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CI 17 – 10/2

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

CADERNO DE INSTRUÇÃO
O PELOTÃO DE FUZILEIROS BLINDADO
EMPREGO TÁTICO
CI 17-10/2

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

Caderno de Instrução

O PELOTÃO DE FUZILEIROS BLINDADO


EMPREGO TÁTICO

1999
Edição Experimental
ÍNDICE DOS ASSUNTOS Pág
CAPÍTULO 1- ORGANIZAÇÃO DO PEL FZO BLD
ARTIGO I- Organização....................................................................... 1.1
ARTIGO II- Atribuições......................................................................... 1.1

CAPÍTULO 2- MANEABILIDADE DO PEL FZO BLD


ARTIGO I- Técnicas de Embarque e Desembarque da VBTP............ 2.1
ARTIGO II- Formações......................................................................... 2.7
ARTIGO III- Técnicas de Progressão.................................................... 2.17
ARTIGO IV- Uso do Terreno.................................................................. 2.25

CAPÍTULO 3- OPERAÇÕES OFENSIVAS


ARTIGO I- Introdução.......................................................................... 3.1
ARTIGO II- As Operações Ofensivas................................................... 3.1
ARTIGO III- Marcha para o Combate ................................................... 3.6
ARTIGO IV- Ataque Coordenado........................................................... 3.20
ARTIGO V- Ataque de Oportunidade.................................................... 3.41
ARTIGO VI- Ataque Noturno ou em Condições de Baixa Visibilidade.. 3.42
ARTIGO VII- O Pel Fzo Bld no aproveitamento do Êxito....................... 3.46
ARTIGO VIII- O Pel Fzo Bld na Perseguição........................................ 3.47
ARTIGO IX- O Pel Fzo Bld no Combate de Encontro.......................... 3.47
ARTIGO X- O Pel Fzo Bld no Reconhecimento em Força.................. 3.49
ARTIGO XI- O Pel Fzo Bld no Ataque à Localidade............................ 3.50

CAPÍTULO 4- OPERAÇÕES DEFENSIVAS


ARTIGO I- Introdução.......................................................................... 4.1
ARTIGO II- Defesa de Área.................................................................. 4.1
ARTIGO III- Táticas e Técnicas Especiais na Defensiva...................... 4.30
ARTIGO IV- Movimentos Retrógrados................................................... 4.34
ARTIGO V- Defesa em Áreas Edificadas.............................................. 4.52
ARTIGO VI- O Pel Fzo Bld em condições de visibilidade reduzida...... 4.55

ANEXO A- DEFESA CONTRA AERONAVES A.1


ANEXO B- TRANSPOSIÇÃO DE CURSO D´ÁGUA B.1
ANEXO C- OPERAÇÕES EM AMBIENTE QBN C.1
ANEXO D- APRESTAMENTO DA VBTP M133-B D.1
ANEXO E- SINAIS CONVENCIONADOS E.1
CAPÍTULO 1

ORGANIZAÇÃO DO PEL FZO BLD

ARTIGO I

INTRODUÇÃO

1-1. GENERALIDADES

a. Introdução
- O Pel Fzo Bld constitui a peça de manobra da Cia Fzo Bld, sendo empregado geralmente como
um todo. Seu emprego mais comum, entretanto, é como integrante de uma força-tarefa (FT).
b. Missões:
- Cerrar sobre o inimigo a fim de destruí-lo, neutralizá-lo ou capturá-loutilizando o fogo a
manobra e o combate aproximado.
- Manter o terreno, impedindo, resistindo e repelindo o ataque inimigo por meio do fogo,
combate aproximado e contra-ataque.

c. Características do Pel Fzo Bld.


- Mobilidade
- Flexibilidade
- Potência de fogo
- Relativa proteção blindada
- Ação de choque (quando trabalhando com os CC)
- Sistema de comunicação amplo e flexível

Obs:. As possibilidades e limitações do Pel Fzo Bld são descritas na IP 17-10.

ARTIGO II

ORGANIZAÇÃO

a. O Pelotão de Fzo Bld é comandado por um 1º ou 2º Ten e é composto por 01(um) Gp de Cmdo,
01(um) Gp de Apoio e 3(três) Gp de Combate (Fig 1.1) . É equipado com 04(quatro) VBTP M113-
B.

Fig 1.1 – Organograma do Pel Fzo Bld


b. O Gp de Cmdo e o Gp de Ap, juntamente , ocupam a VBTP do Cmt do Pel.
c. Cada GC ocupa a sua respectiva VBTP.
d. A guarnição das Viaturas é composta pelos Cb Mot e Sd At Mtr. 50.

1-2. Organização do Pelotão

Gp Cmdo

- É composto pelo Adj Pel, Cb Mot e Sd R Op, também mensageiro.


- O Cb Mot e o Sd At Mtr.50 compõe a Gu da Vtr.
- Apesar do Sgt Adj Pel estar enquadrado no Gp Cmdo , geralmente desloca-se com um
dos GC, a fim de aumentar a capacidade de controle do Pel.
- Cmt do Pel ,geralmente desloca-se nesta Vtr.

Fig 1.1 Organização do Gp Cmdo


Gp Apoio

- É composto por 01(uma) Seção de Mtr MAG


- Possui 02(dois) Cb At Ch Pç e 02(dois) Sd Aux At
- Geralmente desloca-se junto à VBTP do Cmt do Pel
Fig 1.2 – Organização do Gp Apoio
GC

- Possui 11(onze) homens


- É composto por 02(duas) esquadras
- O GC é comandado por um 3º Sgt
- Cada esquadra é comandada por 01(um) Cb Aux.
- A Gu da VBTP é composta pelo Cb Mot e Sd At Mtr .50
- Sd E1 e Sd E3 são atiradores de L Rj AT-4
- E4 também é granadeiro.

Fig 1.3 – Organização do GC blindado


1-3. ATRIBUIÇÕES

1. Gp
a. Cmt Pel b. Sgt Ad Pel c. Sd Rd Op e Msg d. Sd At Mtr.50 e. Cb Mot VBTP

→ É o responsável pela → É o substituto eventual do → Opera o Cj Rd da VBTP → Executa fogos sobre alvos → Dirige a VBTP.
INSTRUÇÃO, Cmt de Pel, sendo ainda do Cmt do Pel. designados. → Opera o Cj Rd quando o
DISCIPLINA, CONTROLE, responsável pela parte → É empregado como → Faz a segurança da VBTP GC desembarca.
EMPREGO TÁTICO, administrativa do Pel. mensageiro. quando o Pel → Substitui o At Mtr .50
ADESTRAMENTO e o → Conduz os fogos do Pel desembarca. quando este estiver
bem estar de seus (Mtr.50 e MAG) quando → Apóia pelo fogo o impossibilitado.
comandados. Deve ter os Fzo estiverem desembarque do Pel. → Executa a Mnt de 1º Esc
preocupação especial com desembarcados. → Opera o Cj Rd da VBTP na Vtr.
o preparo físico e moral do → Auxilia o Cmt de Pel no quando o Mot estiver → Responsável pelo
seu Pel. controle da fração impossibilitado. acondicionamento do
→ Deve implementar uma durante o combate. → Executa Mnt de 1º Esc da material da VBTP.
mentalidade de Mtr. 50.
manutenção, tendo em → Mantém o contato visual
vista o material de que é com seu Grupos sempre
dotado. que possível.
→ Auxilia o Cb Mot na Mnt
da VBTP.
→ Confecciona o roteiro de
tiro.

Obs:. Para a função de Sd At .50, todos os integrantes do Gp Apoio estão habilitados a empregarem a Mtr .50 da VBTP da Cmt do Pel.
2. Gp Apoio

a. Cb At Ch Pç b. Sd Aux At

→ Escolhe, prepara e ocupa exata posição de tiro. → Auxilia o Cb At Ch Pç a colocar a arma sobre o reparo.
→ Observa o ajuste do tiro de sua Pç quando atuar isolada. → Opera o reparo.
→ Maneja a Mtr e executa os tiros de sua Pç. → Alimenta a arma com a munição determinada.
→ Municia as fitas de alimentação.
→ Executa o remuniciamento.

3. Gp de Combate

a. Cmt GC b. Cb Aux c. Sd At FAP d. Sd Escl


→ É o responsável pela → O Cb Aux mais antigo é o → Identifica o objetivo, faz a pontaria → Desempenham funções de
INSTRUÇÃO, DISCIPLINA, substituto eventual do Cmt de GC. e executa o tiro com o FAP, esclarecedor.
CONTROLE, EMPREGO → Conduz o fogo do FAP de sua dentro de seu setor. → E1 e E3 são também At Lç Roj
TÁTICO, ADESTRAMENTO, esquadra bem como o fogo do Lç AT-4.
bem como bem estar de seus Roj AT-4 de acordo com → E4 também é granadeiro.
comandados. Deve ter orientação do CMT do GC.
preocupação especial com o → Controla a manobra de sua
preparo físico e moral do seu esquadra
Pel.
→ Deve implementar uma
mentalidade de manutenção, no
seu GC, tendo em vista o
material de que é dotado.
→ Designa objetivos.
→ Designa alvos para seus At L
Roj AT-4.
→ Conduz a manobra do GC no
terreno.
→ Conduz sua VBTP, designando
itinerários e locais de parada e
de desembarque.
→ Distribui setores de tiro e
observação par At Mtr.50 e At
FAP.
Obs:. Cb Mot e Sd At Mtr.50
→ Constituem as guarnições de todas as VBTP.
→ Têm as mesmas atribuições já descritas para os seus correspondentes no Gp Cmdo.

1-4.ORGANIZAÇÃO DO PEL EMBARCADO.

→ Quando o Pel Fzo Bld desloca, ele deve estar permanentemente preparado para combater
de dentro dos carros com escotilhas abertas. Isso significa que o Cmt do Pel e Cmt do GC
devem organizar seus homens nas VBTP de forma a serem capazes de observar e atirar
enquanto se deslocam

Fig 1.4 - Posição dos homens na VBTP

→ Para cada homem deve ser designado um setor de tiro e observação.


→ Para a observação anti-aérea, todos são responsáveis dentro do setor designado.

Fig 1.5 – Posição dos homens na escotilha Fig 1.6 – Setores de tiro e observação
de carga
Atenção
Mantenha sempre um Cb Aux na escotilha de carga. Desta
forma, quando for necessário desembarcar, o Cmt do GC
terá mais facilidade de comando. Poderá, por exemplo,
emitir a seguinte ordem: “2ª Esquadra à esquerda da
VBTP, 1ª Esquadra comigo!”

→ Os Cmt GC devem posicionar-se na escotilha de carga em uma posição onde possam


observar o deslocamento do seu Pel. O Cmt do Pel deve ficar à esquerda da escotilha de
carga onde ele possa controlar o seu Mot na falha da Intercom do carro.

Fig 1.6 – Flexibilidade da localização dos Cmt GC e Pel nas VBTP

→ Em algumas situações, quando da necessidade de vencer resistências,obstáculos e


outros, o GC poderá compor duas equipes : Equipe embarcada e Equipe desembarcada.
A equipe embarcada consiste nos homens que atuarão nas viaturas, enquanto que a
equipe desembarcada atuará em situações que exijam o combate a pé.
→ Além da Gu da VBTP, outros membros do GC podem ser designados para a equipe
embarcada, de acordo coma situação. Por exemplo, O Cmt do GC decide deixar 01(um)
At de FAP e 01(um)At Lç Roj AT-4 na equipe embarcada. Nesta situação deverá ser
designado um Cmt desta equipe, já que o Cmt do GC , geralmente , estará com os Fzo
desembarcados.
→ Lembre-se que o Pel atuará sempre que possível embarcado, aproveitando desta forma
todas as vantagens que a VBTP lhe oferece.
Atenção !!!
→ Flexibilize a posição de seus atiradores para melhor aproveitar o
poder de fogo do GC
→ Mantenha o restante dos Fzo dentro da VBTP e dê ordens de o quê
fazer.

Sd Ubiratan, fique ECD


subistituir o At da 2ª Esq,
caso ele seja atingido. Se isto
ocorrer seu setor de tiro será
das 02 às 06 horas. Dúvidas ?

→ Coloque o At arma AC próximo à rampa, para executar mais rápido a


ação contra blindados.

Fig 1.7 – Ordens do Cmt GC ao Fzo que permanecem no


interior da VBTP
CAPÍTULO 2

MANEABILIDADE DE PEL FZO BLD

ARTIGO I
TÉCNICAS DE EMBARQUE E DESEMBARQUE DA VBTP

2-1. PRINCÍPIOS GERAIS


A integridade tática entre as esquadras deve ser mantida, a fim de que o controle ao
desembarcar, seja facilitado.
Cada esquadra ocupa um lado da VBTP.
Os At FAP ocuparão a escotilha de carga, bem como o Cmt do GC, Adj ou Cmt Pel, e
mais um Cb Aux, o que irá facilitar o comando e controle por ocasião de um
desembarque.
Em combate o embarque e o desembarque será realizado pela porta. A rampa só será
usada em posições abrigadas ou em situações de emergência com a viatura parada.
Sempre que o embarque e o desembarque for realizado pela rampa, as esquadras
executarão simultaneamente.

a. Embarque com a viatura parada.


O GC embarcará com a viatura parada desde que esteja longe do inimigo. Admite-se o
embarque próximo ao inimigo, desde que a viatura esteja numa posição abrigada ou,
pelo menos, coberta. Nesta situação o embarque será pela rampa, com as esquadras
embarcando simultaneamente.

1) Comando
- Advertência ........................................ Grupo atenção!
- Comando propriamente dito............... Preparar para embarcar!
- Execução............................................Embarcar!

2) Execução
Ao comando de "Preparar para Embarcar", os homens recolhem o material e
equipamento que conduzem e se deslocam para a VBTP.
Ao comando de "Embarcar", os homens embarcam na seqüência conforme mostra a
figura e ao mesmo tempo. O Cb Mot e o Sd At Mtr.50 já poderão estar embarcados.

Fig 2.1 – Embarque com a viatura parada


Se, em determinada situação, o embarque tiver que ser feito pela porta, o procedimento será
o seguinte:
3) Comando
- Advertência ........................................ Grupo atenção!
- Comando propriamente dito............... Preparar para embarcar!
- Processo de embarque.......................Pela porta!
- Execução............................................Embarcar!

4) Execução
Neste caso , a diferença consiste em que a 2ª Esq embarcará antes da 1ª Esq.

Seqüência............ Cb Mot - Sd At .50 - Cmt GC - E4 - At 2ª Esq - E3 - Cb Aux 2ª Esq


- E2 - At 1ª Esq - E1- Cb Aux 1ª Esq.

b. Desembarque com a viatura parada.


Em combate, isso só ocorrerá em posições abrigadas ou no mínimo cobertas, podendo ocorrer pela rampa ou pela porta, de
preferência pela rampa. A VBTP deverá estar voltada para a direção do inimigo, caso isto não ocorra, o Cmt GC deverá indicar a
direção pelo processo do relógio.

1) Comando
- Advertência ....................................... Grupo atenção!
- Comando propriamente dito............... Preparar para desembarcar!
- Tipo de resistência inimiga..................Posição AC!
- Direção do inimigo...............................Duas horas!
- Execução............................................Desembarcar!

2) Execução
Ao chegar a posição de desembarque, o Cb Mot abaixa a rampa.
Ao comando de "preparar para desembarcar", os homens pegam o material
designado, os At FAP entram na Vtr, e ficam em condições de desembarcar.
Nesta situação os atiradores de AT-4 devem ficar atentos, pois alvos blindados
podem surgir rapidamente.
Ao comando de "desembarcar", as esquadras desembarcam simultaneamente.
Poderá haver situação em que a viatura deverá estar com a rampa suspensa. Neste
caso, o desembarque será realizado pela porta.
O desembarque pela porta poderá ser "POR ESQUADRAS SUCESSIVAS ou POR
ESQUADRAS INTERCALADAS".

POR ESQUADRAS SUCESSIVAS

1) Comando
- Advertência ....................................... Grupo atenção!
- Comando propriamente dito............... Preparar para desembarcar!
- Tipo de resistência inimiga..................Posição de Mtr!
- Direção do inimigo...............................Onze horas!
- Processo de Desembarque.................Por Esq sucessivas!
- Execução............................................Desembarcar!

2) Execução
Ao comando de "Desembarcar" o GC o faz na seguinte seqüência:
Seqüência.............. Cmt GC - Cb Aux 1ª Esq - E1- At 1ª Esq - E2 - Cb Aux 2ªEsq -
E3- At 2ª Esq - E4.
O At Mtr.50 ou Cb Mot deverá fechar a porta.
Fig 2.2 – Desembarque por esquadras sucessivas

Os Cb Aux das esquadras desembarcam primeiro para melhor coordenar


as ações das suas esquadras e designar aos At AT-4 alvos blindados.

POR ESQUADRAS INTERCALADAS

1) Comando
- Advertência ....................................... Grupo atenção!
- Comando propriamente dito............... Preparar para desembarcar!
- Tipo de resistência inimiga..................Posição de Mtr!
- Direção do inimigo...............................Onze horas!
- Processo de Desembarque.................Por Esq intercaladas!
- Execução............................................Desembarcar!

2) Execução
Ao comando de "Desembarcar" o GC o faz na seguinte seqüência:

Seqüência.............. Cmt GC - Cb Aux 1ª Esq - Cb Aux 2ªEsq - E1- E3- At 1ª Esq - At


2ª Esq - E2 - E4.

O At Mtr.50 ou Cb Mot deverá fechar a porta.

Fig 2.3 – Desembarque por esquadras intercaladas


c. Embarque com a viatura em movimento
Quando sob fogos do inimigo e não houver uma posição abrigada, ou pelo menos,
coberta, o embarque do GC será com a viatura em movimento pela porta.
Poderá ser realizado por dois processos:

POR ESQUADRAS INTERCALADAS

1) Comando
- Advertência ....................................... Grupo atenção!
- Comando propriamente dito............... Preparar para embarcar!
- Processo de Embarque.......................Por Esq intercaladas!
- Execução............................................ Embarcar!

2) Execução
Ao comando de "Preparar para embarcar", os homens recolhem todo material que
estão conduzindo e se deslocam em direção à VBTP.

Ao comando de "Embarcar", os homens embarcarão alternadamente na seqüência


abaixo:
Seqüência.............. Cmt GC - E4 - E2- At 2ª Esq -At 1ª Esq - E3 - E1- Cb Aux 2ª Esq
- Cb Aux 1ª Esq.

O Cb Aux 1ª Esq deverá fechar a porta.


A distância entre os homens será de 10 a 15m a fim de que o homem da frente libere
a porta para o seguinte.
O Sgt Cmt de GC poderá auxiliar no processo de embarque, ou cada Fzo que
embarcar ajuda o próximo.

figura

Fig 2.4 – Embarque por esquadras intercaladas

POR ESQUADRAS SUCESSIVAS

1) Comando
- Advertência ....................................... Grupo atenção!
- Comando propriamente dito............... Preparar para embarcar!
- Processo de Embarque.......................Por Esq sucessivas!
- Execução............................................ Embarcar!
2) Execução
Ao comando de "Preparar para embarcar", os homens recolhem todo material que
estão conduzindo e se deslocam em direção à VBTP.

Seqüência: O embarque será pela Esquadra que estiver mais próxima à VBTP.
O Cmt GC , sempre que possível, deverá estar junto com a esquadra que primeiro
embarcar

Fig 2.5 – Embarque por esquadras sucessivas

d. Desembarque com a VBTP em movimento.


Será realizado durante o combate, quando houver perigo do GC permanecer embarcado
e não houver uma posição abrigada para a VBTP.
Será utilizada a porta, podendo ocorrer por dois processos.

POR ESQUADRAS INTERCALADAS

Usada quando o Cmt de GC deseja ter as esquadras numa mesma região do terreno
1) Comando
- Advertência ....................................... Grupo atenção!
- Comando propriamente dito............... Preparar para desembarcar!
- Processo de Desembarque.................Por Esq intercaladas!
- Tipo de resistência inimiga.................. CC!
- Direção do Ini.......................................10 horas!
- Execução............................................ Desembarcar!

2) Execução
Ao comando de "Preparar para desembarcar", os homens ajustam o equipamento e
providenciam os meios necessários para o cumprimento da missão.
O Cmt GC determina o que deve ser levado além do equipamento normal.
Quando da execução , o GC desembarca nesta seqüência:

Seqüência.............. Cmt GC - Cb Aux 1ª Esq - Cb Aux 2ª Esq - E1- E3 - At 2ª Esq - At


1ª Esq - E2 - E4 .

Fig 2.6 – Desembarque por esquadras intercaladas

POR ESQUADRAS SUCESSIVAS

Usado quando o Cmt GC deseja ter o grupo disperso, com as esquadras dispostas em
pontos diferentes.
1) Comando
- Advertência ....................................... Grupo atenção!
- Comando propriamente dito............... Preparar para desembarcar!
- Processo de Desembarque.................Por Esq sucessivas!
- Tipo de Resistência Ini........................CC!
- Direção do Ini......................................02 horas
- Execução............................................ Desembarcar!
2) Execução
Ao comando de "Preparar para desembarcar", os homens ajustam o equipamento e
providenciam os meios necessários para o cumprimento da missão.
O Cmt GC determina o que deve ser levado além do equipamento normal.
Quando da execução , o GC desembarca nesta seqüência:

Seqüência: Cmt GC - Cb Aux 1ª Esq - E1 - At 1ª Esq - E2 - Cb Aux 2ª Esq - E3 - At 2ª


Esq - E4.

Em princípio, a 1ª Esq desembarcará primeiro, devido a sua posição na VBTP.

Fig 2.7 - Desembarque por esquadras sucessivas


Nos dois processos acima o At Mtr.50 deverá fechar a porta após o desembarque.
No desembarque, as esquadras deverão procurar o lado o qual estão ocupando no
interior da Vtr.
Para o Pel, o embarque e o desembarque se processam de acordo com o prescrito
para o GC. O Cmt do Pel dá a ordem correspondente , podendo , no entanto determinar o
local de desembarque por GC ou para todo o Pel, se for o caso.

ARTIGO II
FORMAÇÕES
2-2. GENERALIDADES
As formações ajudam no comando e controle do Pel. As distâncias entre os carros nas
diversas formações irão variar conforme o terreno. Em cada VBTP, os homens irão
estar procurando por setores de observação e tiro em todas as direções. Para as mudanças
de formações deverão ser utilizados sinais a braço, bandeirolas ou rádio. Os Cmt de GC e o
Cmt de Pel se colocarão nas VBTP onde melhor possam controlar os seus carros e observar
o restante do Pel.

2-3. CONCEITO DO ALA:


→ Normalmente o Pel desloca-se como um todo (em bloco). O Cmt do Pel irá selecionar
uma rota, formação e a distância entre as Vtr. O Adj do Pel mantém-se ligado com o Cmt
do Pel. Os outros dois carros vão se orientar conforme a viatura do Cmt do Pel e a
viatura do Adj do Pel respectivamente. O termo para isso é "ala". Quando o Pel estiver
se deslocando independentemente da Cia ou FT, o Cmt do Pel deverá se deslocar por
lanços e usará ele e seus sargentos para atuar em pares (dois pares). O ala será o
segundo carro de cada par e irá se deslocar conforme o outro.

Fig 2.8 – Cmt Pel e Adj com seus alas

2-4. FORMAÇÕES :

→ Existem seis formações quando Pel está embarcado; coluna, linha, escalão, losango,
cunha e cunha invertida. Estas formações poderão mudar quando necessário,
permitindo ao Pel reagir adequadamente nas diferentes situações.
→ Durante os altos, há duas formas de estabelecer a segurança: espinha e círculo.
(a) Coluna

Emprego Vantagens
• A formação em coluna é a mais • Esta formação amplifica o
usada. controle.
• É utilizada em marchas • Proporciona boa segurança.
(estradas), durante visibilidade • Permite máximo poder de fogo
restrita ou quando passar por nos flancos.
regiões fechadas ou matosas. • Desta formação, o Pel poderá
rapidamente mudar para outras
formações.
Distância de 50 à 100m entre as
VBTP. Desvantagens

• Proporciona pouco poder de


fogo à frente
• Proporciona pouca dispersão
Fig 2.9 – Formação em coluna

(b) Linha

Emprego Vantagens
• É usada para assaltar • Esta formação permite máximo
objetivos, atravessar áreas, poder de fogo à frente
deixando linha de árvores, • Permite maior velocidade
transpor cristas, cursos d'água • Permite utilizar maior número
ou saindo de uma cortina de de itinerários
fumaça.

Desvantagens
• É de difícil controle e restringe a
capacidade de manobra
Distância de 50 à 100m entre as • Necessita de maior número de
VBTP. itinerários para a VBTP.

Fig 2.10 – Formação em linha


(c) Escalão
Emprego Vantagens

• Usado para cobrir um flanco • Permite grande poder de fogo


exposto. Se um par à frente e nos flancos (direito
estabelecer o contato, o outro e esquerdo).
pode manobrar
• Pode ser em escalão à Desvantagens
esquerda ou à direita
• É de difícil controle
• Menor velocidade de
progressão
Distancia de 50 à 100 m entre as • Necessita de maior número
VBTP. de itinerários para as VBTP

Fig 2.11 –Formação em escalão à direita Fig 2.12 – Formação em escalão à esquerda

(d) Cunha
Emprego Vantagens
• Usada quando a situação do
inimigo é vaga. • Permite excelente poder de
• A orientação dos pares é para fogo à frente e nos flancos.
a esquerda e para a direita. • Fácil controle e rapidamente
• O Cmt do Pel e o Adj pode mudar de formação
controlam o seu ala
orientando-os e direcionado Desvantagens
seus armamentos para os
flancos. • Reduz a velocidade de
progressão mais pela busca de
Distância de 50 à 100m entre as informes(vasculhamento) do
VBTP. que pela formação
Fig 2. 13 – Formação em cunha

(e) Cunha Invertida


Emprego Vantagens
• Assegura a observação,
• Utilizada em operações controle e capacidade de
em força manobra.
• Formação adequada • Garante velocidade de
para o Pel quando em progressão.
contato e está em 1º
Esc • Boa potência de fogo à
• Usada quando a frente, bom controle, boa
localização do inimigo é flexibilidade e boa
conhecida. dispersão
• Permite que o Cmt Pel
observe e controle o fogo
Distância de 50 à 100 m e a manobra do Pel sem se
entre as VBTP engajar prematuramente

Fig 2.14 – Formação em cunha


(f) Losango

Emprego Vantagens

• Utilizada em operações em • Assegura observação,


força. controle e capacidade de
• Quando a liderança exige o manobra.
exemplo do Cmt Pel. • Garante velocidade de
• Formação adequada para um progressão.
Pel quando se desloca • Observação em todas as
sozinho, em terreno amplo e direções
sob possibilidade de atuação • Ampla flexibilidade.
do inimigo.
Desvantagens

• Maior risco para o Cmt Pel.

