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CI - 17!10!2 - O Pelotão de Fuzileiros Blindado
CI - 17!10!2 - O Pelotão de Fuzileiros Blindado
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
CADERNO DE INSTRUÇÃO
O PELOTÃO DE FUZILEIROS BLINDADO
EMPREGO TÁTICO
CI 17-10/2
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
Caderno de Instrução
1999
Edição Experimental
ÍNDICE DOS ASSUNTOS Pág
CAPÍTULO 1- ORGANIZAÇÃO DO PEL FZO BLD
ARTIGO I- Organização....................................................................... 1.1
ARTIGO II- Atribuições......................................................................... 1.1
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
1-1. GENERALIDADES
a. Introdução
- O Pel Fzo Bld constitui a peça de manobra da Cia Fzo Bld, sendo empregado geralmente como
um todo. Seu emprego mais comum, entretanto, é como integrante de uma força-tarefa (FT).
b. Missões:
- Cerrar sobre o inimigo a fim de destruí-lo, neutralizá-lo ou capturá-loutilizando o fogo a
manobra e o combate aproximado.
- Manter o terreno, impedindo, resistindo e repelindo o ataque inimigo por meio do fogo,
combate aproximado e contra-ataque.
ARTIGO II
ORGANIZAÇÃO
a. O Pelotão de Fzo Bld é comandado por um 1º ou 2º Ten e é composto por 01(um) Gp de Cmdo,
01(um) Gp de Apoio e 3(três) Gp de Combate (Fig 1.1) . É equipado com 04(quatro) VBTP M113-
B.
Gp Cmdo
1. Gp
a. Cmt Pel b. Sgt Ad Pel c. Sd Rd Op e Msg d. Sd At Mtr.50 e. Cb Mot VBTP
→ É o responsável pela → É o substituto eventual do → Opera o Cj Rd da VBTP → Executa fogos sobre alvos → Dirige a VBTP.
INSTRUÇÃO, Cmt de Pel, sendo ainda do Cmt do Pel. designados. → Opera o Cj Rd quando o
DISCIPLINA, CONTROLE, responsável pela parte → É empregado como → Faz a segurança da VBTP GC desembarca.
EMPREGO TÁTICO, administrativa do Pel. mensageiro. quando o Pel → Substitui o At Mtr .50
ADESTRAMENTO e o → Conduz os fogos do Pel desembarca. quando este estiver
bem estar de seus (Mtr.50 e MAG) quando → Apóia pelo fogo o impossibilitado.
comandados. Deve ter os Fzo estiverem desembarque do Pel. → Executa a Mnt de 1º Esc
preocupação especial com desembarcados. → Opera o Cj Rd da VBTP na Vtr.
o preparo físico e moral do → Auxilia o Cmt de Pel no quando o Mot estiver → Responsável pelo
seu Pel. controle da fração impossibilitado. acondicionamento do
→ Deve implementar uma durante o combate. → Executa Mnt de 1º Esc da material da VBTP.
mentalidade de Mtr. 50.
manutenção, tendo em → Mantém o contato visual
vista o material de que é com seu Grupos sempre
dotado. que possível.
→ Auxilia o Cb Mot na Mnt
da VBTP.
→ Confecciona o roteiro de
tiro.
Obs:. Para a função de Sd At .50, todos os integrantes do Gp Apoio estão habilitados a empregarem a Mtr .50 da VBTP da Cmt do Pel.
2. Gp Apoio
a. Cb At Ch Pç b. Sd Aux At
→ Escolhe, prepara e ocupa exata posição de tiro. → Auxilia o Cb At Ch Pç a colocar a arma sobre o reparo.
→ Observa o ajuste do tiro de sua Pç quando atuar isolada. → Opera o reparo.
→ Maneja a Mtr e executa os tiros de sua Pç. → Alimenta a arma com a munição determinada.
→ Municia as fitas de alimentação.
→ Executa o remuniciamento.
3. Gp de Combate
→ Quando o Pel Fzo Bld desloca, ele deve estar permanentemente preparado para combater
de dentro dos carros com escotilhas abertas. Isso significa que o Cmt do Pel e Cmt do GC
devem organizar seus homens nas VBTP de forma a serem capazes de observar e atirar
enquanto se deslocam
Fig 1.5 – Posição dos homens na escotilha Fig 1.6 – Setores de tiro e observação
de carga
Atenção
Mantenha sempre um Cb Aux na escotilha de carga. Desta
forma, quando for necessário desembarcar, o Cmt do GC
terá mais facilidade de comando. Poderá, por exemplo,
emitir a seguinte ordem: “2ª Esquadra à esquerda da
VBTP, 1ª Esquadra comigo!”
ARTIGO I
TÉCNICAS DE EMBARQUE E DESEMBARQUE DA VBTP
1) Comando
- Advertência ........................................ Grupo atenção!
- Comando propriamente dito............... Preparar para embarcar!
- Execução............................................Embarcar!
2) Execução
Ao comando de "Preparar para Embarcar", os homens recolhem o material e
equipamento que conduzem e se deslocam para a VBTP.
Ao comando de "Embarcar", os homens embarcam na seqüência conforme mostra a
figura e ao mesmo tempo. O Cb Mot e o Sd At Mtr.50 já poderão estar embarcados.
4) Execução
Neste caso , a diferença consiste em que a 2ª Esq embarcará antes da 1ª Esq.
1) Comando
- Advertência ....................................... Grupo atenção!
- Comando propriamente dito............... Preparar para desembarcar!
- Tipo de resistência inimiga..................Posição AC!
- Direção do inimigo...............................Duas horas!
- Execução............................................Desembarcar!
2) Execução
Ao chegar a posição de desembarque, o Cb Mot abaixa a rampa.
Ao comando de "preparar para desembarcar", os homens pegam o material
designado, os At FAP entram na Vtr, e ficam em condições de desembarcar.
Nesta situação os atiradores de AT-4 devem ficar atentos, pois alvos blindados
podem surgir rapidamente.
Ao comando de "desembarcar", as esquadras desembarcam simultaneamente.
Poderá haver situação em que a viatura deverá estar com a rampa suspensa. Neste
caso, o desembarque será realizado pela porta.
O desembarque pela porta poderá ser "POR ESQUADRAS SUCESSIVAS ou POR
ESQUADRAS INTERCALADAS".
1) Comando
- Advertência ....................................... Grupo atenção!
- Comando propriamente dito............... Preparar para desembarcar!
- Tipo de resistência inimiga..................Posição de Mtr!
- Direção do inimigo...............................Onze horas!
- Processo de Desembarque.................Por Esq sucessivas!
- Execução............................................Desembarcar!
2) Execução
Ao comando de "Desembarcar" o GC o faz na seguinte seqüência:
Seqüência.............. Cmt GC - Cb Aux 1ª Esq - E1- At 1ª Esq - E2 - Cb Aux 2ªEsq -
E3- At 2ª Esq - E4.
O At Mtr.50 ou Cb Mot deverá fechar a porta.
Fig 2.2 – Desembarque por esquadras sucessivas
1) Comando
- Advertência ....................................... Grupo atenção!
- Comando propriamente dito............... Preparar para desembarcar!
- Tipo de resistência inimiga..................Posição de Mtr!
- Direção do inimigo...............................Onze horas!
- Processo de Desembarque.................Por Esq intercaladas!
- Execução............................................Desembarcar!
2) Execução
Ao comando de "Desembarcar" o GC o faz na seguinte seqüência:
1) Comando
- Advertência ....................................... Grupo atenção!
- Comando propriamente dito............... Preparar para embarcar!
- Processo de Embarque.......................Por Esq intercaladas!
- Execução............................................ Embarcar!
2) Execução
Ao comando de "Preparar para embarcar", os homens recolhem todo material que
estão conduzindo e se deslocam em direção à VBTP.
figura
1) Comando
- Advertência ....................................... Grupo atenção!
- Comando propriamente dito............... Preparar para embarcar!
- Processo de Embarque.......................Por Esq sucessivas!
- Execução............................................ Embarcar!
2) Execução
Ao comando de "Preparar para embarcar", os homens recolhem todo material que
estão conduzindo e se deslocam em direção à VBTP.
Seqüência: O embarque será pela Esquadra que estiver mais próxima à VBTP.
O Cmt GC , sempre que possível, deverá estar junto com a esquadra que primeiro
embarcar
Usada quando o Cmt de GC deseja ter as esquadras numa mesma região do terreno
1) Comando
- Advertência ....................................... Grupo atenção!
- Comando propriamente dito............... Preparar para desembarcar!
- Processo de Desembarque.................Por Esq intercaladas!
- Tipo de resistência inimiga.................. CC!
- Direção do Ini.......................................10 horas!
- Execução............................................ Desembarcar!
2) Execução
Ao comando de "Preparar para desembarcar", os homens ajustam o equipamento e
providenciam os meios necessários para o cumprimento da missão.
O Cmt GC determina o que deve ser levado além do equipamento normal.
Quando da execução , o GC desembarca nesta seqüência:
Usado quando o Cmt GC deseja ter o grupo disperso, com as esquadras dispostas em
pontos diferentes.
1) Comando
- Advertência ....................................... Grupo atenção!
