO PARA O PATCHWORK ................................... 12

8 A ONDA DA CUSTOMIZAÇÃO......................................... 13

9 PEQUENO GLOSSÁRIO.................................................. 15

11 TEXTO SOBRE CRIAR ..................................................... 16

10 CRIAÇÕES DE COMPOSIÇÕES A PARTIR DA MESMA

BASE ..................................................................................... 18

12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................ 20

ANEXOS

12 Composições para serem confeccionadas........................ 21


Finalização de um produto final com acabamentos em matelassê 34
Roteiro do trabalho final........................................................ 34
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1 INTRODUÇÃO

Os trabalhos considerados "Manuais", ou seja, trabalhos executados


artesanalmente, vêm ao longo do milênio fazendo parte do dia a dia das pessoas. A falta de
oportunidade no mercado de trabalho empurra o indivíduo à busca de uma saída criativa no
sentido de geração de renda.
As muitas tipologias contribuem para que cada indivíduo procure trabalhar com o
tipo adequado de aptidão. O patchwork (pedaço de tecido costurado a outros para formar
um bloco, arte de unir retalhos), é um tipo de trabalho executado tanto manualmente como
à máquina que contribui muito para o desenvolvimento humano. Moldando-se as
tendências da moda e dos costumes e, em todas as culturas mundiais, encontram-se pessoas
que sobrevivem dessa “arte”. Outras, procuram repassar seu conhecimento através de
oficinas e cursos.
Essa arte pode ser reconhecida pelas suas cores alegres, harmoniosas e pelo
cuidado na forma de produção artesanal que o trabalho requer. O trabalho técnico
desenvolvido com a junção dos retalhos (remendos) coloridos, fascina e motiva o
indivíduo no desejo de adquirir o produto e também incentiva a procura no aprendizado da
técnica como uma forma de construção de trabalhos para fins de acrescentar da renda
financeira da família.
A beleza das peças é encontrada nas mais variadas formas e em todas as
estações do ano. No vestuário e acessórios, é muito aceito e pode ser usado no dia a dia.
Tem forte presença na decoração, sempre enfeitando em forma de tapetes, almofadas,
colchas, cortinas, o que torna agradável qualquer ambiente.
Portanto, essa pesquisa foi desenvolvida com a finalidade principal de coletar
informações úteis para ser repassada em cursos de Faculdade de design de moda,
juntamente das técnicas existentes. Será de grande valia para o desenvolvimento das
habilidades dos estudantes, no qual contribuirá de alguma maneira na sua formação, para
elaboração de belos trabalhos. Seria injusto desprezar essa arte milenar que em alguns
momentos da história ficou um pouco a margem, esquecida pelo preconceito atribuído a
matéria-prima principal (retalhos).
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2 PATCHWORK E SUA HISTÓRIA