Fig 2.15 – Formação em losango

2-5. FORMAÇÃO DE SEGURANÇA NOS ALTOS.

(a) Espinha - É usada durante ataques aéreos ou quando o Pel deve parar durante o
deslocamento. Isto permite ao Pel mover-se para locais cobertos e abrigados fora da
estrada ou de uma área aberta e estabelecer segurança semi-circular sem ordens mais
detalhadas. As VBTP são reposicionadas quando necessárias e quando o tempo permitir,
procurando sempre melhores cobertas, abrigos e campos de tiro. Os homens devem
desembarcar quando a visibilidade for limitada ou quando o alto for mais demorado para
estabelecer melhor segurança.

Fig 2.16 – Espinha partindo de coluna Fig 2.17 – Espinha partindo de cunha

Fig 2.18 – Formação em espinha no terreno

(b) Círculo - É usada para prover segurança e observação em todas as direções quando
a unidade está estacionada. É usada também quando da necessidade de ressuprimento ou
emissão de ordens. Devido a possibilidade de constituir alvo fácil, não deve ser usada por
longos períodos do dia. A segurança prevê os homens desembarcados e defesa aérea. Há
duas formas de ocupar uma posição em círculo.
1. Quando a visibilidade for limitada, será mais fácil o Cmt do Pel posicionar os
carros liderando-os em círculos. Quando o círculo estiver completo, todos os
carros param e viram 90º e estabelecem a segurança.

Fig 2.19 – Formação em círculo com auxílio do Cmt Pel Fig 2.20 – Formação em círculo no terreno

2. O segundo método é feito a partir de um sinal do Cmt do Pel, rapidamente os carros


moverão para suas posições. Os outros carros deslocar-se-ão para posições designadas,
procuram por cobertas e abrigos e postos de segurança. Esta técnica é usada durante o
dia ou quando a velocidade for essencial.

Fig 2.22 – Formação em círculo no terreno


Fig 2.21 – Formação em círculo ocupando diretamente

→ As formações do Pel Fzo Bld quando desembarcados serão as mesma prevista no C7-5
(Exercícios para a Infantaria)
2-6. MUDANÇA DE FRENTE E FORMAÇÃO.
O Pel Fzo Bld durante o seu deslocamento poderá rapidamente mudar a sua frente e
formação baseado na situação e principalmente o terreno. A seguir veremos exemplos de
como realizar esta tarefa.

a) Partindo da formação em linha.

Fig 2.23 – Linha para cunha Fig 2.24 – Linha para coluna

Fig 2.25 – Linha para escalão à


b) Partindo da formação em coluna.

Fig 2.27 – Coluna para escalão à


Fig 2.26 – Coluna para linha
direita
Fig 2.28 – Coluna para cunha

c) Partindo da formação escalão à direita.

Fig 2.29 – Escalão à direita para Fig 2.30 – Escalão à direita para
cunha

Fig 2.31 – Escalão à direita para coluna


Atenção
Para todas as mudanças de formação seguem-se
os sinais a braço e com bandeirolas já vistos.

ARTIGO III
TÉCNICAS DE PROGRESSÃO

2-7. TÉCNICAS DE MOVIMENTO.


Quando estamos nos deslocando e ainda não estabelecemos o contato com o inimigo,
obteremos vantagem sobre ele se o contato for estabelecido por pequenas forças. Isto
significa que o Cmt do Pel deverá manter a maior parte do seu Pel em condições de apoiar a
pequena força que anteriormente estabeleceu o contato com o inimigo.
Para tanto, técnicas de movimento serão apresentadas para que o Cmt do Pel possa
melhor aproveitar seus meios.
Existem três formas de progredir quando não há contato com o inimigo. Elas são
ditadas pela possibilidade de contato.

Técnicas de deslocamento. Possibilidade de contato.

Progressão contínua - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Remoto


Progressão protegida - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Pouco Provável
Progressão por lanços - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Iminente

a. Progressão Contínua - O Pel se desloca em coluna, separados lateralmente com


intervalos de 50 à 100m entre as viaturas. As torres são orientadas para estabelecer
segurança em todas as direções. O Cmt do Pel lidera pois o contato é remoto e a velocidade
é mais importante. O Adj vem em 3º no deslocamento.

Fig 2.32 – Progressão Contínua


b. Progressão Protegida - O Pel desloca-se em coluna. A distância entre os carros é de
50 a 100m. Um elemento (o ala) é designado para marchar à testa do dispositivo numa
distância de 100 a 400m do Cmt Pel que irá em segundo. Deve ser observado o máximo uso
de cobertas e abrigos. O contato visual entre os GC deve ser mantido.

Fig 2.33 – Progressão protegida

Durante esta progressão todos os homens de dentro da escotilha de carga devem ser
ágeis para retornar o tiro imediatamente se o contato com o inimigo for estabelecido. Se
uma ou mais VBTP forem engajadas pelo inimigo, as outras VBTP devem manobrar para
cobrir as VBTP que foram engajadas.

c. Progressão por Lanços - Quando o Pel progride por lanços, um GC executa o lanço
enquanto que o Pel(-) cobre este GC de uma posição parada e abrigada. O GC que realizou
o lanço move-se para uma nova posição. Quando o GC alcança esta nova área alguns
homens poderão desembarcar para apoiar o lanço do Pel (-). Se a área a ser ocupada pelo
GC for muito aberta, este GC deverá desembarcar para estabelecer a segurança da área.
Os homens permanecem embarcados e cada homem terá seu setor de tiro designado. Tão
logo o GC tenha estabelecido a segurança, o restante do Pel se desloca à frente e o
processo se repete.

Fig 2.34 - Progressão por lanços de 01(uma)


VBTP
Nota : O lanço poderá ser executado por mais de um GC (dois), dependendo da
situação.

Como cobrir.

Fig 2.34 – Progressão por lanços sucessivos e


alternados

Durante uma progressão por lanços

→ Todos os elementos que cobrem tem as mesmas tarefas. Eles deverão:

• ser capazes de cobrir o elemento que realiza o lanço


• ser capazes de manobrar em apoio do elemento que realiza o lanço.
• ser capazes de executar tiros diretos
• ser controlados por um homem, para facilitar o comando e o controle. Ele deve ter contato
direto com o elemento que realiza o lanço (em muitos casos o contato será visual).
• cobrir flancos e retaguarda, bem como à frente do elemento que realiza o lanço.
• ter posições cobertas e abrigadas.

Quando o Pel realiza o lanço ou quando cobre este elemento, cada GC terá um setor o
qual deverá ser observado e, se necessário, cobrir pelo fogo. O setor deve ser identificado
como uma área especifica, ou por alvos de referência, ou usar o método relógio.

Nota: O Elemento que cobre o lanço de outro só deverá abrir fogo se for
identificada a presença do inimigo

O Elemento que realiza o lanço deverá ter o cuidado de não entrar na linha de
fogo de quem o cobre.

2-8. DESLOCAMENTO COM O CC

Os Pel Fzo Bld geralmente se deslocarão junto com os CC quando estes estiverem
integrados em uma FT. Tanto o Pel Fzo Bld quanto os CC apóiam-se mutuamente. Se o
terreno à frente e a visibilidade forem boas para deslocamento embarcado, os CC devem
liderar, seguidos pelos Fzo Bld. Ao contrário, quando o terreno ou visibilidade dificultarem a
progressão embarcada, os Fzo devem desembarcar e liderar a pé. Os Fzo Bld deverão
liderar embarcados, a princípio, somente quando da transposição de um curso d'água.

Como o pelotão se desloca quando o CC lidera.

Numa FT, o Cmt irá determinar quem irá liderar e a distância entre as frações.
Normalmente o Pel Fzo Bld usará a progressão contínua e procurará os flancos dos CC para
apoiá-los pelo fogo. Deve-se ter o cuidado para não atingir com os próprios fogos os CC que
marcham à frente. O Pel de Fzo Bld deverá procurar alvos como infantaria inimiga e armas
AC.
Os CC tem dificuldades de observar à retaguarda e nos flancos e uma das tarefas do
Pel Fzo Bld é proteger os CC do inimigo que tentará atacá-los pelos flancos ou retaguarda.
Fique atento às armas AC disparadas atrás ou nos flancos dos CC. Se você observar arma
AC dê o aviso para os CC através do rádio ou sinais convencionados.

Fig 2.35 – Auxílio dos Fzo Bld aos

Quando a FT marchar por lanços, o Pel CC geralmente será o elemento que executará o
lanço, devidamente protegida pelo Pel Fzo Bld, armas AC ou outros CC.

Fig 2.36 – Fzo Bld apoiando a progressão dos CC


Como o Pel Fzo Pel Bld se desloca quando este lidera

O Pel Fzo Bld irá, normalmente, desembarcar e liderar quando:

- Terreno for difícil para o deslocamento embarcado.


- Áreas fechadas (matas ou edificações).
- Para abrir obstáculos.
- Probabilidade de ação do inimigo com armas AC.
- Ao adentrar em uma localidade.

Atenção:
Quando você iniciar um lanço coberto pelos CC, tenha a certeza que estes
conhecem a sua posição e por onde irá ser executados lanço. Isto evitará
acidentes.

Os CC disparam munições que soltam peças metálicas após o tiro.


Isso implica na possibilidade de essas peças atingirem Fzo a pé se estes
estiverem na linha de fogo dos CC. Isto deve ser evitado mudando a direção
de deslocamento dos Fzo ou coordenando com os CC a abertura e o cessar
fogo.

Liderando através de áreas edificadas.

O movimento para Bld em áreas edificadas é limitado. Por esta razão, os Fzo devem
desembarcar e liderar a pé. Eles se deslocarão à frente com os CC separados lateralmente
nas ruas, avenidas, becos, etc. Cada GC deverá estar certo de que não há inimigo no seu
lado da rua e designar dois ou três homens para observar andares superiores do outro lado
da rua que se desloca.

Fig 2.37 – Fzo à frente durante o avanço em uma


Lembre-se !

Quando no deslocamento não há contato com o Inimigo:


1. Utilize a mobilidade e o poder de fogo da VBTP.
2. Use todas as cobertas e abrigos possíveis.
3. Estabeleça o contato com a menor força.
4. Desloque em coluna em princípio.
5. Controle pelo contato visual e emita ordens claras
6. Sempre tenha uma unidade em posição de tiro e em condições de manobrar
Quando estabelecido o contato com o inimigo, o Pel deverá:
• Encontrar sua posição e descobrir o seu valor.
• Cercar e destruir o inimigo.
• Desengajar do inimigo.

Como a base de Fogos e o grupo que manobra trabalham.

Os elementos que apoiam pelo fogo, cobrem o deslocamento dos elementos que
manobram até as posições inimigas. Os elementos que manobram cerrarão sobre as
posições inimigas escolhendo caminhos curtos e que incidem sobre o inimigo pelo flanco,
sempre que possível. Quando a distância da posição inimiga for grande, tanto elementos
que apóiam pelo fogo, quando elementos que manobram irão executar lanços trocando
funções.

Fig 2.38 – Base de fogos e elmentos que manobram

O Pel Fzo Bld será empregado como base de fogos ou elemento que manobra quando:
• Na FT, com CC liderando.

Fig 2.39 – Fzo apoiando os CC durante um ataque


• Na FT, com Pel Fzo Bld liderando desembarcado.

Fig 2.40 - Fzo liderando a pé


• Quando estiver enquadrado numa Cia Fzo Bld. ( O Pel poderá estar liderando ou
cobrindo, embarcado ou desembarcado quando o contato for feito.)

Fig 2.41 – Fzo Bld apoiando pelo fogo outros Fzo

Em todas as situações o Pel Fzo Bld agirá como elemento que apóia pelo fogo ou
elemento que executa o lanço.
O elemento que apóia pelo fogo cobre e protege o avanço dos elementos que
manobram pelo fogo. Sempre que possível a base de fogos não deverá ser descoberta pelo
inimigo antes da abertura dos fogos. Nesta posição, os elementos que apoiam pelo fogo
deverão:
• Utilizar cadência máxima de fogos para neutralizar o inimigo;
• Quando o inimigo estiver neutralizado, a cadência do tiro será diminuída. Embora a
pressão sobre o inimigo seja constante.
• Quando o grupo que manobra chegar próximo ao objetivo, a cadência de tiro deverá
ser aumentada para forçar o inimigo a manter-se aferrado ao terreno. Isto permite o
elemento que manobra chegar próximo ao inimigo sem que este tenha tempo para a reação.
Quando iniciar o assalto ou por sinal, o elemento que apoia pelo fogo cessa ou muda a
direção de tiro. Deve-se ter o cuidado para que os elementos que manobram, não entrem na
linha de tiro. Se isto ocorrer o fogo deverá ser suspenso ou mudado de direção.

Fig 2.42 – Controle dos fogos do elemento que apóia pelo

As posições do elemento que apoiam pelo fogo deverão, sempre que possível, estar
mais elevadas ou nos flancos do elemento que manobra.

Fig 2.43 – Forma certa e errada de progredir com apoio de fogo do Pel
A eficiência dos fogos do elemento que apoia pelo fogo vai permitir ao elemento que
manobra cerrar o mais próximo possível ao inimigo com segurança.

Atenção
Informe aos seus subordinados sobre a ação a tormar.

Fig 2.44- Cmt Pel emitindo ordens aos seus


Sgt
Os fogos podem ser concentrados ou distribuídos. Em ambos dos casos o Cmt do Pel
deverá coordená-los. Os fogos deverão incidir sobre o inimigo e não sobre os elementos que
manobram.

ARTIGO IV
USO DO TERRENO

2-8. GENERALIDADES

Estando embarcado ou desembarcado, em contato com o inimigo ou não, o pelotão e o


GC deverão conhecer procedimentos, tais como;
1. Usar o terreno para proteger-se
2. Identificar possíveis áreas de destruição
3. Tomar ações de contramedida
4. Utilizar o máximo a capacidade das VBTP
5. Estabelecer o contato com o mínimo possível das forças

1. Preveja possíveis áreas de destruição : O Pel e o GC deverão estar atentos a regiões


cobertas, espaços abertos ou locais dominados. Quando isto for possível, o lado mais
longo ou o flanco deverão ser checados antes de atravessá-la. É preferível atravessar o
terreno com dificuldade do que expor-se ao inimigo.

Fig 2.45 – Exemplo de área aberta

2. Tome ações de contramedida : O Cmt do Pel deverá utilizar fogos diretos e indiretos para
neutralizar uma posição conhecida ou suspeita do Inimigo.

Fig 2.46 – GC reagindo ao fogo de arma AC Inimigo

3. Utilize ao máximo a capacidade das VBTP: A VBTP pode deslocar-se rapidamente,


mudar de direção e parar também. Os Cmt de carro e atiradores deverão usar seus
armamentos.

(1) Quando atravessar uma área coberta os Cmt deverão identificar, obstáculos e locais
de passagem.

4. Estabelecer o contato com o mínimo possível das forças : Durante o deslocamento, o


ideal é ter uma pequena força à frente e manter o restante do Pel pronto para reagir e
apoiar a fração que estabelecer o contato. Estabelecer o contato com uma pequena
fração, dá ao Cmt do Pel capacidade de ter maior flexibilidade para atirar e deslocar-se.

5. Usar o terreno para proteger-se : O terreno oferece ao inimigo observação e campo de


tiro. Deve-se procurar aproveitar ao máximo as características do terreno mesmo em
contato ou não com o inimigo.
(1) Use cobertas e abrigos
(2) Evite dar "sopa no crista"
(3) Não ocupe diretamente posições de tiro
(4) Atravesse áreas abertas imediatamente (rápido)

Fig 2.47 – Pel progredindo no terreno

Evite expor-se desnecessariamente

Use todas as cobertas e abrigos possíveis. Lembre-se que o inimigo pode vê-lo e ele
pode acertá-lo com um tiro direto ou indireto.

Fig 2.48 – Certo e errado ao deslocar-se


Fig 2.49 – Certo e errado ao deslocar-se

Fig 2.50 – Certo e errado ao deslocar-se

Se você deve atravessar uma área aberta, então atravesse-a rapidamente usando
lanços. Quando você se aproximar de uma área aberta que você tem que atravessar,
desloque elementos para liderar e checar outras possíveis posições inimigas. Antes de
emergir de uma coberta, desloque o outro GC para realizar o lanço. Se posições inimigas
forem identificadas ou suspeitas, neutralize-as pelo fogo ou solicitando cortina de fumaça
para atravessar a área (seu Cmt deve saber o que você vai fazer, então antes de abrir fogo,
conte a ele a sua intenção).

Não pare em áreas abertas.

A qualquer hora os carros podem parar, então devem ser abrigados. O ideal é para-los
em posição desenfiadas, mas isto nem sempre será possível. Então, tente parar os carros
em posições cobertas, principalmente para evitar a observação aérea do inimigo.
Fig 2.51 – VBTP parada no descampado

Localize o inimigo antes que ele o localize.

Quando você se deslocar, procure constantemente por posições inimigas. Você deverá
encontrar locais que ofereçam para o inimigo bons campos de tiro, cobertas e abrigos.

Fig 2.52 – Prováveis locais de atuação do inimigo


Nunca se esqueça das aeronaves inimigas.

Quando embarcados, cada homem, na escotilha de carga, deve constantemente se


preocupar com aeronaves inimigas. Uma vez designado um setor de tiro e observação para
cada homem na escotilha de carga, este deverá observar aeronaves inimigas neste setor.
Brevemente estudaremos as técnicas de reação a um ataque aéreo.

Fig 2.53 – Ataque aéreo inimigo

Camuflagem, cobertas e abrigos

Fig 2.54 – Camuflagem da VBTP M 113-B


Fig 2.55 – Certo e errado de como
aproveitar cobertas

Fig 2.56 – Cobrindo a VBTP

Fig 2.56 – Utilização das redes de


camuflagem
ESCONDA AS MARCAS DAS LAGARTAS

Fig 2.57 – Deslocamento correto para esconder


marcas de lagartas

Fig 2.58 – Deslocamento correto para reduzir marcas de


lagartas

Fig 2.59 – Uso do terreno para esconder marcas de lagartas


Fig 2.60 – Novas trilhas somente se
necessário

Nota: Outras técnicas são descritas no Caderno de Instrução de Maneabilidade de


Viaturas Blindadas ( 17 - 1/3).
CAPÍTULO 3

OPERAÇÕES OFENSIVAS

ARTIGO I

INTRODUÇÃO

3-1. GENERALIDADES

a. A missão do Pel Fzo Bld na ofensiva é cerrar sobre o inimigo para destruí-lo ou
capturá-lo, empregando o fogo, o movimento e o combate aproximado

b. As Operações ofensivas visam basicamente destruir o inimigo, conquistar o


terreno, manter a iniciativa das operações, privar o inimigo de fontes de recursos, desviar
a sua atenção de outras áreas ou esclarecer determinada situação.

c. Para a realização de uma operação ofensiva, o seu pelotão, normalmente, estará


enquadrado dentro de uma FT SU Bld ou na Cia Fzo Bld. Em situações excepcionais, seu
pelotão poderá ser designado para realizar um ataque isoladamente, com objetivo limitado e
contra um inimigo comprovadamente fraco.

ARTIGO II

AS OPERAÇÕES OFENSIVAS

3-2. TIPOS DE OPERAÇÕES OFENSIVAS

As operações ofensivas dividem-se em cinco tipos a saber:


a. Marcha para o combate;
b. Reconhecimento em força;
c. Ataque;
d. Aproveitamento do êxito;
e. Perseguição.

3-3. COORDENAÇÃO E CONTROLE

a. A coordenação e o controle do pelotão são assegurados pelo emprego adequado


das comunicações, pelo planejamento detalhado, sincronização, ordens de operações claras
e adoção de medidas de coordenação e controle.

b. As medidas de coordenação e controle devem ser o mínimo restritivas para não


tirar a liberdade de ação e iniciativa dos comandantes. São elas:
(1) Zona de Reunião (Z Reu);
(2) Posição de Ataque (P Atq);
(3) Objetivo(Obj);
(4) Linha de Partida ( L P);
(5) Hora de ataque(H Atq);
(6) Eixo de progressão ( E Prog);
(7) Direção de ataque ( Dire Atq);
(8) Zona de ação ( Z Aç);
(9) Limites (Lim);
(10) Linha de controle (L Ct);
(11) Ponto de controle (P Ct);
(12) Ponto de ligação(Plig);
(13) Ponto limite (P Lim);
(14) Região de destino (R Dstn);
(15) Linha de coordenação de fogos (L C F);
(16) Linha de coordenação de apoio de fogos (L C A F);
(17) Linha de contato ( L C).

c. Zona de Reunião:
(1) É a área na qual o Pel Fzo Bld se reúne a fim de se preparar para uma ação
subsequente. Nela são distribuídas ordens, realizadas a manutenção e o suprimento e
completada a organização para o combate. As zonas de reunião devem dispor de cobertas,
permitir a dispersão, possuir itinerários adequados para a frente e possuir condições de
segurança contra a atuação de elementos inimigos terrestres ou aéreos.
(2) O pelotão Fzo Bld , ao ocupar um zona de reunião, receberá do comandante de
subunidade imediato um setor na área designada à SU, passando a seguir os seguinte
passos:

1. Ocupação
Após alcançar o local da Z Reu o Pel deverá:
1. Usar guias para determinar a posição das VBTP
2. Orientar as guarnições das Vtr para observar o setor designado
3. Designar para cada GC um subsetor dentro do setor do Pel
4. Informar ao Cmt da SU da ocupação

2. Estabelecimento da segurança
1. Designação dos PE/PV. Os PE/PV deverão estabelecer Com Fio com PC do Cmt Pel.
2. Estabelecimento de setores de tiro de maneira a cobrir todo o setor do Pel.
3. Redução de ângulos mortos aplicando obstáculos e solicitando apoio de fogos de Mrt
4. Manutenção do rádio em silêncio.
5. Camuflagem de equipamentos e Vtr.
6. Estabelecimento de Com fio.
7. Limpeza de marcas de lagartas para evitar observação aérea.
8. Redução do movimento dos Fzo dentro da Z Reu.
9. Enfatizar a disciplina de luzes e ruídos.

3. Prioridade dos trabalhos


1. Posicionar as VBTP
2. Posicionar as guarnições das VBTP
3. Ligar as Com fio entre os PO e PC Cmt Pel
4. Ocupar as Posições (Fzo e VBTP)
5. Camuflagem das posições
6. Limpar campos de tiro
7. Preparar esboços de tiro
8. Distribuir munições e equipamentos especiais
9. Conduzir higiene e condições sanitárias
10. Ensaiar aspectos críticos da missão recebida
11. Inspecionar pessoal e material
12. Testar o armamento ( se a situação permitir )
13. Completar a prioridade dos trabalhos se o tempo permitir.
4. Ressuprimento
- O Cmt do Pel coordena e conduz a entrega dos suprimentos Cl I, III e V

5. Plano de descanso
- O Cmt do Pel planeja e executa um plano de descanso. Pelo menos 1/3 dos homens
deve permanecer na segurança.

6. Plano de manutenção
1. Info ao Esc Sup sobre deficiências de material
2. Dentro do possível, substituir ou evacuar VBTPs e equipamentos
3. Executar reparos e atividades de manutenção
4. Sob ordem, destruir VBTPs que não possam ser substituídas ou evacuadas

7. Higiene na Z Reu
O Cmt do Pel executará planos de higiene, tais como:
1. Manter adequado suprimento de água potável
2. Estabelecer locais de latrina
3. Fiscalizar a higiene pessoal
4. Fiscalizar o consumo e preparo da ração

Sempre que o tempo permitir, o Cmt do Pel continuará planejando até receber novas ordens.
O Cmt do Pel deverá :
- Manter contato com Esc Sup
- Manter o Pel informado sobre a evolução dos acontecimentos.
- Continuar planejando minuciosamente a missão.