- Comando propriamente dito............... Preparar para desembarcar!
- Processo de Desembarque.................Por Esq sucessivas!
- Tipo de Resistência Ini........................CC!
- Direção do Ini......................................02 horas
- Execução............................................ Desembarcar!
2) Execução
Ao comando de "Preparar para desembarcar", os homens ajustam o equipamento e
providenciam os meios necessários para o cumprimento da missão.
O Cmt GC determina o que deve ser levado além do equipamento normal.
Quando da execução , o GC desembarca nesta seqüência:
ARTIGO II
FORMAÇÕES
2-2. GENERALIDADES
As formações ajudam no comando e controle do Pel. As distâncias entre os carros nas
diversas formações irão variar conforme o terreno. Em cada VBTP, os homens irão
estar procurando por setores de observação e tiro em todas as direções. Para as mudanças
de formações deverão ser utilizados sinais a braço, bandeirolas ou rádio. Os Cmt de GC e o
Cmt de Pel se colocarão nas VBTP onde melhor possam controlar os seus carros e observar
o restante do Pel.
2-4. FORMAÇÕES :
→ Existem seis formações quando Pel está embarcado; coluna, linha, escalão, losango,
cunha e cunha invertida. Estas formações poderão mudar quando necessário,
permitindo ao Pel reagir adequadamente nas diferentes situações.
→ Durante os altos, há duas formas de estabelecer a segurança: espinha e círculo.
(a) Coluna
Emprego Vantagens
• A formação em coluna é a mais • Esta formação amplifica o
usada. controle.
• É utilizada em marchas • Proporciona boa segurança.
(estradas), durante visibilidade • Permite máximo poder de fogo
restrita ou quando passar por nos flancos.
regiões fechadas ou matosas. • Desta formação, o Pel poderá
rapidamente mudar para outras
formações.
Distância de 50 à 100m entre as
VBTP. Desvantagens
(b) Linha
Emprego Vantagens
• É usada para assaltar • Esta formação permite máximo
objetivos, atravessar áreas, poder de fogo à frente
deixando linha de árvores, • Permite maior velocidade
transpor cristas, cursos d'água • Permite utilizar maior número
ou saindo de uma cortina de de itinerários
fumaça.
Desvantagens
• É de difícil controle e restringe a
capacidade de manobra
Distância de 50 à 100m entre as • Necessita de maior número de
VBTP. itinerários para a VBTP.
Fig 2.11 –Formação em escalão à direita Fig 2.12 – Formação em escalão à esquerda
(d) Cunha
Emprego Vantagens
• Usada quando a situação do
inimigo é vaga. • Permite excelente poder de
• A orientação dos pares é para fogo à frente e nos flancos.
a esquerda e para a direita. • Fácil controle e rapidamente
• O Cmt do Pel e o Adj pode mudar de formação
controlam o seu ala
orientando-os e direcionado Desvantagens
seus armamentos para os
flancos. • Reduz a velocidade de
progressão mais pela busca de
Distância de 50 à 100m entre as informes(vasculhamento) do
VBTP. que pela formação
Fig 2. 13 – Formação em cunha
Emprego Vantagens
(a) Espinha - É usada durante ataques aéreos ou quando o Pel deve parar durante o
deslocamento. Isto permite ao Pel mover-se para locais cobertos e abrigados fora da
estrada ou de uma área aberta e estabelecer segurança semi-circular sem ordens mais
detalhadas. As VBTP são reposicionadas quando necessárias e quando o tempo permitir,
procurando sempre melhores cobertas, abrigos e campos de tiro. Os homens devem
desembarcar quando a visibilidade for limitada ou quando o alto for mais demorado para
estabelecer melhor segurança.
Fig 2.16 – Espinha partindo de coluna Fig 2.17 – Espinha partindo de cunha
(b) Círculo - É usada para prover segurança e observação em todas as direções quando
a unidade está estacionada. É usada também quando da necessidade de ressuprimento ou
emissão de ordens. Devido a possibilidade de constituir alvo fácil, não deve ser usada por
longos períodos do dia. A segurança prevê os homens desembarcados e defesa aérea. Há
duas formas de ocupar uma posição em círculo.
1. Quando a visibilidade for limitada, será mais fácil o Cmt do Pel posicionar os
carros liderando-os em círculos. Quando o círculo estiver completo, todos os
carros param e viram 90º e estabelecem a segurança.
Fig 2.19 – Formação em círculo com auxílio do Cmt Pel Fig 2.20 – Formação em círculo no terreno
→ As formações do Pel Fzo Bld quando desembarcados serão as mesma prevista no C7-5
(Exercícios para a Infantaria)
2-6. MUDANÇA DE FRENTE E FORMAÇÃO.
O Pel Fzo Bld durante o seu deslocamento poderá rapidamente mudar a sua frente e
formação baseado na situação e principalmente o terreno. A seguir veremos exemplos de
como realizar esta tarefa.
Fig 2.23 – Linha para cunha Fig 2.24 – Linha para coluna
Fig 2.29 – Escalão à direita para Fig 2.30 – Escalão à direita para
cunha
ARTIGO III
TÉCNICAS DE PROGRESSÃO
Durante esta progressão todos os homens de dentro da escotilha de carga devem ser
ágeis para retornar o tiro imediatamente se o contato com o inimigo for estabelecido. Se
uma ou mais VBTP forem engajadas pelo inimigo, as outras VBTP devem manobrar para
cobrir as VBTP que foram engajadas.
c. Progressão por Lanços - Quando o Pel progride por lanços, um GC executa o lanço
enquanto que o Pel(-) cobre este GC de uma posição parada e abrigada. O GC que realizou
o lanço move-se para uma nova posição. Quando o GC alcança esta nova área alguns
homens poderão desembarcar para apoiar o lanço do Pel (-). Se a área a ser ocupada pelo
GC for muito aberta, este GC deverá desembarcar para estabelecer a segurança da área.
Os homens permanecem embarcados e cada homem terá seu setor de tiro designado. Tão
logo o GC tenha estabelecido a segurança, o restante do Pel se desloca à frente e o
processo se repete.
Como cobrir.
Quando o Pel realiza o lanço ou quando cobre este elemento, cada GC terá um setor o
qual deverá ser observado e, se necessário, cobrir pelo fogo. O setor deve ser identificado
como uma área especifica, ou por alvos de referência, ou usar o método relógio.
Nota: O Elemento que cobre o lanço de outro só deverá abrir fogo se for
identificada a presença do inimigo
O Elemento que realiza o lanço deverá ter o cuidado de não entrar na linha de
fogo de quem o cobre.
Os Pel Fzo Bld geralmente se deslocarão junto com os CC quando estes estiverem
integrados em uma FT. Tanto o Pel Fzo Bld quanto os CC apóiam-se mutuamente. Se o
terreno à frente e a visibilidade forem boas para deslocamento embarcado, os CC devem
liderar, seguidos pelos Fzo Bld. Ao contrário, quando o terreno ou visibilidade dificultarem a
progressão embarcada, os Fzo devem desembarcar e liderar a pé. Os Fzo Bld deverão
liderar embarcados, a princípio, somente quando da transposição de um curso d'água.
Numa FT, o Cmt irá determinar quem irá liderar e a distância entre as frações.
Normalmente o Pel Fzo Bld usará a progressão contínua e procurará os flancos dos CC para
apoiá-los pelo fogo. Deve-se ter o cuidado para não atingir com os próprios fogos os CC que
marcham à frente. O Pel de Fzo Bld deverá procurar alvos como infantaria inimiga e armas
AC.
Os CC tem dificuldades de observar à retaguarda e nos flancos e uma das tarefas do
Pel Fzo Bld é proteger os CC do inimigo que tentará atacá-los pelos flancos ou retaguarda.
Fique atento às armas AC disparadas atrás ou nos flancos dos CC. Se você observar arma
AC dê o aviso para os CC através do rádio ou sinais convencionados.
Quando a FT marchar por lanços, o Pel CC geralmente será o elemento que executará o
lanço, devidamente protegida pelo Pel Fzo Bld, armas AC ou outros CC.
Atenção:
Quando você iniciar um lanço coberto pelos CC, tenha a certeza que estes
conhecem a sua posição e por onde irá ser executados lanço. Isto evitará
acidentes.
O movimento para Bld em áreas edificadas é limitado. Por esta razão, os Fzo devem
desembarcar e liderar a pé. Eles se deslocarão à frente com os CC separados lateralmente
nas ruas, avenidas, becos, etc. Cada GC deverá estar certo de que não há inimigo no seu
lado da rua e designar dois ou três homens para observar andares superiores do outro lado
da rua que se desloca.
Os elementos que apoiam pelo fogo, cobrem o deslocamento dos elementos que
manobram até as posições inimigas. Os elementos que manobram cerrarão sobre as
posições inimigas escolhendo caminhos curtos e que incidem sobre o inimigo pelo flanco,
sempre que possível. Quando a distância da posição inimiga for grande, tanto elementos
que apóiam pelo fogo, quando elementos que manobram irão executar lanços trocando
funções.
O Pel Fzo Bld será empregado como base de fogos ou elemento que manobra quando:
• Na FT, com CC liderando.
