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USF - Engenharia Civil – 2019_2

Desenho Técnico
Prof. Eduardo José Gava

+ Padronagem - 1

+ Escala Gráfica - 8

+ Sistemas de Projeção - 14

+ Representação de um Projeto (Teoria dos Cortes) - 37

+ Roteiro para desenho de uma planta - 49

+Roteiro para desenho de cortes - 54

+Utilizando o Paper Space - 56


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1. PADRONAGEM

Neste capítulo trataremos da padronização de PAPEIS, LINHAS e HACHURAS, conforme


determinação da ABNT, que trata disto nas normas:

Norma Edição Título


NBR 10068 OUT/87 Folhe de Desenho - Leiaute e dimensões.
NBR 8402 MAR/97 Execução de caracter para escrita em desenho técnico.
NBR 8403 MAR/84 Aplicação de linhas em desenhos - tipos de linhas - Largura de
linhas.
NBR 12298 ABR/95 Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho
técnico.

1.1. PAPEL

No curso utilizaremos os padrões de papel normalizados pela ABNT - padrões A2 - A3 - A4, em papel
sulfite (com gramatura de 40 a 50 g/m2), com quadro de legenda padrão, entregues RECORTADOS E
DOBRADOS. O tamanho do papel para a confecção de trabalhos práticos será definido pelo professor,
quando da definição do tema.

1.1.1. Tamanho dos Papéis

Formato Linha de corte Margem “m” Folha não recortada


(medidas mínimas)
Séria A mm mm mm

4 A0 1682 x 2378 20 1720 x 2420


2 A0 1189 x 1682 15 1230 x 1720
A0 841 x 1189 10 880 x 1230
A1 594 x 841 10 625 x 880
A2 420 x 594 7 450 x 625
A3 297 x 420 7 330 x 450
A4 210 x 297 7 240 x 330
A5 148 x 210 5 165 x 240
A6 105 x 148 5 120 x 165

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1.1.2. Corte e Dobra

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1.2. LETRAS

Os tipos de letras e algarismos usados em cotas, legendas e anotações devem ser bem legíveis, de
rápida execução e proporcionais ao desenho, podendo ser verticais ou inclinadas, executados a mão
livre ou com auxílio de normógrafo.

ALTURAS RECOMENDADAS

1:100 1:75 1:50 1:20


Mínimo 0.06 0.04 0.03 0.012
Normal 0.10 0.07 0.05 0.02
Destaque 0.25 0.18 0.12 0.05
Extra 0.50 0.35 0.25 0.10

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1.3. TIPOS DE LINHAS

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1.3.1. HACHURAS

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1.4. DIMENSIONAMENTO

O dimensionamento deve ser estudado de forma a propiciar uma leitura clara e precisa de todas as
características dos componentes do objeto projetado.

À seguir alguns exemplos de desenho de dimensões:

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2. ESCALA GRÁFICA

A necessidade do emprego de ESCALA, na representação gráfica, surgiu da impossibilidade em


muitos casos, de se representar em VERDADEIRA GRANDEZA (V.G), objetos cujas dimensões não
permitem o uso adequado dos papéis e equipamentos normalmente empregados. Nestes casos
recorremos ao uso de uma escala gráfica para adequação da representação do objeto real.

Assim um objeto pode ser desenhado em escala:

- De Redução Natural (V.G);

- De Ampliação;

A escolha correta de uma escala deve ter em vista:

1. O tamanho do objeto;
2. O tamanho do papel;
3. A clareza do desenho;
4. Convenções normalizadas.

2.1. Cálculo Analítico

= =

OBS: Todas as dimensões devem estar na mesma unidade.

2.2. Escalas recomendadas.

- A escala do desenho deve, obrigatoriamente, ser indicada na legenda.

- Constando na mesma folha desenhos em escalas diferentes, estas devem ser indicadas tanto na
legenda como junto aos desenhos a que correspondem.

As escalas recomendadas, além da natural (1:1), são:

REDUÇÃO 1 : 50 AMPLIAÇÃO 50 : 1
1 : 2,5 1: 100 2:1 100 : 1
1:5 1 : 200 5:1 200 : 1
1 : 10 1 : 500 10 : 1 500 : 1
1 : 20 1 : 100 20 : 1 1000 : 1

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3. SISTEMAS DE PROJEÇÃO

Numa sociedade em que as atividades de projeto, produção, vendas e utilização de produtos das
mais diversas áreas são realizadas frequentemente por pessoas distantes umas das outras, e que esses
produtos tem cada vez maior complexidade, onde apenas textos explicativos não são suficientes ou
adequados à correta interpretação das instruções, surge o desenho como forma de transposição de
problemas das mais diversas áreas.

