MARGINALIZADAS Devido à tendência redutiva do mercado de trabalho, há uma precariedade habitacional e das condições de sobrevivência dos indivíduos.
Com isso, muitas pessoas não possuem
condições econômicas para sustentar o estilo de vida incitado pelos grandes centros urbanos. O que é, tipos e efeitos A marginalização é o resultado dos processos sociais, políticos e econômicos que conduzem os indivíduos para condições de exclusão, ou seja, os impedem de fazer parte de determinados grupos e ter acesso a direitos básicos, como saúde, educação e moradia. Diante da falta de dinheiro e capacitação para ocupar uma vaga no mercado de trabalho, muitos são obrigados a residir longe dos centros urbanos – lugares que geralmente não possuem saneamento básico, coleta adequada do lixo, postos de saúde e outras infraestruturas. TIPOS O processo de exclusão atinge diferentes esferas da sociedade e, com isso, também desencadeia algumas formas de marginalização. Entre elas, destacam-se: Marginalização espacial refere-se à atribuição de valores negativos a certos lugares, como favelas e subúrbios. Marginalização cultural Marginalização cultural: diz respeito à rejeição de certas culturas e retirada dos espaços de visibilidade e reconhecimento. Entre os exemplos encontram-se o grafite e o funk, manifestações que foram historicamente marginalizadas. Marginalização racial
conceito atrelado à exclusão por
motivações étnicas. No Brasil, por exemplo, os negros e pardos são os mais afetados pela violência urbana e doméstica, desemprego, falta de escolaridade e acesso à saúde, entre muitos outros agravantes. Marginalização infantil Marginalização infantil: este é um dos problemas sociais mais graves, sobretudo em países subdesenvolvidos. O processo de exclusão já começa na fase inicial da vida, pois geralmente essas crianças têm pais em situação de extrema pobreza ou dependência química. Por isso, elas muitas vezes são condicionadas ao trabalho infantil, prostituição e tráfico de drogas, ou crescem em situação de rua. No Brasil, os municípios que apresentam os maiores índices de exclusão social estão na região Norte, a exemplo da cidade de Uiramutã, em Roraima, e Nordeste. Essas áreas concentram as piores condições de vida, como pobreza e analfabetismo. As regiões Sul e Sudeste não saem ilesas, mesmo sendo as mais desenvolvidas do país. Nesses lugares, a marginalização é em decorrência do altos níveis de desemprego e violência. Fim