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CERRO LARGO – RS
2021.
RICARDO PATRIK MANFRO
CERRO LARGO - RS
2021.
RICARDO PATRIK MANFRO
Este trabalho de conclusão de curso foi defendido e aprovado pela banca em:
13/05/2021
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Avaliador
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Avaliador
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Orientador
Bibliotecas da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS
Elaborada pelo sistema de Geração Automática de Ficha de Identificação da Obra pela UFFS
com os dados fornecidos pelo(a) autor(a).
AGRADECIMENTOS
.
ÍNDICE DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO 13
1.1 OBJETIVO GERAL 14
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 14
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 15
2.1 RISCOS OCUPACIONAIS 15
2.2 O SOM E O RUÍDO 20
2.2.1 Equipamentos de medição de ruído 28
2.2.2 Instalação e utilização de equipamentos de medição 32
2.2.3 Limites de tolerância e doses de exposição 35
2.2.4 Aparelhos de proteção contra ruídos 37
2.3 CONSEQUÊNCIAS NA SAÚDE 38
3. ANÁLISE AMBIENTAL: RUÍDOS NUMA FÁBRICA DE RAÇÕES 43
3.1 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTUDO 43
3.2 AVALIAÇÃO DE RUÍDO NAS OPERAÇÕES DA FÁBRICA DE RAÇÕES 44
4. RESULTADOS 49
CONSIDERAÇÕES FINAIS 52
REFERÊNCIAS 53
1. INTRODUÇÃO
O som é uma vibração que se propaga num meio elástico e que produzem o
estímulo para a audição. O ser humano normal médio consegue distinguir, ou
ouvir, sons na faixa de frequência que varia de 20 Hz a 20.000 Hz. Acima deste
21
Altura: A altura do som diz respeito à sua frequência. Sons altos são aqueles
que apresentam grandes frequências, também chamados de sons agudos. Os
sons baixos, por sua vez, são aqueles que apresentam baixas frequências,
tratando-se, portanto, de sons graves.
Intensidade: A intensidade do som diz respeito à quantidade de energia que a
onda sonora transmite. Essa intensidade está relacionada à amplitude da onda
sonora: quanto maior a sua amplitude, maior será sua intensidade. Essa
propriedade do som é medida em decibel: sons intensos são chamados de
sons fortes, enquanto os sons de baixa intensidade são chamados de sons
fracos.
Timbre: O timbre do som é o que nos permite distinguir a natureza de sua
fonte. Ao ouvirmos dois sons de mesma frequência e intensidade, mas que
foram produzidos por instrumentos diferentes, podemos facilmente
diferenciá-los. O timbre é o modo de vibração da onda sonora, e cada fonte
sonora possui o seu timbre característico. (HELERBROCK, 2021, p. 1)
Conforme explicado acima o som é definido como sendo uma onda e, por
tal razão, em seu movimento pode sofrer modificações. Dentre estas
modificações estão:
Desse modo “quando uma fonte sonora produz uma vibração, esta é
transmitida, por choque, aos corpúsculos mais próximos” e “esta vibração é
comunicada aos corpúsculos seguintes através dos choques entre eles” (NETA,
2021, p. 1).
Ainda, em razão da conceituação do som, o qual é uma onda se faz
necessário apontar suas propriedades, as quais são:
de propagação pode superar 5000 m/s, quando ele é propagado em uma barra
de ferro.
A frequência (f) de uma onda sonora é medida em Hz, essa frequência define a
sua altura, isto é, quanto maior é a frequência do som, mais agudo, ou alto,
esse som é. Ao contrário, sons de baixas frequências são chamados de sons
graves, ou baixos. Os seres humanos são capazes de perceber somente sons
entre 20 Hz e 20.000 Hz.
O comprimento de onda (λ) do som é o espaço necessário para que a onda
sonora produza uma oscilação completa, também pode ser entendido como a
distância entre duas cristas ou dois vales de uma onda. Metade de um
comprimento de onda é o equivalente à distância entre uma crista e um vale.
A amplitude da onda sonora define a sua intensidade, ou a quantidade de
energia que essa onda carrega consigo, que também pode ser entendida como
o “volume do som”. (HELERBROCK, 2021, p. 1)
Figura 4 Dosímetro
Figura 5 Dosímetro
Fonte: o Autor.
1
SOUZA, 1998, p. 107.
32
Fonte: o Autor
ser realizadas do lado exposto ao maior nível. Também é relevante que, antes de
iniciar o procedimento de medição o trabalhador a ser avaliado deve ser
informado (Ministério do Trabalho, 2001):
• do objetivo do trabalho;
• que a medição não deve interferir em suas atividades habituais,
devendo manter a sua rotina de trabalho;
• que as medições não efetuam gravação de conversas;
• que o equipamento ou microfone nele fixado só pode ser removido
pelo avaliador;
• que o microfone nele fixado não pode ser tocado ou obstruído;
• sobre outros aspectos pertinentes.
Por fim, o MT orienta que os dados obtidos somente sejam validados se,
após a medição, o equipamento mantiver as condições adequadas de uso.
Deverão ser invalidados, efetuando-se nova medição, sempre que:
Então tem-se:
LAVG: 80+16,61LOG((0,16*317,1)/8,39)
LAVG: 92,75
Em que:
NEN - Nível de exposição normalizado
NE - Nível médio de exposição diária ou LAVG no período avaliado
Te - Tempo de exposição
NEN= 92,75+16,1LOG*(528/480)
48
NEN= 93,43
ABRAHÃO, Júlia [et. al]. Introdução à ergonomia: da prática à teoria. São Paulo:
Blucher, 2009.
CAMARGO, Duílio Antero de; OLIVEIRA, José Inácio de. Riscos ocupacionais:
repercussões psicossociais (p. 157). In: GUIMARÃES, Liliana Andolpho
Magalhães; GRUBITS, Sonia (orgs.). Série saúde mental e trabalho. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2004.