Fig 3.1 – Pel ocupando Z Reu


Fig 3. 2 – Pel Fzo Bld na Z Reu

d. Posição de Ataque (P Atq):


As posições de ataque são usadas para facilitar o desdobramento e a coordenação
final antes de ser cruzada a linha de partida (L P). As posições de ataque devem ser
localizadas próximas da LP e em local desenfiado. Normalmente, as tropas blindadas não
ocupam posições de ataque.

e. Objetivo:
É um acidente capital, em relação ao qual se vai operar para obter um determinado
efeito. Em princípio, deve proporcionar observação, bloquear vias de acesso, facilitar o
desdobramento de forças à sua retaguarda bem como a continuação da progressão.

f. Linha de Partida (L P):


É fixada para coordenar a partida dos elementos do escalão de ataque. Deve, entre
outras considerações: ser facilmente identificável no terreno; ser, de um modo geral,
perpendicular à direção de ataque; permitir a aproximação coberta e abrigada do escalão de
ataque; proporcionar proteção contra a observação e as armas de tiro direto do inimigo.

g. Hora de ataque:
É a hora determinada para que os primeiros elementos de escalão de ataque
ultrapassem a linha de partida. Pode ser estabelecida a um horário pré determinado, a um
sinal convencionado, a uma ordem específica ou em seguida a execução de uma
determinada ação tática.

h. Eixo de progressão (E Prog):


Indica a direção geral do movimento da força. Ele pode acompanhar um acidente
do terreno bem definido, como uma estrada ou uma linha de crista.

i. Direção de ataque (Dire Atq):


A direção de ataque é uma medida altamente restritiva. Ela indica a direção que
deve ser seguida pelo elemento subordinado. Devido a sua natureza restritiva, só é fixada
pelo comandante imediato quando este deseja manter um estreito controle sobre a manobra
de um elemento subordinado ou assegurar o cumprimento de um esquema de manobra
cerradamente coordenado.

j. Zona de ação (Z Aç):


É a área e o espaço correspondente, sob a responsabilidade operacional de
determinada força. Limita-se anteriormente pelas regiões capazes de permitir a tomada do
dispositivo para o ataque. Seu limite posterior encontra-se nas regiões que permitam
assegurar a efetiva coordenação de fogos para a manutenção dos objetivos finais. É
lateralmente definida por limites ou linhas de controle e sua amplitude depende da missão,
do inimigo, do terreno e dos meios.

l. Limites (Lim):
Os limites delimitam a área de responsabilidade e são, normalmente, traçados
aproveitando acidentes do terreno facilmente identificáveis.

m. Linha de controle (L Ct):


Deve ser localizada sobre acidentes do terreno facilmente identificáveis, tais como
uma linha de crista, um curso d’àgua ou uma estrada. São empregadas para controlar ou
coordenar a progressão de duas ou mais forças.

n. Ponto de controle (P Ct):


É um ponto bem caracterizado no terreno, situado ao longo da zona de ação,
itinerário ou eixo de progressão, utilizado para informar a localização precisa da força, bem
como o curso de uma progressão. Não é necessário parar neste ponto, a não ser que haja
ordem para isso.

o. Ponto de ligação (P Lig):


É um ponto facilmente identificável no terreno, indicativo do local onde duas ou
mais forças devem estabelecer contato físico e troca de informações. A ligação somente
será desfeita com a autorização do elemento que a determinou.

Fig 3.3 - Medidas de coordenação e controle


ARTIGO III

MARCHA PARA O COMBATE.

3-4. CONSIDERAÇÕES GERAIS


(1) A marcha para o combate é uma operação ofensiva executada para obter ou
restabelecer o contato com o inimigo. Sua finalidade é buscar, o mais cedo possível, o
completo esclarecimento da situação, obtendo uma vantagem antes do engajamento
decisivo.
(2) As principais características de uma marcha para o combate são: incerteza do
desenrolar da operação, evolução de ações descentralizadas para centralizadas, evolução
rápida da situação e extensão e profundidade do dispositivo.

3-5. CLASSIFICAÇÃO DA MARCHA PARA O COMBATE

a. Quanto à segurança:
(1) Coberta:
A marcha é coberta quando, entre o inimigo e a tropa que a realiza, existe uma
força amiga que é capaz de lhe proporcionar segurança. Normalmente é executada com a
finalidade de operar em determinada região onde deverá ultrapassar, reforçar ou substituir
tropas já em contato.
(2) Descoberta:
A marcha para o combate é descoberta quando não há tropa amiga interposta
ou quando a segurança por ela proporcionada não for suficiente.

c. Quanto a possibilidade de contato:


Na marcha para o combate o pelotão Fzo Bld está sujeito a três tipos de contato,
tendo em vista as possibilidades do inimigo terrestre atuar contra o grosso da tropa que se
desloca: contato remoto, contato iminente e contato pouco provável.

(1) Contato remoto – Situação em que o inimigo terrestre não pode atuar sobre o
pelotão. Ocorre no trecho do percurso em que o inimigo não tem possibilidade física de
operar ou naquele em que essas possibilidades são anuláveis. Será utilizada a formação de
coluna de marcha nesta situação.

(2) Contato pouco provável:


É a fase de transição entre uma e outra das situações anteriormente descritas.
Inicia-se a partir do momento que o comandante do pelotão sente necessidade de agrupar
taticamente a fração. O término desta fase se dá quando o contato torna-se iminente e o
pelotão inicia o desdobramento das forças amigas. A partir daí a formação a ser empregada
será a de coluna tática.

(3) Contato iminente – Situação em que o pelotão pode, a qualquer momento, sofrer
a ação terrestre do inimigo. As informações oriundas de elementos amigos, que operam à
frente da fração, ou da força aérea, serão o fator básico para a determinação da iminência
do contato.
(a) O contato torna-se iminente a partir do momento em que atinge-se a Linha de
Provável Encontro (LPE), que é a linha do terreno onde se estima que possa haver o
encontro inicial ou o restabelecimento de contato com os primeiros elementos. Nesta
situação a formação a ser empregada será a de marcha de aproximação.
d. Dispositivo:
Qualquer dispositivo da tropa que proporcione o máximo de velocidade e controle, a
par de uma segurança adequada, pode ser empregado no curso da marcha para o combate.
As considerações fundamentais para a escolha do dispositivo e para as formações do
pelotão são: a necessidade de rapidez e o controle do movimento, as possibilidades de
contato com o inimigo e as características da região de operações.

e. Articulação:

(a) Normalmente, o Pel Fzo Bld ao executar uma marcha para o combate estará
enquadrado em um grupamento principal(grosso) ou elementos de segurança.

Fig 3.4 – Articulação do Pel Fzo Bld na M Cmb


(b) Os procedimentos de segurança podem incluir forças de proteção
(Vanguarda, Flancoguarda e Retaguarda), e forças de vigilância.

(e) Toda missão que importa na realização de uma marcha para o combate poderá
contar, além das prescrições relativas as ações no objetivo, com as seguintes medidas de
coordenação e controle.
(1) Eixo de progressão ou itinerários de progressão ou zonas de ação;
(2) Objetivo;
(3) Hora do início do movimento;
(4) Linhas de controle ou pontos de controle;
(5) Regiões de destino.

f. Conduta do pelotão Fzo Bld enquadrado numa FT SU Bld ou Cia Fzo Bld
durante a realização de uma marcha para o combate:

O Pel durante a marcha poderá:


Ser empregado no Esc Cmb
Ser empregado como Esc Rec

O Pel Fzo Bld no Esc Cmb na Marcha.

Nesta situação, o Pel estará a Cmdo do Cmt da FT que irá determinar missões e posições.
As missões deste Pel serão normalmente cobrir o Esc Rec e participar de ações ofensivas a
comando do Cmt FT.
Planejando a marcha para o combate.

- O Cmt do Pel deverá adotar a melhor formação para o seu Pel baseado nas possibilidades
do inimigo.
- Deverá também realizar minucioso estudo do terreno a fim de saber exatamente o
itinerário a seguir.
- Devem ser evitados locais que restrinjam o movimento das viaturas. A velocidade
deverá ser controlada conforme a intenção do Cmt FT.
- Medidas de coordenação e controle serão estabelecidas pelo Esc Sup. O Cmt do Pel
pode estabelecer pontos ou linhas de controle para o próprio Pel.
- A coordenação de fogos indiretos deve ser estabelecida com o Esc Sup.
- Deve ser observada a todo momento a segurança contra aeronaves inimigas. Para
tanto, cada Cmt de GC deverá designar setores de observação para os homens que
estiverem na escotilha de carga.
- Uma vez estabelecido o contato, o Cmt Pel Fzo Bld só deverá rompê-lo se ordenado
pelo Cmt FT ou Cia.
- O Cmt do Pel irá passar ao seu Cmt todas as informações sobre o inimigo e
recomendar uma linha de ação.

Irá acontecer quando ocorrer o contato visual com o inimigo ou quando receber o fogo
deste. Em todas as situações o Pel deverá:

1 - Responder ao fogo
2 - Desdobrar
3 – Informar

A partir daí, o Cmt Pel irá:


a) Esclarecer a situação – O tamanho, composição, disposição do inimigo deverá ser
rapidamente determinada. Fogos indiretos poderão ser solicitados para esclarecer a
situação. Atenção especial será a de observar falhas no dispositivo inimigo. Não expor as
viaturas desnecessariamente. Os homens permanecerão embarcados até ser tomada
uma decisão.
b) Escolha de uma linha de ação – Baseado na situação do inimigo, o Cmt Pel
recomendará ao escalão superior algumas ações se o inimigo não se retirar, são elas:
(1) Desbordar – Quando o inimigo não apresentar resistência e locais de passagem são
identificados.

Fig 3. 5 - Pel Fzo Bld desbordando uma posição Inimiga


(2) Ataque de oportunidade – Quando o inimigo apresentar uma resistência média ou
fraca o Cmt FT dará a ordem de execução.

Fig 3.6 – Pel Fzo Bld atacando uma resistência fraca

Fig 3.7 – Pel Fzo Bld atacando uma resistência média

Fig 3.8 -Outra forma de realizar o ataque contra uma resistência média

(3) Fixar e neutralizar – Quando a resistência inimiga for forte e o Pel não puder
deslocar-se. O Cmt FT pode determinar ao Pel que abra fogos sobre a posição inimiga
para apoiar a manobra da SU.
Fig 3.9 – Pel Fzo Bld neutralizando inimigo

c) Informar – Após decidida a linha de ação a ser tomada o Cmt Pel informa ao seu Cmt

que irá aprovar o seu plano ou modificá-lo

EXEMPLO DE INFORMAÇÕES SOBRE O INIMIGO

Valor
Atividade
Localização (flancos)
Tipo de tropa
Dispositivo
Equipamento

A seguir veremos algumas técnicas para reagir ao contato com o inimigo quando o seu
Pel constituir o Esc Rec.

1 – Campo minado ou obstáculos


1) Se possível desbordar.

Fig 3.10 – Pel Fzo Bld desbordando um C Min e


obstáculos
2) Caso contrário, elementos de engenharia poderão preparar passagens através do
mesmo. Os fuzileiros serão empregados neste caso para realizar a segurança dos
elementos de engenharia.

Obs:. O Pel poderá ainda abrir uma trilha no campo minado ou limpar o obstáculo, neste
caso, um GC deverá ser designado para a limpeza. Esta operação será realizada com o
equipamento orgânico do Pel (baionetas, bastão de sondagem, detetor de minas, etc).

Fig 3. 11 - Fzo limpando obstáculos e campos

2 - Fogo de arma anticarro


1) Reaja ao fogo.
Se o local do disparo da arma automática é conhecido ou suspeito, responder ao fogo
torna-se necessário pois,desta forma, o atirador inimigo terá mais dificuldades de realizar
a pontaria e conseqüentemente um novo disparo.

Fig 3.12 - Guarnição AC Inimiga recebendo fogos do Pel Fzo Bld


2) Use de medidas evasivas.

Fig 3.13 – VBTP andando em zig-zag

Fig 3.14 - VBTP desviando-se de míssel AC

3) Procure abrigos imediatamente.

Fig 3.15 – Pel procurando locais


abrigados

Atenção: Todas estas ações são tomadas simultaneamente.


A realização destas ações evita ou diminui a probabilidade
do Pel (VBTP) ser atingido por fogo de arma AC.
4) Caso seja necessário, planeje uma ação contra a força oponente.

Fig 3.16 - Exemplo de como reagir ao fogo de arma AC Ini


3 – Ação ao receber fogos indiretos
Se o Pel estiver se deslocando embarcado, os motoristas deverão rapidamente deslocar as
VBTP para fora da zona batida pelos fogos.
Se não for possível desbordar, o Pel deverá ultrapassar por lanços.

Fig 3. 17 – Pel Fzo Bld atravessa área batida por fogos de artilharia num
lanço

Atenção:
Quando atravessar área batida por fogos de artilharia ou
morteiro, faz-se necessário fechar as escotilhas, pois desta
forma, estilhaços não atingirão os Fzo que estiverem expostos
na VBTP.

4 – Ação ao receber fogos de arma automática


1) Reagir ao fogo e investir embarcado contra posição, caso a arma automática esteja perto
do eixo de progressão e se o fogo desta arma não for eficaz sobre as VBTP.

Fig 3.18 - Pel Fzo Bld reagindo ao fogo de arma automática próxima ao eixo
de progressão
2) Responder ao fogo e prosseguir no eixo, caso o fogo da arma automática não for eficaz e
esta estiver longe do eixo de progressão do Pel. Os At .50 atirarão contra o inimigo e as
escotilhas deverão ser fechadas para evitar que algum Fzo seja atingido. O Cmt Pel poderá
ainda solicitar, por exemplo, fogos fumígenos sobre a posição inimiga.

Fig 3.19 – Pel Fzo Bld reagindo ao fogo de arma automática afastada do eixo
de progressão
5 – Ao solicitar apoio de fogo
O Pel poderá requerer fogos indiretos sobre as posições inimigas se estas forem
identificadas.
Quando há suspeita de posições inimigas, fogos fumígenos serão solicitados naquela
posição para cobrir o avanço ou retirada do Pel.

Fig 3.20 – Cmt do Pel Fzo Bld solicitando apoio de fogo


6 – Ações no contato quando estiver liderando desembarcado.
Quando enquadrado em uma FT, os Fzo deverão desembarcar e liderar em áreas fechadas,
edificadas e de difícil acesso para blindados.
Se o fogo de um GC não for suficiente para eliminar pequenas resistências inimigas, o
restante do Pel deverá desembarcar e assaltar o inimigo.

Fig 3. 21 - 01(um) GC desembarcado eliminando uma

7- Ações ao se deparar com obstáculos.


O Cmt do Pel deve designar um ou mais GC para esclarecer a situação. De posse destas
informações, tarefas de reconhecimento e limpeza de objetivos serão realizadas sob a
coordenação do Cmt do Pel que empregará um ou mais GC.
O restante do Pel ocupará posições de onde possam apoiar pelo fogo, seja dos Fzo ou
VBTP, a manobra do(s) GC(s), que fazem o reconhecimento.

Fig 3.22 - Fzo reconhecendo uma ponte


Exemplos de obstáculos

Fig 3.23 - Exemplos de obstáculos

8. Ação ao identificar material e pessoal ferido ou morto.


- Com relação ao material, desbordar e informar ao Esc Sup.
- Com relação a pessoal morto amigo ou inimigo, balizar no terreno e informar ao Esc
Sup, sem se deter muito.

Fig 3.24 - Pel identificando material abandonado e pessoal


10. Ação ao alcançar uma localidade.
- Se estiver no eixo de progressão, desembarcar os Fzo e reconhecer. VBTP apoiarão
pelo fogo se for necessário.

Fig 3.25 – Pel Fzo Bld esclarecendo a localidade

- Se estiver afastada do eixo de progressão, apenas informar ao Esc Sup.

Fig 3.26 – Pel Fzo Bld desbordando a localidade

Atenção!!!

Em todas as situações, o Cmt Pel deverá manter


informado O
o Pel
Cmt Fzo Bld na Flancoguarda
SU sobre os acontecimentos.
- O Pel Fzo Bld poderá atuar como flancoguarda do BIB ou FT BIB. Neste caso, atuará
em eixos paralelos ao GROSSO, através campo ou estrada.

A flancoguarda atua deslocando-se por


lanços, a fim de ocupar posições
dominantes no flanco do GROSSO.
Destas posições o Pel poderá informar
ao Cmt BIB ou FT BIB as possíveis
ações do inimigo:ataques, inquietação,
observação, etc ...

Fig 3.27 – “Lanços Alternados”

Fig 3.28 – “Lanços

Fig 3.29 - Marcha contínua


- Poderá ocorrer que num lanço entre uma posição e outra, o Pel, ou parte dele, entre
em contato com o inimigo. Neste caso, o Cmt Pel deverá agir rapidamente de modo a
destruir ou expulsar o inimigo de sua posição.
- Os Fzo também podem ser empregados para defender bloqueios de estradas.
(2) Normalmente, a flancoguarda se desloca numa direção paralela à do grosso.
Destaca elementos para mobiliarem PO e para as regiões que permitam barrar as vias de
acesso que conduzem ao grosso, ocupando posições de bloqueio.
(3) As medidas de coordenação e controle mais utilizadas em uma flancoguarda
são:
a) Ponto de controle;
b) Objetivos;
c) Linhas de controle;
d) Itinerários de progressão;
e) Pontos de ligação;
f) Ponto de controle;
g) Posição de bloqueio.

(4) As posições de bloqueio devem dominar as prováveis vias de acesso do


inimigo, sendo localizados em terreno de fácil defesa, paralelos ao eixo de progressão e,
sempre que possível, dentro do alcance da Artilharia.
(5) A flancoguarda emprega os seguintes métodos de deslocamento: lanços
alternados, lanços sucessivos ou movimento contínuo.

O Cmt Flc Gda deve manter informado o escalão


que protege sobre: a localização, valor, ação do
inimigo e reação da flancoguarda

Obs:. O GC Bld poderá atuar como flancoguarda de uma Cia Fzo Bld que esteja na
VANGUARDA.

ARTIGO IV

ATAQUE COORDENADO

3-8. CONSIDERAÇÕES GERAIS

a. O ataque é uma ação planejada a destruir, capturar ou neutralizar o inimigo por


uma combinação de fogo, movimento e combate aproximado.

b. Existem dois tipos de ataque: - O ataque coordenado e o ataque de oportunidade.


A diferença básica entre os dois é que no ataque coordenado, o comandante dispõe de
maior quantidade de tempo para realizar planejamentos, reconhecimentos e preparação
para o combate. Quanto maior for este tempo, mais detalhado será o estudo de situação, a
sincronização das ações, a emissão das ordens e a realização dos ensaios.
c. O ataque de oportunidade caracteriza-se pelo pouco tempo para o planejamento e
imediata expedição de ordens.
d. Normalmente o Pel Fzo Bld ataca uma frente de 200 à 500m.
3-9. O ATAQUE COORDENADO

a. Num ataque coordenado as forças são grupadas, em princípio, em :

(1) Escalão de ataque;


(2) Base de fogos;
(3) Reserva.

b. O pelotão Fzo Bld pode, durante a realização desta operação, integrar qualquer
uma das três forças, dependendo da situação.

Fig 3.30 - Articulação do Pel Fzo Bld durante um

3-10. O PELOTÃO FZO BLD INTEGRANDO O ESCALÃO DE ATAQUE

a. Atuando no escalão de ataque, o pelotão Fzo Bld poderá estar enquadrado em


uma FT SU Bld ou Cia Fzo Bld.

b. Os CC ou os Fzo Bld atuando isolados possuem várias limitações. Juntos, estas


limitações podem ser eliminadas pelo apoio mútuo, e o poder de combate é grandemente
aumentado.

QUEM LIDERA O ATAQUE,


CC OU FZO BLD ? ? ?

OS CC LIDERAM QUANDO:

⇒ O FOGO DAS ARMAS ANTICARRO DO INIMIGO PUDER SER NEUTRALIZADO OU;


⇒ QUANDO O TERRENO PERMITIR BOA TRAFEGABILIDADE OU;
⇒ AS POSIÇÕES INIMIGAS NÃO APRESENTAM UM SISTEMA AC EFICIENTE.
Fig 3.31 - CC liderando a ataque.

OS FZO BLD LIDERAM QUANDO:

⇒ OS CC NÃO PUDEREM PROSSEGUIR DEVIDO AO TERRENO OU A INTENSIDADE


DOS FOGOS ANTICARROS;
⇒ LIDERAM EMBARCADOS – NA TRAVESSIA DE CURSOS D’ÁGUA NÃO VADEÁVEIS,
OU QUANDO O TERRENO IMPEDIR O AVANÇO DOS CC, MAS NÃO IMPEDIR O DAS
VBTP;

Fig 3.32 – Pel Fzo Bld liderando um ataque embarcado


⇒ LIDERAM DESEMBARCADOS – OBSTÁCULOS IMPEDIREM O MOVIMENTO
EMBARCADO, E NÃO PUDEREM SER DESVIADOS. QUANDO OS FOGOS
ANTICARROS NÃO PUDEREM SER NEUTRALIZADOS PELOS FOGOS DIRETOS OU
INDIRETOS.

Fig 3.33 - Fzo atacam a posição a pé

ATENÇÃO ! ! !

⇒ O CC, POR POSSUIR MAIOR PROTEÇÃO BLINDADA E GRANDE POTÊNCIA DE


FOGO, DEVE, SEMPRE QUE POSSÍVEL, LIDERAR O ATAQUE.

(1) Tarefa do Fzo Bld no emprego combinado:


(a) Abrir passagem para os CC em obstáculos anticarros;
(b) Cooperar na destruição de armas anticarros;
(c) Realizar a limpeza do objetivo;
(d) Prover a defesa aproximada dos CC em bosques, localidades e em
situações de reduzida visibilidade;
(e) Designar alvos para os CC.

LEMBRE – SE ! ! !

⇒ O COMANDANTE DO PELOTÃO CC NÃO EXERCE O COMANDO SOBRE OS FZO


BLD, DO MESMO MODO QUE O PELOTÃO DE FUZILEIROS NÃO COMANDA O
PELOTÃO DE CARROS. AMBOS EXECUTAM SUAS TAREFAS COORDENADOS PELO
COMANDANTE DA FT.
3-11. PROCESSOS DE ATAQUE COM FZO BLD E CC.

a. Uma FT SU Bld emprega dois processos de ataque:


(1) Pel CC e Pel Fzo Bld em uma única via de acesso;
(2) Pel CC e Pel Fzo Bld em duas vias de acesso convergentes;

b. O pelotão de Fzo Bld e o pelotão CC em uma única via de acesso:


(1) 1º Caso: O terreno não impede o movimento dos CC:
Os CC lideram o ataque e se encarregam da destruição das armas inimigas.
Os Fzo Bld seguem os CC embarcados, progredindo protegidos pelos CC. Os Fzo Bld
empregam as técnicas de progressão de acordo com a necessidade de apoio de fogo,
descritas no capítulo dois deste caderno de instrução.

Fig 3.34 - Atq liderado pelos CC

(2) 2º Caso: O terreno impede o movimento do CC e VBTP:


Quando obstáculos naturais ou artificiais impedem o movimento do CC e
VBTP, os Fzo Bld desembarcam e passam a liderar o ataque. Os CC e as VBTP apoiam
pelo fogo a progressão da tropa à pé. Os CC voltam a liderar o ataque após a abertura de
passagens nos obstáculos pelos Fzo Bld ou pela Engenharia de Combate.

(3) 3º Caso: Quando a observação é reduzida:


À noite, em localidades, em terreno aberto, sob nevoeiro e no interior de
posições inimigas, os Fzo Bld desembarcam para realizar a proteção aproximada dos CC.
Os CC continuam empregando as técnicas de progressão segundo a necessidade de apoio
de fogo, descritas no capítulo dois deste caderno de instrução.
Fig 3.35 - Fzo liderando o ataque desembarcados

c. O pelotão CC e o pelotão de Fzo Bld em duas vias de acesso convergentes:


É um processo de difícil coordenação. Normalmente só é empregado quando se
dispõe de duas vias de acesso, uma favorável aos CC e a outra favorável aos Fzo Bld. Não
há praticamente cooperação entre os pelotões. Porém, busca-se realizar o assalto ao
objetivo ao mesmo tempo. Há muitos riscos de fratricídio, caso as medidas de coordenação
e controle não sejam minuciosamente estabelecidas.

Fig 3.36 – Fzo Bld e CC atacando em direções convergentes


ATENÇÃO ! ! !

INDEPENDENTEMENTE DO PROCESSO APLICADO, TENHA SEMPRE EM MENTE


ESTAS CONSIDERAÇÕES:

⇒ A VELOCIDADE DE PROGRESSÃO DEVE SER A MÁXIMA QUE O TERRENO E A


ATUAÇÃO DO INIMIGO PERMITIR;

⇒ EXPLORE AO MÁXIMO A MOBILIDADE , POTÊNCIA DE FOGO E AÇÃO DE


CHOQUE DO SEU PELOTÃO;

⇒ EMPREGUE UMA BASE DE FOGOS FORTE PARA IMPEDIR QUE O INIMIGO REAJA
AOS MOVIMENTOS DA FORÇA ATACANTE;

⇒ OS FUZILEIROS DEVEM PERMANECER EMBARCADOS O MAIOR TEMPO


POSSÍVEL PARA QUE:
- POSSAM PROGREDIR NA VELOCIDADE DOS CC;
- A MOBILIDADE DE AMBOS OS ELEMENTOS SEJA MANTIDA;
- AS BAIXAS SEJAM MINIMIZADAS;
- AS GRANADAS DE TEMPO DE ARTILHARIA POSSAM SER USADAS EM APOIO;
- SEJA EVITADO O DESGASTE PREMATURO DOS FZO;

⇒ OS FZO NECESSITAM DESEMBARCAR PARA :


- EVITAR A SUA DESTRUIÇÃO POR ARMAS ANTICARROS;
- REMOVER OBSTÁCULOS QUE IMPEÇAM O MOVIMENTO DOS CC;
- COOPERAR NA DESTRUIÇÃO DE ARMAS ANTICARRO QUE DETENHAM A
PROGRESSÃO DOS CC E DAS VBTP;
- ASSALTAR POSIÇÕES ORGANIZADAS E REALIZAR A LIMPEZA DO OBJETIVO;
- PROGREDIR ATRAVÉS DE BOSQUES E LOCALIDADES DANDO PROTEÇÃO
AOS CC.

e. Base de Fogos:
(1) A missão da base de fogos é fixar ou neutralizar o inimigo, permitindo a
liberdade de ação ao escalão de ataque. Normalmente é constituída pelos
meios de apoio de fogo disponíveis. Quando o pelotão Fzo Bld não puder
participar do escalão de ataque, poderá ser empregado em uma base de fogos.
Fig 3.37 – Pel Fzo Bld atuando como base de fogos para apoiar o restante da FT

f. Reserva:
O pelotão Fzo Bld pode ser mantido em reserva, enquadrado em uma FT SU Bld
ou Cia Fzo Bld, para ser empregado em qualquer parte da zona de ação, garantindo a
flexibilidade para o comandante intervir no combate. Normalmente, nesta situação, é
empregado para:
(1) Explorar o êxito do escalão de ataque;
(2) Reforçar elementos de primeiro escalão;
(3) Substituir elementos de primeiro escalão;
(4) Manter a impulsão do ataque;
(5) Manter o terreno conquistado;
(6) Destruir os contra-ataques inimigos;
(7) Proteger os flancos e a retaguarda da Força.

