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I

UFV HLX00

TERMO DE REFERÊNCIA

ESTUDO DE SONDAGEM
ESTUDO DE TOPOGRAFIA
ENSAIO DE PERMEABILIDADE
ENSAIO DE PULLOUT
ESTUDO DE RESISTIVIDADE ELÉTRICA DO SOLO
HISTÓRICO DE REVISÕES

REVISÃO DATA ELABORADO COMENTÁRIOS

04 06/02/2023 Gabriel Gomes Revisão Geral

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ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 6

2 PARTES .................................................................................................................................. 6

3 ACESSO AOS TERRENOS ....................................................................................................... 6

4 ESCOPO de estudos .............................................................................................................. 7

4.1 Sondagem...................................................................................................................... 7

4.1.1 Condições Gerais ................................................................................................... 7

4.1.2 Observações Importantes ...................................................................................... 7

4.1.3 Escopo ................................................................................................................... 8

4.1.4 Localizações das Perfurações ................................................................................. 9

4.1.5 Profundidade das Perfurações ............................................................................... 9

4.1.6 Quantidade de Perfurações ................................................................................... 9

4.1.7 Apresentação dos Resultados ................................................................................ 9

4.2 Ensaio de Permeabilidade In Situ ................................................................................. 10

4.2.1 Condições Gerais ................................................................................................. 10

4.2.2 Introdução ........................................................................................................... 10

4.2.3 Definição .............................................................................................................. 10


4.2.4 Execução do Ensaio ............................................................................................ 11

4.2.5 Localizações dos Ensaios ..................................................................................... 12

4.2.6 Quantidade dos Ensaios ...................................................................................... 12

4.3 Topografia ................................................................................................................... 12

4.3.1 Condições Gerais ................................................................................................. 12

4.3.2 Escopo ................................................................................................................. 12

4.3.3 Apresentação dos Resultados .............................................................................. 14

4.4 Pull Out (POT) – Quando Aplicável............................................................................... 14

4.4.1 Condições Gerais ................................................................................................. 14

4.4.2 Escopo ................................................................................................................. 14

4.4.3 Critérios Preliminares ........................................................................................... 15

4.4.4 Quantidade dos Ensaios ...................................................................................... 15

4.5 Resistividade Elétrica do Solo – Sondagem Elétrica Vertical ........................................ 15

4.5.1 Condições Gerais ................................................................................................. 15

4.5.2 Escopo ................................................................................................................. 17

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4.5.3 Observações Importantes .................................................................................... 17

5 ENTREGA DE RESULTADOS ................................................................................................. 18

5.1 Relatórios Fotográficos ................................................................................................ 18

5.2 Responsabilidade Técnica ............................................................................................ 19

5.3 Padrão de Documentação ........................................................................................... 19

6 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA ......................................................................................... 20

6.1 Condições de pagamento ............................................................................................ 20

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1 INTRODUÇÃO
O objetivo deste documento é iniciar o processo de cotação para a prestação de serviços de
prospecção geotécnica, topográfica e de resistividade elétrica do solo a serem realizados pela
“CONTRATADA” para a Helexia.

O objetivo é construir usinas solares fotovoltaicas de geração distribuída em território brasileiro,


cujo endereço se encontra a seguir:

2 PARTES
A Helexia, no presente instrumento será denominada como “CLIENTE” ou “CONTRATANTE” e o
requerente a seguir será denominado “CONTRATADA”.

Onde,

• O CLIENTE é especialista na concepção e design de sistemas de produção fotovoltaica


em formato turn-key, envolvendo os setores de Engenharia, Suprimentos e Construção
(EPC);

• A CONTRATADA deve possuir experiência em desenvolvimento de consultoria


Geotécnica / Geológica / Topográfica / Resistividade Elétrica do Solo e pesquisa de
terrenos, devendo aplicar todas as normas cabíveis, assim como, boas práticas de
mercado.