Dada a impossibilidade de representar qualquer objeto tridimensional em uma folha de papel - pois
de forma prática só dispõe de apenas duas dimensões (comprimento e largura, já que a espessura é
desprezível para as aplicações normais de desenho técnico), sem deformar nenhuma de suas grandezas
(Linear/Angular/Área/Volume), devemos lançar mão de técnicas de representação empregando
SISTEMAS DE PROJEÇÃO, que permitam então representar estes objetos, de maneira que o efeito das
deformações seja conhecido e previsível. Assim poderemos convencionar tanto o desenho como a
leitura e interpretação dos mesmos possibilitando que ao final do processo, o que era uma ideia
concebida na cabeça do projetista possa ser exata e fielmente executada por outras pessoas sem a sua
intervenção direta.

Os sistemas de projeção são:

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Sistema Tipo Características Emprego
Cilíndrica Ortogonal Sistema onde a distância entre Sistema usual para emprego
objeto real e o plano de em desenho técnico. Tem
projeção são irrelevantes. facilidades para o seu
Ponto de origem “O” da desenho, e leitura
projeção está no infinito e é diretamente em escala de
conhecido como “Ponto dimensões de entidades que
impróprio”. estejam paralelas ao plano de
Os vetores projetantes são projeção, e mesmo que não
paralelos entre si e atingem o estejam, podem ser
plano de projeção num ângulo facilmente calculadas.
de 90° O leigo precisa de assistência
para interpretar este desenho.
Oblíqua Sistema onde a distância entre De emprego restrito.
objeto real e o plano de
projeção são irrelevantes.
Ponto de origem “O” da
projeção está no infinito e é
conhecido como “Ponto
impróprio”.
Os vetores projetantes são
paralelos entre si e atingem o
plano de projeção num ângulo
qualquer (diferente de 90°)
Cônica Sistema onde a distância entre Sistema muito empregado nas
ponto projetante, objeto real e artes plásticas em geral
o plano de projeção devem ser (pintura e desenho artístico),
conhecidas. pois é o que melhor reproduz
Ponto de origem “O” é real e as imagens de forma
conhecido como “Ponto semelhante à qual o
Próprio”. observador está acostumado a
Os vetores projetantes são interpretar, gerando desenhos
divergentes. com proporções parecidas
Pode trabalhar com um, dois ou com uma fotografia.
três pontos de fuga. Esta técnica é bastante
trabalhosa, para o seu
desenho, e embora o
resultado final possa ser muito
expressivo, praticamente
impede a leitura direta de
qualquer dimensão no
desenho, já que as mesmas
apresentam-se bastante
distorcidas.
Bastante utilizadas por
arquitetos para exibir as
perspectivas das fachadas e
interiores, pois o cliente leigo
facilmente interpreta estes
desenhos.

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3.1. PROJEÇÃO CÔNICA

DISTÂNCIA OBJETO X OBSERVADOR: A<B<C;

C.V - CAMPO VISUAL: α > β > Χ;

Portanto conclui-se que o campo visual é inversamente proporcional a distância.

3.2. PROJEÇÃO ORTOGONAL

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DISTÂNCIA = Z = ∞;

C.V = Ω = 0;

Portanto conclui-se que r//s, assim objeto = imagem.

3.3. MÉTODOS DE PROJEÇÃO ORTOGONAL

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3.3.1. VISTAS

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3.3.2. PROJEÇÃO DOS VOLUMES PRIMITIVOS

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3.4. MÉTODO MONGEANO OU DA DUPLA PROJEÇÃO

O método mongeano de Gaspar Monge, ou método da dupla projeção ortogonal, utiliza dois planos
perpendiculares entre si. Um ponto no espaço fica determinado pela intersecção de duas retas
perpendiculares a esses dois planos de projeções.

Este método possui as convenções como se pode ver na figura abaixo:

• O espaço e dividido em quatro partes, cada uma designada diedro.


• Os planos horizontal e vertical são divididos em semi-planos:

PHA: Semi-plano horizontal anterior

PHP: Semi-plano horizontal posterior

PVS: Semi-plano vertical superior

PVI: Semi-plano vertical inferior

• A intersecção dos planos horizontal e vertical é chamada de linha de terra.

