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TRABALHO DE HISTORIA

I BIMESTRE
9°ano

BELLE ÉPOQUE E O
NEOCOLONIALISMO

André de Souza Pereira Barbosa


A visão de modernidade e eurocentrismo exerce uma influência
profundamente prejudicial sobre as sociedades não-europeias,
moldando suas percepções de progresso, desenvolvimento e
identidade cultural. Esta perspectiva, enraizada na ideia de que o
padrão europeu de civilização é superior e universalmente aplicável,
muitas vezes marginaliza e desvaloriza as contribuições históricas e
culturais das sociedades não-europeias. Isso pode levar à
internalização de uma inferioridade percebida e à adoção de
práticas e ideologias que são estranhas às próprias tradições
culturais dessas sociedades. Além disso, o eurocentrismo muitas
vezes se traduz em políticas e estruturas de poder que perpetuam
desigualdades sociais, econômicas e políticas entre o mundo
ocidental e o não-ocidental. Em última análise, essa visão de
modernidade e eurocentrismo dificulta o reconhecimento e a
celebração da diversidade cultural e histórica do mundo, e impede o
florescimento de formas alternativas de pensamento e
desenvolvimento social.

A África desempenha um papel crucial no processo de globalização,


porém, frequentemente, enfrenta exclusão significativa no sistema
mundial. Uma das principais razões dessa exclusão é a histórica
exploração econômica e política do continente por potências coloniais e
interesses estrangeiros. Durante séculos, a África foi explorada para o
benefício de nações colonizadoras, resultando em desigualdades
estruturais, dependência econômica e marginalização política. Essa
exploração deixou um legado de infraestrutura subdesenvolvida,
desigualdades socioeconômicas e fragilidade institucional, que continuam
a perpetuar a exclusão da África no sistema mundial. Apesar do potencial
econômico e dos recursos naturais abundantes do continente, a falta de
acesso equitativo aos mercados globais, a desigualdade no comércio
internacional e a falta de representação significativa nas instituições
globais limitam a capacidade da África de se integrar de forma justa e
benéfica no processo de globalização.
O "lado oculto da modernidade" refere-se às consequências não
intencionais, desigualdades sistêmicas e injustiças subjacentes ao
progresso tecnológico e social. Enquanto a modernidade frequentemente
é celebrada por suas realizações notáveis, como avanços científicos,
tecnológicos e sociais, há também um lado menos visível que muitas vezes
é negligenciado. Este lado oculto pode incluir a exploração desenfreada
dos recursos naturais, a degradação ambiental, a alienação social, a
marginalização de certos grupos sociais, a desigualdade econômica e a
perda de identidade cultural. À medida que a modernidade avança, essas
questões muitas vezes são obscurecidas pelo brilho do progresso, mas
permanecem como desafios intrínsecos que exigem atenção e
abordagens críticas para garantir um desenvolvimento sustentável para
todas as pessoas e o planeta.

A xenofobia, caracterizada pelo preconceito, discriminação contra


pessoas de “origem estrangeira”, é uma violação dos princípios
fundamentais da dignidade humana e da igualdade consagrados no Artigo
3° da Constituição Brasileira. Este artigo estabelece como objetivos
fundamentais da República Federativa do Brasil a construção de uma
sociedade livre, justa e solidária, a garantia do desenvolvimento nacional, a
erradicação da pobreza e da marginalização, a redução das desigualdades
sociais e regionais, entre outros. Portanto, as ações de xenofobia são
contrárias aos valores e princípios fundamentais do Estado brasileiro. No
entanto, considerando que a xenofobia ainda é uma realidade presente em
diferentes contextos sociais, é evidente que as pessoas que a praticam
não estão obedecendo à lei máxima do país. Ao agirem de forma
discriminatória e hostil contra indivíduos estrangeiros, elas violam os
direitos e garantias fundamentais estabelecidos pela Constituição
Brasileira.
ETAPA 3

COMO RELACIONAR O DESENVOLVIMENTO


TECNOLÓGICO EUROPEU AO
NEOCOLONIALISMO?

O desenvolvimento tecnológico europeu esteve


intimamente ligado ao neocolonialismo, pois as
potências europeias buscavam explorar recursos em
outras regiões, impulsionando inovações para facilitar
a dominação e a exploração. Tecnologias como navios
a vapor, armas de fogo avançadas e comunicações
telegráficas foram fundamentais para expandir e
controlar territórios coloniais, consolidando assim o
neocolonialismo europeu no século XIX.

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