Planejamento do Cmt Pel

Dê ênfase aos seguintes aspectos:


♦ Mostre qual o itinerário a FT seguirá até a P Atq e qual a posição do Pel dentro do
dispositivo e a formação a seguir. Distribua setores de observação.
♦ Qual a conduta para a ultrapassagem de tropa amiga
♦ Limite do Pel , LP, Obj Pel
♦ Como chegar ao objetivo ? ( Itinerário, pontos críticos, diversas formações a adotar,
missão de cada fração no deslocamento, etc).
♦ Possíveis locais de desembarque dos GC.
♦ Missão de cada fração no assalto, consolidação e reorganização.
♦ Comunicações antes, durante e após o assalto.
Condutas no Ataque

1) Da Z Reu até P Atq


a) Procure manter o sigilo da operação o máximo possível
b) Normalmente o deslocamento se realizará em uma progressão contínua
c) Deve ser feito um reconhecimento prévio do itinerário a seguir
d) O Pel Fzo Bld poderá rapidamente parar na P Atq para:
- Adotar o dispositivo necessário para a formação seguinte
- Coordenar o tempo de deslocamento até a LP
- Pequenos acertos no dispositivo

2) Ultrapassagem
Quando da realização do Atq Coordenado, poderá existir uma tropa em contato com o
inimigo e que deverá ser ultrapassada.
Durante o planejamento para a ultrapassagem, estes aspectos serão observados:
a) Reconhecimento de todos os itinerários que o Pel irá percorrer no interior da posição da
tropa a ser ultrapassada.
b) Guias(devem ser da tropa em contato) deverão ser utilizados para balizar todos os
itinerários.
c) Você deverá assumir o comando da tropa em contato, dentro do seu setor, quando da
ultrapassagem ( para evitar duplicidade de comando)
d) Minutos antes da ultrapassagem, a freqüência rádio da tropa em contato deve passar a
sua, a fim de que todos operem na mesma freqüência.
e) A ultrapassagem deve ser rápida tentando manter o sigilo até o último instante.
f) A tropa em contato, geralmente, apoiará pelos fogos o prosseguimentos das ações do
elemento que a ultrapassa.

3) Da ultrapassagem até a LP
a) O Cmt Pel adota a formação de combate, procurando deslocar-se o mais rapidamente
possível até o objetivo. Quanto mais tempo ficar exposto aos fogos inimigos, maiores
serão as suas perdas.

APROVEITE AS CARACTERÍSTICAS DAS FORÇAS BLINDADAS


- Progrida com o máximo de velocidade, dificultando a pontaria inimiga
- Aproveite os instantes em que o inimigo estiver imobilizado pelos fogos de
neutralização
- Faça o máximo uso de caminhos cobertos e desenfiados
- Esteja pronto para variar a formação, o que irá ocorrer a qualquer instante
OS FZO
Protegem os flancos dos CC
Auxiliam os CC na descoberta e designação de alvos
Batem alvos específicos ( Infantaria Ini, arma AC, trincheiras, etc)
Deslocam-se `a retaguarda dos CC conforme a progressão destes

b) Cruze a LP no horário previsto


c) Lembre-se dos limites e que possivelmente terá vizinhos a sua esquerda e direita.
d) Quando da ocorrência de obstáculos, provavelmente os Fzo serão empregados para
limpá-los
e) Na situação acima CC e VBTP apoiarão pelo fogo.
f) Armas AC deverão ser eliminadas durante o ataque

4) O Assalto
Poderá ser:
- CC liderando e Fzo Bld à retaguarda embarcados
- CC apoiando pelo fogo a progressão dos Fzo.

a) CC liderando - Fzo embarcados

Fig 3.38 – VBTP e CC assaltam embarcados uma PD


- Quando as armas AC inimigas não representam ameaça
- Fzo à retaguarda protegendo os flancos dos CC
- Nesta situação, os Fzo desembarcam :
1) Antes das PD

Fig 3.39 – Fzo desembarcando antes das PD Inimigas


- Quando o risco de elementos entocados com armas AC é grande.
- O desembarque será feito o mais próximo possível do objetivo. As VBTP devem
cerrar o mais próximo às VBC para não perder tempo
- A partir daí os CC progridem à velocidade de um homem a pé
- Máximo volume de fogos à frente é empregado
- Os Fzo devem acompanhar os CC `a retaguarda ou ao lado dos mesmos
aproveitando a proteção blindada, tendo como principal missão a neutralização de
armas AC e o vasculhamento da área.
- As VBTP vêm à retaguarda dos Fzo. O fogo da Mtr .50 poderá ser empregado
enquanto houver segurança.

2) Sobre ou após o objetivo


- Quando o risco de armas AC é menor
- Fzo progridem embarcados apoiando os CC
- O desembarque será apenas para o vasculhamento da posição, captura de
prisioneiros e material.

Fig 3.40 – Fzo Bld assaltando as PD inimigas junto com os CC

b) CC apoiando pelo fogo a progressão dos Fzo Bld


- É usado quando existem obstáculos que impedem a progressão dos CC, ou o sistema de
armas AC Ini ainda podem causar ponderáveis danos aos mesmos.
- Caso as VBTP também não possam progredir, os Fzo Bld progridem a pé, também
apoiados pelos CC e VBTP.
Fig 3.41 – CC e VBTP apóiam pelo fogo o assalto dos Fzo Bld

- O Cmt Pel coordena o deslocamento dos GC, adotando o dispositivo de acordo com o
terreno e o inimigo.

Técnicas de Desembarque:
Para conduzir o desembarque dos Fzo, o Cmt Pel:

Recebe ordem ou toma a decisão;


Rapidamente seleciona o local de desembarque ;
Direciona o seu Mot e seu Adj para o local ( o ala segue);
Alerta para preparar para desembarcar;
Ocupa o local e certifica-se da segurança
Ordena o desembarque;
Dá ordens ao Sgt Cmt GC;
Emite sua O Frag para o Pel desembarcado.

Uma vez os Fzo desembarcando, as VBTP a Cmdo do Adj Pel, ocuparão locais de onde
apoiarão pelo fogo. As VBTP deverão cerrar o máximo possível à frente sem se arriscarem.
Fig 3.42 – Fzo desembarcados e VBTP apoiando pelo
fogo
Técnicas de Assalto:
Sempre que possível, a destruição do inimigo deverá ser feita pelo fogo. Os tiros da Mtr.50
e dos elementos na escotilha de carga deverão ser empregados. Isto reduzirá a exposição
dos homens e conservará os Fzo.
Se a destruição não for possível somente pelo fogo, um assalto desembarcado será
previsto.
Se o inimigo oferecer uma leve ou média resistência, deverá ser feita uma tentativa de
localizar um ponto fraco no dispositivo.

Assalto embarcado
Deverá ser executado somente quando a resistência inimiga for fraca ou quando os CC
liderarem o assalto.
Este tipo de assalto deverá ser coordenado com fogos indiretos, que não deverão por em
perigo os CC a e as VBTP.

Fig 3.43 – VBTP e CC assaltando embarcados


- Quando desembarcar

Fig 3.44 – Locais de desembarque durante o assalto

Assalto desembarcado:
Poderá ocorrer de três formas:
Com os CC - Os Fzo abrirão brechas enquanto os CC apóiam pelo fogo. Uma vez aberta a
brecha, os CC ultrapassam e avançam sobre o objetivo. Os Fzo acompanham os CC à sua
retaguarda limpando tocas e trincheiras e provendo a segurança dos CC. As VBTP apoiarão
pelo fogo a manobra.
Fig 3.45 – Assalto dos CC e Fzo a pé

Separados dos CC - Os Fzo ocuparão posições de onde apoiarão os CC pelo fogo. Deverão
ser procurados cobrir os flancos e retaguarda dos CC. As VBTP apoiarão mais afastadas
pelo fogo.
Fig 3.46 - Pel Fzo Bld apoiando pelo fogo o assalto do Pel CC

Sem CC - Os Fzo abrirão brechas nos obstáculos inimigos para permitir a assalto das VBTP.
Se a ameaça de armas AC for grande, os Fzo assaltarão a posição apoiados pela VBTP.

Fig 3.47 – VBTP apoiando pelo fogo o assalto dos Fzo a uma PD
3-13. O PEL FZO NA TRANSPOSIÇÃO DE OBSTÁCULOS

a. Os obstáculos com os quais o Pelotão Fzo Bld pode se deparar durante o combate
devem ser ultrapassados o mais rápido possível para que se conserve a impulsão do
ataque.

b. Enquadrado em uma FT SU Bld ou na Cia Fzo Bld, o pelotão Fzo Bld poderá
constituir a tropa designada para realizar a abertura de obstáculo, integrando ou compondo
uma das forças abaixo:

⇒ Força de Apoio;

⇒ Força de Abertura de Brechas;

⇒ Força de assalto.

Fig 3. 48 – Pel Fzo Bld na abertura de brechas

c. Força de Apoio:
Quando integrar a Força de Apoio, o Pelotão Fzo Bld terá a responsabilidade de
prestar o apoio de fogo necessário para facilitar os trabalhos da Força de Abertura de
Brechas e a Força de Assalto.

d. Força de Abertura de Brechas:


Constituindo a Força de Abertura de Brechas, o Pelotão Fzo Bld será responsável
por abrir brechas no sistema de obstáculos do inimigo e neutralizar suas defesas mais
próximas à orla posterior do obstáculo.

e. Força de assalto:
O Pelotão Fzo Bld na Força de Assalto terá a missão de atacar através da brecha e
destruir o inimigo que protege o obstáculo.
3-14. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES PARA A ABERTURA DE UMA BRECHA

Caso o pelotão Fzo Bld esteja liderando o movimento da FT SU Bld ou Cia Fzo Bld,
ao deparar-se com um obstáculo, devem ser tomadas estas providências:

a. Tentar desbordar o obstáculo;

b. Se não for possível o desbordamento, desdobre o pelotão e informe ao seu


comandante imediato;

c. Desencadeie fogos para neutralizar as posições inimigas que batem o obstáculo


pelo fogo;

d. Solicite fogos fumígenos para dificultar a observação inimiga sobre o obstáculo;

e. A partir deste momento, o pelotão Fzo Bld já estará compondo a Força de Apoio.

3-15. O PELOTÃO FZO BLD CONSTITUINDO A FORÇA DE ABERTURA DE BRECHAS

Normalmente os Fzo irão apoiar o trabalho dos engenheiros. A missão é deslocar-se


à frente coberto e abrigado, apoiar na abertura da brecha e cobrir o flanco exposto dos
elementos que abrirão a brecha.

3-16. O PELOTÃO FZO BLD CONSTITUINDO A FORÇA DE ASSALTO

Usualmente feito com CC e Fzo embarcados. O Pel poderá compor força de assalto ou de
apoio quando houver a necessidade de abrir brechas. Uma vez a brecha aberta, a força de
assalto passa pela brecha e assalta as posições. As técnicas de assalto seguirão conforme
descritas anteriormente. Os Fzo normalmente irão desembarcar para limpar tocas e linhas
de trincheiras.

3-17. O PELOTÃO FZO BLD CONSTITUINDO A FORÇA DE APOIO

A missão é apoiar pelo fogo durante uma abertura de brechas ou um ataque dos CC a uma
posição inimiga. Objetivo do Pel Fzo Bld é isolar ou neutralizar pelo fogo das viaturas o
inimigo, facilitando a abertura da brecha ou o movimento dos CC.

Atenção:
Fique atento a isto
Fig 3.49 – Exemplos de prováveis locais minados

Cuidado!!!!
São prováveis
locais minados
Consolidação e Reorganização

Consolidação
O Pel Fzo Bld consolida um objetivo:
1) Ocupando a posição designada na O Atq.
2) Estabelecendo segurança e apoio mútuo entre os GC e outros Pel.
3) Eliminando a resistência inimiga e aprisionando PG.
4) Designando posições para os Fzo, que irão preparar-se para um contra-ataque.
5) Posicionando homens e armamento, em uma defesa para repelir C Atq, cobrindo
itinerários de aproximação do inimigo, designando setores de tiro, orientando as VBTP para
posições de onde possam atirar desenfiadas.
O processo para ocupação do terreno pode ser o do relógio.

Fig 3.50 – As VBTP do Pel Fzo Bld ocupando seus locais na consolidação

Fig 3.51 – O Pel Fzo Bld consolidando a posição


Atenção:

Proteja-se do C Atq Ini

Fig 3.52 – Fzo se protegendo do C Atq Ini

Reorganização
Incluem ações tomadas para continuar no ataque. Deverá ser executada mediante condutas
do Pel (NGA) ou planejadas na Ordem do Cmt Pel.
1) Os Cmt GC
a) recompletam Cmt de esquadra e atiradores
b) redistribuem munição
c) deslocam feridos para posições abrigadas e providênciar sua evacuação.
d) informam a situação, posição de seu GC, ocorrência de feridos e quantidade de
munição para o Cmt Pel.

Fig 3.53 – Exemplo de reorganização


2) O Cmt Pel
a) recompleta Cmt GC e Adj
b) informa ao Cmt SU sobre a situação
c) solicita suprimentos necessários
d) envia PG sobre guarda para pontos de coleta de PG
e) realiza a Mnt das viaturas
f) prepara para uma nova missão

ARTIGO V

ATAQUE DE OPORTUNIDADE

3.18 – CONSIDERAÇÕES GERAIS


O ataque de oportunidade é um tipo de ataque mais comum quando o Pel estiver realizando
uma marcha para o combate. Poderá ser feito por todo o Pel ou por um ou mais GC.
A tarefa básica parte do fogo e manobra. A todo o tempo serão constituídos elementos que
apóiam pelo fogo e elementos que manobram.
O ataque poderá ser embarcado ou desembarcado, baseado na resistência do inimigo.
O próprio Pel conduzirá um ataque de oportunidade ou será apoiado pelo Cmt SU.

3.19 – O PEL FZO BLD NO ATAQUE DE OPORTUNIDADE


1) Quando atacar embarcado
a) Ordem do Cmt SU
b) Grau de resistência do inimigo (fraco)
c) Transitabilidade (boa sem muita exposição das viaturas)
d) Se o CC liderarem este ataque, as VBTP virão a sua retaguarda, protegendo os flancos
dos CC contra armas AC inimigas. Os Fzo desembarcarão somente para esclarecer uma
situação ou neutralizar uma arma AC.
e) Se os CC não liderarem o ataque, não é prudente um ataque embarcado com as VBTP.
f) Mesmo realizando um ataque embarcado, deverá ser previsto o desembarque dos Fzo,
pois a resistência inimiga poderá mudar, o terreno prejudicar o deslocamento das viaturas,
panes, etc.

2) Quando atacar desembarcado


Várias são as razões para atacar desembarcado;
a) Ordem do Cmt SU
b) Grau de resistência do inimigo conhecida ou esperada (média)
c) Terreno de difícil trânsito para blindados
d) Ameaça significativa de armas AC Ini.

A seleção do local de desembarque requer um conhecimento prévio na carta e


complementação posterior analisando o terreno. O local de desembarque deverá:
Estar o mais à frente possível
Coberta e abrigada
Onde as viaturas fiquem fora dos tiros diretos e indiretos do Ini.
Fig 3.54 – Seqüência do Pel Fzo Bld reagindo ao fogo de arma AC

ARTIGO VI

ATAQUE NOTURNO / EM CONDIÇÕES DE BAIXA VISIBILIDADE


3.20 – CONSIDERAÇÕES GERAIS
a. Os sofisticados equipamentos de visão noturna ampliaram as possibilidades e
formas de emprego da tropa durante períodos de visibilidade restrita, permitindo,
inclusive, atirar e combater quase como de dia e a condução de operações
continuadas
b. Esses mesmos equipamentos requerem, para sua eficaz utilização, treinamento
intenso e período de adaptação.
c. O Cmt Pel deve ter em mente que as operações noturnas necessitam de maior
preparação e medidas de coordenação e controle do que as operações diurnas.

3.21 – O PEL FZO BLD NO ATAQUE NOTURNO


- Ao ataque noturno aplicam-se as mesmas considerações, formas de manobra,
treinamento e dispositivo aplicados no ataque diurno. No entanto, pormenorizados
ensaios e reconhecimentos diurnos devem ser conduzidos sempre que possível.
- O combate noturno não iluminado tornou-se mais exeqüível com a utilização dos
equipamentos de visão noturna.
- A frente do Pel diminui para 80m sem equipamentos de visão noturna.
- No Ataque iluminado, os Fzo provavelmente combaterão embarcados.
- Sob condições de baixa visibilidade, mesmo com os equipamentos de visão noturna,
os Fzo combaterão desembarcados.
- Neste tipo de operação, as medidas de coordenação e controle deverão ser
aumentadas, tais como:
♦ Escolha de um terreno descoberto para progressão;
♦ Emprego de tiros traçantes para servir de referência;
♦ Emprego de guias;
♦ Designação de azimutes e direção de progressão;
♦ O Pel deverá trabalhar com alas;
♦ Designar a missão de cada GC após a conquista do Obj.

- As medidas de coordenação e controle para o Atq noturno, além das previstas para o
ataque diurno são:
♦ P Lib Pel
♦ P Lib GC
♦ Descrição e azimute
do objetivo
♦ Missões dos GC após
o Atq
♦ Meios de identificação
♦ Medidas para manter
o sigilo
♦ Processo de
progressão
♦ Velocidade de
progressão
♦ Conduta ao encontrar
Ini no deslocamento
♦ Artifícios de
iluminação
♦ LLP e LPD
♦ Designação dos alas
♦ Sinal preestabelecido
para o assalto
Fig 3.55 – Medidas de coordenação e controle no ataque noturno
- Como o sigilo é fator primordial nesta operação, algumas medidas são necessárias:

♦ Manutenção das armas travadas até a ordem de abertura de fogos;


♦ Aumentar ou diminuir a velocidade conforme o terreno;
♦ Rigorosa disciplina de luzes e ruídos;
♦ Camuflagem individual e das VBTP.

1. Ataque noturno a pé

Fig 3.56 - Fzo Bld realizando um ataque noturno a pé

- As VBTP apoiarão pelo fogo a manobra dos Fzo;


- O ataque a pé segue todos os princípios previstos;
- Após a conquista do objetivo as VBTP cerrarão à frente;
- A consolidação e a reorganização são semelhantes ao realizado no ataque diurno.

2. Ataque noturno embarcado


- Por ordem do Cmt da FT SU, o seu Pel atacará embarcado
- As distâncias serão reduzidas ao alcance dos equipamentos de visão noturna dos
carros e a visão dos Fzo.
- O Pel adotará a formação em linha ou em coluna no Atq dependendo da ordem do
Cmt da FT SU;
- Os Fzo desembarcam quando necessário para apoiar os CC na remoção de
obstáculos ou eliminação de armas AC Ini;
- Normalmente o assalto será antes da posição;
Atenção

Identifique os capacetes

Identifique as Vtr do seu Pel (fitas fluorescentes e cialume)

Faróis de escurecimento

Fig 3.57 – Maneiras de facilitar o combate em condições de pouca visibilidade


ARTIGO VII

O PEL FZO BLD NO APROVEITAMENTO DO ÊXITO.

3-22. CONSIDERAÇÕES GERAIS


a. O Aproveitamento do êxito é a ação que se segue a um ataque bem sucedido,
buscando ampliar ao máximo as vantagens obtidas durante o ataque.
b. É a operação onde os blindados aplicam melhor as suas características. Consiste
em uma progressão rápida sobre os remanescentes da posição inimiga visando conquistar
objetivos profundos à retaguarda do inimigo, que o impeçam de organizar uma nova defesa
ou um movimento retrógrado ordenado.

3-23. GRUPAMENTO DE FORÇAS:


a. Quando o pelotão Fzo Bld receber a missão de realizar um aproveitamento do
êxito, estará enquadrado dentro de uma FT SU Bld ou Cia Fzo Bld. Nesta operação, são
organizadas dois tipos de forças:
(1) Força de Aproveitamento do Êxito;
(2) Força de Acompanhamento e Apoio.

O Pel Fzo Bld, ao realizar um Aprov Êxt estará enquadrado em uma FT SU ou Cia Fzo Bld.
O Pel poderá participar de uma Força de Aproveitamento do Êxito ou uma Força de
Acompanhamento.

Como integrante de uma F Aprov Êxt, terá as seguintes missões:


♦ Conquistar objetivos profundos na retaguarda do inimigo
♦ Cortar linhas de transporte e suprimento inimigo
♦ Barrar ou cortar eixos de retraimento do inimigo
♦ Cercar e destruir o inimigo
♦ Desorganizar a capacidade de comando e controle do inimigo

Como integrante de uma F Acompanhamento, terá as seguintes missões:


♦ Assegurar a posse de acidentes capitais
♦ Limpar o terreno ultrapassado
♦ Proteger áreas e instalações à retaguarda da F Aprov Êxt
♦ Destruir resistências inimigas ultrapassadas
♦ Substituir elementos da F Aprov Êxt

Fig 3.58 – Articulação do Pel Fzo Bld num Aprov Êxt


ARTIGO VIII

O PEL FZO BLD NA PERSEGUIÇÃO.

3.24 - CONSIDERAÇÕES GERAIS


a. A perseguição é uma operação destinada a cercar e destruir uma força inimiga
que tenta fugir. Normalmente é uma extensão do aproveitamento do êxito.
b. A principal diferença entre a perseguição e o aproveitamento do êxito é que na
perseguição a principal finalidade é completar a destruição do inimigo
c. Na perseguição, o pel Fzo Bld poderá estar enquadrado em uma Força de pressão
direta ou uma Força de cerco.

3.25 O PEL FZO BLD NA PERSEGUIÇÃO

O Pel estará enquadrado em uma FT para a realização de operações constituindo:


(1) Força de Pressão Direta
(2) Força de Cerco

- O Pel Fzo Bld como parte da força de cerco será empregado para conquistar objetivos que
interceptam a fuga principal do Inimigo. O Pel irá se organizar e conduzir suas ações como
no Ataque e Aprov do Êxt.

- O Pel Fzo Bld como parte da força de pressão direta realizará, durante dia e a noite, ações
ofensivas sobre a força de retaguarda do Ini e engajar para destruir o seu grosso.

Fig 3.59 - Articulação do Pel Fzo Bld


numa Perseguição
ARTIGO IX

O PEL FZO BLD NO COMBATE DE ENCONTRO

3.26 – CONSIDERAÇÕES GERAIS


a. Combate de encontro é a ação que ocorre quando uma força em deslocamento,
ainda não completamente desdobrada para o combate, engaja-se com uma força
inimiga(parada ou em movimento) sobre a qual dispõe de poucas informações.
b. Considerando que no combate moderno são empregadas forças altamente móveis
e dispersas lateralmente e em profundidade em amplos espaços, os combates de
encontro podem ocorrer com freqüência.
c. O objetivo principal é a manutenção da iniciativa para deixar o inimigo em uma
situação de desequilíbrio.

3.27 – O PEL FZO BLD NO COMBATE DE ENCONTRO


No combate de encontro o Pel Fzo Bld poderá desempenhar qualquer uma das seguintes
funções:

a) Ser parte da Fração que fixa o inimigo pelos fogos

- Neste caso o Pel se desdobra no terreno a fim de utilizar da melhor forma possível
todo o armamento disponível.

b) Ser a Fração (ou parte da fração) que cerra sobre o Ini

- Aproveite ao máximo o terreno dentro da zona de ação que lhe foi estabelecida, a fim
de cerrar sobre o Ini com o mínimo de perdas.
- Adote a formação correta para cada situação que se apresente a sua frente.
- À medida que o dispositivo Ini for descortinado, solicite a sua neutralização por fogos
diretos e indiretos.
- Aproveite os momentos em que o inimigo está neutralizado para progredir.
- Fique em ECD progredir por lanços.
- Não perca tempo com pequenas resistências que não possam ser desbordadas e que
não influam na missão do Pel.
- Fique ECD de desembarcar assim que as armas AC Ini ou o terreno lhe impuser esta
condição.
- Em princípio assalte a posição Ini embarcado.
- Caso o Pel esteja em uma FT, cuidados devem ser tomados com relação à
coordenação do movimento e ação no objetivo. Ações específicas par o seu Pel serão
definidas:
¾ Posição do Pel
¾ Setores de observação
¾ Responsabilidade para os diversos tipos de alvos
¾ Distância entre os Pel
¾ Ações de cada Pel nos pontos críticos
¾ Formação para o assalto e a responsabilidade de cada Pel

Exemplo de combate de encontro

A situação a seguir mostra uma FT Cia Fzo Bld na Marcha para o Combate. O Pel Fzo
Bld constitui o Esc Rec da FT BIB.
Figura 3.60 – Pel Fzo Bld no combate de encontro

ARTIGO X

O PEL FZO BLD NO RECONHECIMENTO EM FORÇA.

3.28 – CONSIDERAÇÕES GERAIS


a. O reconhecimento em força é uma operação ofensiva de objetivo limitado
executada com a finalidade de esclarecer a situação, descobrindo e verificando o
dispositivo, composição e valor do inimigo ou obter outras informações.
b. Os objetivos e o valor da força de reconhecimento devem forçar o inimigo a reagir
à ameaça, revelando a localização de suas tropas em primeiro escalão, seu
dispositivo e a localização de suas reservas e apoio de fogo.
c. O Cmt do Pel planeja e executa o reconhecimento em força como um ataque.