3 ACESSO AOS TERRENOS


O acesso aos terrenos deve ser alinhado previamente com o time fundiário da HELEXIA e o time
responsável pelos ensaios em campo da CONTRATADA.
Após o fechamento do contrato, o time fundiário da HELEXIA disponibilizará o contato dos
proprietários do terreno.
Os ensaios devem ser executados conforme previsto no cronograma de execução. Qualquer
alteração no cronograma deve ser informada a HELEXIA.
Antes da visita a campo, o proprietário do terreno deve ser informado com pelo menos uma (1)
semana de antecedência.
Fica expressamente proibida a entrada em terrenos sem o prévio aviso ao time fundiário da
HELEXIA e ao proprietário.

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4 ESCOPO DE ESTUDOS

4.1 Sondagem

4.1.1 Condições Gerais


A CONTRATADA deverá apresentar proposta técnica referente ao local de interesse, que permita
uma adequada pesquisa geológica e geotécnica, no sentido de apoiar os estudos geotécnicos do
terreno de acordo com a NBR 6484, para posterior escolha do tipo de fundação a ser utilizada no
empreendimento solar fotovoltaico em questão.

Os serviços de sondagem e relatório técnico, deverão obedecer aos seguintes critérios, instruções,
recomendações e especificações, de acordo com as seguintes normas vigentes:

• NBR-6502 – Rochas e solos (terminologia);


• NBR-8036 – Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para
fundação de edifícios;
• NBR-6484 – Execução de sondagens de simples reconhecimento dos solos (metodologia);
• NBR-7250 – Identificação e descrição de amostras de solo obtidas em sondagens de
simples reconhecimento dos solos;
• NBR-8044 – Projeto geotécnico;
• NBR-9603 – Sondagem a trado;
• NBR-9604 – Abertura de poço e trincheira de inspeção em solo, com retirada de amostras
deformadas e indeformadas;
• NBR-9820 – Coleta de amostras indeformadas de solo em furos de sondagem.
• DNIT - ISF 207 – Instrução de Serviços: ESTUDOS GEOTÉCNICO

4.1.2 Observações Importantes


• As atividades de sondagem deverão ser iniciadas após a realização de limpeza de área da
projeção em planta da edificação que permita a execução de todas as operações sem
obstáculos. Deve ser providenciada a abertura de uma vala ao redor da sonda que desvie
as águas no caso de chuva;
• Os custos de fornecimento de água e energia elétrica necessários à execução dos serviços
de sondagem deverão ocorrer por conta da empresa CONTRATADA;
• Os documentos decorrentes do ensaio deverão ser entregues em arquivo digital (MS-
Word e PDF) em 3 (três) vias impressas em formato A4 devidamente assinadas pelo
responsável técnico legalmente habilitado;
• Toda a documentação gerada pela CONTRATADA deverá ser fornecida ao CLIENTE em
formato pdf e editável;
• As interrupções de execução devido a interferências devem ser informadas
imediatamente ao representante técnico da Helexia;
• As áreas que porventura sofrerem algum tipo de intervenção, deverão ser entregues
limpas, e em ótimas condições, conforme encontrava-se antes do serviço. Todos e
qualquer dano causado pela equipe ou pessoal, deverá ser reparado, conforme padrão
pré-existente, as custas da CONTRATADA;

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• Deve ser designado correto destino ao material de descarte de todo material proveniente
dos ensaios, perfurações ou outra etapa de serviço;
• Toda a documentação gerada pela CONTRATADA deverá seguir as normas e
procedimentos de Engenharia do CLIENTE;
• Toda a documentação gerada pela CONTRATADA deverá ser enviada através da
plataforma de gerenciamento de projetos do CLIENTE (CONSTRUMANAGER).

