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Marginalização

A Marginalização é um conceito da sociologia que está relacionado com a exclusão seja


social, cultural, política, econômica.

Sendo assim, os indivíduos marginalizados, ou seja, os que sofrem o processo de


marginalização, são chamados popularmente de “marginais”, “vadios” ou “indigentes”. Eles se
encontram à margem da sociedade e não possuem os mesmo direitos e acessos a saúde,
alimentação, moradia e educação que os outros.

O processo de marginalização ocorre por diversos fatores e intensificam as desigualdades


sociais, no entanto, vale atentar que os indivíduos que compõem o conjunto dos
marginalizados não escolhem tal posição e, na maioria das vezes, sofrem hostilidades,
discriminações, preconceitos e violência que causam diversos problemas à sua vida.

Note que a marginalização ocorre em diversos âmbitos: social, cultural, político e econômico.
Dessa forma, as pessoas marginalizadas são afastadas da sociedade e estão fora de diversos
contextos sociais, culturais, políticos ou econômicos.

Tipos de Marginalização
Há diversos tipos de marginalização, a saber:

 Marginalização Social: conceito associado à exclusão social e às condições sociais dos


indivíduos, portanto, os que sofrem a marginalização social são excluídos da sociedade e
considerados inferiores.
 Marginalização Cultural: conceito associado à exclusão cultural ao o afastamento da cultura
em que está inserido. Portanto, aquele que sofre de marginalização cultural está alheio das
crenças, costumes, tradições e heranças culturais. As minorias étnicas e culturais são alijadas
da sociedade e, portanto, não conseguem exercer integralmente a cidadania.
 Marginalização Política: conceito associado à exclusão política, formada por indivíduos que
não podem exercer os mesmo direitos e deveres de outros grupos políticos.
 Marginalização Econômica: conceito associado à exclusão econômica. Um exemplo de
problemas relacionados com a marginalização econômica está a pobreza. Assim, os que
possuem baixas condições econômicas são excluídos e, portanto, não possuem os mesmos
direitos que os outros.

Marginalização Infantil
A Marginalização Infantil é um dos problemas sociais que vem sendo enfrentado por diversas
sociedades, sobretudo as menos favorecidas.

Destarte, a maioria dessas crianças marginalizadas são abandonadas ainda na fase inicial,
geralmente por possuírem pais toxicodependentes, ou ainda envolvidos com o alcoolismo e a
prostituição.
Favelização

A favelização é um processo espacial de ampliação das áreas de ocupações irregulares nos


centros urbanos. Ela é desencadeada por meio da necessidade de moradia de parte da
população, que, na inexistência de condições econômicas favoráveis, habita zonas naturais
consideradas impróprias para a construção de moradias. O processo de favelização envolve
condicionantes históricos, geográficos, econômicos e políticos que refletem a ausência de
políticas públicas de acesso à moradia.

O processo da favelização tem como causas condicionantes econômicos e sociais, que muitas
vezes são acentuados por questões históricas e políticas, como a desigualdade social. Em
termos gerais, as favelas foram formadas mediante processos como a industrialização e
urbanização, que atraíram grandes quantidades de habitantes para as cidades, especialmente
nos países menos desenvolvidos. Por sua vez, as políticas públicas locais não foram capazes de
acompanhar esse processo de crescimento exacerbado da população urbana.

Logo, a principal causa de formação de favelas é justamente a ausência de moradia adequada


para as populações urbanas. Esse processo é acentuado por questões como a falta de políticas
públicas para acesso à moradia e, ainda, pela inexistência de ações governamentais de
planejamento urbano e territorial.

Nos últimos anos, observa-se um aumento das favelas brasileiras, o que se dá devido ao/à:

 baixo crescimento econômico;


 considerável nível de desemprego;
 ausência de políticas públicas habitacionais.

Consequências da favelização

A favelização das áreas urbanas tem consequências diversas que implicam na perda da
qualidade de vida pela população.

Criminalidade

Crime é um fenômeno individual ou multi-individual que contraria as condições de sobrevida


da sociedade. Criminalidade, por sua vez, não é simplesmente a soma dos crimes praticados
em determinado tempo e lugar. É mais do que isso: é um fenômeno social que resulta da
constante de fatos que contrariam gravemente as condições existenciais da vida social, em
determinado tempo e em certo lugar. Assim, vê-se a primeira das distinções funcionais entre
crime e criminalidade, sendo aquele um fenômeno individual (ou multi-individiual), enquanto
esta é um fenômeno social.

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