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RESUMO

CONTABILIDADE DE CUSTOS
p o r Co n c u r se iro Fo ra d a C a i xa
Contabilidade de Custos
C o nc u rse i ro F o ra da C a i x a

Sumário
Contabilidade de Custos ................................................................................................................................................................................................. 2

Definições e Tipos de Gastos ...................................................................................................................................................................................2

Custeio Direto ou Variável.......................................................................................................................................................................................3

Custeio por Absorção ................................................................................................................................................................................................3

Departamentalização................................................................................................................................................................................................3

Custeio ABC – Activity Based Costing ...................................................................................................................................................................3

Produção Conjunta ....................................................................................................................................................................................................4

Custo Padrão ...............................................................................................................................................................................................................4

Margem de Contribuição .........................................................................................................................................................................................5

Ponto de Equilíbrio ....................................................................................................................................................................................................5

Extra - Questões (TEC) .................................................................................................................................................................................................... 6

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

D EF IN I ÇÕ ES E T I P O S D E G A ST O S

Matéria Prima (MP)

Direto: NÃO há rateio Embalagens

Mão de Obra Direta (MOD)


Em relação ao
PRODUTO
Aluguel e Seguros

Indireto: rateio por


Energia e Depreciação
TIPO de produto

Mão de Obra Indireta (MOI)

CUSTO
Fixo: custo INDEPENDE do volume produzido
Em relação ao
VOLUME
Variável: custo varia conforme volume produzido

Primário = MP + MOD

Tipo de Custo De Transf. = CIF + MOD + MOI

De Produção = Mat. Direto + CIF + MOD + MOI

Salários da Adm. e Comissões


GASTO

Frete e seguros na VENDA


É o gasto para obtenção de
DESPESA
RECEITAS
Juros

Material consumido (escritório)

Compra de Máquinas e Equipamentos

AQUISIÇÃO de Matéria Prima


A contrapartida de um
INVESTIMENTO
investimento é um ATIVO
Compra de edifícios / plantas industriais

Normal = CUSTO AQUISIÇÃO de embalagens


PERDA
Anormal = DESPESA

* CIF = Custo Indireto de Fabricação

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CU ST EI O D I R ET O OU VA R I ÁV EL

• Apenas os Custos DIRETOS / VARIÁVEIS são incorporados aos produtos.

• Geralmente se resume a MOD + MP + Embalagem

• Os custos FIXOS são considerados como despesas.

• Acaba implicando em estoques subavaliados  Lucro menor  tributação menor  Fisco NÃO aceita

• Desta forma, esse método possui apenas fins gerenciais e não finalidade tributária / fiscal, nem para fins contábeis
(não obedece aos princípios da contabilidade).

CU ST EI O P O R A BSO R ÇÃ O

Método em que TODOS os CUSTOS são absorvidos pelos produtos fabricados, sejam eles diretos ou indiretos, fixos ou
variáveis. Passo a passo para resolver as questões (bem lógico e simples):

1 Separar Custos e Despesas (por consequência lógica, as despesas não vão para o custo do produto)

2 Separar Custos em Diretos e Indiretos

3 Apropriar os Custos Diretos aos produtos

4 Ratear os Custos Indiretos e apropriá-los aos produtos

Este método pode ser utilizado para fins contábeis e fiscais.

D EP A R TA M EN TA LI Z A ÇÃ O

É um critério de rateio dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF) no qual estes são apropriados primeiramente a
DEPARTAMENTOS para, após isso, serem RATEADOS nos produtos, visando à diminuição das distorções.

Os departamentos podem ser:

• De Produção: diretamente envolvidos na produção;

• De Serviços: auxiliam a produção (área administrativa). Geralmente seus custos não são apropriados.

DEPARTAMENTO CENTRO DE CUSTOS


Unidade mínima ADMINISTRATIVA para a Unidade mínima de acumulação de Custos INDIRETOS.
X
Contabilidade de Custos, representada por pessoas e Mas não é necessariamente uma unidade administrativa, só
máquinas (na maioria dos casos), em que se ocorrendo quando coincide o centro de custos com o próprio
desenvolvem atividades homogêneas. departamento.

CU ST EI O A BC – A CT I VI T Y BA SED CO ST I N G

Consiste em elencar ATIVIDADES para a produção (RH, materiais, financeiros, etc.) e apropriar custos INDIRETOS a elas. A
finalidade é eliminar as arbitrariedades.

• Excepcionalmente pode ser aplicado a custos diretos

• Pode auxiliar na análise das atividades c/ alto custo e as otimizar


• Os custos e despesas DIRETOS são alocados ao produto.

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P R O DU ÇÃ O CO N JU N TA

Ocorre quando uma mesma MP pode dar origem à diversos tipos de produtos distintos, como por exemplo o petróleo, que
pode originar gasolina, plástico, asfalto, etc.

No entanto, os diversos tipos de produtos têm importâncias distintas para cada indústria, assim são segregados em 3 categorias:

• São os produtos principais de uma indústria (venda = Receita de Vendas)


Coprodutos • Possuem mesmo tratamento dado aos estoques normais.
• Ex: madeiras em uma indústria moveleira.

• Possui mercado estável, de venda regular e certa.