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Na representação de um ponto no sistema mongeano convencionam-se as seguintes informações:

Onde:

P: Ponto no espaço

P1: Projeção do ponto P no plano horizontal

P2: Projeção do ponto P no plano vertical

P0: Posição das projeções do ponto P na linha de terra. E chamada de abscissa do ponto P

A distância de P a P1 e chamada de cota

A distância de P a P2 e chamada de afastamento

Nota: Na figura acima, o ponto P foi colocado no primeiro diedro, mas as convenções são validas para
um ponto em quaisquer dos quatro diedros.

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3.4.1. ÉPURA

Para representarmos um ponto do espaço num único plano, conforme o sistema mongeano, devemos
girar o plano horizontal pela linha de terra ate que ele coincida com o plano vertical. Este processo e
chamado de Rebatimento. A figura obtida por esse meio e chamada épura.

Rebatimento em execução Épura do ponto:

3.4.2 ESTUDO DO PONTO

No estudo do ponto, de acordo com a posição dele no espaço, devemos considerar os sinais dos diedros
conforme tabela abaixo:

Um ponto P do espaço terá a seguinte representação depois do rebatimento:

P(P0, P1, P2) = P(abscissa, afastamento, cota).

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Ponto A no primeiro diedro Épura:

Ponto B no segundo diedro Épura:

Ponto C no terceiro diedro Épura:

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Ponto D no quarto diedro Épura:

3.4.3. SIMETRIA DE PONTOS

• Dois pontos (A) e (B) são simétricos em relação a um plano (a), quando este plano é o mediador
do segmento formado pelos dois pontos.
• Ou seja, a simetria entre pontos existe quando um plano, perpendicular ao segmento formado
por estes dois pontos, contém o ponto médio do segmento.

PONTOS SIMÉTRICOS EM RELAÇÃO AOS PLANOS DE PROJEÇÃO

Diz-se que um ponto (B) é simétrico a um ponto (A) em relação ao plano horizontal de projeção (p),
quando possui:

- a mesma abscissa,

- o mesmo afastamento em grandeza e sentido;

- a cota de mesma grandeza, mas de sentido contrário.

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Note na figura que os afastamentos dos pontos (A) e (B) são iguais e ambos positivos (mesmo sentido) e
suas cotas iguais e de sentido contrário

Diz-se que um ponto (D) é simétrico a um ponto (C) em relação ao plano vertical de projeção (p’),
quando possui:

- a mesma abscissa,

- a mesma cota em grandeza e sentido;

- o afastamento da mesma grandeza, porém de sentido contrário.

Note na épura que as projeções verticais C’ e D’ coincidem e as projeções horizontais C e D são


simétricas em relação à linha de terra.

OBS: Conteúdo disponível em: http://dc308.4shared.com/doc/Rtz9KQoD/preview.html

Acessado em 31/10/2014.

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4. REPRESENTAÇÃO DE UM PROJETO

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5. ROTEIRO PARA DESENHO DE UMA PLANTA

1) Abra e renomeie o protótipo de INFO.

2) Desenhe os eixos
a) Use duas linhas de construção (XL) ortoganais; com Offset desenhe todos os eixos; feito isto use
Trim / Fillet / CHAmfer para cortar os segmentos não necessários.
b) Em figuras mais simples ( de perímetro único e fechado) desenhe uma Polyline PL.

3) Desenhe as paredes e inisira as esquadrias.

a) Técnica simples:
i) Use Offset (igual à metade da largura da parede) para cada lado do eixo
ii) Mude as paredes para o LAyer Parede, use Match Properties (PAINT).
iii) Congele os eixos.
iv) use Trim / Fillet (raio=0) / CHAmfer, para ajustar as intersecções das paredes.
v) Insira as esquadrias: Insert block
(1) Selecione o bloco, caso seja necessário, navegue.
(2) Clique em Rotation - Specify On-screen
(3) Ajuste o comprimento da esquadria (exceto as que possuem órbita horizontal)
(4) Indicar o ponto de inserção (para janelas MIDpoint, para portas paleta de 5cm)
vi) Desenhe os topos de parede (trave OSNAP= END / INT).
vii) Congele as esquadrias.
viii) Use TRIM para abrir os vãos.

b) Técnica Intermediária (preferencialmente em AutoCAD r14 / 2000)


i) Desenhe as paredes usando MULTILINE (ML). Ajuste a largura (W) e a Distância do Centro (J
-opção Zero),, Caminhe indicando, como guia, a posição pela intersecção (use OSNAP=INT)
entre dois eixos.
ii) Exploda as ML.
iii) Ajuste as intersecções, use EXtend / TRim /CHAmfer/ Fillet (R=0), conforme o caso
iv) Insira as esquadrias: Insert block
(1) Selecione o bloco, caso seja necessário, navegue.
(2) Clique em Rotation - Specify On-screen
(3) Ajuste o comprimento da esquadria (exceto as que possuem órbita horizontal)
(4) Indicar o ponto de inserção (para janelas MIDpoint, para portas paleta de 5cm)
v) Desenhe os topos de parede (trave OSNAP= END / INT).
vi) Congele as esquadrias.
vii) Use TRim para abrir os vãos.