Patchwork é a união de duas palavras Patch + Work de origem inglesa, que significa
remendo ou retalho + trabalho feito de pedaços, retalhos. Processo de costurar vários retalhos de
tecido para formar uma peça maior. Pedaço de tecido costurado a outros para formar um bloco,
arte de unir retalhos.
Segundo Reichelt-Jordan (1978), com a procura da origem do Patchwork,
várias histórias foram ouvidas, vale relatar uma onde um seguidor bundista conta que
antigamente em sua terra, as pessoas presenteavam o Buda com objetos de arte, até mesmo
em forma de roupas, onde os menos abastados se valiam de prendas consideradas pelo
Buda muito valiosas; por isso foi ordenado por ele que todos remendassem suas roupas que
estavam guardadas, e juntassem as partes boas do tecido unindo-as, para formarem peças
que seriam penduradas nas paredes dos templos como cortinas ou tapetes. Acontecendo
isso em 500 a C, dizia ele.
Registros de trabalhos em patchwork são muitas antigas, sendo as primeiras
evidências da época dos Egípicios. Foi encontrado um pedaço de tapete, acredita-se ter sido
feito no primeiro século a C. (o padrão desse tapete continua a ser feito até os dias de hoje).
Perto de 980 a C. foram encontrados trabalho de acolchoado na tumba Esi-men-kev da
rainha do Egito. Em 1903 foi descoberto uma figura esculpida de marfim de um faraó
egípcio, num acolchoado.
Durante a Idade Média, na Europa os exércitos das Cruzadas usavam
acolchoados como forma de proteção do frio e depois passaram a fazer remendos nas
próprias vestimentas com linhas fortes como forma de conserto. No sul da Europa, os
invernos não eram muito ásperos, então, as pessoas foram transformando a prática do
remendo (colchas acolchoadas), como forma ornamental. Na Grã-Bretanha e Holanda, essa
prática passou a fazer parte da mobília de cama, passando a virar um tipo de negócio e nas
famílias essa prática começou a ser passado de geração em geração.
A produção de acolchoado foi levada para a América pelos peregrinos. Eles
levavam nas bagagens pelo menos uma colcha de cama. Como não dispunha de muito
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dinheiro, tudo era consertado e reutilizado. Os acolchoados serviam de base para modelos
inventados de remendos. Os acolchoados e os remendos tornaram-se uma arte essencial de
economia e passaram a ser estabelecidos como parte da vida doméstica e social de muitas
famílias.
A fama do patchwork cresceu e se tornou uma arte. Os artigos passaram a ser
fabricados com qualidade. Durante os anos de guerra, menos tempo foi dedicado ao
remendo, isso tornou uma preocupação. Surgiu na Inglaterra a oficina rural das indústrias
querendo assegurar a tradição, oferecendo cursos de patchwork.
Só no século XIX, à prática foi trazida para a Austrália pelos Britons. Elizabeth
Frita (1780 – 1845) realizou vários trabalhos com as prisioneiras em Londres. Depois da
introdução na Austrália, continuou a tendência no mundo inteiro e esse trabalho se tornou
mais popular na 1ª Guerra Mundial. Entretanto, após a 2ª Guerra Mundial, os homens
foram recrutados pelo exército, devido à crise econômica, as mulheres começaram a sair de
casa para trabalhar na indústria e no comércio ficando a prática do patchwork esquecida por
algum tempo.
Nos anos 60, havia uma onda de interesse causado pelas celebrações
bicentenárias americanas. Os organizadores decidiram que os remendos faziam parte da
história americana, e que então, celebrariam com uma competição. Isso renovou novamente
o interesse da nova geração. Na década de 70, com o movimento hippie, o artesanato voltou
a ter destaque contribuindo muito com a valorização dos trabalhos feitos com retalhos no
vestuário.
Durante a época do Brasil colonial e imperial, o trabalho de patchwork e quilt
ficou limitado aos escravos que usavam os retalhos as sobras das vestimentas de seus
senhores para construir roupas e cobertas. Foi somente durante a república, e com a
imigração européia de italianos, alemães e posteriormente os ingleses e americanos que o
patchwork passou a ser difundido e aceito pelos brasileiros mais abastados.
A história do patchwork está ligada a necessidade de economizar. O remendo
hoje é considerado um passatempo criativo e muito valorizado como forma de trabalho
artesanal. No entanto, hoje em dia os trabalhos de patchwork são feitos mais planejados,
não só com sobras de tecidos. Os tecidos são escolhidos conforme é imaginado a criação,
como um pintor escolhe as tintas e cores para execução de um quadro. Cada trabalho com
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sua forma e técnica, passando de uma simples peça de retalhos, para uma elaboração de
produto com requinte artístico. Para alguns, o trabalho em patchwork tornou-se uma arte.
Atualmente nos Estados Unidos existem museus e galerias de arte especializadas no
patchwork e quilt.
Para se trabalhar com essa arte, faz-se necessário um pouco de conhecimento
sobre cores e suas teorias. Porque, um dos elementos contribuintes para o resultado final de
um belo trabalho em patchwork é a composição e harmonia das cores, assim como também
uma boa matéria-prima e a qualidade de execução final.

3 TEORIA DAS CORES

A todo o momento estamos em contato com as cores. Escolhendo as roupas para


vestirmos, tentamos combinar as meias com o terno, a saia com a blusa, a fivela do cabelo
com a roupa, a camiseta com o jeans... As cores estão nas ruas, nos parques, nas pessoas,
nos objetos, na natureza... A natureza está repleta de cores. Mas só podemos perceber as
cores na presença da luz. Cor é luz. Sem luz, nossos olhos não podem ver as cores. A cor é
o resultado do reflexo da luz que não é absorvida por um pigmento.
A cor-pigmento é a substância usada para imitar os fenômenos da luz-cor. Essas
tintas podem ser extraídas de vários materiais, alguns de origem vegetal, outros de origem
animal, e até materiais de origem mineral; também para o mesmo efeito podem ser usados
químicos. No entanto resultado final, o pigmento, surge depois dos materiais serem
sintetizados por processos industriais.
Os dois extremos da classificação das cores são: o branco, ausência total de cor,
ou seja, luz pura; e o preto, ausência total de luz, o que faz com que não se reflita nenhuma
cor. Essas duas "cores", portanto, não são exatamente cores, mas características da luz, que
convencionamos chamar de cor. Existe o disco cromático, que não é um instrumento
científico, mas é muito útil no entendimento da teoria das cores.
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• Cores primárias
São as cores puras, que não se fragmentam. São elas: vermelho, amarelo e azul.

• Cores secundárias ou complementares


São as combinações surgidas de duas cores primárias. São elas: laranja, que é a
mistura do amarelo com o vermelho; o verde, que é a mistura do azul com o
amarelo; e o violeta, que é a mistura do vermelho com o azul.