4.1.3 Escopo
O escopo dos serviços para a execução de sondagem a percussão – SPT, contemplam as seguintes
atividades:

a) Mobilização de equipamentos com todos os acessórios necessários à perfeita execução dos


serviços;

b) Mobilização de equipe parcial para avaliação técnica da execução da sondagem;

c) Isolamento de toda a área que envolva a atividade de sondagem mista permanentemente,


contendo placas e sinalização de orientação/advertência;

d) Execução de sondagem à percussão por metro até o impenetrável à percussão e ao trépano


de lavagem, leitura de nível d’agua e coleta de amostras do solo, conforme determinação da NBR
6484;

e) Apresentação dos relatórios de amostragem por furo e boletins de campo contendo as


medições e leituras, conforme determinações da NBR 6484;

f) Plano de pesquisa contemplando as diretrizes abaixo relacionadas:

• Teste SPT “in situ”, executados até 6,0 m de profundidade;


• Alternativamente, outros testes "in situ" similares podem ser propostos como CPT, DPT,
etc;
• Poço experimental, onde a resistência do solo no local pode ser verificada usando o
penetrômetro de bolso;
• Métodos geofísicos (sísmico ou refração, resistividade, etc.);
• Testes de laboratório sobre amostras extraídas no local;
• Teste preliminar de Pull Out;
• Apresentação de relatórios interpretativos.

O relatório final também deve incluir, sem restrições, as seguintes informações:

• Descrição detalhada dos solos encontrados, incluindo os resultados obtidos nos ensaios
realizados in situ e laboratoriais, identificando a relação entre eles;
• Identificação e distribuição dos solos encontrados;
• Cortes que representam o arranjo e a distribuição das diferentes camadas de solo no
terreno;
• Avaliação do solo e agressividade ambiental;
• Estimar a espessura do solo orgânico a ser removido, se houver;
• Avaliação de risco a ser considerado no desenvolvimento do projeto;

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• Comentários e recomendações objetivas sobre a solução da fundação que pode ser
implementada no local, consideradas as cargas usuais para um projeto de usina
fotovoltaica e o tipo de solo;
• Identificação dos parâmetros necessários para o dimensionamento das fundações de
lajes e estacas;
• Comentários e recomendações sobre as possíveis obras de terraplenagem no local,
incluindo escavação de terra, execuções de aterros, compactação e viabilidade de
reutilização de solo escavado, equipamentos que devem ser usados etc;
• Conclusões objetivas e finais;
• Os resultados devem ser apresentados preferencialmente em tabelas resumidas com
resumo das informações acima;

4.1.4 Localizações das Perfurações


A localização das perfurações será fornecida pelo CLIENTE. Cabe ressaltar que os pontos de
perfuração serão definidos em função da área de projeção do empreendimento e cargas
centradas;

4.1.5 Profundidade das Perfurações


A profundidade mínima a ser atingida, deverá atender ao estabelecido na NBR-6484, NBR-8036
e ou atingir o impenetrável.

4.1.6 Quantidade de Perfurações


A quantidade das perfurações será fornecida pelo CLIENTE ou seguir conforme abaixo:

• 1 furo por hectare;


• 1 furo a cada 120m;

Cabe ressaltar que os pontos de perfuração serão definidos em função da área de projeção do
empreendimento e cargas centradas. É de responsabilidade analisar e revisar a locação de pontos
proposta pelo CONTRATANTE.

4.1.7 Apresentação dos Resultados


O Relatório Final deverá constar a posição das sondagens e o perfil individual de cada sondagem
e/ou seções do subsolo, indicando a resistência do solo a cada metro perfurado, o tipo e
espessura do material e as posições dos níveis d’água, quando encontrados durante a perfuração.
Deverá ser emitida e encaminhada a respectiva ART da Sondagem.

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4.2 Ensaio de Permeabilidade In Situ

4.2.1 Condições Gerais


A CONTRATADA deverá apresentar proposta técnica referente ao local de interesse, que permita
uma adequada pesquisa da capacidade de percolação (infiltração/absorção), no sentido de apoiar
os estudos da drenagem do terreno do empreendimento solar fotovoltaico solar em questão.

Os serviços de ensaio e relatório técnico, deverão obedecer aos seguintes critérios, instruções,
recomendações e especificações, de acordo com a seguinte especificação:

• Boletim n°4 da ABGE: Ensaios de permeabilidade em solo

4.2.2 Introdução
O ensaio de permeabilidade, executado em furos de sondagem a percussão, conhecido por
ensaio de infiltração, tem por finalidade a determinação da perda d’água específica (PE) e do
coeficiente de permeabilidade do solo. Junta mente com o ensaio de perda d’água sob pressão
(aplicável em sondagens rotativas), constitui o conjunto de ensaios de permeabilidade executados
em furos de sondagens, mais comumente utilizados no campo para a caracterização hidro
geotécnica dos maciços naturais.

