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IGOR

Fala, fala, galera!

Livro II.

Gostei disso.

Nossa primeira parte da campanha é o Livro I, que compreende a busca pela


Estilha do Mythallar até o desfecho final da Profecia do Corvo.

Mas a história não pode parar; nunca acabará.

Este é o lema.

Com efeito, iremos abrir o Livro II. Este será o Livro dos Personagens; será a
campanha das Histórias dos Personagens.

Meus esforços serão neste sentido. Agora que os PJ's têm feitos, ligações entre si e
com NPC's, é chegada a hora de explorar o mundo deles mesmo.

Para o futuro eu tenho várias ideias. Eu tenho um documento nominado "Ideias para
o futuro" repleto de tópicos. E a cada dia que eu leio algo novo, tenho outras novas.

Claro que eu envolverei os desdobramentos do Livro I, afinal a base do


relacionamento dos personagens comigo está nele, mas darei mais foco às
intenções dos jogadores.

Para tanto, eu preciso saber mais sobre vocês. O Wallace já me delineou bastante
coisa. O Kio não muito. O Glauber dá traços ao Holg jogo a jogo e já me diz muito
sem me dizer nada. Cadu está pálido ainda. Piter sem notícia. Fábio menos. Davi
entrará agora e essa será a hora de pensar.

Bom, é interessante que vocês também conheçam as minhas intenções.

Vamos lá.

O Holg, por exemplo, está e ficará com assuntos inacabados no Plano do


Paraelemento Gelo e já está com ideia para sua próxima classe de prestígio (nós
achamos uma Prestige Class para Bárbaro/Monge. Sim, para isso mesmo. Não é
para apenas um deles, mas para os dois) que é bem visceral da personalidade do
Holg (melhor termo para definir): bruto natural.

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Pelo que eu vi até agora de histórias e intenções, se não mudar muita coisa, parece
que a do Holg irá brilhar no Livro II de maneira a atrair as demais ou o próprio foco
da campanha. Isto porque ela poderá servir de palco para o desdobramento da
história dos outros personagens. Mas não poderei dar mais detalhes.

Outro desdobramento interessante seria o da outra linha do tempo. Sim, da outra!


Ermindas "o Magote Temporal", Imoen, Khailan, Aravilar, Sangalor e Alindra são
apenas alguns nomes que ficaram perdidos em algum lutar no tempo. Esse
desdobramento é realmente MUITO interessante, até porque já visualizo algumas
descobertas surpreendentes!

A nobreza em Águas Profundas. Poderá ser uma boa hora para conquistas, política
e criar e governar a própria terra, quem sabe um reino.

Outra intenção reside na singular busca das sombras perdidas, que, como já foi
revelado, estão sob os Domínios do Medo, Ravenloft. Digo singular, porque vocês
não irão querer apenas entrar, mas também sair; a singularidade reside aí: como
sair. Seriam capazes os aventureiros épicos de ultrapassar os Domínios do Medo?
Essa busca revelará muito mais que se pode imaginar! (Lembrando que o clima do
cenário é Terror).

Ah, já ia me esquecendo do Leme de Spelljammer encontrado no tesouro de


Levethixirlym, a Ruína dos Magos. Athas, Krynn, Eberron, Oerth são apenas
algumas possibilidades dentro da infinidade do Multiverso compreendido pelas
Esferas (Realm Sphere) perdidas no abismo do Phlogiston e seus mistérios.

Bom, é isso.

Não deixem de responder PARA TODOS. Assim a gente cria uma lista de discussão.

Forte abraço,

Até.

KIO

Bom, a natureza do Samael é de viajante e dificilmente ele ficaria "preso" a algum


lugar definitivamente, além do fato de que ele já abdicou de fazer parte da nobreza
da cidade. Mas acho legal ampliar a companhia para ter uma sede em Waterdeep,
até para ela realmente se tornar uma "companhia" de fato.

De qualquer forma, a abordagem estilo guilda seria uma boa. Talvez como um
centro de treinamento voltado para aventureiros com tendências para o bem. Treiná-

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los para proteger Waterdeep e, quem sabe, Toril. A questão da hierarquia seria
interessante manter de uma forma que os membros "originais" estejam ligados a
liderança, de alguma forma. Acho simples e direto o estilo dos jedis na época da
república, em Star Wars.

