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FÍSICA II – Laboratório
Alunos:
Tales Vilela
Professor:
2. Introdução:
As Leis de Ohm, criadas pelo físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854), em 1827,
determinam a resistência elétrica dos condutores analisando características individuais de cada tipo de
material submetidos a diversos experimentos. Durante os estudos foi possível postular a Segunda Lei de
Ohm, na qual a resistência elétrica do condutor, dependendo da constituição do material e mantendo-se
a temperatura, é proporcional ao seu comprimento e, ao mesmo tempo, inversamente proporcional a sua
área de secção transversal. Conceitos importantes como de resistência elétrica, resistores e da primeira
Lei de Ohm são vitais para o entendimento da segunda lei de Ohm, representada pela equação um
abaixo:
l
R=ρ , equação (1)
A
Onde a resistência é representada pela letra R do alfabeto e tem por unidade no sistema
internacional o ohm simbolizado pela letra ômega maiúscula do alfabeto grego (Ω), a resistividade do
condutor representada pela letra rho do alfabeto grego ( ρ ), e sua unidade no SI é o ômega vezes metro
(Ω.m), o comprimento é representado pela letra l do alfabeto e a unidade de medida é o metro (m), a
área da seção transversal do resistor é representado pela letra A e sua unidade no SI é o metro
quadrado (m²).
Como geralmente a área da secção transversal do condutor equivale a uma circunferência
podemos utilizar A como *R².
A resistência elétrica do material não é apenas criada pelo resistor, mas também por qualquer
elemento que estiver no caminho da corrente elétrica, mesmo que este seja o próprio material condutor.
Ohm então verificou que a resistência elétrica de um determinado condutor dependia basicamente de
quatro variáveis: Comprimento, material, área de secção transversal e temperatura.
Figura 2: Imagem, gráfico gerado pelo Software Origin; Comprimento (m) x Resistência (Ω).
4. Procedimento Experimental:
Para a realização deste experimento, foi feita a ligação do multímetro em modo ohmímetro em
série à ponte de fio de resistência para a obtenção do valor da resistência elétrica do fio de acordo com
os valores de comprimento previamente especificados. Como o fio em questão tinha 1 metro de
comprimento, a cada 10 cm foi medido o valor da resistência em ohms (Ω).
Foi feita também, utilizado o micrometro, a medição do diâmetro do fio da ponde de fio de
resistência para assim se calcular sua área de secção transversal.
De posse dos dados colhidos através do multímetro em modo ohmímetro, construiu-se, através
do software Oringin, um gráfico R x L (resistência elétrica em função do comprimento) para se obtiver o
coeficiente angular deste e finalmente, aplicando-se a equação da segunda lei de Ohm, de acordo com a
tabela previamente dada, identificou-se o material condutor usado no experimento.
Todos os resultados serão apresentados no tópico a seguir.
5. Resultados e discussões:
Na questão número 1 o valor da área da secção transversal do fio da ponte de fio de
resistência obtido ao se medir o diâmetro do mesmo e dado pela tabela abaixo:
L(m) 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
R(Ω) 0 3,1 4,1 4,7 5,6 6,5 7,6 8,6 9,3 9,8 10,5
Segue abaixo o gráfico obtido de acordo com as medidas obtidas na questão número 2 e
sua respectiva analise de coeficiente angular.
Figura 3: Imagem, gráfico gerado pelo Software Origin; Comprimento (m) x Resistência (Ω).
Figura 4: Imagem erros gerada pelo Software Origin; Comprimento (m) x Resistência (Ω).
Analisando o coeficiente angular representado pelo gráfico acima podemos concluir que
a resistência do fio da Ponde de fio de resistência aumenta conforme o comprimento aumenta.
Este comportamento é endossado por parte da teoria da segunda lei de Ohm, onde nos diz que
o valor da resistência em função do comprimento do fio é diretamente proporcional.
Transformou-se o valor do diâmetro em raio para achar a área e tambem milímetro para
metro:
2
A=R ∗π
ρ
=B
A
Y =B∗X
↕ ↕ ↕
ρ
R= ∗L
A
6. Conclusão:
Conclui-se então que a segunda lei de Ohm descreve as grandezas que influenciam na
resistência elétrica de um condutor, onde a resistividade é uma característica do material usado na
constituição do condutor, porém ele varia com a temperatura.
Todo condutor dissipa energia elétrica, essa perda está associada à resistência e faz
com que mais energia seja consumida. Alguns condutores comerciais apresentam uma
resistividade que acaba sendo desprezada (nula) considerando então como condutor ideal. Dos
conhecidos hoje em dia o ouro é o melhor, sua resistividade é muito baixa, porem o custo é
inviável na maioria dos casos, exceto em altas precisões.
O estudo e entendimento da segunda lei de Ohm ajudam na utilização propicia de
materiais condutores para cada tarefa. Classificando as propriedades e adequando para o
desempenho esperado é possível associar custo e benéfico sem perder a qualidade e precisão
do material.
7. Referências Bibliográficas:
Luz, Antônio Máximo Ribeiro da, Curso de Física, volume 3/ Antônio Máximo. – São Paulo: Scipione,
2005. – (Coleção Curso de Física).
Disponível em:
(http://www.todamateria.com.br/leis-de-ohm/)
Visto: 16/03/2015
Disponível em:
(http://www.infoescola.com/fisica/segunda-lei-de-ohm/)
Visto: 16/03/2015