4.2.3 Definição
O ensaio de permeabilidade em furos de sondagens consiste na medida da vazão, representada
pelo volume de água absorvido ou retirado, durante um intervalo de tempo, em função da
aplicação de diferenciais de pressão induzida por colunas d’água, resultante da injeção ou da
retirada de água do furo.

Pela injeção de água no furo, podem ser realizados dois tipos de ensaios:

1) Ensaio de infiltração, também denominado infiltração a nível constante, no qual se mantém


uma coluna de água (carga) constante e mede-se a vazão necessária para mantê-la.

2) Ensaio de rebaixamento, também denominado de infiltração a nível variável, no qual se


estabelece uma coluna d’água inicial, interrompe-se a introdução da água e acompanha-se o
rebaixamento do nível d’água com o tempo.

Pela retirada de água do furo, podem ser realizados dois tipos de ensaios:

1) Ensaio de bombeamento: bombeia-se a água e mede-se a vazão necessária para manter


estabilizado o nível rebaixado;

2) Ensaio de recuperação: bombeia-se a água até que o seu nível esteja rebaixado o suficiente em
relação ao nível freático ou piezométrico, medindo-se, em seguida, a velocidade de recuperação.
Os ensaios de bombeamento e de recuperação só podem ser realizados na porção do maciço
situada abaixo do nível freático.

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4.2.4 Execução do Ensaio
a) A execução dos ensaios de permeabilidade e de penetração padronizados (SPT) num mesmo
trecho deverá ser limitada aos horizontes abaixo do nível d’água, ou onde o avanço da sondagem
for feito pelo método de lavagem. Ensaios de infiltração acima do nível d’água de verão ser feitos
em um novo furo, deslocado de 3m em relação ao primeiro, exceto quando instruções específicas
dos serviços não exigirem tal condição.

b) A parede do furo, no horizonte de solo a ser ensaiado, deverá ser desobstruída por raspagem
com escarificador.

c) O revestimento deverá ser posicionado até um mínimo de 100cm acima do nível do terreno e
preenchido com água até a boca.

d) Será feito ensaio de rebaixamento quando a carga hidráulica, no trecho ensaiado, for superior
a 0,2 kgf/cm 1ou 0,02 MPa (2,0 m de coluna d’água) e, por avaliação visual, o rebaixamento da
água no tubo de revestimento for inferior a 10,0 cm/min. Nos casos em que o nível d’água estiver
próximo da superfície do terreno, admite-se carga mínima de 0,1 kgf/cm ou 0,01 MPa (1 m de
coluna d’água).

e) O ensaio de rebaixamento será feito através da medida do nível d’água dentro do revestimento,
a intervalos de tempo curtos no início e mais longos em seguida (por exemplo: 15 s, 30 s, 1 mm,
2 mm, 3 mm, 4 mm, 5 mm etc.).

As medidas de rebaixamento devem ser iniciadas após a manutenção do tubo de revestimento


cheio de água até a boca, durante 10 mm, no mínimo.

f) O ensaio de rebaixamento será concluído quando o rebaixamento atingir 20% da carga inicial
aplicada ou após 30 mm de ensaio.

g) O ensaio de infiltração será executado quando não ocorrerem as condições indicadas no item
4.4.d.

h) O ensaio de infiltração consiste na medida da absorção d’água estabilizada, feita a cada minuto,
durante 10 mm.

i) Entende-se que as leituras de absorção d’água estão estabilizadas quando:

• não for observada variação progressiva nos valores lidos;

• a diferença entre leituras isoladas e o valor médio não superar 20%.

j) Nos casos de medidas próximas ao limite de sensibilidade dos equipamentos, as diferenças


admissíveis deverão ser estabelecidas pela Fiscalização segundo um critério mais flexível. k) As
medidas de absorção d’água no ensaio de infiltração serão feitas com: hidrômetro acoplado à
canalização da bomba, quando forem superiores a 10 Llmin; com proveta graduada, quando
forem inferiores a 1 L/min; e com tambor graduado nos casos intermediários.