Em todas as situações o Pel Fzo Bld agirá como elemento que apóia pelo fogo ou
elemento que executa o lanço.
O elemento que apóia pelo fogo cobre e protege o avanço dos elementos que
manobram pelo fogo. Sempre que possível a base de fogos não deverá ser descoberta pelo
inimigo antes da abertura dos fogos. Nesta posição, os elementos que apoiam pelo fogo
deverão:
• Utilizar cadência máxima de fogos para neutralizar o inimigo;
• Quando o inimigo estiver neutralizado, a cadência do tiro será diminuída. Embora a
pressão sobre o inimigo seja constante.
• Quando o grupo que manobra chegar próximo ao objetivo, a cadência de tiro deverá
ser aumentada para forçar o inimigo a manter-se aferrado ao terreno. Isto permite o
elemento que manobra chegar próximo ao inimigo sem que este tenha tempo para a reação.
Quando iniciar o assalto ou por sinal, o elemento que apoia pelo fogo cessa ou muda a
direção de tiro. Deve-se ter o cuidado para que os elementos que manobram, não entrem na
linha de tiro. Se isto ocorrer o fogo deverá ser suspenso ou mudado de direção.
As posições do elemento que apoiam pelo fogo deverão, sempre que possível, estar
mais elevadas ou nos flancos do elemento que manobra.
Fig 2.43 – Forma certa e errada de progredir com apoio de fogo do Pel
A eficiência dos fogos do elemento que apoia pelo fogo vai permitir ao elemento que
manobra cerrar o mais próximo possível ao inimigo com segurança.
Atenção
Informe aos seus subordinados sobre a ação a tormar.
ARTIGO IV
USO DO TERRENO
2-8. GENERALIDADES
2. Tome ações de contramedida : O Cmt do Pel deverá utilizar fogos diretos e indiretos para
neutralizar uma posição conhecida ou suspeita do Inimigo.
(1) Quando atravessar uma área coberta os Cmt deverão identificar, obstáculos e locais
de passagem.
Use todas as cobertas e abrigos possíveis. Lembre-se que o inimigo pode vê-lo e ele
pode acertá-lo com um tiro direto ou indireto.
Se você deve atravessar uma área aberta, então atravesse-a rapidamente usando
lanços. Quando você se aproximar de uma área aberta que você tem que atravessar,
desloque elementos para liderar e checar outras possíveis posições inimigas. Antes de
emergir de uma coberta, desloque o outro GC para realizar o lanço. Se posições inimigas
forem identificadas ou suspeitas, neutralize-as pelo fogo ou solicitando cortina de fumaça
para atravessar a área (seu Cmt deve saber o que você vai fazer, então antes de abrir fogo,
conte a ele a sua intenção).
A qualquer hora os carros podem parar, então devem ser abrigados. O ideal é para-los
em posição desenfiadas, mas isto nem sempre será possível. Então, tente parar os carros
em posições cobertas, principalmente para evitar a observação aérea do inimigo.
Fig 2.51 – VBTP parada no descampado
Quando você se deslocar, procure constantemente por posições inimigas. Você deverá
encontrar locais que ofereçam para o inimigo bons campos de tiro, cobertas e abrigos.
OPERAÇÕES OFENSIVAS
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
3-1. GENERALIDADES
a. A missão do Pel Fzo Bld na ofensiva é cerrar sobre o inimigo para destruí-lo ou
capturá-lo, empregando o fogo, o movimento e o combate aproximado
ARTIGO II
AS OPERAÇÕES OFENSIVAS
c. Zona de Reunião:
(1) É a área na qual o Pel Fzo Bld se reúne a fim de se preparar para uma ação
subsequente. Nela são distribuídas ordens, realizadas a manutenção e o suprimento e
completada a organização para o combate. As zonas de reunião devem dispor de cobertas,
permitir a dispersão, possuir itinerários adequados para a frente e possuir condições de
segurança contra a atuação de elementos inimigos terrestres ou aéreos.
(2) O pelotão Fzo Bld , ao ocupar um zona de reunião, receberá do comandante de
subunidade imediato um setor na área designada à SU, passando a seguir os seguinte
passos:
1. Ocupação
Após alcançar o local da Z Reu o Pel deverá:
1. Usar guias para determinar a posição das VBTP
2. Orientar as guarnições das Vtr para observar o setor designado
3. Designar para cada GC um subsetor dentro do setor do Pel
4. Informar ao Cmt da SU da ocupação
2. Estabelecimento da segurança
1. Designação dos PE/PV. Os PE/PV deverão estabelecer Com Fio com PC do Cmt Pel.
2. Estabelecimento de setores de tiro de maneira a cobrir todo o setor do Pel.
3. Redução de ângulos mortos aplicando obstáculos e solicitando apoio de fogos de Mrt
4. Manutenção do rádio em silêncio.
5. Camuflagem de equipamentos e Vtr.
6. Estabelecimento de Com fio.
7. Limpeza de marcas de lagartas para evitar observação aérea.
8. Redução do movimento dos Fzo dentro da Z Reu.
9. Enfatizar a disciplina de luzes e ruídos.
5. Plano de descanso
- O Cmt do Pel planeja e executa um plano de descanso. Pelo menos 1/3 dos homens
deve permanecer na segurança.
6. Plano de manutenção
1. Info ao Esc Sup sobre deficiências de material
2. Dentro do possível, substituir ou evacuar VBTPs e equipamentos
3. Executar reparos e atividades de manutenção
4. Sob ordem, destruir VBTPs que não possam ser substituídas ou evacuadas
7. Higiene na Z Reu
O Cmt do Pel executará planos de higiene, tais como:
1. Manter adequado suprimento de água potável
2. Estabelecer locais de latrina
3. Fiscalizar a higiene pessoal
4. Fiscalizar o consumo e preparo da ração
Sempre que o tempo permitir, o Cmt do Pel continuará planejando até receber novas ordens.
O Cmt do Pel deverá :
- Manter contato com Esc Sup
- Manter o Pel informado sobre a evolução dos acontecimentos.
- Continuar planejando minuciosamente a missão.
e. Objetivo:
É um acidente capital, em relação ao qual se vai operar para obter um determinado
efeito. Em princípio, deve proporcionar observação, bloquear vias de acesso, facilitar o
desdobramento de forças à sua retaguarda bem como a continuação da progressão.
g. Hora de ataque:
É a hora determinada para que os primeiros elementos de escalão de ataque
ultrapassem a linha de partida. Pode ser estabelecida a um horário pré determinado, a um
sinal convencionado, a uma ordem específica ou em seguida a execução de uma
determinada ação tática.
l. Limites (Lim):
Os limites delimitam a área de responsabilidade e são, normalmente, traçados
aproveitando acidentes do terreno facilmente identificáveis.
a. Quanto à segurança:
(1) Coberta:
A marcha é coberta quando, entre o inimigo e a tropa que a realiza, existe uma
força amiga que é capaz de lhe proporcionar segurança. Normalmente é executada com a
finalidade de operar em determinada região onde deverá ultrapassar, reforçar ou substituir
tropas já em contato.
(2) Descoberta:
A marcha para o combate é descoberta quando não há tropa amiga interposta
ou quando a segurança por ela proporcionada não for suficiente.
(1) Contato remoto – Situação em que o inimigo terrestre não pode atuar sobre o
pelotão. Ocorre no trecho do percurso em que o inimigo não tem possibilidade física de
operar ou naquele em que essas possibilidades são anuláveis. Será utilizada a formação de
coluna de marcha nesta situação.
(3) Contato iminente – Situação em que o pelotão pode, a qualquer momento, sofrer
a ação terrestre do inimigo. As informações oriundas de elementos amigos, que operam à
frente da fração, ou da força aérea, serão o fator básico para a determinação da iminência
do contato.
(a) O contato torna-se iminente a partir do momento em que atinge-se a Linha de
Provável Encontro (LPE), que é a linha do terreno onde se estima que possa haver o
encontro inicial ou o restabelecimento de contato com os primeiros elementos. Nesta
situação a formação a ser empregada será a de marcha de aproximação.
d. Dispositivo:
Qualquer dispositivo da tropa que proporcione o máximo de velocidade e controle, a
par de uma segurança adequada, pode ser empregado no curso da marcha para o combate.
As considerações fundamentais para a escolha do dispositivo e para as formações do
pelotão são: a necessidade de rapidez e o controle do movimento, as possibilidades de
contato com o inimigo e as características da região de operações.
e. Articulação:
(a) Normalmente, o Pel Fzo Bld ao executar uma marcha para o combate estará
enquadrado em um grupamento principal(grosso) ou elementos de segurança.
(e) Toda missão que importa na realização de uma marcha para o combate poderá
contar, além das prescrições relativas as ações no objetivo, com as seguintes medidas de
coordenação e controle.
(1) Eixo de progressão ou itinerários de progressão ou zonas de ação;
(2) Objetivo;
(3) Hora do início do movimento;
(4) Linhas de controle ou pontos de controle;
(5) Regiões de destino.
f. Conduta do pelotão Fzo Bld enquadrado numa FT SU Bld ou Cia Fzo Bld
durante a realização de uma marcha para o combate:
Nesta situação, o Pel estará a Cmdo do Cmt da FT que irá determinar missões e posições.
