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Desenho Técnico
Prof. Eduardo José Gava
+ Padronagem - 1
+ Escala Gráfica - 8
+ Sistemas de Projeção - 14
1. PADRONAGEM
1.1. PAPEL
No curso utilizaremos os padrões de papel normalizados pela ABNT - padrões A2 - A3 - A4, em papel
sulfite (com gramatura de 40 a 50 g/m2), com quadro de legenda padrão, entregues RECORTADOS E
DOBRADOS. O tamanho do papel para a confecção de trabalhos práticos será definido pelo professor,
quando da definição do tema.
1.2. LETRAS
Os tipos de letras e algarismos usados em cotas, legendas e anotações devem ser bem legíveis, de
rápida execução e proporcionais ao desenho, podendo ser verticais ou inclinadas, executados a mão
livre ou com auxílio de normógrafo.
ALTURAS RECOMENDADAS
1.3.1. HACHURAS
O dimensionamento deve ser estudado de forma a propiciar uma leitura clara e precisa de todas as
características dos componentes do objeto projetado.
- De Ampliação;
1. O tamanho do objeto;
2. O tamanho do papel;
3. A clareza do desenho;
4. Convenções normalizadas.
= =
- Constando na mesma folha desenhos em escalas diferentes, estas devem ser indicadas tanto na
legenda como junto aos desenhos a que correspondem.
REDUÇÃO 1 : 50 AMPLIAÇÃO 50 : 1
1 : 2,5 1: 100 2:1 100 : 1
1:5 1 : 200 5:1 200 : 1
1 : 10 1 : 500 10 : 1 500 : 1
1 : 20 1 : 100 20 : 1 1000 : 1
Numa sociedade em que as atividades de projeto, produção, vendas e utilização de produtos das
mais diversas áreas são realizadas frequentemente por pessoas distantes umas das outras, e que esses
produtos tem cada vez maior complexidade, onde apenas textos explicativos não são suficientes ou
adequados à correta interpretação das instruções, surge o desenho como forma de transposição de
problemas das mais diversas áreas.
Dada a impossibilidade de representar qualquer objeto tridimensional em uma folha de papel - pois
de forma prática só dispõe de apenas duas dimensões (comprimento e largura, já que a espessura é
desprezível para as aplicações normais de desenho técnico), sem deformar nenhuma de suas grandezas
(Linear/Angular/Área/Volume), devemos lançar mão de técnicas de representação empregando
SISTEMAS DE PROJEÇÃO, que permitam então representar estes objetos, de maneira que o efeito das
deformações seja conhecido e previsível. Assim poderemos convencionar tanto o desenho como a
leitura e interpretação dos mesmos possibilitando que ao final do processo, o que era uma ideia
concebida na cabeça do projetista possa ser exata e fielmente executada por outras pessoas sem a sua
intervenção direta.
DISTÂNCIA = Z = ∞;
C.V = Ω = 0;
3.3.1. VISTAS
O método mongeano de Gaspar Monge, ou método da dupla projeção ortogonal, utiliza dois planos
perpendiculares entre si. Um ponto no espaço fica determinado pela intersecção de duas retas
perpendiculares a esses dois planos de projeções.
Onde:
P: Ponto no espaço
P0: Posição das projeções do ponto P na linha de terra. E chamada de abscissa do ponto P
Nota: Na figura acima, o ponto P foi colocado no primeiro diedro, mas as convenções são validas para
um ponto em quaisquer dos quatro diedros.
3.4.1. ÉPURA
Para representarmos um ponto do espaço num único plano, conforme o sistema mongeano, devemos
girar o plano horizontal pela linha de terra ate que ele coincida com o plano vertical. Este processo e
chamado de Rebatimento. A figura obtida por esse meio e chamada épura.
No estudo do ponto, de acordo com a posição dele no espaço, devemos considerar os sinais dos diedros
conforme tabela abaixo:
• Dois pontos (A) e (B) são simétricos em relação a um plano (a), quando este plano é o mediador
do segmento formado pelos dois pontos.
• Ou seja, a simetria entre pontos existe quando um plano, perpendicular ao segmento formado
por estes dois pontos, contém o ponto médio do segmento.
Diz-se que um ponto (B) é simétrico a um ponto (A) em relação ao plano horizontal de projeção (p),
quando possui:
- a mesma abscissa,
Diz-se que um ponto (D) é simétrico a um ponto (C) em relação ao plano vertical de projeção (p’),
quando possui:
- a mesma abscissa,
Acessado em 31/10/2014.