1) É importante o registro completo das informações necessárias ao cálculo do coeficiente de


permeabilidade, tais como: vazão, nível d’água, diâmetro e profundidade do furo, comprimento
do trecho de ensaio etc.,)

2) É importante também registrar todo fenômeno que, ocorrendo durante o ensaio, auxilie no
conhecimento do trecho ensaiado, especial mente comportamentos inesperados.

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4.2.5 Localizações dos Ensaios
Os ensaios devem ser realizados nos furos das sondagens a Percursão (SPT);

4.2.6 Quantidade dos Ensaios


A quantidade de ensaios deve seguir conforme abaixo:

• 1 furo por hectare


• 1 furo a cada 120m

Cabe ressaltar que os pontos de perfuração serão definidos em função da área de projeção do
empreendimento e cargas centradas. É de responsabilidade da CONTRATADA analisar e revisar a
locação de pontos proposta pelo CONTRATANTE.

4.3 Topografia

4.3.1 Condições Gerais


Deverão ser realizados os serviços de levantamento topográfico, de acordo com as normas
vigentes aplicáveis, de forma a fornecer elementos e informações para o desenvolvimento dos
projetos do empreendimento em questão.

Os serviços de levantamento planialtimétrico georreferenciado, obedecerão aos critérios,


instruções, recomendações e especificações às normas vigentes, devendo obedecer à seguinte
norma:

• NBR-13133 – Execução de levantamento topográfico;

Em adicional, deverão ser obedecidos os critérios constantes da resolução PR nº 22 de 21/07/83,


relativo às Especificações e Normas Gerais para Levantamentos Geodésicos em território brasileiro
e o decreto nº 89.817 de 20 de junho de 1984, o qual estabelece as Instruções Reguladoras das
Normas Técnicas da Cartografia Nacional.

Os equipamentos utilizados durante a realização dos trabalhos devem estar devidamente aferidos
e calibrados, cabendo a empresa executora do contrato comprovar por meio de certificado de
aferição com data que não exceda o período de 1 (um) ano anterior à data de assinatura do
contrato. A execução deve ser realizada por meio de instrumentos eletrônicos de medição
(estação total / taqueômetro) e por GPS RTK (Real Time Kinematic).

4.3.2 Escopo
Os seguintes serviços deverão ser executados nas etapas de topografia:

a) Realização de estudos topográficos;

b) Levantamento do eixo da poligonal das áreas em toda sua extensão que deverão sofrer
intervenções, com o objetivo de colher elementos que possibilitem a representação gráfica do
relevo do terreno ao longo da faixa. O lançamento da poligonal de exploração deverá ser feito

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com base em medidas lineares (distâncias horizontais) e angulares (azimutes e deflexões) dos
alinhamentos, considerando-se toda a extensão da linha de reconhecimento;

c) Levantamento planialtimétrico, considerando todas as normas e códigos nacionais e


internacionais relacionados a atividade;

• Referenciamento às coordenadas e aos níveis do sistema de marcos de apoio no campus


(caso se constate falta deste sistema no campus objeto do levantamento, deverá ser
indicada a referência de nível);
• Planta de localização da área a ser explorada, com poligonal definidora dos limites do
empreendimento georreferenciada e coordenadas dos vértices no sistema UTM, Datum
sirgas 2000
• Malha de coordenadas, norte verdadeiro (coordenadas UTM Datum sirgas 2000),
• Limites do terreno com pontos de inflexão, medidas, divisas, coordenadas dos vértices,
azimutes, ângulos internos, elementos de curva (ângulo central, raio e desenvolvimento);
• Legenda que permita a perfeita compreensão dos dados levantados;
• Identificação dos confrontantes.

d) Plano de pesquisa contemplando as diretrizes abaixo relacionadas:


• Curva de Nível:
− Resolução espacial de 1 m;
− Espaçamento entre as curvas de nível de 1 metro;
− Curva de nível contínuas, sem segmentação por texto de elevação (cada curva
deverá ser representada por uma única polilinha;
− Fornecimento de arquivos com curvas de nível em formato DWG e SHP.

