O documento discute o sofrimento humano de acordo com o Catecismo da Igreja Católica. Ele define o sofrimento como uma consequência do pecado original resultante da desobediência humana a Deus. Cristo deu novo significado ao sofrimento ao assumir nossas misérias na cruz. A Igreja trabalha para aliviar o sofrimento por meio da Eucaristia e de um "amor preferencial" para aqueles que estão perdidos em suas próprias misérias.
O documento discute o sofrimento humano de acordo com o Catecismo da Igreja Católica. Ele define o sofrimento como uma consequência do pecado original resultante da desobediência humana a Deus. Cristo deu novo significado ao sofrimento ao assumir nossas misérias na cruz. A Igreja trabalha para aliviar o sofrimento por meio da Eucaristia e de um "amor preferencial" para aqueles que estão perdidos em suas próprias misérias.
O documento discute o sofrimento humano de acordo com o Catecismo da Igreja Católica. Ele define o sofrimento como uma consequência do pecado original resultante da desobediência humana a Deus. Cristo deu novo significado ao sofrimento ao assumir nossas misérias na cruz. A Igreja trabalha para aliviar o sofrimento por meio da Eucaristia e de um "amor preferencial" para aqueles que estão perdidos em suas próprias misérias.
Dentre as diversas temáticas provocadas pelos questionamentos trazidos
no referido material de consulta, a mais explícita é a do próprio sofrimento. O Catecismo da Igreja Católica (CIC), define o sofrimento como “consequência temporal do pecado”1, compreendendo as fragilidades humanas como fruto da propensão ao pecado inerente à natureza humana, consequência do erro dos primeiros pais. Ao entender o mal como a carência do bem, que é o próprio Deus, pode-se concluir que a experiência humana de sofrimento é oriunda da desobediência que afasta o homem da Graça da presença de Deus2. De acordo com Santo Agostinho, a razão de o homem ser dotado de racionalidade e vontade pessoal livre, é para que faça a escolha livre de se voltar para o Bem supremo, e utilizando dessa liberdade, é que o homem se afasta dos desígnios amorosos do Pai, detendo-se nos bens inferiores da criação3. Deste modo, Cristo, apresenta uma nova significação do sofrimento, que se configura por sua paixão e morte na cruz4, onde o próprio Cristo assume nossas misérias5, dando-se como alimento no Pão e Vinho, que na missa tornam-se Corpo e Sangue. Sendo a Eucaristia a continuação do Sacrífico de Jesus, entende-se que ela constitui o remédio imediato para cura das enfermidades humanas, sejam elas materiais e psíquicas. Assim, destaca-se o papel da Igreja, confiante na misericórdia proveniente do coração de Jesus, que com um “amor preferencial”, desde sua fundação, trabalha para aliviar, acolher, defender e libertar todos aqueles que se encontram perdidos em suas próprias misérias humanas6, sendo ela, “um instrumento da Redenção de todos aqueles que à ela recorrem”7.
1 Cf. CIC, 1264.
2 Cf. CIC, 2448. 3 Cf. BELLEI, Ricardo J.; BUZINARO, Délcio M. O livre-arbítrio e o mal em Santo Agostinho.