3.29 – O PEL FZO BLD NO RECONHECIMENTO EM FORÇA


O seu Pel poderá ser empregado em uma das ações que se seguem:

Ataque a um Objetivo Limitado


Neste caso o Pel fará parte de um dos vários ataques parciais, desencadeados ao longo de
toda a frente ou grande parte da mesma.
À medida que a força atacante progride, haverá naturalmente, uma reação do inimigo, o que
propiciará que venhamos a obter informações sobre o seu poder de combate.

Incursão
O Pel fará parte de uma força que realizará uma açao violenta e rápida, obrigando o inimigo
a revelar suas posições e planos de fogos. Antes do engajamento decisivo, segue-se um
rápido retraimento para as linhas amigas.

Obs:. Em ambos os casos, o planejamento e a execução do Atq será semelhante ao descrito


no Ataque Coordenado.

Fig 3.61 - 01(um) Pel apóia o ataque à posição e outro Pel colhe informações

• Você fará parte de uma força que:


- Atacará o inimigo fazendo-o reagir à ameaça
- Evitará engajar-se decisivamente

• Normalmente você não precisará atingir o objetivo, pois receberá ordem


para retrair antes que isso aconteça
• Seja agressivo nas sua ações
ARTIGO XI

O PEL FZO BLD NO ATQ À LOCALIDADE

3.30 – CONSIDERAÇÕES GERAIS


a. Os exemplos de guerras passadas revelaram um aumento significativo deste tipo
de operação.

3.31 – O PEL FZO BLD NO ATAQUE À LOCALIDADE

O Pel Fzo Bld, ao receber a ordem de progredir no interior da localidade tomará as seguintes
providências:

(1) Fzo
¾ Assaltarão as posições inimigas e limparão prédios para cobrir o deslocamento das
VBTP e CC.
¾ Neutralizarão e destruirão armas AC Ini
¾ Localizarão alvos para CC e VBTP
¾ Protegerão os CC e VBTP das armas AC Ini e surpresa
¾ Realizarão a segurança e defenderão a área limpa

(2)VBTP e CC
¾ Isolarão prédios objetivos com tiro direto, prevenindo a retirada do Ini, reforço ou contra-
ataque.
¾ Destruirão muros
¾ Neutralizarão pos Ini
¾ Destruirão Pos Ini
¾ Os CC poderão se valer de fogos fumígenos para obscurecer a observação do Ini.
¾ Ao entrar na localidade o Cmt Pel designa para cada GC um objetivo.

Fig 3.62 – Designação de objetivos para GC no combate à localidade


Homens e VBTP/CC devem se deslocar separadamente nos cantos das ruas e avenidas
Os setores de tiro e observação serão os dos lados opostos ao da calçada que estiver se
deslocando.

Fig 3.63 - Os Fzo desembarcam e reconhecem à frente antes das Vtr deslocarem-se

Atenção:
Nas localidades poderão ser postos obstáculos para
dificultar a progressão no interior desta

Fig 3.64 – Obstáculos no interior da localidade


- Após entrar na localidade, Fzo serão designados para irem à frente para limpar o
terreno. As Vtr neste momento devem parar e esperar que a área o setor esteja limpo
para poderem então progredir.

Figura 3.65 - Fzo à frente das VBTP no interior da localidade

Figura 3.66 – Fzo Bld apoiando os CC no interior da localidade


PONTOS PARA LEMBRAR
- Ruas e becos são usados pelo Ini para defender e
progredir com cuidado
- Estilhaços de granada diminuem o avanço do atacante,
mas, também, permitem boa coberta para atacante e
defensor.,
- Será difícil identificar a localização de armas Ini
devido ao eco. Fumaça e fogo reduzem a visibilidade.
- Marque edifícios já limpos.
- Intensifique o uso de granadas de mão
- Assegure-se do local onde sua VBTP irá entrar. O peso
desta poderá desmoronar estruturas
- Intensifique o uso de sinais e gestos convencionados
- Certifique-se que o At Mtr.50 atuará com segurança,
evitando os Fzo a pé.
- Feche as escotilhas de carga. Isto evitará o lançamento
de granadas de mão no interior da VBTP.
CAPÍTULO 4

OPERAÇÕES DEFENSIVAS

ARTIGO I

INTRODUÇÃO

4-1. GENERALIDADES

a. As operações defensivas devem ser encaradas como atitudes temporárias adotadas


pela tropa terrestre até que, criadas condições favoráveis, possa tomar ou retomar a
ofensiva.

b. As finalidades das operações defensivas são:


(1) Ganhar tempo, criando condições mais favoráveis para a ação ofensiva;
(2) Economizar forças em uma área para aplicá-las em outra, onde será buscada a
decisão;
(3) Reduzir a capacidade de combate do inimigo, infligindo-lhe o máximo de perdas;
(4) Impedir o acesso do inimigo em determinada área;
(5) Destruir ou cercar forças inimigas;
(6) Proteger ou cobrir a manobra de outra força amiga.

4-2. FORMAS DE MANOBRA TÁTICA DEFENSIVA

a. As operações defensivas abrangem todas as ações que oferecem um certo grau de


resistência a uma força atacante. Classificam-se em:

TIPOS DE OPERAÇÕES DEFENSIVAS FORMAS DE MANOBRA


- Defesa em posição - Defesa móvel
- Defesa de área
- Movimentos retrógrados - Ação retardadora
- Retraimento
- Retirada

ARTIGO II

DEFESA DE ÁREA

4-3. GENERALIDADES

a. A finalidade principal deste tipo de manobra defensiva é manter um terreno


específico por um determinado período de tempo, bem como forçar o inimigo a aceitar uma
situação tática desvantajosa.

b. As ações ofensivas e defensivas neste tipo de operação são executadas para deter
o inimigo à frente da posição.

4-4. MEDIDAS DE COORDENAÇÃO E CONTROLE


a. Além das medidas de coordenação e controle já estudadas no capítulo 3, as
operações defensivas apresentam duas outras que são bastante comuns de serem
encontradas durante o planejamento da manobra. São elas:
(1) Limite Anterior da Área de Defesa Avançada;
(2) Posição de Aprofundamento.

b. Limite Anterior da Área de Defesa Avançada (LAADA):


O Limite Anterior da Área de Defesa Avançada (LAADA), é a linha que liga a orla anterior
os núcleos de defesa de primeiro escalão. Confunde-se com o limite anterior da posição
defensiva. O LAADA dá orientação e referência aos comandantes de todos os escalões
para o planejamento e a execução da defesa. Destina-se a coordenar o dispositivo e os
fogos de todas as armas e unidades de apoio.

c. Posição de aprofundamento:
As posições de aprofundamento são localizadas sobre os acidentes capitais que
permitam limitar as penetrações inimigas no interior da posição.

Fig 4-1. “Posições de aprofundamento”

4-5. ESCALONAMENTO DA DEFESA

a. A defesa é escalonada em três áreas:


(1) Área de segurança;
(2) Área de defesa avançada;
(3) Área de reserva.
Fig 4-2. “Escalonamento da defesa”

b. O pelotão Fzo Bld, enquadrado em uma FT SU Bld ou na Cia Fzo Bld, poderá ser
empregado em qualquer uma destas três áreas.

4-6. ÁREA DE SEGURANÇA

a. Delimitação – A área de segurança é a área que se estende à frente do limite


anterior da área de defesa avançada (LAADA) até onde forem empregados os elementos
de segurança estabelecidos pelo escalão superior.

Fig 4-3. “Área de segurança”


b. Missão - A missão do escalão de segurança é:
(1) Dar o alerta oportuno da aproximação do inimigo;
(2) Retardar e desorganizar o inimigo;
(3) Impedir a observação terrestre e os fogos diretos sobre a área de defesa avançada;
(4) Iludir o inimigo quanto a verdadeira localização do LAADA.

c. Composição – O escalão de segurança pode incluir:


(1) Postos Avançados Gerais (PAG);
(2) Elementos de vigilância aérea;
(3) Postos Avançados de Combate (PAC);
(4) Patrulhas e elementos de segurança avançada;
(5) Força de cobertura do escalão superior que estiver retraindo na zona de ação da FT U
ou da U.

d. O pelotão Fzo Bld na missão de PAG


(1) A missão de constituir um PAG é conferida ao escalão divisionário. O pelotão Fzo Bld,
como subordinado a uma unidade que compõem a DE, estará realizando as mesmas
atividades que desempenharia durante uma ação retardadora. O retraimento para as
posições subsequentes será iniciado mediante ordem do escalão superior.
(2) A missão do PAG é alertar sobre a aproximação do inimigo, retardar e desorganizar
sua progressão e iludi-lo quanto a verdadeira localização da área de defesa.
(3) A ação em cada posição sucessiva visa forçar o inimigo a desdobrar-se. As posições a
serem ocupadas pelo pelotão será definida pelo escalão superior.

e. O pelotão Fzo Bld como elemento de vigilância aérea


(1) Na falta ou no impedimento de uma tropa que seja menos vulnerável a ataques aéreos
, o pelotão Fzo Bld pode ser empregado para estabelecer a vigilância do espaço aéreo
em determinada região.
(2) Para isso, procurará dissimular ao máximo suas viaturas e passará a adotar medidas
passivas de defesa antiaérea, estabelecendo assim a vigilância aérea com suas
guarnições.

f. O pelotão Fzo Bld na missão de PAC


(1) Os PAC constituem o elemento de segurança da brigada. A missão principal do PAC é
proporcionar alerta oportuno sobre a aproximação do inimigo e impedi-lo de realizar a
observação terrestre aproximada e a executar os fogos diretos sobre o interior da área de
defesa.
(2) A localização dos PAC é à frente do LAADA (800 a 2000 metros), em acidentes do
terreno onde possam melhor cumprir sua missão. A composição pormenorizada é
prescrita pelo comandante do escalão enquadrante.
(3) O pelotão na missão de PAC retrai mediante ordem do comandante da FT ou da Cia
Fzo Bld, através de itinerários previamente selecionados, que não interfiram nos fogos da
posição defensiva.
(4) Os PAC não se engajam decisivamente em combate com o inimigo.
(5) O pelotão Fzo Bld, agindo isoladamente ou constituindo uma FT que tem a missão de
constituir o PAC, irá realizar fogos para engajar o inimigo o mais longe possível, forçando-
o a desdobrar-se prematuramente, retardando o inimigo e iludindo-o quanto a verdadeira
localização do LAADA.
(6) A tropa que realiza o PAC pode realizar o acolhimento das tropas que constituem os
PAG. É de suma importância que o pelotão esteja perfeitamente inteirado à respeito das
características e peculiaridades da tropa que estará retraindo na sua zona de ação para
que se evite o fratricídio.
(7) O reconhecimento do itinerário de retraimento e a preparação das posições deverão
ser efetuados tão logo o pelotão tenha guarnecido o local designado para constituir o
PAC.

g. O pelotão Fzo Bld como força de cobertura do escalão superior que estiver
retraindo na zona de ação da FT U ou U.
(1) A força de cobertura é, normalmente, estabelecida pelo escalão superior (nível
divisionário). Proporciona segurança à frente dos PAG. Esta força tem por missão retardar
o inimigo durante um determinado período, a fim de dar tempo para a preparação da
posição de defesa, desorganizar ao máximo as forças inimigas e iludi-las quanto a
verdadeira localização da área de segurança.
(2) O pelotão Fzo Bld agindo como força de cobertura estará enquadrado em uma FT SU
Bld ou na Cia Fzo Bld, e agirá de acordo com as determinações do seu comandante
imediato. Normalmente, estará realizando uma ação retardadora.

4-7. ÁREA DE DEFESA AVANÇADA

a. Delimitação – A área de defesa avançada se estende do limite anterior da área de


defesa avançada (LAADA), para retaguarda, englobando as posições ocupadas pelas SU
de primeiro escalão.

Fig 4-4. “ A Área de Defesa Avançada”

b. Missão – A missão da área de defesa avançada é:


(1) Deter as forças inimigas à frente do LAADA;
(2) Deter ou repelir os ataques inimigos;
(3) Destruir ou repelir penetrações na ADA.
c. Composição – Normalmente são compostas por FT Cia Fzo Bld.
Fig 4-5 “Posição defensiva de Fzo e CC”

LEMBRE-SE ! ! !

⇒ O PEL FZO BLD OCUPA UM NÚCLEO DE DEFESA DE 400 METROS DE FRENTE


(MÁX) POR 200 METROS DE PROFUNDIDADE (MÁX), E PODE DEFENDER UMA
FRENTE DE ATÉ 700M.
⇒ PARA CADA ARMA DE APOIO RECEBIDA A FRENTE DEFENDIDA PODE SER
AUMENTADA EM ATÉ 25 M.

d. O Pel Fzo Bld aprofundando o LAADA – O Pel Fzo Bld poderá aprofundar a área
de defesa da FT ou Cia. Neste caso, a organização da posição será semelhante a dos Pel
do LAADA com as seguintes particularidades:

¾ São preparadas posições suplementares nos flancos da área de defesa da Cia e à


retaguarda dos Nu Def de primeiro escalão, quando não for possível aprofundar toda a
frente da posição principal do Pel Reserva.

Fig 4.6 - Pel Fzo Bld aprofundando a defesa”

¾ As VBTP são empregadas de maneira idêntica aos dos Pel do LAADA;


¾ São preparados itinerários para as posições suplementares e para os núcleos
secundários;
¾ O Pel poderá destacar elementos para prepararem núcleos independentes quando
necessário, por exemplo 1º/3º;
¾ Normalmente, é o Pel reserva que é empenhado em contra-ataques limitados;
¾ O Pel reserva poderá estar embarcado ou desembarcado, mas deve estar sempre em
condições de realizar as ações dinâmicas da reserva.

4-8. ÁREA DE RESERVA

a . Delimitação – A área de reserva se estende da retaguarda dos elementos em


primeiro escalão até o limite da retaguarda da FT U ou U.

Fig 4-7. “Área de Reserva”

b. Missão – As missões impostas à reserva são:


(1) Limitar e eliminar as penetrações;
(2) Realizar contra-ataques;
(3) Reforçar os elementos de primeiro escalão.

c. Composição – A reserva é constituída por tropas não empregadas, mantidas sob


o controle direto da força, e é o principal meio que o comandante dispõe para influenciar
na batalha defensiva.

4-9. ORGANIZAÇÃO PARA O COMBATE

a. Generalidades
(1) A organização para o combate é a composição da força que irá realizar a
manobra. Esta composição será realizada de acordo com os fatores de decisão
(MITEME) utilizados pelo comandante enquadrante, tendo em vista a disponibilidade de
meios existentes.
(2) O pelotão Fzo Bld, dentro da organização para o combate, estará enquadrado
em uma FT SU Bld forte em fuzileiro ou em CC, ou ainda estar atuando com elemento de
manobra da Cia Fzo Bld.
b. Graus de resistência na Área de Defesa Avançada
(1) Três são os graus de resistência admissíveis na área de defesa avançada,
conforme a intensidade de engajamento com o inimigo que se deseje ou que se possa
aceitar à luz dos fatores de decisão. Em escala de intensidade decrescente são:

⇒ DEFENDER
⇒ RETARDAR
⇒ VIGIAR

Fig 4-8 . “Graus de resistência”

(2) Defender
O pelotão Fzo Bld, quando recebe a determinação de defender determinada via
de acesso, combate tendo em vista impedir, conter, repelir ou destruir um ataque inimigo.
(3) Retardar
(a) O pelotão Fzo Bld, quando recebe a missão de retardar o inimigo em uma
determinada VA, combate tendo em vista trocar um mínimo de espaço por um máximo de
tempo, sem aceitar o engajamento decisivo.
(b) Durante uma operação de retardamento, a frente ocupada pelo pelotão
poderá ser ampliada para até 900 metros, com a distância entre os Fzo Bld aumentando
substancialmente.

LEMBRE-SE ! ! !

⇒ NESTA SITUAÇÃO, OS FZO BLD NÃO MAIS OCUPAM A CRISTA MILITAR DAS
ELEVAÇÕES; PASSAM A GUARNECER A CRISTA TOPOGRÁFICA, VISANDO
ENGAJAR O INIMIGO O MAIS LONGE POSSÍVEL E TAMBÉM FACILITAR O
DESENGAJAMENTO PRÓPRIO.
(4) Vigiar
(b) O pelotão Fzo Bld, quando recebe a missão de vigiar uma determinada VA,
cumpre sua missão ocupando uma frente de até 1500 metros . Neste tipo de operação, o
pelotão limita-se a observar o terreno e a manter informado o comandante da força
enquadrante sobre a aproximação do inimigo. Também ocupará a crista topográfica das
elevações.

NÃO SE ESQUEÇA ! ! !

OS FZO BLD PODEM:


⇒ MANTER O TERRENO;
⇒ REPELIR O ASSALTO INIMIGO PELO COMBATE APROXIMADO;
⇒ MANOBRAR EM QUALQUER TERRENO;
⇒ REALIZAR CONTRA-ATAQUES;
⇒ DEFENDER NÚCLEOS CONTRA OS ATAQUES DA INFANTARIA INIMIGA;
⇒ REALIZAR PATRULHAMENTO E OCUPAR PO;
⇒ REALIZAR DISPAROS ANTICARRO E REALIZAR A LIMPEZA DOS CAMPOS
DE TIRO;
⇒ DESTRUIR VIATURAS BLINDADAS LEVES OU NÃO BLINDADAS COM SUAS
VBTP E SEU ARMAMENTO ANTICARRO.

OS CC PODEM:
⇒ REALIZAR CONTRA-ATAQUES;
⇒ DESTRUIR OS BLINDADOS INIMIGOS PELO FOGO;
⇒ APOIAR OS ELEMENTOS FZO PELO FOGO, MANOBRA E PROTEÇÃO
BLINDADA;
⇒ COBRIR AS VIAS DE ACESSO PARA A POSIÇÃO DEFENSIVA QUE O
INIMIGO MOBILIA COM BLINDADOS;
⇒ APROFUNDAR A DEFESA ANTICARRO.
4-10. O PELOTÃO FZO BLD NA ÁREA DE DEFESA AVANÇADA

a. O comandante do pelotão Fzo Bld que estiver sendo empregado na ADA, deve
ter em mente algumas considerações à respeito da posição que ocupará no dispositivo
defensivo:
(1) A posição a ser ocupada é uma imposição. Dentro desta perspectiva é que o
comandante do pelotão realiza o estudo do terreno e verifica os melhores locais para a
distribuição dos seus carros.
(2) Dentro do núcleo do pelotão, o comandante deverá preparar, além da
posição principal, as posições suplementar e a de muda.

LEMBRE-SE ! ! !

⇒ POSIÇÃO PRINCIPAL DE TIRO É AQUELA QUE O PELOTÃO BARRA A


PRINCIPAL VIA DE ACESSO DO INIMIGO; POSSIBILITA A ABERTURA DE FOGO A
LONGA DISTÂNCIA E É ESTABELECIDA PELO COMANDANTE DA FT
ENQUADRANTE;

⇒ POSIÇÃO DE MUDA É AQUELA QUE COBRE O MESMO SETOR DE TIRO DA


POSIÇÃO PRINCIPAL, MAS OCUPANDO UMA OUTRA POSIÇÃO QUE NÃO SEJA A
PRINCIPAL, E DEVE SER OCUPADA POR INICIATIVA DO COMANDANTE DO PEL
FZO BLD, QUANDO ESTE VERIFICAR QUE A POSIÇÃO PRINCIPAL NÃO OFERECE
MAIS SEGURANÇA;

⇒ POSIÇÃO SUPLEMENTAR É OCUPADA POR INICIATIVA DO CMT PEL FZO BLD,


QUANDO A POSIÇÃO PRINCIPAL TORNA-SE INSUSTENTÁVEL OU PARA OBTER-
SE UMA POSIÇÃO MAIS VANTAJOSA EM RELAÇÃO AO INIMIGO. TAMBÉM SÃO
DESIGNADAS PARA COBRIR UMA VIA DE ACESSO SECUNDÁRIA QUE POSSA
AMEAÇAR OS FLANCOS OU A RETAGUARDA DO PELOTÃO.

Fig 4.9 - “Núcleo de defesa do Pel Fzo Bld”


c. A conduta do pelotão Fzo Bld que estiver guarnecendo um núcleo na ADA tem
início quando a observação sobre o inimigo é suficiente para permitir a execução de fogos
ajustados. A medida que o inimigo avança, ele é submetido a um volume crescente de
fogos.

d. Deve ser evitado atirar com o armamento que não possui alcance suficiente para
atingir o objetivo. O engajamento é realizado de acordo com o avanço do inimigo.

IMPORTANTE ! ! !

⇒ OS FOGOS LONGÍNCUOS DEVEM SER EXECUTADOS PREFERENCIALMENTE


DAS POSIÇÕES DE MUDA E SUPLEMENTARES, PARA EVITAR-SE QUE HAJA A
IDENTIFICAÇÃO PREMATURA DO TRAÇADO DO LAADA.

4-11. O PELOTÃO FZO BLD OCUPANDO UMA POSIÇÃO DEFENSIVA.

a. A ocupação de uma posição defensiva é dividida em três fases; o


reconhecimento, a preparação e a ocupação.

b. O reconhecimento é conduzido pelo comandante do pelotão e pode ser realizado


no terreno ou na carta topográfica.
c. A preparação envolve as atividades a serem desenvolvidas durante a fase de
planejamento e preparação das posições para a ocupação.

Fig 4-10. “ A preparação da posição defensiva”

d. A ocupação é a fase final da preparação da posição defensiva (PD) que o pelotão


irá guarnecer. Culmina com a entrada dos Fzo e VBTP em posição.
e. Durante a fase de ocupação, o pelotão primeiramente preocupa-se em selecionar
posições de tiro que possibilitem concentrar o emprego em massa do seu armamento
principal (Mtr .50 ) sobre a via de acesso que deve defender, retardar ou vigiar,
distribuindo para isso, um setor de tiro para cada Fzo e VBTP.

4-12. SEQUÊNCIA DA OCUPAÇÃO DE UMA PD

1) Planejando a defesa

Quando O Cmt do Pel Fzo Bld receber a ordem do seu Cmt SU , o Cmt Pel deverá saber:
1. A missão do Pel
2. A intenção do Cmt
3. A Posição do Pel no dispositivo
4. As missões deduzidas
5. Quais as possíveis VA Inimigas
6. Os processos para evacuação e destruição de viaturas
7. Para onde levar PG
8. A quantidade de suprimento
9. Os sinais especiais a serem usados
10. Outras julgadas necessárias

Após a retirada das dúvidas, o Cmt do Pel irá planejar e emitir a sua ordem ao Pel.
2) Prioridade das tarefas
Para ajudar o Cmt do Pel a usar melhor o tempo, ele estabelece prioridade de
trabalhos. Estas poderão ser NGA ou modificadas conforme a situação, que serão:

a) Cmt Pel
¾ Estabelecer a segurança local ( PO, Patr Seg)
¾ Rec o terreno com os Cmt GC
¾ Posicionar VBTP, GC, Atiradores de AT-4, Mtr MAG e outros meios recebidos.
¾ Escolher a sua posição
¾ Acertar com o seu Adj a parte logística do Pel
¾ Verificar as Com com o Esc Sup e GC
¾ Confeccionar roteiro de tiro do Pel e enviar uma via ao Cmt SU
¾ Posicionar todo o Pel antes de ocupar as posições
¾ Coordenar com elementos vizinhos
¾ Posicionar sistemas de segurança
¾ Checar posições constantemente. Coloque-se na situação do Ini e corrija erros
encontrados
¾ Checar se todos os Sd sabem a missão
¾ Checar a segurança
¾ Procure caminhos para posições muda e suplementar
¾ Checar o plano de alerta e segurança, patrulhas, emprego do rádio e a parte logística do
Pel.
¾ Supervisionar todas as atividades.

b)Adj Pel
¾ Preocupar-se com o alarme químico
¾ Estabelecer o PC do Cmt do Pel e as Com fio com todas as peças do Pel
¾ Supervisionar o emprego das VBTP, GC, Mtr e At AT-4
¾ Supervisionar a preparação dos roteiros de tiro
¾ Preocupar-se com a parte logística do Pel
¾ Ajudar o Cmt do Pel a confeccionar o roteiro do Pel
¾ Indicar ponto de suprimento de munição
¾ Indicar ponto de coleta de PG
¾ Indicar ponto de coleta de feridos
¾ Coordenar ações de 1º socorros
¾ Designar áreas de latrina
¾ Estabelecer um plano de alerta e segurança, uso do rádio, plano de descanso,
manutenção preventiva e coordenar com o Cmt do Pel
¾ Supervisionar todas as atividades do Pel

c) Cmt GC
¾ Estabelecer a segurança
¾ Assegurar as Com fio com o seu GC e sua VBTP
¾ Fiscalizar o funcionamento do seu PV/PE
¾ Confeccionar roteiro de tiro do seu GC e enviar uma cópia ao Cmt Pel
¾ Deslocar-se na posição do seu GC e fiscalizar todas as atividades
¾ Transmitir informações adicionais e mudanças no plano
¾ Confeccionar um plano de alerta e segurança do GC
¾ Reconhecer posições de muda e suplementares e caminhos desenfiados
¾ Designar áreas de latrina do GC
¾ Mobiliar PO e operar
¾ Descanso e higiene pessoal
¾ Fiscalizar todas as atividades

c) Atirador da Mtr .50 e Motorista


¾ Estabelecer a segurança da VBTP
¾ Confeccionar o roteiro de tiro da Mtr .50
¾ Estabelecer Com fio
¾ Estocar na VBTP, munição, ração , água e material de manutenção
¾ Realizar a manutenção da VBTP ( Mot e At) e Mtr .50 (At)
¾ Reconhecer caminhos para posições de muda e suplementares ( Mot)
¾ Camuflar a VBTP
¾ Limpar marcas de lagartas
¾ Observar o seu setor

O Cmt do Pel deverá então confeccionar seus planos de defesa tais como: plano de fogos,
plano de organização das posições, medidas de segurança, PC e observação,
comunicações e medidas de controle.