Uma cor primária é sempre complementada por uma cor secundária. Usamos as
cores complementares apenas para acentuar as outras, criando, assim, equilíbrio no
trabalho. Vale lembrar que as cores complementares são as que mais contrastam entre si,
sendo assim, se queremos destacar um amarelo, devemos colocar junto dele um violeta.

• Cores terciárias
São obtidas pela mistura de uma primária com uma ou mais secundárias como
mostra o gráfico abaixo:
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• O "calor" das cores


A temperatura das cores designa a capacidade que as cores têm de parecer quentes
ou frias. Quando se divide um disco cromático ao meio (figura acima) com uma
linha vertical cortando o amarelo e o violeta, percebe-se que os tons de vermelho e
laranja do lado esquerdo são cores quentes, vibrantes. Por outro lado, os tons de
azul e verde do lado direito são cores frias.

• Cores quentes
As cores quentes tendem para o amarelo e seus matizes alaranjados e avermelhados.
As cores quentes estimulam a circulação do observador, causando um ligeiro
aumento na temperatura do corpo. O amarelo é uma cor alegre, é a cor do verão; o
vermelho é o sangue, é vida. Sua cor principal é o vermelho e vai desde o violeta até
o amarelo.

• Cores frias
As cores frias tendem para o azul e os matizes entre o verde, azul e violeta. Ao
contrário das cores quentes, diminuem a circulação do observador, causando uma
ligeira queda na temperatura do corpo. O azul é a calma, a harmonia, a paz, mas
também a tristeza e a melancolia. Sua cor principal é o azul e vai desde o azul até
o amarelo-limão.

• Cores neutras
Os cinzas e os marrons são considerados cores neutras, mas podem ser neutros
também os tons amarelo-acinzentados, azuis, verde-acinzentados e violeta-
amarronzados. A função das cores neutras é servir de complemento da cor
aproximada, para dar-lhe profundidade, visto que as cores neutras em geral têm
pouca reflexividade de luz.

• Monocromia
Uma pintura que emprega vários tons de uma mesma cor recebe o nome de
monocromia: a arte feita com uma única cor, com variação de tonalidades. É a
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harmonia obtida através da adição gradativa de branco ou preto a uma única cor
primária, secundária ou terciária.

• Policromia ( Poli + cromia = muitas cores)


É a arte feita com várias cores. É o emprego de várias cores no mesmo trabalho.
É importante salientar que a cor complementar da cor primária é conseguida
pela mistura em partes iguais das duas outras cores primárias. Outros contrastes
fortes também podem ser obtidos pelo claro/escuro e pelo quente/frio.

Também se conseguem bonitas harmonias através de tons semelhantes, ou


vizinhos no círculo cromático. A graduação de cada cor também é muito harmoniosa. Não
resta dúvida de que, para se obter um resultado harmônico da combinação de cores, é
necessário um certo critério, bom senso e um mínimo de conhecimento do uso das cores,
mas a experiência pessoal é ainda mais decisiva e é o que alimenta a revolução constante da
arte.
• Curiosidade Sobre Cores
A cor recebe diferentes interpretações dos povos e das suas variadas culturas e
está intimamente ligada aos costumes e à história de cada civilização. Cientificamente isso
é explicado pelo fato delas estarem ligadas diretamente ao nosso senso de percepção. O
estimulo da cor gera impulsos para o sistema nervoso central que por sua vez libera ao
nosso subconsciente a sensação que temos ao ver determinada cor ou cores.

BRANCO PRETO CINZA

PSICOLÓGICO: PSICOLÓGICO: PSICOLÓGICO:


ordem, limpeza, otimismo, pessimismo, mal, miséria, tédio, velhice, desanimo,
paz, pureza, infância e tristeza, melancolia, seriedade, sabedoria, finura.
harmonia angustia. MATERIAL:
MATERIAL: MATERIAL: pó, chuva, neblina, maquina,
neve, nuvens, areia, trajes de sujeira, sombra, noite, tempestade.
pureza (noiva, batismo) enterro, fim, condolência. MÉDICO: .
MÉDICO: MÉDICO: Anima o paciente quando
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Paz e tranqüilidade, sua Sem uso favorecedor. o quarto é pintado em tom


luz estimula o fígado. claro.