c) Técnica Avançada (preferencialmente em AutoCAD r14 / 2000).


i) Desenhe as paredes no layer Parede-Base, usando MULTILINE (ML). Ajuste a Largura (W) e a
Distância do Centro (J -opção Zero), Caminhe indicando, como guia, a posição pela
intersecção (use OSNAP=INT) entre dois eixos.
ii) Exploda as ML.
iii) Ajuste as intersecções, use EXtend / TRim / Fillet (R=0), conforme o caso.
iv) Insira as esquadrias: Insert block
(1) Selecione o bloco, caso seja necessário, navegue.
(2) Clique em Rotation - Specify On-screen
(3) Ajuste o comprimento da esquadria (exceto as que possuem órbita horizontal)

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(4) Indicar o ponto de inserção (para janelas MIDpoint, para portas paleta de 5cm)
v) Recorte as paredes (Layer: Parede-Revestimento) use BPOLY (BO), indicando (Pick-Points)
as ilhas entre paredes e esquadrias.
vi) Congele os layer’s: Parede-base, e, Esquadrias.
vii) Crie a alvenaria, com Offset (igual a espessura do revestimento) nas BO’s (clicando para
dentro do Layer: Parede-revestimento - desligue o OSnap). Troque as novas BO’s para o
layer Parede-Alvenaria, use Match Properties (PAINT).
viii) Crie a hachura (LAyer Parede-Hachura), dentro da alvenaria (preferencialmente use padrão
sólido).

4) Desenhe as superfícies visíveis Layer: Fino / traco-Fino, tais como linhas de piso, degraus, bancadas,
muretas, etc..

5) Desenhar as superfícies não visíveis. (projeção de coberturas, mezaninos, degraus superiores) use
layer:
Projeções.

6) Inserir as Louças.

7) Inserir acessórios: mobília, paisagismo, etc..

8) Criar as hachuras: pisos , texturas (use preferencialmente Layer com cores 251 à 253)

9) Dimensionar, lembrando que em desenho arquitetônico é normal usar no mínimo dois estilos de
dimensionamento. Um para as dimensões principais, e outro para as dimensões detalhes. Use
layer’s: Dim-principal / Dim-detalhe.

10) Inserir e detalhar os referenciais de cota dos pisos RN.

11) Digitar os Textos. para o nome dos compartimento use preferencialmente opção J [MC]

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6. ROTEIRO PARA DESENHO DE CORTES

1. Alinhe a planta, para que a linha de corte aponte para cima.

2. Inicie usando layer 0.


b) Desenhe uma linha horizontal acima da planta, e a partir dela, use Offset´s para delimitar as
alturas dos pisos e tetos.
c) Desenhe linhas verticais passando por cada interseção da linha de corte com as paredes
cortadas, estendendo-as até as linhas horizontais de referência.

3. Limpe as interseções, entre as linhas, quebre os vãos (use Trim). Mude todas as superfícies cortadas
para o layer parede.

4. Desenhe duas linhas (layer fino) junto aos frechais determinando a inclinação das águas do telhado.

5. Estenda as duas linhas base (ao centro use Fillet com r=0; aos beirais use Extend), use Offset para
criar a “altura” do madeiramento e das telhas.

6. Arremate o telhado (use Fillet, Trim, etc..)

7. Desenhe as linhas das superfícies visíveis, e esquadrias (layer fino).


b Use linhas verticais a partir da planta, e offset´s dos pisos (não se esqueça de mudar para o
layer fino) para obter as alturas corretas das linhas horizontais.
c Limpe as interseções, entre as linhas, (use Trim).
d Desenhe as vistas das esquadrias ( use retângulo ).
e Desenhe a espessura do batente, quando houver (use Offset); corte as linhas não visíveis (use
Trim).

8. Desenhe as vistas das louças.

9. Desenhe as hachuras dos revestimentos das paredes.

10. Desenhe o perfil do terreno, separando as áreas de corte e aterro com hachuras diferentes.

11. Cote as alturas, os referenciais de nível, as especificações de materiais, declividades, o nome do


corte, etc..