• Pontos notáveis:

Os pontos notáveis devem ser separados em camadas distintas no arquivo editável. As


camadas são, mas não limitado as:

− Cercas;
− Limites de Vegetação;
− Ruas e caminhos;
− Barranco e taludes;
− Rio/córrego;
− Matrícula do terreno;
− Cotas;
− Postes;
− Poços de Visita;
− Árvore;
− Alagado;
− Torre de Alta Tensão;
− Linhas de Transmissão;
− Construções/Edificações;
− Redes de Média Tensão;

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− Gasodutos e Óleodutos;

4.3.3 Apresentação dos Resultados


Como resultado deverão ser apresentados os seguintes itens:

• Relatório do Posicionamento por Ponto Preciso (PPP) do IBGE (pdf e .kml)


• Curvas de Nível e pontos notáveis em arquivos editáveis. (.dwg);
• Relatório de Topografia contendo metodologia e equipamentos utilizados.

Como item opcional, arquivos de imagem deverão ser em formato Raster (TIFF).

O produto a ser apresentado deverá conter, obrigatoriamente, todas as informações e


documentos obtidos através das atividades acima descritas e solicitadas.

4.4 Pull Out (POT) – Quando Aplicável

4.4.1 Condições Gerais


A CONTRATADA deverá apresentar proposta técnica referente ao local de interesse, que permita
uma adequada pesquisa geotécnica de acordo com a normas ASTM D369 e ASTM D396, no
sentido de apoiar o estudo do tipo de fundação a ser utilizada no empreendimento solar
fotovoltaico em questão.

Os serviços de Pull Out e relatório técnico, deverão obedecer aos seguintes critérios, instruções,
recomendações e especificações, de acordo com as seguintes normas vigentes:

• ASTM D3689 – Test Methods for Deep Foundations Under Static Axial Tensile Load
• ASTM D3966 – Standard Test Methods For Depp Foundations Under Lateral Load

4.4.2 Escopo
Pretende-se que a CONTRATADA apresente uma proposta técnica e comercial para a realização
dos Ensaios de Pull Out para os projetos de Geração Fotovoltaica da Helexia.

Esta oferta deve considerar todos os meios para a perfeita execução dos serviços em campo,
incluindo, mas não se limitando, ao maquinário para cravação direta e perfuração, estacas,
equipamentos de medição, água, energia elétrica, transporte e descarga deles no local.

A CONTRATADA deverá apresentar estudo e locação dos pontos de ensaio de arrancamento,


discriminando a quantidade do ensaio de forma a garantir o sucesso das fundações durante toda
a vida útil do projeto.

Considerando para o ensaio de Pull Out:

• Descrição dos perfis de estacas a serem ensaiados;


• Descrição dos tipos de fundação considerada (cravação direta, predrilling, micropilote,
misto) em conjunto com a estaca;
• Os ensaios devem ser realizados com saturação artificial do solo.
• O dimensionamento das cargas a serem aplicadas sobre os trackers.

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• No Relatório Final constará a planta do local da obra com os pontos de ensaios e os
dados individuais de cada ensaio de Pull Out, indicando o perfil da estaca, tipo de
fundação, tempo de cravação a cada 0,5m, registro fotográfico e resultados dos testes de
carga horizontais e verticais.

4.4.3 Critérios Preliminares


No que diz respeito aos resultados dos ensaios, os critérios preliminares de campo em função
do deslocamento
são:
Deslocamento Deslocamento
Carregamento (Ensaio Horizontal) (Ensaio Vertical)
mm mm
160% SLS 25 15

SLS – Combinações devido ao Estado Limite de Serviço (memória de cálculo – Estrutura)

4.4.4 Quantidade dos Ensaios


A quantidade de ensaios deve ser realizada de acordo com a potência da UFV:

• 10 ensaios até 3MWca


• 12 ensaios de 3 a 6MWca

Cabe ressaltar que os pontos de ensaio serão definidos em função da área de projeção do
empreendimento e cargas centradas. É de responsabilidade da CONTRATADA analisar e revisar a
locação de pontos proposta pelo CONTRATANTE.