VERMELHO LARANJA AMARELO

PSICOLÓGICO: PSICOLÓGICO: PSICOLÓGICO:


o vermelho significa o é a cor dá jovialidade e é a cor dá jovialidade e
temperamento colérico. A cor alegria. Luminosidade, alegria. Luminosidade,
vermelha faz o sangue ferver, euforia, energia, alegria e euforia, energia, alegria e
aumenta as batidas do pulso, a prazer. Nos trajes, segundo prazer. Nos trajes, segundo
pressão sangüínea e ritmo da os hindus, favorece a os hindus, favorece a
respiração. Dinamismo, performance sexual. performance sexual.
energia, força, paixão, calor, Representa o coração Representa o coração
ira, poder. bondoso e caloroso de uma bondoso e caloroso de uma
MATERIAL: pessoa. pessoa.
sinal de parada, sol, perigo, MATERIAL: MATERIAL:
fogo, lábios, vida. outono, por do sol, calor, outono, por do sol, calor,
MÉDICO: festa, luz, chama. festa, luz, chama.
ativa as emoções, produz MÉDICO: MÉDICO:
fermentação no estômago e aumenta a vitalidade do aumenta a vitalidade do
abre o apetite. Desperta o sistema nervoso. Combate o sistema nervoso. Combate o
senso de competitividade e é, cansaço, melhora a cansaço, melhora a
portanto, ideal para práticas respiração e aumenta o respiração e aumenta o
esportivas, ajuda as otimismo. Perda De Apetite, otimismo. Perda De Apetite,
funções circulatórias Anemia, Anorexia, Anemia, Anorexia.
metabolismo, a atividade
glandular e melhora a
secreção do estômago.

VERDE AZUL ROXO

PSICOLÓGICO: PSICOLÓGICO: PSICOLÓGICO:


bem estar, saúde, paz, é a cor da paz e do infinito, é a cor das emoções e, é tida
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esperança, juventude, ciúme. O da verdade, afeto, como uma cor meditativa. A


verde não nos aquieta, mas nos intelectualidade, seriedade, intuição e a imaginação são
acalma de uma maneira neutra amizade. Representa o elevadas, fantasia, mistério,
e positiva. É a cor da posse e temperamento melancólico. eletricidade, misticismo,
do desejo de possuir. "O verde Em roupas, aumenta a grandeza.
é a cor da posse e deve tranqüilidade, mas seu uso MATERIAL:
aumentar os sentimentos de constante pode acabar noite, igreja, janela, sonho,
segurança e, em particular, de; gerando preguiça. mar, profundo.
autoconfiança". O verde é MATERIAL: MÉDICO.
também considerado a cor da frio, mar, viagem, céu, gelo, ativa a imaginação e
concentração. feminilidade, água. criatividade desperta sonhos.
MATERIAL: MÉDICO: As propriedades Em tons claros, acalma o
natureza, umidade, bosque, relaxantes e tranquilizadoras coração, diminui o medo e a
mar, planícies, águas claras. do azul são usadas para angústia.
MÉDICO: O verde é usado no aliviar dores-de-cabeça e
tratamento de bronquite, enxaquecas, dores de
coqueluche, inflamação das estômago e cãibras. Sedativo
juntas e e em tons escuros
inchações. Tranqüiliza e descongestionantes. Relaxa
tonifica o sistema nervoso. os músculos e favorece a
Reduz a tensão, ajuda na meditação.
recuperação de infecções e na
solução de problemas
emocionais. Ótimo para
períodos de crise.
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4 RELAÇÃO DE MATERIAIS E UTENSÍLIOS

- Tecido: 6 cores (100% algodão), sendo 3 cores frias e 3 cores quentes, meio metro de
cada. Mais retalhos de outros tecidos: linho, brim, tricoline e tecido para forro: 1,00m
algodãozinho.

- Tesoura, fita métrica, abridor de casa ou descosturador, agulhas de mão, alfinetes nº 29.

- Uma camiseta lisa para customização. + todos os tipos de aviamentos, como viés, fitilhos,
galão, botões, etc.

- 1 tubo de linha branca.

- 0,50cm de manta acrílica ou pena, 0,50cm de perlon termocolante.

- Base para corte - 45x30 cm

- Régua acrílica - 15x30 cm

- Cortador circular (Rotary Cutter ) 45 mm

- 1caderno quadriculado e ficha de leitura (opcional)

- 1 caixa de lápis de cores (mínimo 24 cores)

- Canetas hidrográficas (opcional)

- 1 lápis grafite + borracha

- Marcador de tecido ou giz de alfaiate

- 1 tubo de cola bastão pequeno


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5 PRINCIPAIS CUIDADOS ANTES DE INICIAR UM TRABALHO

• Criar a composição desenhando as dimensões e colorindo conforme as cores


imaginadas. Um sistema prático consiste em cobrir o esquema com papel
vegetal e colorir as diversas partes;
• Escolher com atenção e adequadamente os tecidos e as cores, sendo importante
que todos os tecidos sejam do mesmo tipo e tenham mais ou menos a mesma
textura, para que apresentem um resultado uniforme, (convém evitar sintéticos
ou escorregadios e aqueles que desfiam);
• Muita atenção e habilidade na hora do corte, cortando sempre na direção
adequada do fio;
• Precisão na costura e na forma correta de montagem;
• Seguir corretamente o roteiro de corte e montagem.
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6 ROTEIRO DE CORTE E MONTAGEM