Quando a edificação tiver pavimentos superpostos, os cortes serão desenhados independentemente


para cada pavimento, até o passo 9, então os desenhos serão remontados (use Insert < file), e por fim
ajustados e cotados.

Para corte longitudinais (paralelo ás ripas do telhado) pode-se utilizar um corte transversal já
desenhado conforme e roteiro acima, para obterem-se as alturas dos pisos, tetos, e dos telhados,
bastando para tanto desenhar uma linha de referência na posição de interseção dos cortes.
(medir na planta baixa).

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P.S.: Caso você queira utilizar a TÉCNICA AVANÇADA de representação (parede-revestimento


+ parede-alvenaria + parede-hachura), desenhe todas as linhas que representam a alvenaria no la:
parede-base, então desenhe as esquadrias (la esquadrias) e o telhado (la: traço-fino). Crie as
BO's (Bpoly) no layer: parede-revestimento, seguindo procedimento análogo ao do desenho de uma
planta.

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7. UTILIZANDO O PAPER SPACE

1. Abra e renomeie imediatamente o protótipo de desenho.


2. Desenhe normalmente, dentro do Model Space, respeitando as convenções de desenho
arquitetônico adotados na disciplina, em especial o uso correto dos layers e das cores.
3. Instale a impressora (plotter) na qual irá imprimir o seu trabalho (é importante que você instale
exatamente o mesmo modelo / marca; para tanto entre em contato com o seu bureau de
plotagem).
a. No menu Superior: → FILE → PLOTTER MANAGER... → ADD_A_PLOTTER_WIZZARD
b. Selecione Marca e modelo (normalmente instale no seu computador na porta LPT1).
4. Instale os estilos de plotagem (PLOT SYLE: Penas Grosso.ctb, Penas Médio.ctb, Penas Fino.ctb,),
fornecidos com a Biblioteca / PROTOTIPO_kit_desenho, colando os arquivos dentro da pasta: Menu
Superior: → FILE → PLOT STYLE MANAGER. (Não esqueça de enviar estes arquivos junto com o seu
PLT , para a plotadora.
5. Instale a barra de ferramentas LAYOUTS.

6. Na parte inferior do seu monitor, já para o paper space: Clique na aba desejada, exemplo A4.
7. O seu protótipo já vem com a janela de visualização criada, caso deseje outra, apague a janela
existente (retângulo em vermelho, no layer Vports), crie então a nova janela: Com: MV → CLIQUE
EM DOIS PONTOS, criando um novo retângulo. Para outras opções mais sofisticadas consulte o help
do AutoCAD.
8. Ajuste de escala de plotagem:
9. Barra Layouts → Page Setup Manager → Selecione o Layout desejado → Modify → Em
Printer/Plotter, selecione o plotter desejado.

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10. Na mesma janela:


10.1 Ajuste a o tamanho do papel (para não ter surpresas, selecione um papel de
tamanho superior, pois o plotter “come” as margens do papel).
10.2 Ajuste a unidade para; milímetros.
10.3 Ajuste a escala de plotagem para custom (1000)mm = (1) units drawing units. (sempre
lembrando que o papel deve ser de desenhado com suas dimensões em metro) (exemplo: A1 =
0,841 X 0,594m).
10.4 Ajuste a área da janela: Window (clique nos dois pontos do desenho).

11. Ajuste a escala do Paper Space.


11.1. Estando com o Layout selecionado aberto (A1, A2…) abra a janela de edição do
model space, digite: Com: MS → Z → E → Z → 1/50XP (se desejar escala 1:50, para
outras digite de forma análoga, não esqueça do sufixo XP). Volte ao Paper Space,
fechando a janela de edição: digite: PS →.
11.2. Se tiver problemas com a vizualização das linhas tracejadas, use:
11.3. Com: PSLTSCALE→ OPÇÃO 0 (ZERO)
11.4. Com: LTS → Digite um novo fator de comprimento do tracejado ex.: (0.1, 0.01…
ou 10, 100 , 1000) para verificar o resultado digite: Com: MS → RE → PS
12. Plotando:
a. Clique em
b. Uma janela semelhante à Page Setup Manager abrirá, verifique se as configurações estão
corretas. Marque a caixinha Plot To File (memorize o local onde o AutoCAD irá gravar o arquivo,
ou altere o diretório).

c. Faça um Preview, use o zoom pra verificar o resultado.


d. Clique em OK

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13. Copie e envie o arquivo PLT para a plotadora, encaminhado junto o arquivo com o Plot Style.
14. Informe ao plotador sobre o tamanho do papel e sobre o Plot Style anexo.

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