Basicamente, existem dois níveis hierárquicos apenas, mestres e discípulos.


Discípulos têm voz ativa, e podem até dar sua opinião sobre um assunto ou
problema, caso seja autorizado por um dos mestres, que sempre tem a palavra final.
Para decisões grandes e complexas, um conselho entre os mestres é formado, que
discutem juntos e chegam a uma conclusão, passando-a então aos discípulos.
Dependendo de como se escolher seguir com a companhia, pode-se ligar um ou um
pequeno grupo de discípulos a um "mestre", que será o principal responsável por
aquele discípulo / grupo, embora os discípulos ainda estejam subjugados também a
ordem dos outros mestres.

As filiais seriam uma boa e, caso não tenhamos ninguém com perícias de profissão,
poderíamos ser revendedores de itens mágicos, que manteria o grupo em
movimento, sem ter que ficar atuando mais de forma política em Waterdeep. Embora
a forma política também possa ser usada, caso o jogador queira, embora eu já saiba
que nem Holg nem Samael aceitarão esse tipo de atuação no jogo.

--- Kio

WALLACE

Eu Curti muito as idéias, a da nobreza em Aguas profundas ao resgate das sombras


em Ravenloft, a idéia de acompanhar Holg nesta aventura também é muito
interessante, isso e a agenda pessoal do hurin, dão uma enorme gama de
possibilidades para este novo livro.

Alguns pontos que eu realmente gostaria de discutir com o pessoal ( Aproveitando a


oportunidade)...

Algumas decisões que eu gostaria de saber:


- Nobreza em aguas profundas:

* Quais são as intenções daqueles que participam da cia – Eu tive a idéia de


transformar a cia em uma espécie de Guilda, onde seriamos de tendência bondosa
desempenhando funções, aventuras e atividades dessa natureza.

* Organização dos membros da cia – Qual será o sistema hierárquico que


utilizaremos ( Militar convencional, magocracia, clero, células, etc...) se alguma será
utilizada, e como iremos gerenciar todos.
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* Qual será a atividade comercial da nossa vila e como será no caso de uma
expansão – Gostaria de fazer setores ou departamentos na Cia para conseguir
abranger outros planos na obtenção de itens mágicos e ingredientes para
experimentos mágicos específicos, além de transformar uma parte da cia em uma
espécie de academia arcana. Outro ponto interessante, seria criar filiais da cia em
outras cidades (Eu gostaria muito de criar uma filial em Thay, para que ela sirva de
farol para aqueles que se perdem naquela cidade maligna, e de certa forma servir
como posto avançado de espionagem...)

Bom por enquanto apenas estas questões...

O que acham? Qual a opinião de vocês?

Bom, a respeito da cia e a organização das pessoas...

Acredito que deva ser de acordo com o setor... Por exemplo, poderíamos construir
um setor de segurança que usaria o sistema de patentes convencional... Soldado,
cabo, sargento...

Quanto ao setor de pesquisa e desenvolvimento arcano, uma magocracia... e assim


por diante, assim cada um dos membros da cia, poderão tomar conta de um aspecto
diferente e todos nos seriamos como a diretoria de toda ela, resolveríamos os
assuntos mais importantes...

IGOR

Ontem eu estava pensando e tentando conceituar a intenção dos personagens com


apenas uma palavra.

Holg: Altura (sua busca consiste no quão forte poderá se tornar, seja mental, física
ou espiritualmente)

Húrin: Amplitude (sua busca consiste no quão ampla sua influência poderá se
tornar, seja secreta ou abertamente; e com isto o conhecimento/informação; "uma
aranha no centro de uma teia", da mesma maneira que Khelben é reconhecido).

Iledran: Ancestralidade (pelo que consigo enxergar neste personagem é que


buscará o reconhecimento de sua linhagem e direito sobre aquilo que pertence ao
seu sangue/família)

Samael: Sobrevivência (afinal, isto não é uma arte para poucos?)