1. Passar o ferro no tecido;

2. Verificar se o tecido foi cortado no fio – acertando-o;

3. Cortar o tecido seguindo o fio urdume de acordo com a forma (ou moldes) e as
cores previamente definidas (quadrados, triângulos e retângulos);

4. Verificar, de acordo com o planejamento, se foram cortadas todas as partes


(quantidade, cores e formas);

5. Unir os pedaços, formando tiras horizontais, de acordo com o que foi planejado no
papel;

6. Após cada costura passar o ferro novamente, agora sentando as margens de costura
sempre para o mesmo sentido, primeiro pelo avesso e depois pelo direito.
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7 DICAS DE LAVAGEM E CONSERVAÇÃO DE SEU TECIDO PARA


O PATCHWORK

A pré-lavagem dos tecidos novos nos ajuda a garantir que não haverá
encolhimento e nem o seu projeto desbotará na primeira lavagem, depois de pronto.
• Você sempre deve lavar os tecidos claros separado dos tecidos escuros. Lave
com água e sabão neutro os tecidos delicados.
• Tecidos escuros devem ser lavados com água fria, ficando de molho por
aproximadamente 3 horas, até sair todo o excesso de tinta.
• Se a sangria do tecido for muito grande, você deve ir trocando de água, até ela
ficar bem clarinha, e depois, na última troca de água, colocar uma colher de
sopa de sal, para fixar a cor.
• As cores quentes, como o vermelho, têm fama de desbotar muito mais.
• Sempre passe o tecido antes de começar o trabalho, para que o corte saia
perfeito.
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8 O MOMENTO DA CUSTOMIZAÇÃO

Que a moda é um empreendimento global, ninguém mais tem dúvida, já é uma


linguagem internacional que ultrapassa fronteira étnica e de classes. E nas partes do mundo,
onde as roupas da moda são amplamente disponíveis; a vestimenta serve para expressar
modernidade, informações, garantindo um acesso às pessoas como uma forma de aceitação
ao meio. Como comenta Colin McDowell (1995) apud JONES, 2005, nós precisamos mais
da moda do que das roupas não para cobrir nossa nudez, mas para vestir nossa auto-estima.
As roupas novas podem ajudar as pessoas a se sentir mais confiantes, mas, o que elas
necessitam muito no momento é da diferenciação sem serem realmente diferentes.
Portanto, somos levados a buscar maneiras de nos diferenciarmos, e o adorno é
um meio que possibilita enriquecer nossos atrativos físicos, afirmar nossa criatividade e
individualidade, sinalizando nossa associação ou posição dentro de um grupo ou cultura.
Como os adornos podem ser permanentes ou temporários, somos levados a utilizá-los como
convêm os vários meios disponíveis e acessíveis as nossas possíveis condições.
Contudo, a moda e as roupas precisam ser adequadas ao estilo de vida de cada
um. A idéia da moda “ditada”, uma tendência imposta pelo mercado, necessita de uma
análise significativa sobre adequação do produto ao modo de vida do consumidor. A cada
dia o consumidor dispõe de menos tempo e paciência para sair às compras, na verdade, ele
espera encontrar rapidamente aquilo que busca dentro das suas expectativas e desejos, não
acontecendo, vai a busca de novas compensações, como o culto ao corpo e outros meios.
Temos como exemplo a onda da construção ao corpo, uma forma de expressão mais
significante, quer na moda da silhueta, quer na moda da vestimenta, uma maneira de dar
forma e modelação que lhe confere o seu bem estar.
Segundo Castilho (2004), o homem tem essa tendência de redesenhar o próprio
corpo, em razão dessa eterna insatisfação com a própria aparência, mas graças a nossa
segunda pele, onde podemos esconder ou evidenciar as possíveis imperfeições, a roupa
colabora perfeitamente na construção de uma nova imagem mais próxima do que
desejamos.
Essa prática, do saber-fazer, de reorganizar, do reinventar, faz parte de um
momento, onde o movimento da diferenciação colabora para que cada um procure fugir da
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massificação, permitindo uma individualização por meio de peças únicas. Esse momento é
agora, com a onda da customização, essa proposta possibilita o indivíduo destacar-se em
um grupo homogêneo. É uma tendência que reflete a necessidade de diversificar e
individualizar as roupas com o objetivo de fugir das normas impostas, porque reflete
através das vestes sua ideologia e até sua crença.
A palavra customização, que até pouco tempo não existia na língua portuguesa,
foi criada para traduzir uma expressão em inglês – custom made - significa então sob
medida. Tudo indica que essa proposta nasceu com o movimento hippie na década de 60,
com o advento dos processos artesanais e o desenvolvimento de técnicas de tingimentos de
tecidos, trabalhos com retalhos (patchwork) contribuindo para personalização das peças.
Nessa onda, customizar significa reciclar, transformar o básico numa nova peça,
única, exclusiva, seja com recortes, apliques, costuras decorativas, lantejoulas, pedrarias,
babados, botões, tingimentos, pinturas, dentre outras infinidades de maneiras e materiais
utilizáveis. É um verdadeiro “vale tudo” para a obtenção de roupas e acessórios únicos,
diferentes daqueles produzidos em série. Pode ser feito através de técnicas somente
manuais, técnicas à máquina, colada, silkada, cortada, como também usando todas as
técnicas necessárias e possíveis para um bom resultado estético harmonioso.
Na opinião de Vicent-Ricard (1989), a conseqüência imediata do fenômeno foi o
surgimento e o fortalecimento de um poder específico, capaz de desorganizar tudo: a
iniciativa criadora e personalíssima do consumidor, que permite a cada um exercer sua
própria criatividade em função de sua imaginação e de suas visões.
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9 PEQUENO GLOSSÁRIO