• A receita de venda é INSIGNIFICANTE, sendo tratada como redução de custo de produção.
Subprodutos
• Avaliadas pela receita líquida de vendas (Valor Realizável Líquido)
• Ex: lascas de madeira.

• São basicamente os restos e sobras.


Sucatas • Vendas esporádicas e incertas, ou seja, eventuais receitas. (= “Outras Receitas Operacionais”).
• Ex: serragem da madeira.

CU ST O P A D RÃ O

A finalidade do custo padrão é o planejamento e o controle de custos, portanto tem fins gerenciais, e não contábeis.

Ideal: condições IDEAIS ou metas de LONGO PRAZO da empresa.

Custo Padrão Corrente: meta para o próximo período, considerando as deficiências. Relacionado ao CURTO PRAZO.

Estimado: apropriação com base na MÉDIA HISTÓRICA.

Custo Real É aquele efetivamente incorrido.

Atenção para a tabela abaixo:

VARIAÇÃO FÓRMULA

Variação do Preço (VP) VP = QPADRÃO x (Preço Real – Preço Padrão)

Variação da Quantidade (VQ) VQ = Preço Padrão x (QREAL – QPADRÃO)

Variação Mista (VM) VM = VQ x VP

Variação Total (VT) VT = VP + VQ +VM

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M A R G EM D E CO N T RI BU I ÇÃO

Margem de contribuição é o quanto sobra da receita obtida com as vendas dos produtos e serviços para pagar os custos fixos,
APÓS o pagamento dos custos e despesas variáveis. É um indicador de RENTABILIDADE. Matematicamente:

Margem de Contribuição (MC) = Preço Venda – Custos e Despesas VARIÁVEIS

MC
MC% =
𝐏𝐫𝐞ç𝐨 𝐕𝐞𝐧𝐝𝐚

Pontos de atenção:

• O preço de venda deve ser LÍQUIDO de tributos sobre VENDAS (o IRPJ, por exemplo, não é deduzido);

• Dentre as despesas que mais caem está a “Comissão de Vendedores” (geralmente um % sobre as vendas);

• Maximizar o LUCRO é maximizar a MC (isso é muito cobrado!)

• As questões tentam confundir quantidade vendida com quantidade produzida para o cálculo da receita. O correto é o
uso da quantidade VENDIDA;

Teoria da Restrição: muitas questões mencionam que a capacidade de produção da indústria não é suficiente para produzir
todos os produtos. Dessa forma ela dá uma lista, geralmente 3 produtos, e pede para escolher qual o mais rentável. Para esse
cálculo, basta encontrar a Margem de Contribuição Unitária (MCU) de cada produto dividir pelo fator limitador:

MCU
Fator Limitador Unitário
Geralmente o Fator Limitador é a Mão de Obra Direta (questão exemplo). Opta-se pelo produto que tiver o MAIOR resultado da
divisão feita acima.

P O N T O D E EQ UI L Í BRI O

O ponto de equilíbrio (PE) é uma QUANTIDADE, que pode ser calculada basicamente de 4 formas diferentes:

É o ponto em que o lucro da empresa é ZERO,


Custos e Despesas 𝐅𝐈𝐗𝐀𝐒
PECONTÁBIL = ou seja, custos e despesas, fixos e variáveis,
𝐌𝐂𝐔 estão cobertos. Chamando de break even

A empresa não só cobriu todos os seus custos


Custos e Despesas 𝐅𝐈𝐗𝐀𝐒 + 𝐌𝐚𝐫𝐠𝐞𝐦 de 𝐋𝐮𝐜𝐫𝐨
PEECONÔMICO = e despesas, mas obteve LUCRO, ou seja, o
𝐌𝐂𝐔 “custo de oportunidade foi recuperado”

É o ponto de equilíbrio que não leva em


Custos e Despesas 𝐅𝐈𝐗𝐀𝐒 − 𝐃𝐞𝐩𝐫𝐞𝐜𝐢𝐚çã𝐨
PEFINANCEIRO = consideração Depreciação, Amortização e
𝑴𝑪𝑼 Exaustão.

Custos e Despesas 𝐅𝐈𝐗𝐀𝐒 − 𝐃𝐞𝐬𝐩. 𝐅𝐢𝐧𝐚𝐧𝐜𝐞𝐢𝐫𝐚𝐬 É o ponto de equilíbrio que não leva em
PEOPERACIONAL = consideração as Despesas Financeiras.
𝑴𝑪𝑼

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Margem de Segurança (MS)


Representa o quanto de queda nas vendas a empresa consegue suportar sem que tenha prejuízo. Em outras palavras, é o quanto
a empresa produz “além” do ponto de equilíbrio.

Para encontrar o valor da MS é bem simples:

QVENDIDA − QEQUILÍBRIO
𝐌𝐒 =
QVENDIDA

EX TRA - QUESTÕES ( TEC)

São questões de várias bancas (basta excluir das questões as bancas que não te interessam) e níveis (questões
simples às complexas). Complemente esse caderno com questões que você já selecionou como favoritas /
importantes, para revisar nas semanas anteriores à prova. Aliando este resumo com a resolução de questões
você certamente estará MUITO bem preparado(a)! Link: https://www.tecconcursos.com.br/s/Qb147

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