Todos estes planos seguem as mesmas características do combate a pé.

O Cmt Pel deverá confeccionar o seu roteiro, bem como seus GC, At Mtr.50 e At AT-4

4.13- TÉCNICAS DE DEFESA DO PEL FZO BLD QUANDO NA DEFESA DE ÁREA.

a. Pelotão embarcado
♦ Usado quando a posição defensiva for temporariamente ocupada e deve ser rapidamente
mudada.
♦ Normalmente é usada quando:
→ Suficiente poder de fogo pode ser empregado pelas VBTP
→ Não é necessário o aumento da segurança e observação da posição defendida
→ O deslocamento do Pel seja mais rápido embarcado do que desembarcado
♦ A maior desvantagem desta forma de emprego é a perda de poder de fogo.

Fig 4.11 – “Pel Fzo Bld defendendo embarcado”

Obs:. Você poderá atirar com o armamento AC de dentro da VBTP. Para isto feche a
escotilha de carga e a escotilha do motorista.
Fig 4.12 - Utilização do armamento AC de dentro da VBTP

b. Fzo e VBTP em uma mesma PD, defendendo VA Inimigas iguais

♦ Utilizado quando o inimigo se aproxima de uma única VA e o Pel pode mudar


rapidamente para outra posição
♦ As VBTP são posicionadas à frente ou nos flancos do Pel com segurança
♦ As VBTP permanecem juntas ao Pel quando o terreno permitir boa observação, campos
de tiro , cobertas e abrigos.
♦ O núcleo de defesa dos Fzo é organizado conforme a defesa a pé.
♦ As VBTP ficarão a Cmdo do Adj Pel, que controlará seus fogos
♦ As VBTP ficarão à frente, nos flancos ou à retaguarda

Fig 4.13 – “Fzo Bld e VBTP em uma mesma posição defendendo uma mesma VA Ini”
Fig 4.14 - “Outra forma do Pel defendendo com VBTP e Fzo em uma
mesma posição”

c. Fzo e VBTP em uma mesma PD, defendendo VA Inimigas diferentes


♦ Este processo é usado quando o inimigo possui duas VA diferentes que incidem sobre o
objetivo. Uma ideal para carros(CC e VBTP), mais longa e outra ideal para Fzo , mais
curta.
♦ Os Fzo serão posicionados em terrenos que dificultam o movimento de viaturas bem
como a execução dos fogos.
♦ As VBTP ficarão em locais que ofereçam bons campos de tiro, fogos de armas AC e fácil
deslocamento. As VBTP poderão estar à frente, nos flancos ou à retaguarda dos Fzo
♦ Deverá ser estabelecida uma posição de embarque. Um local desenfiado onde VBTP e
Fzo possam se juntar e os Fzo embarcarem mediante ordem.

Fig 4.15 - “Pel Fzo Bld em uma mesma PD defendendo VA Ini diferentes”
Fig 4.16 -“ Pel Fzo Bld em uma mesma PD defendendo VA Ini
diferentes”

Atenção !!!
Junto às VBTP poderão ser colocados alguns Fzo para aumentar
o poder de fogo das Vtr. Quando isto ocorrer empregue da melhor forma estes homens e
seus armamentos.

Fig 4.17 – “Melhor forma de emprego de Fzo e VBTP juntos”


Quem comanda o quê ?

Fig 4.18 - “Responsabilidades no Pel Fzo Bld”

PLANO DE EMBARQUE

Se os Fzo estiverem separados das VBTP, um plano de embarque será previsto e


minuciosamente detalhado. Deverá conter:
1. Localização da P Emb
2. Rec da Posição de Embarque para Fzo e VBTP
3. Marcar um caminho para o local do embarque
4. Sinais para iniciar o embarque em situações como:
¾ Visibilidade limitada
¾ Falha nas Com
¾ Perda de Cmt

♦ A Posição de embarque ficará próxima dos Fzo e VBTP.

Fig 4.19 -“Posição de embarque”


QUANDO SELECIONAR A POS EMB, LEMBRE-SE

♦ As VBTP se deslocam mais rápido que os Fzo e tem maior proteção contra o fogo
inimigo. Tente diminuir a distância dos Fzo à Pos de Emb.
♦ As VBTP, geralmente, ocupam diferentes posições para atirar. Para cada posição
ocupada deve haver um caminho desenfiado para as Vtr chegarem à Pos Emb.
♦ Será mais difícil encontrar caminhos desenfiados para as VBTP devido ao seu
tamanho.

ATENÇÃO!!!

As VBTP não tem capacidade de enfrentar viaturas com blindagem pesada. Os


fogos ,principalmente da Mrt .50, serão empregados contra viaturas de
blindagem leve `a princípio. Possivelmente neste núcleo o seu Pel receberá
armas AC em apoio ou Carros de Combate para aumentar o poder de fogo dos
fuzileiros embarcados.

COMO AS VBTP APOIARÃO OS FZO

♦ As VBTP, normalmente, apoiarão os Fzo empregando a Mtr.50 e o AT-4. Estes


armamentos poderão ser empregados nas viaturas ou em posições próximas das
mesmas. As VBTP poderão estar uma considerável distância dos Fzo, mas elas deverão:
9 Apoiar os Fzo pelo fogo.
9 Rapidamente chegar à posição de embarque por caminhos desenfiados.

Fig 4.20 - “ VBTP apoiando os Fzo”


COMO AS VBTP ENTRARÃO EM POSIÇÃO

As VBTP normalmente ocupam primeiro uma posição de desenfiamento e quando da


resença do inimigo, ocupam uma posição de tiro.

Fig 4.21 - “VBTPs entrando em posição”

Fig 4.22 - “VBTP entrando em posição com auxílio de um observador”


Prepare as posições de desenfiamento para as VBTP

Atenção !!!

• O desenfiamento de torre será utilizado pare obter maior proteção à VBTP


e pelo At Mtr.50 para observar o terreno à frente.

• O desenfiamento de couraça será utilizado para a VBTP entrar em uma


posição de onde realizará os fogos. Cessando estes , deverá retornar à
posição de desenfiamento de torre.
Balize com estacas a entrada em posição da VBTP

¾ 03(três) estacas são suficientes;


¾ 01(uma) estaca será colocada à frente da VBTP, centralizada,
alinhada nom a Mtr. 50. Esta estaca deverá ser o suficientemente
grande para que o Mot possa vê-la. As outras 02(duas) estacas serão
postas à esquerda da VBTP alinhadas com o cubo das rodas desta.
¾ Dispositivos luminosos poderão ser postos nas estacas para facilitar
a observação noturna.
¾ Poderão ser colocadas pedras na frente de cada lagarta da VBTP.
¾ Se a situação permitir, guias poderão ser utilizados para balizar a
entrada em posição da VBTP.
¾ Se as estacas forem perdidas, a Vtr deverá se posicionar no local
mais próximo e o At Mtr.50, com a ajuda do seu roteiro de tiro,
auxiliará o Mot. O At Mtr.50 deverá para isto encontrar o limite
esquerdo e direito da área a ser engajada.
ATENÇÃO

Empregue da melhor forma o seu


armamento

Fig 4.25 – “ Emprego correto do armamento do Pel”

O Cmt do Pel designa posições principais e de muda e setores de tiro para as VBTP. Se o
tempo permitir, posições suplementares serão reconhecidas , preparadas e ocupadas,
quando necessário. Tome cuidado para não destruir a camuflagem quando dirigir nesta
área. Selecione as posições antes de ocupar a área.
Fig 4.26 – “Planejamento das posições das VBTP”

Atenção
Prepare também posições principais, de muda e
suplementares para as VBTP

Fig 4.27 - “Preparação das posições principal e suplementar de tiro da VBTP”

Após posicionar as Vtr, lembre-se de limpar as marcas das lagartas das mesmas.
CONDUTAS NA DEFESA

⊇ Os homens devem manter a calma diante das viaturas blindadas, deixando que as armas
AC se assegurem delas;
⊄ O armamento leve deve bater as escotilhas, obrigando as guarnições a fechá-las,
reduzindo a visibilidade;
⊂ Atire também em periscópios e lunetas, de maneira a dificultar a observação e condução
do tiro do interior dos carros;
⊆ O principal objetivo do armamento leve deverá ser a Infantaria a pé inimiga
∈ Mesmo que os CC estejam chegando sobre nossas posições, os homens não deverão
abandonar seus abrigos, pois deste modo serão batidos pelas Mtr dos carros
∉ Quando o inimigo for repelido, devemos rapidamente nos prepararmos para um novo
ataque, pois elementos blindados, com grande rapidez podem reiniciar ação ou empregar a
reserva. Para isso, o Cmt Pel deverá:
¾ Restabelecer a Seg, lançando novamente PO, PE/PV
¾ Reorganizar sua fração, redistribuindo munição, atendendo feridos e evacuando
mortos, etc
¾ Restabelecer e consolidar sua posição fazendo, se necessário, o remanejamento de
seus homens
¾ Restabelecer obstáculos e camuflagem
¾ Cuidar para que as atividades acima sejam executadas no menor tempo possível,
sem denunciar detalhes da posição e atrair fogos inimigos.

Como atirar nos CC com armas AC

Fig 4.28 - “Exemplo de como atirar em CC”


EXEMPLOS

Croqui da frente de um Pel

Fig 4. 29 – “Exemplo de croqui da frente do Pel”

Croqui da frente de um GC

Fig 4.30 - “Exemplo de croqui da frente do GC”


Roteiro de tiro da Mtr.50

Fig 4.31 - “Exemplo de roteiro de tiro “

Atenção

1. Neste roteiro de tiro, as partes hachuradas, significam


ângulos mortos e devem ser batidos por outras Mtr .50
do Pel ou por fogos de morteiro da Cia/FT.
2. A direção será adquirida mediante aferição em uma
bússola ou a partir de limitarores da Mtr .50 (cordéis).
3. A elevação para o tiro da Mtr .50, quando instalada na
VBTP , poderá ser conseguida por vários meios, como:
a) balizas de pontaria
b) clinômetros
c) marcações no cano da arma e na torreta
d) limitadores (cordéis) ligando a manga de refrigeração
do cano à base da torreta
4-14. O PELOTÃO FZO BLD NA RESERVA DA FT U

a. O pelotão Fzo Bld, enquadrado em um FT SU Bld ou na Cia Fzo Bld designada


para compor a reserva da FT U ou do BIB, poderá cumprir as seguintes missões:
(1) Guarnecer os PAC;
(2) Limitar a penetração inimiga na posição;
(3) Preparar e ocupar posições de aprofundamento;
(4) Executar contra-ataques para expulsar o inimigo e restabelecer a posição;
(5) Apoiar ou reforçar as posições de primeiro escalão;
(6) Executar missões de segurança de flanco e de área de retaguarda;
(7) Assumir, mediante ordem, a missão de um pelotão em primeiro escalão;
(8) Cobrir os intervalos e brechas no LAADA.

b. A localização e a situação em que o pelotão se encontrará serão ditadas pelo


comandante da FT SU Bld ou da Cia Fzo Bld.
c. Quando o pelotão Fzo Bld for designado para compor a reserva, ele deve estar
em condições de realizar todas as manobras previstas no item “a”. Normalmente, o
pelotão estará ocupando uma Z Reu, aguardando a ordem para executar qualquer uma
destas missões.

Fig 4-32. “FT SU Bld reserva centralizada, em zona de reunião”

4-15. O CONTRA-ATAQUE

a. A ação de contra-atacar tem características nitidamente ofensivas, é temporária e local,


e é desencadeada por parte ou pela totalidade de uma força defensiva, com uma das
seguintes finalidades:
(1) Restabelecimento do LAADA;
(2) Destruição de forças inimigas;
(3) Desaferramento de tropas amigas;
(4) Desorganização de ataque inimigo.

Fig 4-33.” Esquema de manobra de um contra-ataque”

b. O contra-ataque para restabelecimento do LAADA visa, primordialmente, à reconquista


do terreno perdido e à ocupação dos núcleos anteriormente ocupados por nossas tropas.
Seu objetivo, normalmente, é um acidente do terreno cuja conquista e manutenção
materializem o restabelecimento daquele limite.

c. O contra-ataque de destruição tem por finalidade principal a destruição das forças


inimigas contidas na penetração. Seu desencadeamento concretiza a intenção inicial do
comandante, ao planejar a manobra. O objetivo é representado pelo inimigo, ou por
regiões do terreno que cuja conquista caracterize sua destruição.

d. O contra-ataque de desaferramento tem por finalidade básica permitir o


desengajamento de forças amigas cerradamente engajadas. Os objetivos podem ser
acidentes do terreno ou as próprias forças inimigas.

e. O contra-ataque de desorganização serve para desorganizar a montagem e retardar o


desembocar de ataques inimigos. É realizado, normalmente, à frente do LAADA e
desencadeado contra forças inimigas que estejam cerrando ou reunindo meios para o
ataque.
Fig 4-34. “ Contra-ataque de desorganização”

f. Os planos de contra-ataque são detalhadamente preparados pelo comandante da FT


reserva e visam fazer face às possíveis penetrações na ADA. Os planos são elaborados
levando-se em consideração:
(1) A provável zona de penetração do inimigo;
(2) A situação do inimigo no interior da posição (avançando,detido ou perdendo
a impulsão);
(3) A localização da reserva.

g. Durante a realização de um contra-ataque, o pelotão Fzo Bld estará realizando um


ataque com um objetivo limitado. São realizados ensaios durante o dia e em condições de
pouca visibilidade para as possíveis áreas de atuação da reserva, de maneira que , caso
seja necessário realizar a manobra, todos os elementos que a constituem já saibam o que
irão fazer.

QUANDO REALIZAR UM
CONTRA-ATAQUE ? ? ?

⇒ QUANDO O INIMIGO ESTIVER DETIDO NO INTERIOR DA PENETRAÇÃO;


⇒ QUANDO O INIMIGO ESTIVER DESORGANIZADO;
⇒ QUANDO O INIMIGO TIVER SUA IMPULSÃO REDUZIDA;
⇒ ANTES QUE O INIMIGO CONSIGA CONSOLIDAR SUA CONQUISTA E
REORGANIZAR SUAS FORÇAS.

ATENÇÃO ! ! !

⇒ O INIMIGO QUE TIVER SIDO EXPULSO DE UMA PENETRAÇÃO NÃO DEVE SER
PERSEGUIDO ALÉM DO LAADA;

⇒ O VALOR MÍNIMO DE UM CONTRA-ATAQUE É IGUAL AO DO NÚCLEO


SUBMERGIDO.
ARTIGO III

TÁTICAS E TÉCNICAS ESPECIAIS NA DEFENSIVA

4-16. DEFESA CIRCULAR

a. GENERALIDADES
(1) A defesa circular é uma variante da defesa de área, na qual a tropa é disposta de
modo a fazer frente, simultaneamente, a um ataque inimigo partindo de qualquer direção.
(2) A defesa circular se caracteriza por:
(a) Máxima potência de fogo à frente do LAADA;
(b) Grande apoio mútuo;
(c) Pequeno espaço para manobra.
(3) O pelotão Fzo Bld poderá ser empregado em uma defesa circular numa destas
situações:
(a) Guarnecendo posições no LAADA, enquadrado na FT SU Bld ou na Cia
Fzo Bld Esqd CC;
(b) Como reserva;
(d) Guarnecendo PAC.

Fig 4-35. “ Exemplo de FT SU Bld com todos os pelotões no


Fig 4.36 – “Pel Fzo Bld (quando isolado) na defesa circular”

ATENTE PARA ESTE


DETALHE ! ! !

PARA O PELOTÃO FZO BLD, A DEFESA CIRCULAR NÃO REPRESENTA UMA


MUDANÇA NO PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO DE UMA OPERAÇÃO DEFENSIVA.
QUANDO O PELOTÃO FZO BLD ENCONTRAR-SE EM PRIMEIRO ESCALÃO,
DEVE PROCURAR AO MÁXIMO O APOIO MÚTUO COM O PELOTÃO VIZINHO. PARA
ISSO, O COBRIMENTO DOS SETORES DE TIRO ENTRE OS PELOTÕES DEVE SER
EMPREGADO EM LARGA ESCALA.
AS MEDIDAS DE COORDENAÇÃO E CONTROLE, TOMADA DE DISPOSITIVO E
AÇÕES A REALIZAR SÃO AS MESMAS DAQUELAS CITADAS NO ARTIGO II DESTE
CAPÍTULO.

4.17 - DEFESA DE CONTRA-ENCOSTA


a .GENERALIDADES
(1) A decisão deste tipo de defesa será do Cmt SU.
Este tipo de defesa possui vantagens como:
¾ Redução da observação do Inimigo
¾ Inimigo não engajará tiros diretos contra as posições defendidas
¾ Fogos indiretos do inimigo serão menos eficazes devido a impossibilidade de
observação para correção
¾ Defensores tem mais liberdade de deslocar-se para outras posições para
engajar o inimigo
(2) A defesa de Contra-encosta possui desvantagens, como:
¾ A observação à frente é limitada
¾ Campos de tiro à frente são reduzidos
¾ Inimigo será hábil para atacar a pé

Fig 4.37 – “Exemplos de defesa de contra –encosta”

4.18. A DEFESA ELÁSTICA

a. GENERALIDADES
(1) A defesa elástica é uma técnica que permite uma penetração do inimigo em uma área
pré-selecionada para emboscá-lo e atacá-lo pelo fogo.
(2) A finalidade principal deste tipo de operação é canalizar o inimigo para o interior da
ADA com o objetivo de destrui-lo pelo fogo em uma Área de Engajamento (AE).

b. O PLANEJAMENTO DA DEFESA ELÁSTICA


A defesa elástica é conduzida, normalmente, em três fases:
(1) Acolhimento dos elementos da força de segurança e canalização do inimigo para a
AE;
(2) Destruição do inimigo pelo fogo na AE;
(3) Realização de contra-ataques para restabelecimento de um núcleo defensivo
submergido, para conter a força inimiga na AE ou para impedir o desbordamento da PD,
se for o caso.

c. O PELOTÃO FZO BLD NA DEFESA ELÁSTICA

(1) O pelotão Fzo Bld nas operações de defesa elástica, estará enquadrado numa FT SU
Bld ou na Cia Fzo Bld, podendo receber missões de:
(a) Guarnecer os PAC;
(b) Ocupar núcleos de defesa na ADA;
(c) Compor a reserva da FT U ou do RCC.

(2) O pelotão Fzo Bld no PAC


Quando o pelotão Fzo Bld receber a missão de constituir o PAC, além das
missões inerentes a este tipo de operação, já descritas anteriormente, deve ter a
preocupação de coordenar as medidas para o seu acolhimento pelas tropas da ADA, a
fim de se evitar o fratricídio.

(3) O pelotão Fzo Bld na ADA


(a) A missão do pelotão quando empregado na ADA é participar da
canalização do inimigo para a AE e realizar a contenção do inimigo dentro da AE para
destruí-lo.
(b) Inicialmente, o pelotão Fzo Bld poderá estar instalado em posições
avançadas próximas ao LAADA, engajando os blindados inimigos no alcance máximo de
seu armamento, procurando retardar o ataque, desorganizar e forçar a infantaria inimiga a
desembarcar. Mediante ordem, deslocar-se-á para posições já reconhecidas de onde
participará da destruição do inimigo na AE.
Fig 4-38. “ A defesa elástica”

ARTIGO IV

MOVIMENTOS RETRÓGRADOS

4-19. GENERALIDADES

a. Movimento retrógrado é qualquer movimento organizado de uma força para a


retaguarda ou para longe do inimigo, forçado por este ou executado voluntariamente. Os
movimentos retrógrados são conduzidos obedecendo a uma ou mais das finalidades a
seguir especificadas:
(1) Inquietar, desgastar, retardar e infligir baixas ao inimigo;
(2) Conduzir o inimigo a uma situação desfavorável;
(3) Permitir o emprego da força ou de parte dela em outro local;
(4) Evitar o combate em condições desfavoráveis;
(5) Ganhar tempo sem se engajar decisivamente em combate;
(6) Desengajar-se do combate;
(7) Adaptar-se ao movimento de outras tropas amigas.

4-20. TIPOS DE MOVIMENTOS RETRÓGRADOS

a. Há três tipos de movimentos retrógrados: a ação retardadora, o retraimento e a


retirada.

b. Ação retardadora – é o movimento retrógrado no qual o máximo de retardamento


e danos são infligidos ao inimigo, sem que a força que o executa se torne decisivamente
engajada pelo contato físico com esse inimigo. Em uma ação retardadora, um mínimo de
espaço é trocado por um máximo de tempo.

c. Retraimento – é o movimento no qual toda ou parte de uma força desdobrada


rompe o contato físico com o inimigo. Ele pode ser executado com ou sem pressão direta
do inimigo. A despeito do tipo de retraimento que se realiza, o contato, por meio da
observação, é mantido com as forças inimigas, para proporcionar segurança e
dissimulação.
d. Retirada – é o tipo de movimento no qual uma força, não em contato, desloca-se
para longe do inimigo, a fim de evitar o combate em condições desfavoráveis. A retirada
pode ser feita seguindo-se a um retraimento. Normalmente, é executada para permitir que
as operações futuras de combate sejam conduzidas sob condições mais favoráveis ou em
local mais oportuno.

LEMBRE-SE ! ! !

UMA TROPA ENCONTRA-SE DECISIVAMENTE ENGAJADA EM COMBATE


QUANDO PERDE A LIBERDADE DE AÇÃO E NÃO TEM POSSIBILIDADE DE
REALIZAR, SEJA PELO FOGO OU PELA MANOBRA, QUALQUER AÇÃO
ANTERIORMENTE PLANEJADA.

4-21. COORDENAÇÃO E CONTROLE

a. O rádio é o principal meio de comunicação utilizado para a coordenação e o


controle dos movimentos retrógrados.

b. As medidas de coordenação e controle usadas nos movimentos retrógrados


podem incluir:
(1) Pontos limite;
(2) Linhas de controle;
(3) Pontos de controle;
(4) Pontos de liberação;
(5) Itinerários;
(6) Posições de retardamento;
(7) Zona de reunião;
(8) Posições de bloqueio e postos de controle.

ATENÇÃO ! ! !

PARA QUE HAJA SUCESSO NAS AÇÕES REALIZADAS NO MOVIMENTO


RETRÓGRADO, É DE SUMA IMPORTÂNCIA QUE TODOS OS ELEMENTOS DO
PELOTÃO ESTEJAM PERFEITAMENTE CIENTES DO CONCEITO DA OPERAÇÃO E
DAS MISSÕES INERENTES A CADA GC.

4-22. A AÇÃO RETARDADORA

a. A ação retardadora é um movimento retrógrado que procura reduzir o ritmo de


progressão do inimigo, sem que a força que a executa se engaje decisivamente.

b. Uma ação retardadora difere de uma defesa de área basicamente pelas seguintes
características:
(1) O combate decisivo é evitado;
(2)As posições são organizadas para serem mantidas por período determinado de tempo;
(3) Os contra-ataques são empregados, principalmente, para desengajar elementos
amigos ou para manter temporariamente uma posição até que surjam condições
favoráveis para o retraimento.
(4) Máximo poder de fogo é colocado à frente;
(5) Frentes maiores e profundidades menores das posições.

c. Os processos de execução de uma ação retardadora são:


(1) Retardamento em posições sucessivas;
(2) Retardamento em posições alternadas;
(3) Misto.

d. Retardamento em posições sucessivas


Na ação retardadora em posições sucessivas, a FT que enquadra o pelotão Fzo Bld
procurará oferecer o máximo de resistência organizada na posição inicial de retardamento
(PIR). Iniciado o retraimento, o pelotão continua a oferecer resistência em cada uma das
posições de retardamento sucessivas.

Fig 4-39. “Ação retardadora em posições sucessivas”

e. Retardamento em posições alternadas


(1) Quando a tropa que enquadra o pelotão Fzo Bld estiver realizando uma ação
retardadora em posições alternadas, ela será dividida em dois grupos:
(a) O primeiro grupo ocupará a PIR e conduzirá uma ação retardadora. O
segundo ocupará uma segunda posição mais à retaguarda, denominada “P2”;
(b) Quando o primeiro grupamento receber a ordem para realizar o
retraimento, ele será acolhido pelo segundo, passando então a organizar e a ocupar uma
terceira posição, e assim sucessivamente.
(2) O pelotão Fzo Bld poderá constituir qualquer um dos dois grupamentos.
Fig 4-40. “Ação retardadora em posições alternadas”

4-22. O PELOTÃO FZO BLD NA AÇÃO RETARDADORA

a. Durante a realização de uma ação retardadora, o pelotão Fzo Bld executará


basicamente aquilo que foi planejado pelo comandante da FT ou da Cia Fzo Bld.

b. As posições de bloqueio são organizadas nas posições de retardamento da


mesma forma que na posição defensiva. Contudo, maior ênfase é dada ao
reconhecimento e a preparação dos caminhos de retraimento a serem utilizados. Atente
para os seguintes detalhes para a ocupação das P Bloq:

POSIÇÃO INICIAL DE RETARDAMENTO


- O RECONHECIMENTO -

ATENTE EM PARTICULAR PARA:


⇒ LIMITES DA ZONA DE AÇÃO DO PELOTÃO;
⇒ VIA(S) DE ACESSO A SER(EM) BARRADA(S) E SUA PRIORIDADE;
⇒ CONDIÇÕES DE OBSERVAÇÃO E CAMPOS DE TIRO;
⇒ OBSTÁCULOS NATURAIS;
⇒ COBERTAS E ABRIGOS;
⇒ ITINERÁRIOS (RETRAIMENTO, ACOLHIMENTO, ENTRE AS POSIÇÃO DE TIRO E
OUTROS);
POSIÇÃO INICIAL DE RETARDAMENTO
- A OCUPAÇÃO -

O COMANDANTE DE PELOTÃO DEVE ESTAR ATENTO PARA:


⇒ POSICIONAMENTO DOS FZO E VBTP E SUAS MISSÕES;
⇒ APOIO MÚTUO ENTRE OS GC;
⇒ DISPERSÃO DAS VBTP E FZO;
⇒ DEFESA EM TODAS AS DIREÇÕES ( PELO MENOS O PLANEJAMENTO);
⇒ COORDENAR E CONTROLAR O PREPARO DA POSIÇÃO DE ACORDO COM AS
PRIORIDADES ESTABELECIDAS, CARACTERÍSTICAS DO PELOTÃO E TEMPO
DISPONÍVEL, SUPERVISIONANDO O TRABALHO DOS ELEMENTOS DE APOIO,
QUANDO FOR O CASO.
⇒ COORDENAR E CONTROLAR A EXECUÇÃO DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS.
⇒ ELABORAR O PLANO DE FOGOS DO PELOTÃO.