Patch + Work - Remendo ou retalho + trabalho = pedaço de tecido costurado a outros


para formar um bloco, uma peça também conhecida como "piece". Patchwork - Trabalho
feito de pedaços, retalhos. Processo de costurar vários retalhos de tecido para formar uma
peça maior.

Quilt - É um alinhavo (pesponto), feito com um ponto pequeno à mão ou à máquina para
prender o patchwork, o recheio (manta acrílica ou feltro ou flanela, etc.) e o forro, para que
a peça fique leve, volumosa, acolchoada. No Brasil, é também conhecida como matelassê.

Fuxicos - Conhecidos também como yo-yos, são retalhos de tecido cortados em círculos,
franzidos para formar uma espécie de flor. Daí podem serem costurados em filas formando
colchas, blusas, bolsas etc., ou também podem ser usados avulsos para enfeitar algum
trabalho.

Log Cabin - Cabana de toras - é um tipo de bloco onde tiras estreitas de tecido são
costuradas ao redor de um centro tradicionalmente de cor vermelha, às vezes amarela.

Rotary Cutter - É um cortador redondo com lâmina afiada de 3 cm ou 6 cm, que facilita o
corte dos tecidos de forma precisa sem desperdício de material e sem precisar riscar os
moldes.
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10 TEXTO SOBRE CRIAR

É preciso “olhar” a vida inteira com olhos de criança


(Henri Matisse)