As missões deste Pel serão normalmente cobrir o Esc Rec e participar de ações ofensivas a
comando do Cmt FT.
Planejando a marcha para o combate.
- O Cmt do Pel deverá adotar a melhor formação para o seu Pel baseado nas possibilidades
do inimigo.
- Deverá também realizar minucioso estudo do terreno a fim de saber exatamente o
itinerário a seguir.
- Devem ser evitados locais que restrinjam o movimento das viaturas. A velocidade
deverá ser controlada conforme a intenção do Cmt FT.
- Medidas de coordenação e controle serão estabelecidas pelo Esc Sup. O Cmt do Pel
pode estabelecer pontos ou linhas de controle para o próprio Pel.
- A coordenação de fogos indiretos deve ser estabelecida com o Esc Sup.
- Deve ser observada a todo momento a segurança contra aeronaves inimigas. Para
tanto, cada Cmt de GC deverá designar setores de observação para os homens que
estiverem na escotilha de carga.
- Uma vez estabelecido o contato, o Cmt Pel Fzo Bld só deverá rompê-lo se ordenado
pelo Cmt FT ou Cia.
- O Cmt do Pel irá passar ao seu Cmt todas as informações sobre o inimigo e
recomendar uma linha de ação.
Irá acontecer quando ocorrer o contato visual com o inimigo ou quando receber o fogo
deste. Em todas as situações o Pel deverá:
1 - Responder ao fogo
2 - Desdobrar
3 – Informar
Fig 3.8 -Outra forma de realizar o ataque contra uma resistência média
(3) Fixar e neutralizar – Quando a resistência inimiga for forte e o Pel não puder
deslocar-se. O Cmt FT pode determinar ao Pel que abra fogos sobre a posição inimiga
para apoiar a manobra da SU.
Fig 3.9 – Pel Fzo Bld neutralizando inimigo
c) Informar – Após decidida a linha de ação a ser tomada o Cmt Pel informa ao seu Cmt
Valor
Atividade
Localização (flancos)
Tipo de tropa
Dispositivo
Equipamento
A seguir veremos algumas técnicas para reagir ao contato com o inimigo quando o seu
Pel constituir o Esc Rec.
Obs:. O Pel poderá ainda abrir uma trilha no campo minado ou limpar o obstáculo, neste
caso, um GC deverá ser designado para a limpeza. Esta operação será realizada com o
equipamento orgânico do Pel (baionetas, bastão de sondagem, detetor de minas, etc).
Fig 3. 17 – Pel Fzo Bld atravessa área batida por fogos de artilharia num
lanço
Atenção:
Quando atravessar área batida por fogos de artilharia ou
morteiro, faz-se necessário fechar as escotilhas, pois desta
forma, estilhaços não atingirão os Fzo que estiverem expostos
na VBTP.
Fig 3.18 - Pel Fzo Bld reagindo ao fogo de arma automática próxima ao eixo
de progressão
2) Responder ao fogo e prosseguir no eixo, caso o fogo da arma automática não for eficaz e
esta estiver longe do eixo de progressão do Pel. Os At .50 atirarão contra o inimigo e as
escotilhas deverão ser fechadas para evitar que algum Fzo seja atingido. O Cmt Pel poderá
ainda solicitar, por exemplo, fogos fumígenos sobre a posição inimiga.
Fig 3.19 – Pel Fzo Bld reagindo ao fogo de arma automática afastada do eixo
de progressão
5 – Ao solicitar apoio de fogo
O Pel poderá requerer fogos indiretos sobre as posições inimigas se estas forem
identificadas.
Quando há suspeita de posições inimigas, fogos fumígenos serão solicitados naquela
posição para cobrir o avanço ou retirada do Pel.
Atenção!!!
Obs:. O GC Bld poderá atuar como flancoguarda de uma Cia Fzo Bld que esteja na
VANGUARDA.
ARTIGO IV
ATAQUE COORDENADO
b. O pelotão Fzo Bld pode, durante a realização desta operação, integrar qualquer
uma das três forças, dependendo da situação.
OS CC LIDERAM QUANDO:
ATENÇÃO ! ! !
LEMBRE – SE ! ! !
⇒ EMPREGUE UMA BASE DE FOGOS FORTE PARA IMPEDIR QUE O INIMIGO REAJA
AOS MOVIMENTOS DA FORÇA ATACANTE;
e. Base de Fogos:
(1) A missão da base de fogos é fixar ou neutralizar o inimigo, permitindo a
liberdade de ação ao escalão de ataque. Normalmente é constituída pelos
meios de apoio de fogo disponíveis. Quando o pelotão Fzo Bld não puder
participar do escalão de ataque, poderá ser empregado em uma base de fogos.
Fig 3.37 – Pel Fzo Bld atuando como base de fogos para apoiar o restante da FT
f. Reserva:
O pelotão Fzo Bld pode ser mantido em reserva, enquadrado em uma FT SU Bld
ou Cia Fzo Bld, para ser empregado em qualquer parte da zona de ação, garantindo a
flexibilidade para o comandante intervir no combate. Normalmente, nesta situação, é
empregado para:
(1) Explorar o êxito do escalão de ataque;
(2) Reforçar elementos de primeiro escalão;
(3) Substituir elementos de primeiro escalão;
(4) Manter a impulsão do ataque;
(5) Manter o terreno conquistado;
(6) Destruir os contra-ataques inimigos;
(7) Proteger os flancos e a retaguarda da Força.
2) Ultrapassagem
Quando da realização do Atq Coordenado, poderá existir uma tropa em contato com o
inimigo e que deverá ser ultrapassada.
Durante o planejamento para a ultrapassagem, estes aspectos serão observados:
a) Reconhecimento de todos os itinerários que o Pel irá percorrer no interior da posição da
tropa a ser ultrapassada.
b) Guias(devem ser da tropa em contato) deverão ser utilizados para balizar todos os
itinerários.
c) Você deverá assumir o comando da tropa em contato, dentro do seu setor, quando da
ultrapassagem ( para evitar duplicidade de comando)
d) Minutos antes da ultrapassagem, a freqüência rádio da tropa em contato deve passar a
sua, a fim de que todos operem na mesma freqüência.
e) A ultrapassagem deve ser rápida tentando manter o sigilo até o último instante.
f) A tropa em contato, geralmente, apoiará pelos fogos o prosseguimentos das ações do
elemento que a ultrapassa.
3) Da ultrapassagem até a LP
a) O Cmt Pel adota a formação de combate, procurando deslocar-se o mais rapidamente
possível até o objetivo. Quanto mais tempo ficar exposto aos fogos inimigos, maiores
serão as suas perdas.
4) O Assalto
Poderá ser:
- CC liderando e Fzo Bld à retaguarda embarcados
- CC apoiando pelo fogo a progressão dos Fzo.
- O Cmt Pel coordena o deslocamento dos GC, adotando o dispositivo de acordo com o
terreno e o inimigo.
Técnicas de Desembarque:
Para conduzir o desembarque dos Fzo, o Cmt Pel:
Uma vez os Fzo desembarcando, as VBTP a Cmdo do Adj Pel, ocuparão locais de onde
apoiarão pelo fogo. As VBTP deverão cerrar o máximo possível à frente sem se arriscarem.
Fig 3.42 – Fzo desembarcados e VBTP apoiando pelo
fogo
Técnicas de Assalto:
Sempre que possível, a destruição do inimigo deverá ser feita pelo fogo. Os tiros da Mtr.50
e dos elementos na escotilha de carga deverão ser empregados. Isto reduzirá a exposição
dos homens e conservará os Fzo.
Se a destruição não for possível somente pelo fogo, um assalto desembarcado será
previsto.
Se o inimigo oferecer uma leve ou média resistência, deverá ser feita uma tentativa de
localizar um ponto fraco no dispositivo.
Assalto embarcado
Deverá ser executado somente quando a resistência inimiga for fraca ou quando os CC
liderarem o assalto.
Este tipo de assalto deverá ser coordenado com fogos indiretos, que não deverão por em
perigo os CC a e as VBTP.
Assalto desembarcado:
Poderá ocorrer de três formas:
Com os CC - Os Fzo abrirão brechas enquanto os CC apóiam pelo fogo. Uma vez aberta a
brecha, os CC ultrapassam e avançam sobre o objetivo. Os Fzo acompanham os CC à sua
retaguarda limpando tocas e trincheiras e provendo a segurança dos CC. As VBTP apoiarão
pelo fogo a manobra.
Fig 3.45 – Assalto dos CC e Fzo a pé
Separados dos CC - Os Fzo ocuparão posições de onde apoiarão os CC pelo fogo. Deverão
ser procurados cobrir os flancos e retaguarda dos CC. As VBTP apoiarão mais afastadas
pelo fogo.
Fig 3.46 - Pel Fzo Bld apoiando pelo fogo o assalto do Pel CC
Sem CC - Os Fzo abrirão brechas nos obstáculos inimigos para permitir a assalto das VBTP.
Se a ameaça de armas AC for grande, os Fzo assaltarão a posição apoiados pela VBTP.