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Eu estou fazendo uma pesquisa agora e preciso da ajuda de vocês. Da mesma
maneira que fiz, preciso que vocês conceituem o personagem próprio e o de cada
um com apenas uma palavra, baseado na visão dos próprios personagens, e
expliquem como fiz.

Ex. Húrin define a palavra "..." para Samael porque "...".

Isto serve também para o Piter e para o Davi.

Isto vai ajudar a mim e aos próprios jogadores.

O que isto tem a ver com a resposta ao Wallace? Bom, deixa eu tentar tecer tudo
agora.

A busca por Altura de Holg é compatível com a busca por Amplitude de Húrin. Elas
se complementam e não se impedem. Iledran se encaixa bem em Amplitude, mas
não muito na busca por Altura. Samael é doador universal, pois sobreviver basta.

Talvez não seja muito interessante que nosso Livro II se enverede na busca pelas
sombras em Ravenloft do ponto de vista das "agendas pessoais". Afinal, só
a busca pela saída dos Domínios do Medo em si já daria um Livro inteirinho
para ela, isto é, se for realmente possível (prevejo ótimas sessões Stephen
King'ianas de socar a mente, no entanto)

Quanto à organização da Cia. de Aventuras Spell, isto fica a critério de vocês


mesmos. Definam e me deixem a par, detalhadamente, para que eu possa usar.

Quanto à atividade econômica... Este é um bom ponto. A ideia do Wallace de ser


de fato uma Guilda de Aventuras é brilhante. Depois que eu criar as regras para a
administração específica para os NPC's associados, ficará muito divertida. Bom, se
tiver outra atividade econômica, por exemplo, armoaria, é interessante que alguém
tenha, como o Kio frisou, o know-how (perícia na coisa), o que vocês todos já têm no
que concerne a aventuras. Para comércio já existem regras de como administrar.

Quanto a Thay. Porra, isto é saudoso. Pena que, com o tempo, o diário daquela
campanha na comunidade do Orkut foi apagado. Esta é uma boa questão
interpretativa.

Quanto à política/politicagem. Amo isso. Sei que Holg e Samael não dão muito o
braço a torcer, mas quanto a Iledran e os PJs dos novos jogadores? De qualquer
forma, apenas Azon (NPC do Rusllann) e Húrin, ambos nobres, poderiam tratar do
assunto em se tratando - especificamente - com os Lordes de Águas Profundas.

Abraços!

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KIO

Que a filosofia continue então. Deixa eu ver se entendi:

- Hurin: "Conhecimento", pois está sempre em busca de algo mais e agregando


o que descobre, bom ou ruim, ao que já sabe, sem se deixar levar por fracasso ou
sucesso.

- Holg: "Valor", pois tem seu caminho definido e tem coragem e convicção para
ignorar qualquer coisa que o tire de seu propósito.

- Iledran: "Iluminação", pois está disposto a buscar a verdade a qualquer custo.

- Samael: "Adaptação", pois ele é uma pessoa que aceita que a vida é um fluxo
de coisas, boas e ruins e é exatamente isso que a torna uma dádiva e faz com que
ele busque vivê-la intensamente.

E acho que é isto... por enquanto.


--- Kio

WALLACE

“Húrin: Amplitude (sua busca consiste no quão ampla sua influência poderá se
tornar, seja secreta ou abertamente; e com isto o conhecimento/informação; "uma
aranha no centro de uma teia", da mesma maneira que Khelben é reconhecido).”

Acho que pegou bem o que o Hurin pretende nessa descrição. Minha idéia é que
meu personagem se torne uma força do bem atuante em Faerun e talvez nos
planos.

E seguindo seu modelo: “ Hurin descreve a palavra Humano para Samael, porque
busca sua grandeza própria aprendendo com seus erros e acertos, descreve a
palavra Cautela para Holg pois raramente se envolve em qualquer assunto sem
antes ponderar sobre consequências e ramificações de suas ações, para Illedran ele
descreve a palavra Curiosidade, por sempre tentar aprender um pouco de cada
coisa.”

Acho que por enquanto isso é tudo.


WALLACE

Bom, então acredito que estas sejam algumas das minhas idéias para o futuro do
hurin.