4.5 Resistividade Elétrica do Solo – Sondagem Elétrica Vertical

4.5.1 Condições Gerais


A CONTRATADA deverá apresentar proposta técnica referente ao local de interesse, que permita
uma adequada medição da resistividade elétrica do solo, considerando todas as normas e códigos
nacionais e internacionais relacionados a atividade.

Os serviços de medição de resistividade elétrica do solo através de sondagem elétrica vertical,


obedecerão aos critérios, instruções, recomendações e especificações às normas vigentes,
devendo obedecer às seguintes normas:

• NBR 5410;
• NBR 15751;
• NBR 7117;

O método utilizado na medição da resistividade elétrica do solo deverá estar de acordo com a
norma NBR 7117 (Medição da Resistividade e Determinação da Estratificação do Solo), por meio
do Método de WENNER.

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Figura 2 - Método de Medição

O método de WENNER consiste na cravação de 04 (quatro) eletrodos alinhados e dispostos em


relação ao ponto de medição (Ponto A), espaçados igualmente entre si por uma distância (a). Os
eletrodos devem ser cravados firmemente no solo, todos a uma profundidade “p”, conforme
mostrado na figura seguinte.

As medições de resistividade elétrica do solo devem ser feitas por Resistivímetro.

Tabela 2 – Especificação Técnica do Resistivímetro

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – RESISTIVÍMETRO

TRANSMISSOR

Tensão Máxima 1000 V

Corrente Máxima 2.5 A

Potência Máxima 1200 W

Duração de Pulso 0,2 s; 0,5 s; 1 s; 2 s; 4 s; 8 s

RECEPTOR

Impedância de Entrada 100 MΩ

Tensão Máxima do Canal 15 V

Soma de Tensão Max dos canais 15 V

Precisão 0,2%

Resolução 1 µV

Filtro de Energia 50 Hz a 60 Hz

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4.5.2 Escopo
Os seguintes serviços deverão ser executados nas etapas de medição de resistividade elétrica do
solo:

a) Medições elétricas de resistividade;


b) Elaboração de Relatório final:

O relatório final deve incluir, sem restrições, as seguintes informações:

− Memória de Cálculo da Resistividade Elétrica do Solo;


− Premissas adotadas no estudo;
− Locação das hastes em relação ao ponto central de medição e afastamentos;
− Gráficos com as linhas de medição através do Método de Wenner;
− Dados do Resistivímetro utilizado;
− Certificado de calibração com validade em vigor (deverá ser enviado antes da realização
das medições);
− Valores de Resistividade Elétrica do Solo medidos pelos equipamentos;
− Valores de Resistividade Elétrica do Solo calculados;
− Fotos do momento da medição;
− Conclusões objetivas e finais;

Especificação Técnica das Medições

Quantidade As medições deverão ser realizadas por ha (um


grupo de medição a cada 1 ha)

Espaçamentos Nominais (Distâncias entre Eletrodos) 96

Sentido para as medições Norte-sul, Leste-Oeste

Direções para as medições Direções para as medições (para cada 10.000


m²):

Profundidade da Haste 40 cm

4.5.3 Observações Importantes


− Os resultados devem ser apresentados preferencialmente em tabelas resumidas com
todas as informações acima;
− Toda a documentação gerada pela CONTRATADA deverá seguir as normas e
procedimentos de Engenharia do CLIENTE;
− Toda a documentação gerada pela CONTRATADA deverá ser fornecida ao CLIENTE em
formato pdf e editável;
− Toda a documentação gerada pela CONTRATADA deverá ser enviada através da
plataforma de gerenciamento de projetos do CLIENTE (CONSTRUMANAGER);

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− As medições devem ser realizadas para um solo condicionado a pelo menos 7 dias sem
chuvas. O proponente deve ainda avaliar se as condições do solo são as ideais para
realização da medida, levando em consideração a intensidade das chuvas anteriores para
avaliação do nível de umidade do solo;
− Caso ocorra alguma movimentação dos solos analisados após a realização das medidas,
outras medições deverão ser realizadas após a correção;
− Medições provenientes de um mesmo grupo de medições com desvio maior que 50 %
devem ser reavaliadas e medições complementares em outras direções devem ser
realizadas;

5 ENTREGA DE RESULTADOS

5.1 Relatórios Fotográficos


Durante cada serviço, fotos deverão ser registradas com data, horário e coordenadas geográficas
conforme figura a seguir.