Fig 3.47 – VBTP apoiando pelo fogo o assalto dos Fzo a uma PD
3-13. O PEL FZO NA TRANSPOSIÇÃO DE OBSTÁCULOS
a. Os obstáculos com os quais o Pelotão Fzo Bld pode se deparar durante o combate
devem ser ultrapassados o mais rápido possível para que se conserve a impulsão do
ataque.
b. Enquadrado em uma FT SU Bld ou na Cia Fzo Bld, o pelotão Fzo Bld poderá
constituir a tropa designada para realizar a abertura de obstáculo, integrando ou compondo
uma das forças abaixo:
⇒ Força de Apoio;
⇒ Força de assalto.
c. Força de Apoio:
Quando integrar a Força de Apoio, o Pelotão Fzo Bld terá a responsabilidade de
prestar o apoio de fogo necessário para facilitar os trabalhos da Força de Abertura de
Brechas e a Força de Assalto.
e. Força de assalto:
O Pelotão Fzo Bld na Força de Assalto terá a missão de atacar através da brecha e
destruir o inimigo que protege o obstáculo.
3-14. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES PARA A ABERTURA DE UMA BRECHA
Caso o pelotão Fzo Bld esteja liderando o movimento da FT SU Bld ou Cia Fzo Bld,
ao deparar-se com um obstáculo, devem ser tomadas estas providências:
e. A partir deste momento, o pelotão Fzo Bld já estará compondo a Força de Apoio.
Usualmente feito com CC e Fzo embarcados. O Pel poderá compor força de assalto ou de
apoio quando houver a necessidade de abrir brechas. Uma vez a brecha aberta, a força de
assalto passa pela brecha e assalta as posições. As técnicas de assalto seguirão conforme
descritas anteriormente. Os Fzo normalmente irão desembarcar para limpar tocas e linhas
de trincheiras.
A missão é apoiar pelo fogo durante uma abertura de brechas ou um ataque dos CC a uma
posição inimiga. Objetivo do Pel Fzo Bld é isolar ou neutralizar pelo fogo das viaturas o
inimigo, facilitando a abertura da brecha ou o movimento dos CC.
Atenção:
Fique atento a isto
Fig 3.49 – Exemplos de prováveis locais minados
Cuidado!!!!
São prováveis
locais minados
Consolidação e Reorganização
Consolidação
O Pel Fzo Bld consolida um objetivo:
1) Ocupando a posição designada na O Atq.
2) Estabelecendo segurança e apoio mútuo entre os GC e outros Pel.
3) Eliminando a resistência inimiga e aprisionando PG.
4) Designando posições para os Fzo, que irão preparar-se para um contra-ataque.
5) Posicionando homens e armamento, em uma defesa para repelir C Atq, cobrindo
itinerários de aproximação do inimigo, designando setores de tiro, orientando as VBTP para
posições de onde possam atirar desenfiadas.
O processo para ocupação do terreno pode ser o do relógio.
Fig 3.50 – As VBTP do Pel Fzo Bld ocupando seus locais na consolidação
Reorganização
Incluem ações tomadas para continuar no ataque. Deverá ser executada mediante condutas
do Pel (NGA) ou planejadas na Ordem do Cmt Pel.
1) Os Cmt GC
a) recompletam Cmt de esquadra e atiradores
b) redistribuem munição
c) deslocam feridos para posições abrigadas e providênciar sua evacuação.
d) informam a situação, posição de seu GC, ocorrência de feridos e quantidade de
munição para o Cmt Pel.
ARTIGO V
ATAQUE DE OPORTUNIDADE
ARTIGO VI
- As medidas de coordenação e controle para o Atq noturno, além das previstas para o
ataque diurno são:
♦ P Lib Pel
♦ P Lib GC
♦ Descrição e azimute
do objetivo
♦ Missões dos GC após
o Atq
♦ Meios de identificação
♦ Medidas para manter
o sigilo
♦ Processo de
progressão
♦ Velocidade de
progressão
♦ Conduta ao encontrar
Ini no deslocamento
♦ Artifícios de
iluminação
♦ LLP e LPD
♦ Designação dos alas
♦ Sinal preestabelecido
para o assalto
Fig 3.55 – Medidas de coordenação e controle no ataque noturno
- Como o sigilo é fator primordial nesta operação, algumas medidas são necessárias:
1. Ataque noturno a pé
Identifique os capacetes
Faróis de escurecimento
O Pel Fzo Bld, ao realizar um Aprov Êxt estará enquadrado em uma FT SU ou Cia Fzo Bld.
O Pel poderá participar de uma Força de Aproveitamento do Êxito ou uma Força de
Acompanhamento.
- O Pel Fzo Bld como parte da força de cerco será empregado para conquistar objetivos que
interceptam a fuga principal do Inimigo. O Pel irá se organizar e conduzir suas ações como
no Ataque e Aprov do Êxt.
- O Pel Fzo Bld como parte da força de pressão direta realizará, durante dia e a noite, ações
ofensivas sobre a força de retaguarda do Ini e engajar para destruir o seu grosso.
- Neste caso o Pel se desdobra no terreno a fim de utilizar da melhor forma possível
todo o armamento disponível.
- Aproveite ao máximo o terreno dentro da zona de ação que lhe foi estabelecida, a fim
de cerrar sobre o Ini com o mínimo de perdas.
- Adote a formação correta para cada situação que se apresente a sua frente.
- À medida que o dispositivo Ini for descortinado, solicite a sua neutralização por fogos
diretos e indiretos.
- Aproveite os momentos em que o inimigo está neutralizado para progredir.
- Fique em ECD progredir por lanços.
- Não perca tempo com pequenas resistências que não possam ser desbordadas e que
não influam na missão do Pel.
- Fique ECD de desembarcar assim que as armas AC Ini ou o terreno lhe impuser esta
condição.
- Em princípio assalte a posição Ini embarcado.
- Caso o Pel esteja em uma FT, cuidados devem ser tomados com relação à
coordenação do movimento e ação no objetivo. Ações específicas par o seu Pel serão
definidas:
¾ Posição do Pel
¾ Setores de observação
¾ Responsabilidade para os diversos tipos de alvos
¾ Distância entre os Pel
¾ Ações de cada Pel nos pontos críticos
¾ Formação para o assalto e a responsabilidade de cada Pel
A situação a seguir mostra uma FT Cia Fzo Bld na Marcha para o Combate. O Pel Fzo
Bld constitui o Esc Rec da FT BIB.
Figura 3.60 – Pel Fzo Bld no combate de encontro
ARTIGO X
Incursão
O Pel fará parte de uma força que realizará uma açao violenta e rápida, obrigando o inimigo
a revelar suas posições e planos de fogos. Antes do engajamento decisivo, segue-se um
rápido retraimento para as linhas amigas.
Fig 3.61 - 01(um) Pel apóia o ataque à posição e outro Pel colhe informações
O Pel Fzo Bld, ao receber a ordem de progredir no interior da localidade tomará as seguintes
providências:
(1) Fzo
¾ Assaltarão as posições inimigas e limparão prédios para cobrir o deslocamento das
VBTP e CC.
¾ Neutralizarão e destruirão armas AC Ini
¾ Localizarão alvos para CC e VBTP
¾ Protegerão os CC e VBTP das armas AC Ini e surpresa
¾ Realizarão a segurança e defenderão a área limpa
(2)VBTP e CC
¾ Isolarão prédios objetivos com tiro direto, prevenindo a retirada do Ini, reforço ou contra-
ataque.
¾ Destruirão muros
¾ Neutralizarão pos Ini
¾ Destruirão Pos Ini
¾ Os CC poderão se valer de fogos fumígenos para obscurecer a observação do Ini.
¾ Ao entrar na localidade o Cmt Pel designa para cada GC um objetivo.
Fig 3.63 - Os Fzo desembarcam e reconhecem à frente antes das Vtr deslocarem-se
Atenção:
Nas localidades poderão ser postos obstáculos para
dificultar a progressão no interior desta
OPERAÇÕES DEFENSIVAS
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
4-1. GENERALIDADES
ARTIGO II
DEFESA DE ÁREA
4-3. GENERALIDADES
b. As ações ofensivas e defensivas neste tipo de operação são executadas para deter
o inimigo à frente da posição.
c. Posição de aprofundamento:
As posições de aprofundamento são localizadas sobre os acidentes capitais que
permitam limitar as penetrações inimigas no interior da posição.
b. O pelotão Fzo Bld, enquadrado em uma FT SU Bld ou na Cia Fzo Bld, poderá ser
empregado em qualquer uma destas três áreas.
g. O pelotão Fzo Bld como força de cobertura do escalão superior que estiver
retraindo na zona de ação da FT U ou U.
(1) A força de cobertura é, normalmente, estabelecida pelo escalão superior (nível
divisionário). Proporciona segurança à frente dos PAG. Esta força tem por missão retardar
o inimigo durante um determinado período, a fim de dar tempo para a preparação da
posição de defesa, desorganizar ao máximo as forças inimigas e iludi-las quanto a
verdadeira localização da área de segurança.
(2) O pelotão Fzo Bld agindo como força de cobertura estará enquadrado em uma FT SU
Bld ou na Cia Fzo Bld, e agirá de acordo com as determinações do seu comandante
imediato. Normalmente, estará realizando uma ação retardadora.