POSIÇÃO INICIAL DE RETARDAMENTO


- O RETARDAMENTO -

PARA A EXECUÇÃO DO RETARDAMENTO NA PIR, O COMANDANTE DO


PELOTÃO DEVE ESTAR ATENTO AOS SEGUINTES ITENS:
⇒ COORDENAÇÃO E CONTROLE DA ABERTURA DE FOGOS DAS ARMAS
ORGÂNICAS;
⇒ SOLICITAÇÃO DOS FOGOS DE APOIO;
⇒ ACIONAMENTO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO;
⇒ MANTER O COMANDANTE IMEDIATO INFORMADO;
⇒ NÃO SE DEIXAR ENGAJAR DECISIVAMENTE COM O INIMIGO.

c. Durante o retardamento entre as posições, o comandante do pelotão deverá:


(1) Coordenar e controlar a ocupação de posições de tiro em compartimentos
transversais, visando aproveitar ao máximo a capacidade do pelotão de retardar o
inimigo;
(2) Explorar, ao máximo, os obstáculo naturais;
(3) Ligar-se aos elementos vizinhos, visando coordenar as ações;
(4) Utilizar corretamente as técnicas de progressão para aproveitar as características das
VBTP sem expô-las desnecessariamente;
(5) Manter o contato com o inimigo;
(6) Não se deixar engajar decisivamente com o inimigo.
Fig 4.41 – “Pel Fzo Bld na PIR”

4-22. O RETRAIMENTO

a. É uma operação na qual o pelotão Fzo Bld, enquadrado numa FT ou na Cia Fzo
Bld, rompe o contato com o inimigo para preservar ou recuperar a liberdade de ação.

b. Os retraimentos se classificam em dois tipos:


(1) Retraimento sem pressão do inimigo;
(2) Retraimento sob pressão do inimigo.

4-23. RETRAIMENTO SEM PRESSÃO DO INIMIGO

a. O sucesso de um retraimento sem pressão do inimigo depende,


particularmente, da dissimulação.
Fig 4.42 – “O Pel Fzo Bld enquadrado em uma Cia Fzo Bld no Ret
sem pressão”

b. A hora do retraimento normalmente é determinada pelo escalão superior. A tropa


que realiza esta manobra, destaca parte de suas forças para permanecer em contato
com o inimigo. Estas forças são denominadas de destacamento de contato e tem as
seguintes missões:
(1) Manter a fisionomia da frente (comunicações, fogos etc);
(2) Retardar e iludir o inimigo, de forma a evitar sua interferência durante o retrai-
mento;
(3) Ficar em condições de atuar como retaguarda do grosso da tropa;

c. A composição do destacamento de contato, normalmente, é de cerca de 1/3 dos


elementos de manobra e de 1/3 à ½ das armas de apoio orgânicas da FT U ou U.
d. Após o retraimento dos elementos em primeiro escalão, deixam de vigorar os
limites impostos anteriormente, ficando o destacamento de contato com a
responsabilidade total da zona de ação da tropa que o enquadra.

ATENÇÃO ! ! !

AO INICIAR O RETRAIMENTO, O DESTACAMENTO DE CONTATO ATUA


COMO FORÇA DE PROTEÇÃO DA RETAGUARDA, JÁ QUE SUA INTENÇÃO,
AGORA, NÃO É MAIS MANTER A FISIONOMIA DA FRENTE, E SIM IMPEDIR QUE O
INIMIGO CERRE RAPIDAMENTE SOBRE O GROSSO DA TROPA QUE ESTÁ
RETRAINDO. ESTE DESTACAMENTO RETRAI MANTENDO O CONTATO COM O
INIMIGO COMBATENDO, SE NECESSÁRIO, ATÉ UMA OUTRA POSIÇÃO À
RETAGUARDA OU ATÉ UMA LINHA DE ACOLHIMENTO POR FORÇA DO ESCALÃO
SUPERIOR.

e. Normalmente o pelotão irá retrair até uma zona de reunião designada pelo
comandante enquadrante, para que, nesta área seja organizada uma coluna de marcha.

NÃO SE ESQUEÇA DE . . .

AO RECEBER A ORDEM PARA QUE SEJA INICIADO O RETRAIMENTO, O


COMANDANTE DO PELOTÃO DEVE PREOCUPAR-SE PRINCIPALMENTE:
⇒ NO HORÁRIO EM QUE INICIA O RETRAIMENTO;

⇒ EM DEFINIR QUEM IRÁ COMPOR O DESTACAMENTO DE CONTATO (PELOTÃO


COMPLETO, UMA SEÇÃO OU APENAS UMA VBTP);

⇒ QUANDO SERÁ PROCEDIDO O RECONHECIMENTO DA PRÓXIMA POSIÇÃO QUE


O PELOTÃO OCUPARÁ APÓS O RETRAIMENTO (SE FOR O CASO);

⇒ QUAL O ITINERÁRIO A SER UTILIZADO NO RETRAIMENTO PARA A Z REU (SE


FOR O CASO);

⇒ BALIZAMENTO DO ITINERÁRIO ATÉ A Z REU.


Fig 4.43 - “Pel Fzo Bld no retraimento sem pressão”

4-25. O PELOTÃO FZO BLD NA MISSÃO DE DESTACAMENTO DE CONTATO

a. Quando o pelotão receber a missão de constituir o destacamento de contato, ele


deverá atentar aos seguintes itens:
(1) Estar perfeitamente inteirado da IECom vigente;
(2) Verificar junto ao comandante do pelotão a zona de ação a ser coberta;
(3) Identificar quem permaneceu no comando do destacamento de contato (normalmente
será o S Cmt da FT SU Bld ou da Cia Fzo Bld) e ligar-se a este comandante para
verificar:
(a) Principal via de acesso a ser batida;
(b) Como será realizada a manutenção da utilização das comunicações;
(c) Como será realizado a abertura de fogos da VBTP E Fzo;
(d) O horário de retraimento.

4-26. RETRAIMENTO COM PRESSÃO DO INIMIGO


a. O retraimento sob pressão do inimigo é uma operação forçada pelo inimigo e,
normalmente, impõe a necessidade de se utilizar ações de retardamento para realizá-lo.
O elemento que retrai não dispõe de total liberdade.
b. O sucesso desta operação depende, fundamentalmente, da mobilidade e dos
fogos de longo alcance.

Fig 4.44 - “O Retraimento sob pressão”

c. No retraimento com pressão do inimigo, o pelotão Fzo Bld pode ser designado
para compor uma força de proteção para proporcionar segurança ao retraimento do
grosso da tropa, com as seguinte missões:
(1) Proteger o retraimento dos elementos da FT que estejam engajados;
(2) Retardar o inimigo e evitar a sua interferência no retraimento do grosso;
(3) Estar em condições de atuar como retaguarda da força principal;
(4) Realizar contra-ataques de desaferramento para auxiliar o desengajamento e o
retraimento dos elementos em contato.
d. Normalmente, a força de proteção receberá de seu comandante imediato as
posições a serem ocupadas, zona ou itinerários de retraimento, zonas de reunião (se for o
caso), medidas de controle do movimento, seqüência de retraimento e instruções para o
cumprimento das missões subsequentes.
4-27. O PELOTÃO FZO BLD NO RETRAIMENTO COM PRESSÃO DO INIMIGO

a. O comandante do pelotão que realiza uma retraimento sob pressão do inimigo


deve:
(1) Selecionar os itinerários exatos de retraimento do pelotão;
(2) Identificar os prováveis pontos de reunião do pelotão;
(3) Determinar a ordem de movimento;
(4) Selecionar uma ou mais posição(ões) subsequente(s) para ser(em) ocupada(s);
(5) Levantar posições à retaguarda, de onde possa apoiar o retraimento dos outros
pelotões, se necessário.

b. O retraimento é sempre mediante ordem.


Normalmente para desengajar-se sob pressão utiliza-se o fogo e movimento. Deve-
se utilizar um elemento que apoia pelo fogo, para permitir que outro elemento desaferre e de
uma nova posição apóie o retraimento de quem o cobriu.

Fig 4.45 –“ Pel Fzo Bld no retraimento sob pressão”

Deve ser utilizado o fogo AC para obrigar o desembarque do inimigo. Quando a pé, maior
ênfase deve ser dada ao tiro das metralhadoras. Os fogos fumígenos também devem ser
largamente empregados para cobrir os deslocamentos
As metralhadoras das VBTP devem ser exploradas ao máximo.
Os fuzileiros normalmente embarcam pela porta, principalmente se o Pel estiver sob fogo
inimigo.

Fig 4.46 - “Fzo embarcando pela porta de combate “

Preparação para o desengajamento


A preparação inicia-se com a ocupação da posição. Consiste na seleção de itinerários
desenfiados para as VBTP e elementos desembarcados, bem como na prévia escolha das
posições de embarque.
AS POSIÇÕES DE EMBARQUE PODERÃO ESTAR:

Fig 4.47 - “Possíveis localizações das posições de embarque”

As posições de embarque e itinerários de retraimento, deverão:


¾ Permitir o embarque coberto
¾ Ter itinerários cobertos para ambos (as VBTP necessitam de caminhos mais abrigados)
¾ Permitir o desengajamento por lanços.

Atenção
Proteja a sua VBTP

Fig 4.48 – “Melhor forma de desengajar quando embarcado”


Atenção:
A rapidez é chave do sucesso para o
desengajamento

Fig 4.49 - “Desengajamento com rapidez”

1) Desengajamento dos fuzileiros quando desembarcados


a) Desengajamento simultâneo
O Pel abandona a posição como um todo. Geralmente ocorre quando existe um
obstáculo interposto entre o Pel e o Ini, o inimigo ataca a pé ou quando sua mobilidade for
inferior a do Pel Fzo Bld.

b) Desengajamento por lanços


É usado geralmente quando um GC, apoiado pelo Gp Ap, pode eficazmente cobrir o
setor de um Pel ( - ) desembarcado.

Fig 4.50 - “Um GC cobre todo o setor do Pel”


Este GC passa a cobrir todo o setor do Pel reajustando o seu dispositivo quando necessário.
Após atingir nova posição o Pel ( - ) apóia o desengajamento daquele GC

Fig 4.51 – “ Pel Fzo Bld desengajando por lanços”

c) Desengajamento por infiltração


É usado quando um só GC não tem condições de cobrir todo o setor do Pel.
Permite uma distribuição equilibrada de fogos em todo o setor do Pel, mesmo no
transcorrer do desengajamento.
Fig 4.52 - Pel Fzo Bld desengajando por lanços

¾ Cada GC em posição determina o desengajamento de parte de seus homens que


irão ocupar novas posições à retaguarda, de onde apoiarão o retraimento do restante
do grupo. As armas automáticas retraem no momento em que possam melhor apoiar
o movimento.
¾ As armas AC condicionarão o seu retraimento à atuação dos blindados inimigos
¾ Tanto no caso de armas automáticas como das armas AC deve ser cuidadosamente
considerado o alcance das mesmas
¾ O Cmt Pel e Cmt GC permanecem na posição inicial, retraindo com os últimos
elementos
¾ O Sgt Adj e os Cmt Esq retraem com os 1º elementos. Está técnica é utilizada até
que o contato seja rompido, caracterizando o desengajamento.
2) Desengajamento do Pel embarcado
Normalmente este movimento é coberto pelas demais frações da FT. Caso este apoio
não seja suficiente, o Pel conduzirá o combate embarcado intensificando os fogos e
manobrando os GC. Durante o retraimento, as técnicas de progressão são ajustadas de
modo a aumentar a segurança à retaguarda.

Fig 4.53 - “Pel Fzo Bld desengajando por lanços”


Fig 4.54 - “Pel Fzo Bld desengajando por lanços”

LEMBRE-SE ! ! !

QUANDO FOR RETRAIR, UTILIZE OS FÁROIS DA VBTP E AS BANDEIROLAS DE


SINALIZAÇÃO PARA AUMENTAR A COORDENAÇÃO E O CONTROLE. ISTO EVITARÁ
O FRATRICÍDIO.

LEMBRE-SE ! ! !

O GRAU DE PRESSÃO DO INIMIGO DETERMINA A MANEIRA PELA QUAL O


PELOTÃO RETRAIRÁ. CASO O PELOTÃO NÃO ESTEJA FORTEMENTE ENGAJADO,
ELE PODE RECEBER ORDEM PARA RETRAIR COMO UM TODO.

Atenção
O Adj Pel será responsável por selecionar novas
posições de retardamento. Para tanto utilize
bandeirolas, fitas ou outros artifícios para balizar
estas novas posições.
4-28. A RETIRADA

a. A retirada é um movimento retrógrado no qual uma força, não em contato, se


desloca para longe do inimigo.

b. A retirada pode ser realizada com as seguintes finalidades:


(1) Abandonar o campo de batalha;
(2) Ampliar a distância entre o inimigo e a força amiga;
(3) Assegurar um terreno mais favorável para outras ações;
(4) Adaptar-se a um reajustamento de dispositivo do escalão superior.

c. Quando a retirada se segue a um retraimento, ela tem início logo que o grosso,
depois de romper o contato, tenha formado as colunas de marcha.

NA RETIRADA . . .

DURANTE A REALIZAÇÃO DE UMA RETIRADA, O PELOTÃO FZO BLD AGE


COMO SE ESTIVESSE REALIZANDO UMA MARCHA PARA O COMBATE. A
SEGURANÇA É PROPORCIONADA POR UMA RETAGUARDA, UMA
FLANCOGUARDA E UMA VANGUARDA.
SITUADO NA RETAGUARDA, O PELOTÃO EMPREGA TÉCNICAS DE AÇÃO
RETARDADORA PARA PROTEGER-SE CONTRA A EVENTUAL ATUAÇÃO DO
INIMIGO.NA VANGUARDA OU NA FLANCOGUARDA, O PELOTÃO AGE DA MESMA
MANEIRA QUE AS DESCRITAS ATERIORMENTE.

ARTIGO V

DEFESA EM ÁREAS EDIFICADAS

4.29 - GENERALIDADES
As áreas construídas são um excelente local para a condução de ações defensivas. Trazem
grande vantagem ao defensor e impõe enorme desgaste e perda de tempo ao atacante.

Todos os princípios básicos de defesa devem ser considerados em uma defesa em área
construída.

Do mesmo modo que no terreno aberto, o estudo de situação e o planejamento deve ser
feito judiciosamente, em especial quanto ao dispositivo.

4.30 – O PEL FZO BLD NA DEFESA EM ÁREAS EDIFICADAS


Por ocasião da ocupação, considere o seguinte:
¾ Busque prédios bem edificados, preferencialmente de concreto
Fig 4.55 – “Fzo ocupando posições em edificações de concreto”

¾ Busque abrigos com estruturas que suportem o peso dos desabamentos e entulhos
¾ Os pisos e assoalhos não devem permitir a passagem do tiro das armas leves
¾ Evitar locais com muitas janelas, em especial de vidro
¾ Afastar as posições de estruturas de fácil combustão
¾ Buscar locais que propiciem bons campos de tiro, com profundidade compatível com ao
armamento posicionado.

Fig 4.56 – “ Campos de tiro no interior da localidade”

¾ Não despreze o apoio mútuo entre as posições


¾ Coloque as armas automáticas e Mtr nos andares inferiores, até o nível do solo para
obter rasância.
¾ Alguns Fzo e granadeiros devem ser posicionados nos andares superiores, buscando
campos de tiro mais profundos e ângulos mortos para armas dos andares inferiores.
Fig 4.57 - “ Posição dos homens no interior das edificações”

¾ As armas AC devem ser instaladas em andares superiores de onde possam bater os


blindados inimigos em sua parte superior onde a blindagem é menor.

Fig 4.58 – “Localização dos At arma AC nas


localidades”
¾ Estabeleça itinerários desenfiados de retraimento e ligação entre as posições
¾ Estabeleça posições de muda e suplementar
¾ Abra passagens nas paredes internas para facilitar a movimentação dos homens
Fig 4.59 - “ Preparação das edificações para a defesa”

¾ Evite alterar a aparência externa das edificações


¾ Reforce internamente as posições, em especial quando as edificações não forem
robustas
¾ Bloqueie as janelas e entradas para impedir o lançamento de granadas de mão para o
interior
¾ Armadilhe as entradas e os pontos de passagem obrigatórios no interior das edificações.
¾ Verifique tubulações de gás e instalações elétricas, desligando-as, se for o caso, para
evitar explosões e incidências.

POSIÇÕES DAS VBTP NAS EDIFICAÇÕES


Em áreas urbanas as VBTP podem ser ocultadas dentro dos prédios e casas e estacionadas
em locais que possibilitem boa camuflagem e proteção.

Quando colocados no interior das edificações, deverão ocupar a posição entrando pelo lado
oposto à provável direção de ataque do inimigo, mesmo que para isso tenha que derrubar
paredes.

Seus itinerários de retraimento deverão ser preparados

Ao deslocar as VBTP, na fase de preparação e ocupação das posições, use as ruas


evitando passar sobre carros, canteiros, arbustos, etc, pois desta maneira a presença dos
mesmos não será denunciada.

Certifique -se de que o local onde as viaturas irão entrar tem o piso firme. Isto evitará
desabamentos.
ARTIGO VI

O PEL FZO BLD EM CONDIÇÕES DE VISIBILIDADE REDUZIDA

4.31- POSICIONANDO O PEL


1) Planejamento
Quando o Pel ocupar as posições defensivas durante o dia, deverão ser preparadas
posições para situações de pouca visibilidade. Esta preparação inclui novas posições para
Fzo e VBTP.

Fig 4.60- “Posição de observação diurna e noturna para a VBTP”

Para os Fzo seguem -se as mesmas técnicas da Inf a pé


Os caminhos a serem percorridos pelas VBTP durante uma possível mudança de posição
deverão ser reconhecidas e ensaiadas durante o dia.
Durante condições de pouca visibilidade, os setores de tiro serão reduzidos. Posições de
muda e suplementares serão planejadas e ocupadas mediante ordem para cobrir falhas no
dispositivo
Todas as técnicas de comando e controle seguem as já previstas na defesa durante o dia.

2) Ocupando a PD durante condições de pouca visibilidade


As técnicas de ocupação durante à noite seguem-se como se fosse durante o dia. Devido à
dificuldade de controle, as VBTP e Fzo deverão estar em uma mesma PD, a princípio.
O reconhecimento da PD deverá ser feito de dia, observando o sigilo da operação.
Durante o reconhecimento, o Cmt do Pel:
1) Assegura que não há inimigo ocupando a posição defensiva;
2) Identifica VA Ini (a pé ou embarcada) e possíveis posições cobertas;
3) Escolhe locais de engajamento se o Cmt SU não determinou;
4) Escolhe posições principais, de muda e suplementares para Fzo e VBTP;
5) Identifica ângulos mortos e como batê-los;
6) Confirma a localização de vizinhos;
7) Escolhe a localização de PE/PV e PC;
8) Escolhe alvos de referência, setores de tiro e outras medidas de coordenação e controle;
9) Escolhe caminhos desenfiados para longe das PD.

Se o reconhecimento for noturno, o Cmt do Pel deverá utilizar todos os meios de visão
noturna possíveis.
Se o tempo permitir o Cmt Pel irá mais à frente, com seus Cmt GC, que irão identificar
melhor o terreno.
A prioridade de tarefas segue-se como o combate durante o dia.
Todos os sistemas de alarme deverão ser lançados à frente.
ANEXO A

DEFESA CONTRA AVIÕES

a. GENERALIDADES

(1) O incessante crescimento da capacidade de ataque e o número de aviões nas forças


armadas contemporâneas, faz com que se torne muito difícil, senão impossível, o
estabelecimento de uma defesa impenetrável aos ataques aéreos do inimigo.
(2) Assim, em operações, torna-se imperativo que os pelotões de Fzo Bld estejam
em condições de enfrentar a sempre presente ameaça dos ataques aéreos do inimigo. Para
tanto, será necessário instruir e adestrar os pelotões e as guarnições.

COMO A AVIAÇÃO ATUA ? ? ?

⇒ OS PILOTOS BUSCARÃO A SURPRESA, TENTANDO DESVIAR A ATENÇÃO DO


PELOTÃO;

⇒ AS AERONAVES VOARÃO A BAIXAS ATITUDES. CASO VOEM A ALTURAS


SUPERIORES A APROXIMADAMENTE 350 METROS, FICARAM BEM MAIS
EXPOSTAS A ATAQUES ANTIAÉREOS.

⇒ AS AERONAVES VOARÃO A GRANDE VELOCIDADE, REALIZANDO


MANOBRAS EVASIVAS A FIM DE DIFICULTAR O TRIO DAS ARMAS LEVES.

B. MEDIDAS ATIVAS E PASSIVAS ADOTADAS PELO PELOTÃO FZO BLD

(1) Medidas passivas


(a) As medidas passivas de defesa antiaérea para o pelotão Fzo consistem
numa série de atitudes que visam aproveitar ao máximo o terreno, reduzindo
consideravelmente a possibilidade do pelotão ser descoberto.
(b) Os carros devem ser camuflados;
(c) Ao ocupar uma posição, procurar para a VBTP coberta das vistas aéreas;
(d)Apagar as marcas deixadas pelas lagartas das VBTP;
(e) Evitar a rigidez geométrica nas formações adotadas pelo pelotão;
(f) Procurar cobrir componentes da viatura que possam produzir brilho.
(2) Medidas ativas
(a) Quando o pelotão Fzo for atacado pela aviação inimiga os carros devem procurar
imediatamente se afastar do eixo de ataque do avião e, abrindo fogo contra a aeronave,
buscar uma coberta ou um abrigo;
A preparar a VBTP para o combate, utiliza sacos VO, mochilas, redes de camuflagem e
vegetação natural para quebrar a forma da Vtr.
MEDIDAS PASSIVAS

Atente para os seguintes detalhes:

A - Forma

Não se pode fazer muito para mudar a forma de uma VBTP quando ela está se deslocando.
Treine os motoristas para ao se dispersarem, procurem cobertas que quebrem o contorno
das Vtr, como árvores, arbustos, plantações, matas, etc.

Figura

Fig A. 1- As VBTP procurando locais que alteram sua forma

B – TEXTURA

Superfície e objetos lisos (capacetes, binóculos, faróis, etc...) refletirão a luz e atrairão
a atenção do piloto. Camufle ou cubra todos os objetos brilhantes antes do deslocamentos.

Fig A.2 – Fzo utilizando lama para cobrir objetos brilhantes


C. COR

Se as viaturas já não estiverem pintadas em padrões adequados para confundir-se com o


terreno ou disfarçar a silhueta, use lama para quebrar a uniformidade da cor e modificar as
linhas da silhueta.

Fig A.3 - Fzo disfarçando a silhueta da viatura

D. MOVIMENTO
Qualquer movimento atrai a atenção. Nuvens de poeira em estradas e terra torna o
movimento ainda mais visível. Quando avistar avião ou receber algum alerta, você pode
decidir entre continuar a marcha, parar imediatamente onde estiver ou dispersar
rapidamente em posições cobertas.

Fig A.4 – Fzo identificando aeronave inimiga


E. OBSERVAÇÃO
Ver o inimigo antes que ele o veja coloca a vantagem a seu favor. Dê a missão de vigilância
do ar a determinados soldados (pelo menos um por GC). Se a marcha durar mais que uma
hora, faça com que os homens operem em turnos a fim de evitar falhas na vigilância.

Fig A.6 – Pel Fzo realizando a observação aérea

F. DISTÂNCIA ENTRE AS VBTP


Se você utlizar a coluna cerrada (menos de 80 m entre as VBTP), seu pelotão apresentar-
se-á como alvo compacto. Na coluna aberta (de 80 a 100 m) a probabilidade das VBTP
serem atingidas é menor, embora dificulte o controle. Portanto, tente dispersar ao máximo
as VBTP, sem perder o controle. O terreno é que vai ditar-lhe a distância ideal.

Fig A.6 – Pel Fzo procurando dispersão


MEDIDAS ATIVAS

A - AS VBTP DEVERÃO OCUPAR OS ACOSTAMENTOS DA ESTRADA.