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Vou tentar colocar aqui as prioridades de acordo com estes planos.
1. Conseguir estabelecer a cia melhor, aumentando seu número e influência.
2. Abrir um setor da cia especializado em Pesquisa e conhecimento de artefatos e
efeitos arcanos (Braço este responsável pela obtenção de ingredientes em outros
planos e que certamente se tornará o coração comercial da cia.)
3. Enviar convite para a cidade natal convidando a feiticeira a participar desta nova
fase e abrindo espaço para que possamos conseguir aristocratas e
representantes da cia para expandir a influência para outras cidades e lugarejos.
4. Uma ideia pra ser discutida entre todos é qual seria a organização da cia em
relação a todas essas mudanças, se nos usaríamos alguma hierarquia, sistema
de núcleos ou similares (Uma vez que de certa forma, estamos nos tornando
acadêmicos sem deixar de lado o aspecto militarizado de tudo isso. )

Acho que englobei todos os objetivos de curto prazo e para os de longo prazo...
Fica o interesse do personagem em tudo que indique instruções para a ascensão do
personagem.

O que acha?

IGOR

É verdade, mal jogamos. Mas foi até bom, porque você teria sido a primeira cobaia
de um combate. E desde o dia em que jogamos até então, já mexi e aprendi muita
coisa no FG2 (o que é muito bom para lidar com um combate grande daquele).

Todas as ideias são muito interessantes e, sim, dá pra usar as cinco ao mesmo
tempo. Vou comentar separadamente cada uma delas:

1 – Gostaria de formar uma guilda benevolente em Faerûn, com o propósito de


juntar conhecimentos a muito perdidos e itens de poder dessas eras, para estudos e
aprendizados, umas espécie de academia Arcana.
Se eu entendi, não seria uma outra companhia de aventureiros. Seria algo com
finalidade de ensino e pequisa.

2 – A ideia de ascensão brotou na mente dele em algumas conversas com Samael a


respeito de divindades e planos de existência. O que fez com que ele se
interessasse em formas de se tornar um ser como esses.
Isso é muito legal. O Glauber está lidando com uma situação bastante peculiar com
relação aos "Poderes" (ou Powers, como são chamados os deuses no cenário
Planescape). Vale a pena ler o post do capítulo que concerne a ele para saber do
que estou falando. Estou terminando de escrever, mas vai ser o primeiro a ser

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postado dessas novas sessões. Se der, seria interessante conversar com ele
offline mesmo, que eu estou permitindo e pensar no futuro.

3 – A cia aparentemente, tem crescido bastante nos últimos meses, desde o resgate
do mago insano. Talvez ele queira se dedicar em aumentar a influência da cia para
outras cidades e lugarejos de Faerun (Incluindo um determinado local que carece de
esperança e um refúgio para os necessitados conhecido como Thay...)
É verdade. Apesar do pouco tempo, Azon (o clérigo de Helm) ficou lá em Águas
Profundas gerenciando essa questão. O Fábio quer jogar também. Pode ser outra
oportunidade. Na Cidade dos Esplendores (Águas Profundas), existe uma guilda dos
Magos Vermelhos bem como no Porto das Caveiras. É bem plausível conseguir um
visto de entrada nas terras deles, já que eles são todos burocratizados.

4 – Exploração de outros planos e talvez a abertura de um negócio entre amigos


onde poderíamos prover materiais raros e mágicos vindos destes para Faerûn.
A exploração de outros planos - muito provavelmente - será bem mais frequente que
antes. E somando ao fato de que os PJ já estão ficando minimamente familiarizados
com a prática, é possível que boa parte das aventuras aconteça fora de Faerûn. Não
que Faerûn não tenha espaço para épicos, mas é sempre legal poder expandir e
deixar tudo mais complicado hahaha

Com relação a vender itens, converse com Kio sobre. Ele pode te dar ideias, já que
tem algo na história dele.

5 – A procura por Khaillan e o estabelecimento em um lugar onde ele possa ter uma
vida pacata e segura.
Khaillan... E digo mais, procurar todas as consequências causadas pela alteração no
tempo de um fato do passado!

Abraço!

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