LEMBRE-SE ! ! !
d. O Pel Fzo Bld aprofundando o LAADA – O Pel Fzo Bld poderá aprofundar a área
de defesa da FT ou Cia. Neste caso, a organização da posição será semelhante a dos Pel
do LAADA com as seguintes particularidades:
a. Generalidades
(1) A organização para o combate é a composição da força que irá realizar a
manobra. Esta composição será realizada de acordo com os fatores de decisão
(MITEME) utilizados pelo comandante enquadrante, tendo em vista a disponibilidade de
meios existentes.
(2) O pelotão Fzo Bld, dentro da organização para o combate, estará enquadrado
em uma FT SU Bld forte em fuzileiro ou em CC, ou ainda estar atuando com elemento de
manobra da Cia Fzo Bld.
b. Graus de resistência na Área de Defesa Avançada
(1) Três são os graus de resistência admissíveis na área de defesa avançada,
conforme a intensidade de engajamento com o inimigo que se deseje ou que se possa
aceitar à luz dos fatores de decisão. Em escala de intensidade decrescente são:
⇒ DEFENDER
⇒ RETARDAR
⇒ VIGIAR
(2) Defender
O pelotão Fzo Bld, quando recebe a determinação de defender determinada via
de acesso, combate tendo em vista impedir, conter, repelir ou destruir um ataque inimigo.
(3) Retardar
(a) O pelotão Fzo Bld, quando recebe a missão de retardar o inimigo em uma
determinada VA, combate tendo em vista trocar um mínimo de espaço por um máximo de
tempo, sem aceitar o engajamento decisivo.
(b) Durante uma operação de retardamento, a frente ocupada pelo pelotão
poderá ser ampliada para até 900 metros, com a distância entre os Fzo Bld aumentando
substancialmente.
LEMBRE-SE ! ! !
⇒ NESTA SITUAÇÃO, OS FZO BLD NÃO MAIS OCUPAM A CRISTA MILITAR DAS
ELEVAÇÕES; PASSAM A GUARNECER A CRISTA TOPOGRÁFICA, VISANDO
ENGAJAR O INIMIGO O MAIS LONGE POSSÍVEL E TAMBÉM FACILITAR O
DESENGAJAMENTO PRÓPRIO.
(4) Vigiar
(b) O pelotão Fzo Bld, quando recebe a missão de vigiar uma determinada VA,
cumpre sua missão ocupando uma frente de até 1500 metros . Neste tipo de operação, o
pelotão limita-se a observar o terreno e a manter informado o comandante da força
enquadrante sobre a aproximação do inimigo. Também ocupará a crista topográfica das
elevações.
NÃO SE ESQUEÇA ! ! !
OS CC PODEM:
⇒ REALIZAR CONTRA-ATAQUES;
⇒ DESTRUIR OS BLINDADOS INIMIGOS PELO FOGO;
⇒ APOIAR OS ELEMENTOS FZO PELO FOGO, MANOBRA E PROTEÇÃO
BLINDADA;
⇒ COBRIR AS VIAS DE ACESSO PARA A POSIÇÃO DEFENSIVA QUE O
INIMIGO MOBILIA COM BLINDADOS;
⇒ APROFUNDAR A DEFESA ANTICARRO.
4-10. O PELOTÃO FZO BLD NA ÁREA DE DEFESA AVANÇADA
a. O comandante do pelotão Fzo Bld que estiver sendo empregado na ADA, deve
ter em mente algumas considerações à respeito da posição que ocupará no dispositivo
defensivo:
(1) A posição a ser ocupada é uma imposição. Dentro desta perspectiva é que o
comandante do pelotão realiza o estudo do terreno e verifica os melhores locais para a
distribuição dos seus carros.
(2) Dentro do núcleo do pelotão, o comandante deverá preparar, além da
posição principal, as posições suplementar e a de muda.
LEMBRE-SE ! ! !
d. Deve ser evitado atirar com o armamento que não possui alcance suficiente para
atingir o objetivo. O engajamento é realizado de acordo com o avanço do inimigo.
IMPORTANTE ! ! !
1) Planejando a defesa
Quando O Cmt do Pel Fzo Bld receber a ordem do seu Cmt SU , o Cmt Pel deverá saber:
1. A missão do Pel
2. A intenção do Cmt
3. A Posição do Pel no dispositivo
4. As missões deduzidas
5. Quais as possíveis VA Inimigas
6. Os processos para evacuação e destruição de viaturas
7. Para onde levar PG
8. A quantidade de suprimento
9. Os sinais especiais a serem usados
10. Outras julgadas necessárias
Após a retirada das dúvidas, o Cmt do Pel irá planejar e emitir a sua ordem ao Pel.
2) Prioridade das tarefas
Para ajudar o Cmt do Pel a usar melhor o tempo, ele estabelece prioridade de
trabalhos. Estas poderão ser NGA ou modificadas conforme a situação, que serão:
a) Cmt Pel
¾ Estabelecer a segurança local ( PO, Patr Seg)
¾ Rec o terreno com os Cmt GC
¾ Posicionar VBTP, GC, Atiradores de AT-4, Mtr MAG e outros meios recebidos.
¾ Escolher a sua posição
¾ Acertar com o seu Adj a parte logística do Pel
¾ Verificar as Com com o Esc Sup e GC
¾ Confeccionar roteiro de tiro do Pel e enviar uma via ao Cmt SU
¾ Posicionar todo o Pel antes de ocupar as posições
¾ Coordenar com elementos vizinhos
¾ Posicionar sistemas de segurança
¾ Checar posições constantemente. Coloque-se na situação do Ini e corrija erros
encontrados
¾ Checar se todos os Sd sabem a missão
¾ Checar a segurança
¾ Procure caminhos para posições muda e suplementar
¾ Checar o plano de alerta e segurança, patrulhas, emprego do rádio e a parte logística do
Pel.
¾ Supervisionar todas as atividades.
b)Adj Pel
¾ Preocupar-se com o alarme químico
¾ Estabelecer o PC do Cmt do Pel e as Com fio com todas as peças do Pel
¾ Supervisionar o emprego das VBTP, GC, Mtr e At AT-4
¾ Supervisionar a preparação dos roteiros de tiro
¾ Preocupar-se com a parte logística do Pel
¾ Ajudar o Cmt do Pel a confeccionar o roteiro do Pel
¾ Indicar ponto de suprimento de munição
¾ Indicar ponto de coleta de PG
¾ Indicar ponto de coleta de feridos
¾ Coordenar ações de 1º socorros
¾ Designar áreas de latrina
¾ Estabelecer um plano de alerta e segurança, uso do rádio, plano de descanso,
manutenção preventiva e coordenar com o Cmt do Pel
¾ Supervisionar todas as atividades do Pel
c) Cmt GC
¾ Estabelecer a segurança
¾ Assegurar as Com fio com o seu GC e sua VBTP
¾ Fiscalizar o funcionamento do seu PV/PE
¾ Confeccionar roteiro de tiro do seu GC e enviar uma cópia ao Cmt Pel
¾ Deslocar-se na posição do seu GC e fiscalizar todas as atividades
¾ Transmitir informações adicionais e mudanças no plano
¾ Confeccionar um plano de alerta e segurança do GC
¾ Reconhecer posições de muda e suplementares e caminhos desenfiados
¾ Designar áreas de latrina do GC
¾ Mobiliar PO e operar
¾ Descanso e higiene pessoal
¾ Fiscalizar todas as atividades
O Cmt do Pel deverá então confeccionar seus planos de defesa tais como: plano de fogos,
plano de organização das posições, medidas de segurança, PC e observação,
comunicações e medidas de controle.
O Cmt Pel deverá confeccionar o seu roteiro, bem como seus GC, At Mtr.50 e At AT-4
a. Pelotão embarcado
♦ Usado quando a posição defensiva for temporariamente ocupada e deve ser rapidamente
mudada.
♦ Normalmente é usada quando:
→ Suficiente poder de fogo pode ser empregado pelas VBTP
→ Não é necessário o aumento da segurança e observação da posição defendida
→ O deslocamento do Pel seja mais rápido embarcado do que desembarcado
♦ A maior desvantagem desta forma de emprego é a perda de poder de fogo.
Obs:. Você poderá atirar com o armamento AC de dentro da VBTP. Para isto feche a
escotilha de carga e a escotilha do motorista.
Fig 4.12 - Utilização do armamento AC de dentro da VBTP
Fig 4.13 – “Fzo Bld e VBTP em uma mesma posição defendendo uma mesma VA Ini”
Fig 4.14 - “Outra forma do Pel defendendo com VBTP e Fzo em uma
mesma posição”
Fig 4.15 - “Pel Fzo Bld em uma mesma PD defendendo VA Ini diferentes”
Fig 4.16 -“ Pel Fzo Bld em uma mesma PD defendendo VA Ini
diferentes”
Atenção !!!
Junto às VBTP poderão ser colocados alguns Fzo para aumentar
o poder de fogo das Vtr. Quando isto ocorrer empregue da melhor forma estes homens e
seus armamentos.