Figura 3 – Exemplo de Foto

Um relatório fotográfico geral deve ser enviado com registro, no mínimo, dos seguintes itens:

• Acesso público utilizado para chegar ao terreno;


• Acesso/porteira do terreno;
• Fotos gerais do terreno;
• Fotos de cada ensaio;
• Itens que possam causar sombreamento (torres de transmissão, árvores com mais de
10m);
• Rede de média tensão mais próxima.

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5.2 Responsabilidade Técnica
A empresa CONTRATADA deve assumir responsabilidade técnica sob os serviços prestados em
campo.

A emissão da ART de cada serviço (topografia, sondagem, resistividade, pull-out e permeabilidade


do solo) é de responsabilidade da CONTRATADA.

Cada projeto poderá ter somente uma ART, englobando todos os serviços prestados em cada
terreno.

5.3 Padrão de Documentação


Os relatórios principais dos serviços executados deverão estar de acordo com o padrão de
documentação enviado pela CONTRATANTE. Os relatórios deverão estar de acordo com o
documento “Modelo de Documento Helexia”.

Na capa de cada relatório, deverá ser estampada o logo da empresa CONTRATADA ao lado do
logo da CONTRATANTE.

Os documentos de apoio e anexos podem ser apresentados em forma distinta.

A nomenclatura dos arquivos principais com relatórios deve ser a seguinte:

• Relatório de Sondagem: “SOL-HLX00-CB-PB-SON-RL-001-R00”


• Relatório de Permeabilidade do Solo “SOL-HLX00-CB-PB-DRE-EN-001-R00”
• Relatório de Resistividade da UFV: “SOL-HLX00-EB-PB-RES-RL-001-R00”
• Relatório de Resistividade da Subestação: “SOL-HLX00-EB-PB-RES-RL-002-R00”
• Relatório de Pull-Out: “SOL-HLX00-CB-PB-POT-RL-001-R00”
• Mapa Topográfico “SOL-HLX00-CB-PB-TOP-MT-001-R00”
• Relatório Topográfico “SOL-HLX00-CB-PB-TOP-RL-001-R00”

“HLX00” é referente ao código do projeto.

Checar o “ANEXO I - Padrão de Nomenclatura dos Documentos HELEXIA” para maiores


informações sobre a nomenclatura dos arquivos.

Os anexos serão fornecidos em arquivos editáveis após o encerramento das negociações


comerciais.

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6 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA

As propostas devem ser encaminhadas à Helexia – Aos cuidados de Jonathan Silva e Gabriel
Gomes. Enviar para os e-mails (jonathan.silva@helexia.eu e gabriel.gomes@helexia.eu) até
29/01/2023.

1° Rodada de esclarecimentos: 31/01/2023.

A subcontratação deve ser realizada por precificação, com base em preços fixos unitários em reais
e não revisáveis ao longo da prestação do serviço para o projeto em consideração.

Entregáveis da CONTRATADA:

1. Proposta Técnica;
2. Proposta Comercial;
3. Apresentação de trabalhos similares realizados anteriormente.

6.1 Condições de pagamento


• 100% após entrega do trabalho e aprovação da CONTRATANTE;
• Os pagamentos serão realizados em até 30 (trinta) dias após a emissão da Nota fiscal.

Pessoa de Contato em caso de dúvidas/esclarecimentos:

• Jonathan Silva: jonathan.silva@helexia.eu - Comercial;


• Gabriel Gomes: gabriel.gomes@helexia.eu - Técnico.
• Márcio Ramos: marcio.ramos@helexia.eu - Técnico.

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