Vantagens Desvantagens
9 Mais difícil para o piloto identificar o 9 Um comboio parado na estrada constitui
comboio do que em deslocamento alvo fácil. O Atq Ini tem mais chances de
9 Quando cessar a ameaça, é mais fácil e causar severos danos à unidade.
mais rápido retornar o movimento
9 Ao abrir fogos, o volume será maior do
que se as Vtr estivessem em
deslocamento

Fig A.7 – VBTP ocupando os acostamentos da estrada

B- CONTINUAR O DESLOCAMENTO
A missão e o terreno podem impor a continuar no deslocamento. Aumente a velocidade.
Vantagens Desvantagens
9 Alvos móveis são mais difíceis de acertar 9 Localização é mais fácil
que estacionados 9 Reduz a densidade e o efeito do volume
de fogos de armas leves

C – DISPERSAR E PROCURAR COBERTURA


Vantagens Desvantagens
9 Espalhando as Vtr, torna-se mais difícil 9 Facilita ao piloto localizar o comboio,
para o piloto inimigo conseguir impactos enquanto as Vtr não estiverem cobertas
múltiplos 9 Causa maior demora ao comboio para
9 Dificulta o piloto inimigo localizar as Vtr reiniciar o movimento
que estão dispersas ocupando as 9 Reduz a densidade e o efeito de volume
cobertas existentes de fogos de armas leves
Nota: Atire no nariz de aeronaves vindo diretamente sobre você e aponte à frente
(precessão) daquelas que desfilam. Se houver tempo para coordenar o emassamento dos
Fig A.8 – VBTP espalhadas sob cobertas

fogos, controle a abertura dos fogos. Não havendo tempo, cada soldado atira por iniciativa
própria. Repetindo: “TODOS ATIRAM”! Esta é a única maneira de conseguir volume de
fogos. Pare de atirara quando a aeronave iniciar a subida ou quando não puder manter a
arma apontada à frente da aeronave.

COMO ATIRAR

1) Ataque Frontal
Para uma aeronave que vem direto sobre você, basta apontar um pouco acima do nariz e
atirar.

Fig A.9 - Atirando num ataque frontal

2) Inimigo de flanco
Nesta situação, o Pel deverá atirar utilizando a técnica da precessão.

• Para aeronaves de hélice, basta meio campo de futebol (50m)


Fig A.10 – Atirando contra aviões a hélice e helicóptes

• Para aeronaves a jato, a precessão é de 01 (um) campo de futebol.

Fig A.11 – Atirando contra jatos

ABERTURA DO FOGO

A melhorFig A.12 – Concentração


medida dos fogos
ativa da defesa do Pel Fzo
é o volume deBld
fogo proporcionado pelo emassamento dos
tiros. Ë eficaz contra aeronaves em vôo de baixa altitude.
• Método do ponto de referência
¾ O Cmt Pel designa o ponto de referência
¾ Quando a aeronave se aproximar do ponto, o Pel atira a Cmdo
¾ Os Fzo elevam suas armas num ângulo de 45º do ponto de refer6encia e atiram

Fig A.13- Método do ponto de referência


ANEXO B

TRANSPOSIÇÃO DE CURSO DE ÁGUA

B-1. GENERALIDADES

Quando um Pel Fzo Bld, no curso de suas operações, depara-se com um curso de
água que não dispõe de passagens utilizáveis e cuja segunda margem encontra-se
defendida pelo inimigo, este Pel participará da conquista e manutenção de uma cabeça-de-
ponte enquadrado em uma FT ou Cia Fzo Bld.

B-2. O PEL FZO BLD NA TRANSPOSIÇÃO DE CURSO DE ÁGUA

a. Tipos de transposição em operações ofensivas


(1) As transposições de curso de água obstáculo podem ser imediatas ou preparadas.
(2) A transposição imediata é realizada, normalmente, em continuação a uma operação que
já vem sendo executada, como por exemplo, um aproveitamento do êxito, uma perseguição,
etc.
(a) O inimigo na segunda margem é fraco e sua posição não está bem
preparada.
(b) Este tipo de transposição é realizada com o mínimo de perda de impulsão e
caracteriza-se pela velocidade, surpresa, audácia e descentralização das ações.
(c) Deve ser tentada sempre que possível e FT Bld são as unidades mais aptas a
participarem desta operação.
(3) A transposição preparada é realizada após preparativos de vulto e planejamentos
minuciosos, caracterizando uma parada da operação em curso e perda de impulsão.
(a) O inimigo na segunda margem, normalmente, é forte.
(b) Pela perda de tempo que ocasiona e pelo número elevado de baixas e perdas que
acarreta, somente deve ser realizada quando a situação tática a impuser ou quando a
transposição imediata não for possível ou for realizada sem sucesso.
(4) Quando o rio não estiver defendido, serão realizadas “travessias de oportunidade” e,
neste caso, o planejamento fica restrito aos problemas técnicos de engenharia e de controle
de trânsito.

C. Reconhecimento
(1) Tão logo seja possível, o Cmt Pel Fzo Bld deve realizar seus reconhecimentos para a
coleta de dados sobre o inimigo e o terreno, buscando inteirar-se particularmente dos
seguintes aspectos:
(a) composição e dispositivo das forças inimigas, inclusive localização das armas
anticarro e campos de minas;
(b) locais de travessia impostos pelo Cmt FT SU e outros julgados possíveis;
(c) itinerários que conduzem aos locais de travessia;
(d) largura, profundidade e correnteza do curso de água nos locais de travessia;
(e) condições de leito e das margens do rio nos locais de travessia;
(f ) pontos de saída do curso d’água na segunda margem;
(g) necessidade de preparação dos locais de travessia;
(h ) redes de estradas no lado do inimigo;
(i) localização de objetivos impostos, linhas de controle e acidentes que facilitam
a orientação.
(2) O Cmt Pel Fzo Bld deve dedicar especial atenção para os cálculos de velocidade de
correnteza e características das 1ª e 2ª margens a fim de certificar-se de que suas VBTP
têm condições de realizar a transposição.
(3) No levantamento de locais de travessia, o Cmt FT SU Bld deve selecionar terreno firme,
livre de pedras, troncos ou escombros, evitando degraus altos nas margens que ultrapassem
os limites de segurança das viaturas blindadas.

e. Frentes de transposição
(1) As frentes sobre a margem inimiga dada à FT SU Bld e seus pelotões têm,
aproximadamente, as mesmas dimensões das frentes designadas em terreno normal.

f. Execução
(1) Na Z Reu, o pelotão realiza as providências normais para um ataque, além de realizar as
manutenções requeridas pelo tipo de operação, preparando as VBTP para a transposição do
curso de água e revisando instruções especiais de condução da viatura dentro da água.

(2) O Cmt Pel Fzo Bld devem dispensar atenção especial à verificação do funcionamento
das bombas de escoamento, instalação e estado das borrachas laterais, instalação de
bujões, condições do estabilizador e das tampas de acesso do diferencial controlado, caixa
de mudança e redutor permanente, além de conferir se todo o equipamento e carga estão
distribuídos e presos corretamente.

(3) Caso haja necessidade, podem ser enviadas patrulhas para preparação ou melhoria dos
locais de travessia, sendo estas atividades desenvolvidas, preferencialmente, à noite ou sob
condições de visibilidade restrita.

(4) O deslocamento da Z Reu para os locais de travessia normalmente é regulado pelo Cmt
FT SU, devendo a aproximação do rio ser feita com rapidez e já com as frações
desenvolvidas no terreno. Se necessário, são ocupadas posições desenfiadas para ultimar
os preparativos das VBTP para travessia.

(5) Cada VBTP dirige-se para seu local de travessia reconhecido (com auxílio de guias, se
for o caso) tendo o cuidado de abordar as margens de acordo com as técnicas adequadas
das viaturas.

(6) Enquanto estiverem realizando a travessia, os fuzileiros blindados raramente executarão


fogos durante o dia e à noite os tiros são praticamente proibidos; todo o apoio de fogo para
proteger a progressão é prestado pelo Pel Ap/FT Cia Fzo Bld, Pel CC, fogos da FT U e
artilharia.

(7) Ao chegarem na margem oposta, o(s) Fzo Bld emprega(m) as técnicas adequadas de
emprego das viaturas para saírem do curso de água e rapidamente prosseguem no ataque
normal, conforme planejado.

(8) Tão logo seja possível, as VBTP devem ser submetidas aos cuidados e manutenções
específicos requeridos após a transposição de curso de água.

(9) Em cursos de água fortemente defendidos, em princípio, as FT Bld não serão


empregadas inicialmente na conquista da cabeça-de-ponte. Seu emprego será feito após o
lançamento de pontes ou portadas com a missão de alargar a cabeça-de-ponte ou
aproveitar o êxito.
1)Preparação
1. Instale os bujões. Verifique se as tampas de acesso do diferencial controlado, caixa
de mudanças e redutor permanente estão corretamente instaladas.
2. Verifique se todo o equipamento e carga estão distribuídos corretamente.
3. Verifique a instalação e o estado das guarnições de borracha.
4. Verifique o funcionamento das bombas de porão com a VBTP em terreno plano. Toda
a água que houver nos compartimentos deverá ser escoada. Se os compartimentos
estiverem secos, cubra com a mão as saídas, certificando-se das saídas de ar.
5. Instale os periscópios.
6. Levante e tranque a rampa.
7. Estenda o estabilizador.
8. Abra os ventiladores do compartimento de carga.
9. Feche e tranque portas e escotilhas.

Fig B.1 – Localização dos tampões


2) Considerações antes da travessia
Antes de iniciar a travessia, fique atento quanto à :
¾ Avaliação da velocidade da correnteza e sua direção
¾ Determinação das condições da margem de acesso ao curso d’água
¾ Seleção de pontos de saída do curso d’água na 2ª margem nestes pontos.
¾ Verificação das condições da VBTP antes da entrada na água.
3) Avaliação da correnteza do curso d’água
A correnteza máxima se dá em função de fatores como: a turbulência da água, a quantidade
de entulhos e a máxima deriva aceitável. Quando a velocidade for maior que 1,80 m/s,
merece atenção especial: a distância da deriva, a distribuição de cargas, a entrada na água
e a perícia dos motoristas.
Um processo simples para se determinar a velocidade da correnteza consiste na utilização
de um objeto flutuante percorrendo uma distância aferida.
Mede-se uma distância de, no mínimo, 30 m ao longo da margem amiga. Designa-se como
A o ponto de montante e B o ponto de jusante. No ponto A, na parte onde a correnteza se
apresenta com maior velocidade, lança-se um objeto de madeira ou cortiça. Determina-se
então o tempo que o objeto leva para percorrer do ponto A ao ponto B.
A divisão da distância, em metros, pelo tempo, em segundos, nos dá a velocidade da
correnteza.

Fig B-2 Determinação do tempo de percurso de um objeto flutuante

A correnteza pode variar rapidamente a qualquer momento . Sua velocidade é maior no


canal principal e nas partes mais estreitas. Portanto deve-se verificar a velocidade da
correnteza periodicamente.

4) Entrando na água
¾ Escolha um terreno firme, livre de pedras, troncos ou escombros. Evite solo mole e
degraus altos.
¾ Coloque a alavanca de mudanças na posição 1-2
¾ Se o terreno for pantanoso, tente retornar, se não conseguir deverá ser puxado por outra
VBTP. Não force a saída pois irá atolar mais ainda a VBTP.
Fig B.3 – VBTP entrando na água em local correto

¾ As escotilhas do Mot e de carga deverão permanecer fechadas. Elas só serão abertas se


houver necessidade (fogo ou afundamento da Vtr).
¾ Nesta situação, o Cmt de Pel e Cmt de GC poderão assumir a escotilha do atirador par
melhor observar e controlar a transposição do Pel.

INSTRUÇÃO PARA DIRIGIR NA ÁGUA

Tão logo a VBTP esteja flutuando, coloque a alavanca de mudanças na posição 3-4
Dirija na água como se estivesse na terra, porém, leve em consideração que na
água as reações são mais lentas
Para evitar que a VBTP continue girando nas curvas mais que o desejado, solte a
alavanca de direção antes de completar a curva
Obs :. Evite acelerações e desacelerações bruscas

INSTRUÇÕES PARA FREIAR A VBTP NA ÁGUA

Para freiar a VBTP na água, solte o pedal do acelerador e puxe com firmeza ambas
as alavancas de direção. Quando as lagartas tiverem parado, solte –as e coloque a
marcha em R (ré) e desacelere.
Quando a VBTP parar, solte o pedal do acelerador e coloque a alavanca de
mudanças em neutro.
Obs:. Se a VBTP mostrar sinais de afundamento, tente levá-la para a margem mais
próxima

INSTRUÇÕES PARA SAIR DA ÁGUA

Evite aclives acentuados


Ao tocar o solo, coloque a marcha em 1-2
Abra as escotilhas
Retraia o estabilizador
Desligue as bombas de escoamento quando os compartimentos estiverem sem
água
Aproxime-se perpendicularmente à margem.

Fig B.4 – VBTP aproximando-se perpendicularmente


ANEXO C

OPERAÇÕES EM AMBIENTE QBN

C.1 – O PEL FZO BLD EM OPERAÇÕES EM AMBIENTES QBN


A seguir veremos as medidas que o Pel deve tomar para reagir a um ataque QBN
inesperado ou se preparar para um ataque QBN.

1) Preparação para o ataque químico

Fig C-1. Fzo se preparando para um ataque químico.

1. Cmt Pel dá a ordem para os Fzo colocarem roupas, luvas, botas e máscaras
(dependendo do ataque)
2. Os Fzo deverão se vestir em duplas
3. Os Fzo deverão cobrir todo o equipamento usando poncho, folhagem, plástico ou
qualquer outro material de fácil contaminação.
4. Os Fzo prendem o papel detector de agentes químicos em suas roupas
5. Sgt Cmt GC e Mot preparam suas VBTP
¾ Estocam no interior da Vtr água, ração e equipamentos ainda não usados
¾ Fecham as escotilhas, dependendo da situação
¾ Cobrem a Mtr.50, dependendo da situação
¾ O Cmt do Pel certifica-se que os Fzo estão constantemente se monitorando
¾ Em situação de MOOP 4 o Pel têm capacidade de combater por 06 horas

2) Reagir a um ataque químico


9 Qualquer elemento dá o alarme

Fig C-2. Reação a um ataque quimico.

9 O Cmt Pel dá a ordem para os Fzo colocarem as máscaras, roupas e botas, dependendo
do nível do ataque químico
9 Os Fzo deverão utilizar o apoio do companheiro para o apoio mútuo
9 Todo o material que estiver fora das VBTP, deverão ser colocados dentro destas.
9 Fechar todas as escotilhas
9 As Mtr .50 deverão ser cobertas
9 Os Fzo deverão cobrir equipamentos usando poncho, folhagem ou plástico
9 O Cmt do Pel deve monitorar periodicamente os Fzo e enviar informações para o escalão
superior
9 São realizados os 1º socorros

♦ Descontaminação parcial
- Todos os Fzo deverão remover resíduos líquidos de sua roupa usando galhos, madeiras,
etc. Esta descontaminação deverá ser realizada em até 15 segundos
- O armamento deverá ser lavado com água e depois lubrificado
- Serão selecionados Fzo para descontaminar o material como munição, tanques de
combustível, periscópios, reservatórios de água. Etc
- Atirador e motorista descontaminam a VBTP e a Mtr .50:
• Removendo todos os resíduos líquidos com galhos, panos, etc e enterrando este
material após o uso
• Usando material próprio.
Fig C-3. Fzo realizando descontaminação da VBTP.

- Os itens que merecem atenção especial para serem descontaminados são:


(1) Combustível, óleos lubrificantes (reservatórios), munição e recipientes e recipientes com
água. Estes deverão ser lavados com água e sabão, exaguados e inteiramente secados
ao ar por Fzo designados.

Fig C-4. Fzo realizando descontaminação do material.


(2) Comunicações e outros aparelhos eletrônicos são descontaminados com ar quente ou
pelo tempo. Os instrumentos ópticos serão limpos com panos e as lentes com soluções
para sua limpeza

- O Cmt Pel supervisiona todas as atividades e informa ao Esc Sup a situação

3) Preparo para um ataque nuclear


1. As VBTP são abrigadas e voltadas para a direção contrária da OM
2. Os Fzo preparam as VBTP :
a) Fecham todas as escotilhas
b) Trancam todos os acessos
c) Fecham os periscópios
d) Certificam-se de que todas asa VBTP estão abrigadas
e) Colocam sacos de areia em cima das VBTP (proteção contra os raios GAMA)
f) Umedecem os sacos (proteção contra a radiação NEUTRÔN e contra a destruição
termal)
g) Retirar e guardar todos os rádios e antenas
h) Estocar água, ração, munição no interior da VBTP
i) Fixar todos os equipamentos no interior da VBTP

4) Reagir a um Ataque Nuclear


a.Fzo desembarcados

Fig C-5. Fzo se preparando para um ataque nuclear.


(1)Os Fzo imediatamente se abrigam e fecham os olhos
(2) Antes da chegada da onda mecânica, todos os Fzo:
- Viram-se para a posição contrária da onda de choque
- Tapam os ouvidos
- Cobrem o rosto com as mãos

Fig C-6. Proteção para o Fzo desembarcado.

- Colocam o armamento junto ao corpo


- Mantém –se com capacetes
- Rostos virados para baixo
- Permanecem abaixados até a onda de choque passar
- Verificam ferimentos a situação do material

b. Fzo embarcados
(1) Fzo imediatamente entram na VBTP
(2) Antes da chegada da onda de choque, todos os Fzo:
- Fecham todas as escotilhas
- Desligam as VBTP e baterias
- Juntam-se no interior da VBTP
- A VBTP deverá ser posta em local abrigado
Fig C-7. Proteção para o Fzo embarcado.

Ações após a onda choque e calor passar:


- Cmt Pel restabelece canal de comando e comunicações
- Cmt Pel e GC estabelecem segurança e transmitem as informações da situação
- Iniciam-se os 1º socorros
- Inicia o envio dos relatórios QBN

Relatório Inicial
1. Procedência da luz
2. Tipo de mensagem (Quim, Bio ou Nuc)
3. Data/hora explosão/ataque/início
4. Tipo de agente (se conhecido)
ANEXO D

APRESTAMENTO DA VBTP M113-B

• O aprestamento é a colocação dos GC, munição e equipamento dentro da VBTP, numa


seqüência lógica, e o posicionamento dos ítens de maior utilização de forma a estarem
prontamente acessíveis.

• Itens tais como equipamento de estacionamento e outros de menor utilização serão


colocados dentro da VBTP primeiro e os itens de maior utilização como munição da Mtr
.50, serão colocados na VBTP por último.

• O correto aprestamento é essencial para a eficiente conduta nas operações de combate.


Uma NGA deverá ser estabelecida no Pel. Cada integrante do Pel deve saber o que fazer e
qual material é de sua responsabilidade no momento em que se aciona um apronto
operacional.

• A seguir veremos uma forma de se aprestar a VBTP

NÃO SE ESQUEÇA DE :

- Estacas (servirão como balizas para a VBTP)


- Dispositivos para a iluminação noturna (cialume, papel laminado, lanternas
veladas, tintas fluorescentes, etc)
- Varinha para guiar o motorista
- Material escrevente
- KIT básico de manutenção das VBTP (óleos, graxas, correias, mangotes,
etc)
- Marcar os camburões de H2O e OD
- Lançar galhos e redes de camuflagem sobre a VBTP . Isto
quebrará o contorno da Vtr
MATERIAL DE DOTAÇÃO DA VBTP DO CMT PEL

MATERIAL QTDE MATERIAL QTDE


Cj Rad Gp II EB (ERC 203) – Cmt Pel 01 Régua Terminal 01
Bússola para Vtr 01 Marreta 01
Lanterna Tipo 2 01 Pá de bico com punho em “D” 01
Cj de proteção da GU e Cmt da Vtr 03 Alavanca 01
- capacete para blindado
- óculos de proteção 03
Mtr .50 01 Cabo de Alvião 01
Máquina de enfitar elos metálicos para a Mtr .50 01
Reparo Terrestre para a Mtr .50 01 Extintor de CO2 de 2 Kg 01
Cofre para munição Mtr .50 02 Cabo de aço para reboque 01
Suporte para cofre de munição da Mtr.50 01 Macaco para a lagarta (par) 01
Mec de elevação da Mtr .50 01 Bolsa para documentos 01
Cano de troca para Mtr.50 01 Cj de manuais da VBTP 01
Cj de acessórios e sobressalentes para a Mtr.50 01 Periscópio M19 01
Luva de asbesto(par) 01 Anilhas para reboque 02
Estojo para Mnt Mtr .50 01 Periscópio M 17 09
Camburão para água 01 Protetores dos Periscópios M 17 09
Camburão para óleo diesel 01 Cabeça do periscópio M19 01
Machado 01 Estojo de 1 socorros 01
Alvião 01 Cj Eqp Mnt Cj Força Motopeças 01
Rede de Camuflagem 14 Cj Mnt da VBTP US 01
Tlf magnético 02 Pá de bico punho em “D” 01
Bobina BOB 204 - 400m 01 Projetor pirotécnico 01
Desenroladeira 205 01 Trena de 30m 01
Central de emergência 01

MATERIAL DE DOTAÇÃO DA VBTP DO CMT GC

MATERIAL QTDE MATERIAL QTDE


Cj Rad Gp II EB (ERC 201) – Cmt GC 01 Marreta 01
Bússola para Vtr 01 Pá de bico com punho em “D” 01
Lanterna Tipo 2 01 Alavanca 01
Cj de proteção da GU e Cmt da Vtr 03 Cabo de Alvião 01
- capacete para blindado
- óculos de proteção 03
Mtr .50 01 Extintor de CO2 de 2 Kg 01
Máquina de enfitar elos metálicos para a Mtr .50 01 Cabo de aço para reboque 01
Reparo Terrestre para a Mtr .50 01 Macaco para a lagarta (par) 01
Cofre para munição Mtr .50 02 Bolsa para documentos 01
Suporte para cofre de munição da Mtr.50 01 Cj de manuais da VBTP 01
Mec de elevação da Mtr .50 01 Periscópio M19 01
Cano de troca para Mtr.50 01 Anilhas para reboque 02
Cj de acessórios e sobressalentes para a Mtr.50 01 Periscópio M 17 09
Luva de asbesto(par) 01 Protetores dos Periscópios M 17 09
Estojo para Mnt Mtr .50 01 Cabeça do periscópio M19 01
Camburão para água 01 Estojo de 1 socorros 01
Camburão para óleo diesel 01 Cj Eqp Mnt Cj Força Motopeças 01
Machado 01 Cj Mnt da VBTP US 01
Alvião 01 Pá de bico punho em “D” 01
Rede de Camuflagem 12 Projetor pirotécnico 01
Tlf magnético 02 Trena de 30m 01
Bobina BOB 204 - 400m 01 Bastão de sondagem 02
Desenroladeira 205 01 Pá de corte 01
Picareta 01
DISPOSIÇÃO DO MATERIAL NA VBTP

Fig D .1 – Disposição do material em cima da VBTP

Fig D-2 – Localização do material no interior da VBTP


ANEXO E – SINALIZAÇÃO A BRAÇO

Sinal Figura Descrição


Atenção - Braço direito estendido oblíquo na
vertical, com flexionamento do
antebraço

- Braço direito estendido na vertical,


mão espalmada (Advertência). Para a
execução, baixar completamente o
braço lateralmente

Em frente - Braço direito estendido na vertical,


movimentando-se até a horizontal

- Braços estendidos na vertical, mãos


Ligar motores espalmadas,dedos tocando-se por
sobre a cabeça

Desligar - Cruzar os antebraços por cima da


motores cabeça

Aproximar - Estender o braço na horizontal e


viaturas flexionar o antebraço até a vertical.
Palma da mão voltada para o corpo.

Aumentar - Elevar a mão na altura do ombro,


Velocidade ou punho cerrado, rapidamente elevá-lo a
Acelerado vertical com completa extensão do
braço. Repetir várias vezes.
Diminuir - Estender o braço horizontalmente para
Velocidade o lado, palma da mão para frente e
balançá-la para cima e para baixo
várias vezes.

Preparar para - Braço direito estendido lateralmente


Embarcar na horizontal com a palma da mão
para cima. Oscilá-lo até a vertical,
várias vezes.

Embarcar - Idem ao preparar, usando os dois


braços

Preparar para - Elevar o braço direito lateralmente até


desembarcar uma posição diagonal acima da linha
dos ombros, palmas da mão para
baixo. Repetir várias vezes.

Desembarcar - Idem ao preparar, usando-se os dois


braços.

Mudança de - Estender o braço horizontalmente para


direção a direita, movimentar a mão para baixo
e para cima várias vezes

Mudança para - Braço estendido elevado


formação de diagonalmente. Executar cículos.
segurança em
círculo

Mudança para - Braços estendidos lateralmente com


a formação de as palmas das mãos para cima.
segurança em Oscilar os antebraços na vertical
espinha várias vezes.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A. IP 17-1 – Forças Tarefas Blindadas –2ª Edição – 1997
B. Portaria Nº 187 –EME- Res, de 28 Ago 98 – Aprova QO de BIB
C. CI 7 21/1 – O Pel Fzo Bld – 1977
D. C 7 –10 – Companhia de Fuzileiros ano 1995
E. C 7 – 5 – Exercícios para a Infantaria – 1ª Edição – 1980
F. Battle Drill for Mechanized Infantry Platton and Squad (M113- Equipped – March
1987 – US Army
G. FM 7 –7J - Mechanized Infantry Platoon and Squad (Bradley) – May 1993 – US
Army
H. FC 7-21 – Mech Inf Sqd and Plt Drills- US Army
I. FC 7-7J – The Mechanized Infantry Platoon and Squad ( Bradley) – April 1985 – Us
Army
J. Caderno de Instrução de Pelotão de Fuzileiros – AMAN – 1995
K. TC 71-4-2 – The TANK/MECHANIZED INFANTRY Team - October 1974- Us Army
L. TC 7-3-1 – How to Defend With Mechanized Infantry and Light Infantry Platoons -
June 1975 – US Army
M. TC 7-4 – The Mechanized Infantry Platoon – February 1975 – US Army
N. FM 71 – 1 - The Tank and Mechanized Infantry Company Team – June 1977 – US
Army
O. IP 17-10 - Força Tarefa SU Bld – 1999
P. Caderno de Instrução de Pel Fzo Bld – C Cav - AMAN – 1995
Q. FM 7-7 – The Mechanized Infantry Platton and Squad – ano 1977 - US Army
R. CI 17 – 1/3 - Caderno de Instrução de Maneabilidade de Viaturas Blindadas- 1999
S. C 21-30 – Abreviaturas, Símbolos e Convenções Cartográficas – 1992

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