PLANO DE EMBARQUE
♦ As VBTP se deslocam mais rápido que os Fzo e tem maior proteção contra o fogo
inimigo. Tente diminuir a distância dos Fzo à Pos de Emb.
♦ As VBTP, geralmente, ocupam diferentes posições para atirar. Para cada posição
ocupada deve haver um caminho desenfiado para as Vtr chegarem à Pos Emb.
♦ Será mais difícil encontrar caminhos desenfiados para as VBTP devido ao seu
tamanho.
ATENÇÃO!!!
Atenção !!!
O Cmt do Pel designa posições principais e de muda e setores de tiro para as VBTP. Se o
tempo permitir, posições suplementares serão reconhecidas , preparadas e ocupadas,
quando necessário. Tome cuidado para não destruir a camuflagem quando dirigir nesta
área. Selecione as posições antes de ocupar a área.
Fig 4.26 – “Planejamento das posições das VBTP”
Atenção
Prepare também posições principais, de muda e
suplementares para as VBTP
Após posicionar as Vtr, lembre-se de limpar as marcas das lagartas das mesmas.
CONDUTAS NA DEFESA
⊇ Os homens devem manter a calma diante das viaturas blindadas, deixando que as armas
AC se assegurem delas;
⊄ O armamento leve deve bater as escotilhas, obrigando as guarnições a fechá-las,
reduzindo a visibilidade;
⊂ Atire também em periscópios e lunetas, de maneira a dificultar a observação e condução
do tiro do interior dos carros;
⊆ O principal objetivo do armamento leve deverá ser a Infantaria a pé inimiga
∈ Mesmo que os CC estejam chegando sobre nossas posições, os homens não deverão
abandonar seus abrigos, pois deste modo serão batidos pelas Mtr dos carros
∉ Quando o inimigo for repelido, devemos rapidamente nos prepararmos para um novo
ataque, pois elementos blindados, com grande rapidez podem reiniciar ação ou empregar a
reserva. Para isso, o Cmt Pel deverá:
¾ Restabelecer a Seg, lançando novamente PO, PE/PV
¾ Reorganizar sua fração, redistribuindo munição, atendendo feridos e evacuando
mortos, etc
¾ Restabelecer e consolidar sua posição fazendo, se necessário, o remanejamento de
seus homens
¾ Restabelecer obstáculos e camuflagem
¾ Cuidar para que as atividades acima sejam executadas no menor tempo possível,
sem denunciar detalhes da posição e atrair fogos inimigos.
Croqui da frente de um GC
Atenção
4-15. O CONTRA-ATAQUE
QUANDO REALIZAR UM
CONTRA-ATAQUE ? ? ?
ATENÇÃO ! ! !
⇒ O INIMIGO QUE TIVER SIDO EXPULSO DE UMA PENETRAÇÃO NÃO DEVE SER
PERSEGUIDO ALÉM DO LAADA;
a. GENERALIDADES
(1) A defesa circular é uma variante da defesa de área, na qual a tropa é disposta de
modo a fazer frente, simultaneamente, a um ataque inimigo partindo de qualquer direção.
(2) A defesa circular se caracteriza por:
(a) Máxima potência de fogo à frente do LAADA;
(b) Grande apoio mútuo;
(c) Pequeno espaço para manobra.
(3) O pelotão Fzo Bld poderá ser empregado em uma defesa circular numa destas
situações:
(a) Guarnecendo posições no LAADA, enquadrado na FT SU Bld ou na Cia
Fzo Bld Esqd CC;
(b) Como reserva;
(d) Guarnecendo PAC.
a. GENERALIDADES
(1) A defesa elástica é uma técnica que permite uma penetração do inimigo em uma área
pré-selecionada para emboscá-lo e atacá-lo pelo fogo.
(2) A finalidade principal deste tipo de operação é canalizar o inimigo para o interior da
ADA com o objetivo de destrui-lo pelo fogo em uma Área de Engajamento (AE).
(1) O pelotão Fzo Bld nas operações de defesa elástica, estará enquadrado numa FT SU
Bld ou na Cia Fzo Bld, podendo receber missões de:
(a) Guarnecer os PAC;
(b) Ocupar núcleos de defesa na ADA;
(c) Compor a reserva da FT U ou do RCC.
ARTIGO IV
MOVIMENTOS RETRÓGRADOS
4-19. GENERALIDADES
LEMBRE-SE ! ! !
ATENÇÃO ! ! !
b. Uma ação retardadora difere de uma defesa de área basicamente pelas seguintes
características:
(1) O combate decisivo é evitado;
(2)As posições são organizadas para serem mantidas por período determinado de tempo;
(3) Os contra-ataques são empregados, principalmente, para desengajar elementos
amigos ou para manter temporariamente uma posição até que surjam condições
favoráveis para o retraimento.
(4) Máximo poder de fogo é colocado à frente;
(5) Frentes maiores e profundidades menores das posições.
4-22. O RETRAIMENTO
a. É uma operação na qual o pelotão Fzo Bld, enquadrado numa FT ou na Cia Fzo
Bld, rompe o contato com o inimigo para preservar ou recuperar a liberdade de ação.
ATENÇÃO ! ! !
e. Normalmente o pelotão irá retrair até uma zona de reunião designada pelo
comandante enquadrante, para que, nesta área seja organizada uma coluna de marcha.
NÃO SE ESQUEÇA DE . . .
c. No retraimento com pressão do inimigo, o pelotão Fzo Bld pode ser designado
para compor uma força de proteção para proporcionar segurança ao retraimento do
grosso da tropa, com as seguinte missões:
(1) Proteger o retraimento dos elementos da FT que estejam engajados;
(2) Retardar o inimigo e evitar a sua interferência no retraimento do grosso;
(3) Estar em condições de atuar como retaguarda da força principal;
(4) Realizar contra-ataques de desaferramento para auxiliar o desengajamento e o
retraimento dos elementos em contato.
d. Normalmente, a força de proteção receberá de seu comandante imediato as
posições a serem ocupadas, zona ou itinerários de retraimento, zonas de reunião (se for o
caso), medidas de controle do movimento, seqüência de retraimento e instruções para o
cumprimento das missões subsequentes.
4-27. O PELOTÃO FZO BLD NO RETRAIMENTO COM PRESSÃO DO INIMIGO
Deve ser utilizado o fogo AC para obrigar o desembarque do inimigo. Quando a pé, maior
ênfase deve ser dada ao tiro das metralhadoras. Os fogos fumígenos também devem ser
largamente empregados para cobrir os deslocamentos
As metralhadoras das VBTP devem ser exploradas ao máximo.
Os fuzileiros normalmente embarcam pela porta, principalmente se o Pel estiver sob fogo
inimigo.
Atenção
Proteja a sua VBTP
LEMBRE-SE ! ! !
LEMBRE-SE ! ! !
Atenção
O Adj Pel será responsável por selecionar novas
posições de retardamento. Para tanto utilize
bandeirolas, fitas ou outros artifícios para balizar
estas novas posições.
4-28. A RETIRADA
c. Quando a retirada se segue a um retraimento, ela tem início logo que o grosso,
depois de romper o contato, tenha formado as colunas de marcha.
NA RETIRADA . . .
ARTIGO V
4.29 - GENERALIDADES
As áreas construídas são um excelente local para a condução de ações defensivas. Trazem
grande vantagem ao defensor e impõe enorme desgaste e perda de tempo ao atacante.
Todos os princípios básicos de defesa devem ser considerados em uma defesa em área
construída.
Do mesmo modo que no terreno aberto, o estudo de situação e o planejamento deve ser
feito judiciosamente, em especial quanto ao dispositivo.
¾ Busque abrigos com estruturas que suportem o peso dos desabamentos e entulhos
¾ Os pisos e assoalhos não devem permitir a passagem do tiro das armas leves
¾ Evitar locais com muitas janelas, em especial de vidro
¾ Afastar as posições de estruturas de fácil combustão
¾ Buscar locais que propiciem bons campos de tiro, com profundidade compatível com ao
armamento posicionado.
Quando colocados no interior das edificações, deverão ocupar a posição entrando pelo lado
oposto à provável direção de ataque do inimigo, mesmo que para isso tenha que derrubar
paredes.
Certifique -se de que o local onde as viaturas irão entrar tem o piso firme. Isto evitará
desabamentos.
ARTIGO VI
Se o reconhecimento for noturno, o Cmt do Pel deverá utilizar todos os meios de visão
noturna possíveis.
Se o tempo permitir o Cmt Pel irá mais à frente, com seus Cmt GC, que irão identificar
melhor o terreno.
A prioridade de tarefas segue-se como o combate durante o dia.
Todos os sistemas de alarme deverão ser lançados à frente.
ANEXO A
a. GENERALIDADES
A - Forma
Não se pode fazer muito para mudar a forma de uma VBTP quando ela está se deslocando.
Treine os motoristas para ao se dispersarem, procurem cobertas que quebrem o contorno
das Vtr, como árvores, arbustos, plantações, matas, etc.
Figura
B – TEXTURA
Superfície e objetos lisos (capacetes, binóculos, faróis, etc...) refletirão a luz e atrairão
a atenção do piloto. Camufle ou cubra todos os objetos brilhantes antes do deslocamentos.