4. REPRESENTAÇÃO DE UM PROJETO
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2) Desenhe os eixos
a) Use duas linhas de construção (XL) ortoganais; com Offset desenhe todos os eixos; feito isto use
Trim / Fillet / CHAmfer para cortar os segmentos não necessários.
b) Em figuras mais simples ( de perímetro único e fechado) desenhe uma Polyline PL.
a) Técnica simples:
i) Use Offset (igual à metade da largura da parede) para cada lado do eixo
ii) Mude as paredes para o LAyer Parede, use Match Properties (PAINT).
iii) Congele os eixos.
iv) use Trim / Fillet (raio=0) / CHAmfer, para ajustar as intersecções das paredes.
v) Insira as esquadrias: Insert block
(1) Selecione o bloco, caso seja necessário, navegue.
(2) Clique em Rotation - Specify On-screen
(3) Ajuste o comprimento da esquadria (exceto as que possuem órbita horizontal)
(4) Indicar o ponto de inserção (para janelas MIDpoint, para portas paleta de 5cm)
vi) Desenhe os topos de parede (trave OSNAP= END / INT).
vii) Congele as esquadrias.
viii) Use TRIM para abrir os vãos.
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(4) Indicar o ponto de inserção (para janelas MIDpoint, para portas paleta de 5cm)
v) Recorte as paredes (Layer: Parede-Revestimento) use BPOLY (BO), indicando (Pick-Points)
as ilhas entre paredes e esquadrias.
vi) Congele os layer’s: Parede-base, e, Esquadrias.
vii) Crie a alvenaria, com Offset (igual a espessura do revestimento) nas BO’s (clicando para
dentro do Layer: Parede-revestimento - desligue o OSnap). Troque as novas BO’s para o
layer Parede-Alvenaria, use Match Properties (PAINT).
viii) Crie a hachura (LAyer Parede-Hachura), dentro da alvenaria (preferencialmente use padrão
sólido).
4) Desenhe as superfícies visíveis Layer: Fino / traco-Fino, tais como linhas de piso, degraus, bancadas,
muretas, etc..
5) Desenhar as superfícies não visíveis. (projeção de coberturas, mezaninos, degraus superiores) use
layer:
Projeções.
6) Inserir as Louças.
8) Criar as hachuras: pisos , texturas (use preferencialmente Layer com cores 251 à 253)
9) Dimensionar, lembrando que em desenho arquitetônico é normal usar no mínimo dois estilos de
dimensionamento. Um para as dimensões principais, e outro para as dimensões detalhes. Use
layer’s: Dim-principal / Dim-detalhe.
11) Digitar os Textos. para o nome dos compartimento use preferencialmente opção J [MC]
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3. Limpe as interseções, entre as linhas, quebre os vãos (use Trim). Mude todas as superfícies cortadas
para o layer parede.
4. Desenhe duas linhas (layer fino) junto aos frechais determinando a inclinação das águas do telhado.
5. Estenda as duas linhas base (ao centro use Fillet com r=0; aos beirais use Extend), use Offset para
criar a “altura” do madeiramento e das telhas.
10. Desenhe o perfil do terreno, separando as áreas de corte e aterro com hachuras diferentes.
Para corte longitudinais (paralelo ás ripas do telhado) pode-se utilizar um corte transversal já
desenhado conforme e roteiro acima, para obterem-se as alturas dos pisos, tetos, e dos telhados,
bastando para tanto desenhar uma linha de referência na posição de interseção dos cortes.
(medir na planta baixa).
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7. UTILIZANDO O PAPER SPACE
6. Na parte inferior do seu monitor, já para o paper space: Clique na aba desejada, exemplo A4.
7. O seu protótipo já vem com a janela de visualização criada, caso deseje outra, apague a janela
existente (retângulo em vermelho, no layer Vports), crie então a nova janela: Com: MV → CLIQUE
EM DOIS PONTOS, criando um novo retângulo. Para outras opções mais sofisticadas consulte o help
do AutoCAD.
8. Ajuste de escala de plotagem:
9. Barra Layouts → Page Setup Manager → Selecione o Layout desejado → Modify → Em
Printer/Plotter, selecione o plotter desejado.
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13. Copie e envie o arquivo PLT para a plotadora, encaminhado junto o arquivo com o Plot Style.
14. Informe ao plotador sobre o tamanho do papel e sobre o Plot Style anexo.
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