Criar é próprio do artista: onde não há criação não existe arte. Enganar-se-ia
quem atribuísse este poder criador a um dom inato. Em matéria de arte, o criador autêntico
não é somente um ser dotado, é um homem que soube ordenar, visando a um determinado
fim, todo um conjunto de atividades do qual resulta a obra de arte. Assim, para o artista, a
criação começa com a visão. Ver já é um ato criador que exige um certo esforço. Tudo o
que vemos, na vida cotidiana, sofre, mais ou menos, a deformação engendrada a hábitos
adquiridos, e o fato é talvez mais sensível numa época como a nossa, onde cinema,
publicidade, periódicos, impõem diariamente um fluxo de imagens pré-concebidas, que são
um pouco na ordem da visão o que é o preconceito na ordem da inteligência.
O esforço necessário para libertar-nos exige uma espécie de coragem; essa
coragem é indispensável ao artista que deve ver todas as coisas como se as visse pela
primeira vez: é preciso ver a vida inteira como no tempo em que se era criança, pois a perda
dessa condição nos priva da possibilidade de uma maneira original de expressão, isto é,
pessoal.
Tomando um exemplo, creio que nada é mais difícil para um verdadeiro pintor
do que pintar uma rosa, porque para fazê-lo é preciso antes de mais nada esquecer todas as
rosas que já foram pintadas. Aos que mim vinham ver, em Vence, costumava eu fazer esta
pergunta: “Vocês viram os acantos sobre a orla que margeia a estrada?” Ninguém os havia
visto: todos teriam reconhecido a folha do acanto sobre um capitel corintio, no estado
natural, porém a lembrança do capitel não permitia que se visse o acanto.
É o primeiro passo para a criação ver-se cada coisa em sua verdade: isto
pressupõe um esforço contínuo. Criar é expressar o que se tem dentro de si. Todo esforço
autêntico de criação é interior.
Ainda assim é preciso cultivar essa sensação, com o auxilio dos elementos
extraídos do mundo exterior. Aqui intervém o trabalho pelo qual o artista incorpora e
assimila gradativamente o mundo exterior, até que o objeto desejado se torne parte dele
mesmo, até quem o tenha dentro de si e possa projetá-lo na tela como sua própria criação.
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Quando pinto um retrato, tomo e retomo o meu estudo e cada vez é novo o
retrato que faço: não o mesmo corrigido, mas outro retrato que recomeço; e cada vez é
diferente o que eu extraio da mesma personalidade. Aconteceu-me, muitas vezes, a fim de
esgotar de maneira mais completa do meu estudo, inspirar-me em fotografias da mesma
pessoa em idades diferentes: o retrato definitivo poderá representá-la mais jovem, ou com
aspectos que me pareceu mais revelador da sua personalidade real. A obra de arte é assim
diretamente, quando o objeto que desenha deve figurar na sua posição, ou então, por
analogia. Coloca-se assim em estado de criar. Enriquece-se interiormente de todas as
formas de que se possa torna-se senhor e que ordenará algum conforme um ritmo novo. No
expressar esse ritmo, a atividade do artista será realmente criadora. Para persegui-lo,
preferirá a seleção ao acumulo de detalhes. Deverá escolher, por exemplo, no desenho,
todas as combinações possíveis, o traço que se revelar plenamente expressivo, como que
portador de vida, procurar as equivalências pelas quais a natureza se transpõe para o âmbito
próprio da arte. Na “Nature morte na magnólia”, representei em vermelho uma mesa de
mármore verde: em outra ocasião, precisei de uma mancha escura para evocar a cintilação
do sol sobre o mar: essas transposições não foram absolutamente efeitos do acaso ou da
fantasia, mas sim o coroamento de uma serie de pesquisas, em conseqüência das quais esses
matizes me pareceram necessários, tendo em vista suas relações com o resto da
composição, a fim de comunicar a impressão desejada.
As cores, os traços, são forças: no jogo dessas forças, no seu equilíbrio, reside o
segredo da criação. Na capela de Vence quem é o coroamento das minhas pesquisas
anteriores, tentei realizar esse equilíbrio de forças: o azul, o verde, o amarelo dos vitrais,
compõe no interior uma luz que não é propriamente nenhuma das cores empregadas, mas
sim o produto vivo de suas relações recíprocas: essa cor luminosidade deveria projetar-se
sobre o campo branco, cercado de preto, do muro fronteiro dos vitrais, e no qual há linhas
essenciais, aquele que dê o colorido, aqueça, anime no sentido próprio este conjunto a qual
importa conferir uma impressão de espaço ilimitado a despeito de suas dimensões
reduzidas.
Em toda a capela não há só linha, um por menor, que concorra para essa
impressão. Parece-me que neste sentido é que se pode dizer que a arte imita a natureza:
pelo caráter de vida que um trabalho criador confere à obra de arte. Então, a obra aparecerá
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igualmente fecunda a dotada deste mesmo frêmito interior, dessa mesma beleza
resplandecente que as obras da natureza possuem. É preciso um amor muito grande, capaz
de inspirar e de sustentar esse esforço à verdade, essa generosidade conjunta e esse
despejamento profundo que envolve a gênese de toda obra de arte. Mas o amor não está na
origem da criação?
23

11 CRIAÇÕES DE COMPOSIÇÕES A PARTIR DE UMA BASE


IGUAL

As possibilidades de variação de padrões são ilimitadas, podendo ser usado à


criatividade para realização de muitos outros modelos.
24
25

12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CASTILHO, Kátia. Moda e Linguagem. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004.

CAVALCANTE, Maira Evangelista. Projeto de Desenvolvimento da Marca Criação.


Trabalho de conclusão de curso (graduação em Estilismo e Moda) – Universidade Federal
do Ceará, Fortaleza, 2005

JONES, Sue Jenkyn. Fashion Design: manual do estilista. Tradução Iara Biderman. São
Paulo: Cosac Nalfy, 2005.

PALOMINO, Érika. A moda. São Paulo: Publiofolha, 2002.

PERAZZO, Luiz Ferando; RACY, Ana Beatriz Fares; ALVAREZ, Denise. Elementos da
cor. Rio de Janeiro: SENAC Nacional, 1999.

REICHELT-JORDAN, Margit. Patchwork: técnica e modelos para colchas, tapeçarias,


fronhas de retalhos. Editora Tecnoprint S.A., 1986.

VICENT-RICARD, Françoise. As Espirais da Moda. Tradução Maria Inês Rolim. Rio de


Janeiro: Paz e Terra, 1989.

WILKINSON, Rosemary.The Quilter’s Handbook. Martingale and Company

"http://pt.wikipedia.org/wiki/Quilting"
www.patchwork.com.br
www.patcheafins.com.br
26

MODELO BASE PARA POSSÍVEIS


COMPOSIÇÕES EM PATCHWORK

A seguir um manual de várias composições que poderão ser


executadas seguindo um roteiro de corte e montagem.
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1ª Composição: em forma de quadrados e moldura


Tamanho final: 57x57cm

1ª Cor
1 13x13 cm
2 13x36 cm
2 13x57 cm

2ª Cor
4 13x13 cm

3ª Cor
4 13x13 cm

Observar no momento da montagem a direção


correta do fio do tecido.
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2ª Composição: em forma de quadrados


Tamanho Final: 30x30cm

1ª Cor
6 09x09 cm

2ª Cor
4 09x09 cm

3ª Cor
6 09x09 cm

Observar com atenção a união dos


encontros dos quadrados
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3ª Composição: em forma de retângulos


Tamanho final do raport: 30x30cm

Cortar 2 retângulos da mesma cor no fio urdume


e 2 retângulos da mesma cor no fio trama.