D. MOVIMENTO
Qualquer movimento atrai a atenção. Nuvens de poeira em estradas e terra torna o
movimento ainda mais visível. Quando avistar avião ou receber algum alerta, você pode
decidir entre continuar a marcha, parar imediatamente onde estiver ou dispersar
rapidamente em posições cobertas.
Vantagens Desvantagens
9 Mais difícil para o piloto identificar o 9 Um comboio parado na estrada constitui
comboio do que em deslocamento alvo fácil. O Atq Ini tem mais chances de
9 Quando cessar a ameaça, é mais fácil e causar severos danos à unidade.
mais rápido retornar o movimento
9 Ao abrir fogos, o volume será maior do
que se as Vtr estivessem em
deslocamento
B- CONTINUAR O DESLOCAMENTO
A missão e o terreno podem impor a continuar no deslocamento. Aumente a velocidade.
Vantagens Desvantagens
9 Alvos móveis são mais difíceis de acertar 9 Localização é mais fácil
que estacionados 9 Reduz a densidade e o efeito do volume
de fogos de armas leves
fogos, controle a abertura dos fogos. Não havendo tempo, cada soldado atira por iniciativa
própria. Repetindo: “TODOS ATIRAM”! Esta é a única maneira de conseguir volume de
fogos. Pare de atirara quando a aeronave iniciar a subida ou quando não puder manter a
arma apontada à frente da aeronave.
COMO ATIRAR
1) Ataque Frontal
Para uma aeronave que vem direto sobre você, basta apontar um pouco acima do nariz e
atirar.
2) Inimigo de flanco
Nesta situação, o Pel deverá atirar utilizando a técnica da precessão.
ABERTURA DO FOGO
B-1. GENERALIDADES
Quando um Pel Fzo Bld, no curso de suas operações, depara-se com um curso de
água que não dispõe de passagens utilizáveis e cuja segunda margem encontra-se
defendida pelo inimigo, este Pel participará da conquista e manutenção de uma cabeça-de-
ponte enquadrado em uma FT ou Cia Fzo Bld.
C. Reconhecimento
(1) Tão logo seja possível, o Cmt Pel Fzo Bld deve realizar seus reconhecimentos para a
coleta de dados sobre o inimigo e o terreno, buscando inteirar-se particularmente dos
seguintes aspectos:
(a) composição e dispositivo das forças inimigas, inclusive localização das armas
anticarro e campos de minas;
(b) locais de travessia impostos pelo Cmt FT SU e outros julgados possíveis;
(c) itinerários que conduzem aos locais de travessia;
(d) largura, profundidade e correnteza do curso de água nos locais de travessia;
(e) condições de leito e das margens do rio nos locais de travessia;
(f ) pontos de saída do curso d’água na segunda margem;
(g) necessidade de preparação dos locais de travessia;
(h ) redes de estradas no lado do inimigo;
(i) localização de objetivos impostos, linhas de controle e acidentes que facilitam
a orientação.
(2) O Cmt Pel Fzo Bld deve dedicar especial atenção para os cálculos de velocidade de
correnteza e características das 1ª e 2ª margens a fim de certificar-se de que suas VBTP
têm condições de realizar a transposição.
(3) No levantamento de locais de travessia, o Cmt FT SU Bld deve selecionar terreno firme,
livre de pedras, troncos ou escombros, evitando degraus altos nas margens que ultrapassem
os limites de segurança das viaturas blindadas.
e. Frentes de transposição
(1) As frentes sobre a margem inimiga dada à FT SU Bld e seus pelotões têm,
aproximadamente, as mesmas dimensões das frentes designadas em terreno normal.
f. Execução
(1) Na Z Reu, o pelotão realiza as providências normais para um ataque, além de realizar as
manutenções requeridas pelo tipo de operação, preparando as VBTP para a transposição do
curso de água e revisando instruções especiais de condução da viatura dentro da água.
(2) O Cmt Pel Fzo Bld devem dispensar atenção especial à verificação do funcionamento
das bombas de escoamento, instalação e estado das borrachas laterais, instalação de
bujões, condições do estabilizador e das tampas de acesso do diferencial controlado, caixa
de mudança e redutor permanente, além de conferir se todo o equipamento e carga estão
distribuídos e presos corretamente.
(3) Caso haja necessidade, podem ser enviadas patrulhas para preparação ou melhoria dos
locais de travessia, sendo estas atividades desenvolvidas, preferencialmente, à noite ou sob
condições de visibilidade restrita.
(4) O deslocamento da Z Reu para os locais de travessia normalmente é regulado pelo Cmt
FT SU, devendo a aproximação do rio ser feita com rapidez e já com as frações
desenvolvidas no terreno. Se necessário, são ocupadas posições desenfiadas para ultimar
os preparativos das VBTP para travessia.
(5) Cada VBTP dirige-se para seu local de travessia reconhecido (com auxílio de guias, se
for o caso) tendo o cuidado de abordar as margens de acordo com as técnicas adequadas
das viaturas.
(7) Ao chegarem na margem oposta, o(s) Fzo Bld emprega(m) as técnicas adequadas de
emprego das viaturas para saírem do curso de água e rapidamente prosseguem no ataque
normal, conforme planejado.
(8) Tão logo seja possível, as VBTP devem ser submetidas aos cuidados e manutenções
específicos requeridos após a transposição de curso de água.
4) Entrando na água
¾ Escolha um terreno firme, livre de pedras, troncos ou escombros. Evite solo mole e
degraus altos.
¾ Coloque a alavanca de mudanças na posição 1-2
¾ Se o terreno for pantanoso, tente retornar, se não conseguir deverá ser puxado por outra
VBTP. Não force a saída pois irá atolar mais ainda a VBTP.
Fig B.3 – VBTP entrando na água em local correto
Tão logo a VBTP esteja flutuando, coloque a alavanca de mudanças na posição 3-4
Dirija na água como se estivesse na terra, porém, leve em consideração que na
água as reações são mais lentas
Para evitar que a VBTP continue girando nas curvas mais que o desejado, solte a
alavanca de direção antes de completar a curva
Obs :. Evite acelerações e desacelerações bruscas
Para freiar a VBTP na água, solte o pedal do acelerador e puxe com firmeza ambas
as alavancas de direção. Quando as lagartas tiverem parado, solte –as e coloque a
marcha em R (ré) e desacelere.
Quando a VBTP parar, solte o pedal do acelerador e coloque a alavanca de
mudanças em neutro.
Obs:. Se a VBTP mostrar sinais de afundamento, tente levá-la para a margem mais
próxima
1. Cmt Pel dá a ordem para os Fzo colocarem roupas, luvas, botas e máscaras
(dependendo do ataque)
2. Os Fzo deverão se vestir em duplas
3. Os Fzo deverão cobrir todo o equipamento usando poncho, folhagem, plástico ou
qualquer outro material de fácil contaminação.
4. Os Fzo prendem o papel detector de agentes químicos em suas roupas
5. Sgt Cmt GC e Mot preparam suas VBTP
¾ Estocam no interior da Vtr água, ração e equipamentos ainda não usados
¾ Fecham as escotilhas, dependendo da situação
¾ Cobrem a Mtr.50, dependendo da situação
¾ O Cmt do Pel certifica-se que os Fzo estão constantemente se monitorando
¾ Em situação de MOOP 4 o Pel têm capacidade de combater por 06 horas
9 O Cmt Pel dá a ordem para os Fzo colocarem as máscaras, roupas e botas, dependendo
do nível do ataque químico
9 Os Fzo deverão utilizar o apoio do companheiro para o apoio mútuo
9 Todo o material que estiver fora das VBTP, deverão ser colocados dentro destas.
9 Fechar todas as escotilhas
9 As Mtr .50 deverão ser cobertas
9 Os Fzo deverão cobrir equipamentos usando poncho, folhagem ou plástico
9 O Cmt do Pel deve monitorar periodicamente os Fzo e enviar informações para o escalão
superior
9 São realizados os 1º socorros
♦ Descontaminação parcial
- Todos os Fzo deverão remover resíduos líquidos de sua roupa usando galhos, madeiras,
etc. Esta descontaminação deverá ser realizada em até 15 segundos
- O armamento deverá ser lavado com água e depois lubrificado
- Serão selecionados Fzo para descontaminar o material como munição, tanques de
combustível, periscópios, reservatórios de água. Etc
- Atirador e motorista descontaminam a VBTP e a Mtr .50:
• Removendo todos os resíduos líquidos com galhos, panos, etc e enterrando este
material após o uso
• Usando material próprio.
Fig C-3. Fzo realizando descontaminação da VBTP.
b. Fzo embarcados
(1) Fzo imediatamente entram na VBTP
(2) Antes da chegada da onda de choque, todos os Fzo:
- Fecham todas as escotilhas
- Desligam as VBTP e baterias
- Juntam-se no interior da VBTP
- A VBTP deverá ser posta em local abrigado
Fig C-7. Proteção para o Fzo embarcado.
Relatório Inicial
1. Procedência da luz
2. Tipo de mensagem (Quim, Bio ou Nuc)
3. Data/hora explosão/ataque/início
4. Tipo de agente (se conhecido)
ANEXO D
NÃO SE ESQUEÇA DE :