1ª Cor
4 07x17cm

2ª Cor
4 07x17 cm

3ª Cor
4 07x17 cm
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4ª Composição: em forma de retângulos


Tamanh Finalo: 40x40cm

Cortar uma cor no fo urdume e outra da


mesma cor no fio trama

1ª Cor 4ª Cor
1 1 2x1 2cm
1 37
x 07cm 1 22x07 cm
1 42
x 70cm 1 27x07 cm

2ª Cor 5ª Cor
1 12x07 cm 1 27 07
x cm
1 17x07 cm 1 32 0x 7 cm

3ª Cor 6ª Cor
1 17x07 cm 1 32 07
x cm
1 22x07 cm 1 37 0x 7 cm
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5ª Composição: em forma de quadrados partidos e


repartidos (triângulos)
Tamanho Final : 42x42cm
( Catavento)

1ª Cor
2 23x 23 cm

2ª Cor
1 24x 24cm

3ª Cor
4 24x24 cm
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6ª Composição: em forma de quadrados partidos


Tamanho final: 33x33cm

Poderá ser moldurado com 2 retângulos


36x08 e 2 retãngulos de 46x08

1ª Cor
2 23x 23 cm 2 23x23 cm

2ª Cor
1 24x 24cm 2 23x23 cm

3ª Cor
4 24x24 cm 2 23x23 cm

4ª cor
4 24x24 cm 2 23x23 cm
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7ª Composição: em forma de quadradose e quadrados


partidos (triângulos)
Tamanho final: 44x44cm ( Estrela)

1ª cor 4 13 x 13 cm 2 12 X 12 cm

2ª cor 2
13 x 13 cm

3ª cor 2 13 x 13 cm

4ª cor 2 13 x 13 cm

5ª cor 2 13 x 13 cm
34

8ª Composição: em forma de quadrados partidos


Tamanho final : 44x44cm

1ª cor 4 13 x 13 cm

2ª cor 8 13 x 13 cm

3ª cor 4 13 x 13 cm
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9ª Composição: em forma de hexágono

Acompanha um molde do hexágono em dois tamanhos.

Nº 01 ---- 01 molde

Nº 02 06 moldes

Nº 03 ----12 moldes

Costura totalmente manual em pontos pequenos


de chuleio
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10ª Composição: em forma crazy


Tamanho final desejado

Esta composição será executada em uma base de


algodãozinho e deve ser feita de pequenos retalhos,
com as sobras de trabalhos anteriores.

Poderá ter acabamentos em molduras ou


em viés

Como todas as composições do patchwork,


esta necessariamente deverá se iniciar a
partir do centro para as bordas, obedecendo
a técnica da sequência de montagem.
37

11ª Composição: em tijolinhos


Tamanho final desejado

Esta composição deve ser executada sobre


uma base de algodãozinho e todas as tiras
devem ser cortadas no mesmo sentido do fio

São pequenas tiras de comprimento e largura


desejada, mas como susgestão para
composição planejada cortar 10cm de
comprimento e 4cm de largura. ( duas cores)
38

12ª Composição: em forma de losango


Forma tridimensional

1ª cor 4 13 x 13 cm

13 x 13 cm
2ª cor 2

13 x 13 cm
3ª cor 2

13 x 13 cm
4ª cor 2

13 x 13 cm
5ª cor 2
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FINALIZAÇÃO DE UM PRODUTO (MATELASSÊ)

CAPA DE ALMOFADA

Escolher uma das composições executadas em sala e


montar uma capa de almofada com acabamento em
MATELASSÊ

Materiais necesários:

- Algodãozinho para o forro


- Tecido para capa da almofada
- Manta acrílica

ROTEIRO PARA TRABALHO FINAL

1. Definição do tema
1.1 Pequena pesquisa (escolher elementos que possam representar o tema)
1.2 Desenvolvimento da parte textual (Justificativa)

2. Criação de 3 composições
2.1 Sendo duas composições com formas geométricas (quadrados, retângulos e
triângulos).
2.2 Sendo uma composição livre (técnica da costura manual, como aplicações e outras)

3. Definição da cartela de tecido e de cores.

4. Definição da aplicabilidade da peça (vestuário, acessórios ou


decoração)

5. Finalmente, escolher uma das composições criadas e confeccionar.

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