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VII Congresso Brasileiro do Algodão, Foz do Iguaçu, PR – 2009

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DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE PIGMENTOS DA FOTOSSÍNTESE EM FOLHAS DE


ALGODOEIRO POR MEIO DO CLOROFILÔMETRO PORTÁTIL CLOROFILOG-10301

Valdinei Sofiatti (vsofiatti@cnpa.embrapa.br), Giovani Greight de Brito (Embrapa Algodão), Franklin


Magnum de Oliveira Silva (Estagiário Embrapa Algodão), Ziany Neiva Brandão (Embrapa Algodão),
Dalva Maria Almeida Silva (Estagiária Embrapa Algodão), Vivianny Nayse Belo Silva (Estagiária
Embrapa Algodão).

RESUMO – O objetivo do presente trabalho foi estabelecer a relação entre os pigmentos fotossintéticos
extraídos em dimetil sulfóxido (DMSO) e as leituras obtidas no clorofilômetro portátil Clorofilog 1030
gerando modelos matemáticos capazes de predizer os teores de clorofila e carotenóides em folhas de
algodoeiro. Para a geração dos modelos matemáticos foram colhidas folhas de algodoeiro com
diferentes tonalidades de cor e idades. Das folhas foram feitos 200 discos com área conhecida (113
mm2) para as leituras com o clorofilômetro e posterior extração de clorofila e pigmentos. Logo após as
leituras, os discos foliares foram acondicionados em tubos de ensaio numerados e imersos em solução
de 5 mL de DMSO. Os tubos de ensaio foram então incubados em banho-maria a temperatura de 70
ºC por um período de 150 minutos. Após o resfriamento do extrato líquido, uma alíquota de 3 mL foi
utilizada para obtenção das leituras em 470, 646 e 663 nm com espectrofotômetro. Após a obtenção
dos resultados foram ajustados modelos matemáticos utilizando-se as leituras do Clorofilog na predição
dos teores de clorofila a, clorofila b, carotenóides e clorofila total. O determinador portátil de clorofila
pode ser utilizado para estimar, de maneira fácil e rápida a concentração dos pigmentos fotossintéticos
em folhas de algodoeiro.

Palavras-chave: Gossypium hirsutum, clorofila, método não destrutivo.

INTRODUÇÃO

O teor de clorofila foliar tem sido utilizado como um indicativo do estado nutricional e da
necessidade ou não da aplicação de nitrogênio (N) em culturas de interesse agrícola, baseado no fato
de ser o N um dos principais elementos da estrutura molecular da clorofila. As clorofilas proporcionam a
cor verde às plantas devido à baixa absorção de luz na região do espectro electromagnético

1 Financiado pelo FINEP

CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO, 7., 2009, Foz do Iguaçu. Sustentabilidade da cotonicultura Brasileira e
Expansão dos Mercados: Anais... Campina grande: Embrapa Algodão, 2009. p. 852-858.
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correspondente a esta cor, enquanto apresentam forte absorbância na região espectral do vermelho
(BROGE; LEBLANC, 2001). A clorofila a apresenta picos máximos de absorção aos 665 e 465 nm, com
uma absortividade molar superior a 105 M−1 cm−1, uma das mais altas em compostos orgânicos (BERG
et al., 2002). A determinação do conteúdo de clorofila é um procedimento comumente utilizado na
pesquisa com plantas. Técnicas destrutivas são tradicionalmente utilizadas para a determinação do
teor de clorofila em folhas de plantas. Em geral, os métodos destrutivos utilizam vários protocolos de
laboratório com elevado consumo de reagentes químicos, tornando-os caros além de extremamente
trabalhosos (TUCKER, 1977). Esses métodos utilizam solventes orgânicos que incluem acetona,
DMSO (HISCOX; ISRAELSTAM, 1979), metanol, N, N-dimetil formamida e éter de petróleo (INSKEEP;
BLOOM, 1985; LICHTENTHALER; WELLBURN, 1983; MORAN; PORATH, 1980). Durante a extração
e diluição, podem ocorrer significativas perdas de pigmentos, ocasionando elevada variabilidade nos
dados. Shoaf e Lium (1976) utilizaram DMSO para modificar a metodologia de extração e eliminar o
estágio de centrifugação. O método permitiu aumentar o período de armazenamento dos pigmentos
extraídos, assim a análise em espectrofotômetro não precisa ser feita imediatamente após a extração.
Para redução de tempo e custos, vários modelos empíricos para predizer a quantidade da
clorofila através da refletância espectral foram desenvolvidos e são baseados, em sua maioria, na
região do vermelho do espectro eletromagnético (BANNARI et al., 1995; BROGE; LEBLANC, 2001).
Utilizando as características de refletância da clorofila, foram desenvolvidos na década de 90,
equipamentos portáteis baseados em sensores ópticos para estimar o conteúdo de clorofila foliar.
Esses disposiitivos, também chamados de clorofilômetros, determinam com rapidez o conteúdo de
clorofila nas folhas e permitem estimar o estado nutricional de uma cultura para aplicações eficientes
de fertilizantes nitrogenados (MALAVOLTA et al., 2004). O clorofilômetro possui diodos que emitem luz
na faixa do vermelho e infravermelho. Durante a mensuração, a luz passa pela folha e é recebida por
um fotodiodo, onde é convertida primeiramente em sinais analógicos e depois convertidos em sinais
digitais. Após a leitura o próprio aparelho utiliza equações matemáticas que convertem os valores de
absorbância em um índice que é relacionado com os teores de pigmentos fotossintéticos.
Com o índice obtido no clorofilômetro pode-se estimar a concentração de clorofila em uma
amostra, utilizando modelos matemáticos que expressem a relação entre o conteúdo de pigmentos
extraídos pelo método tradicional e a leitura feita no clorofilômetro portátil. Entretanto, para estimar
adequadamente os teores de pigmentos fotossintéticos nas folhas os modelos matemáticos devem ser
gerados para cada espécie de planta e modelo de clorofilômtero portátil. Nesse sentido, para a cultura
do algodoeiro não há relatos de calibração do clorofilômetro portátil Clorofilog 1030 (FALKER
AUTOMAÇÃO AGRÍCOLA LTD., 2008) visando à determinação da concentração de pigmentos
fotossintéticos.

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O objetivo do presente trabalho foi estabelecer a relação entre os pigmentos fotossintéticos


extraídos em DMSO e as leituras obtidas no clorofilômetro portátil Clorofilog 1030 gerando modelos
matemáticos capazes de predizer os teores de clorofila e carotenóides em folhas de algodoeiro.

MATERIAL E MÉTODOS

O algodoeiro cultivar BRS 187 8H foi cultivado em área experimental localizada no município
de Apodi, no Rio Grande do Norte, com coordenadas 5º37’19” S e 37º49’06” W e altitude média de
129m. O clima da região é caracterizado como tropical quente e semi-árido com predominância do tipo
BSw´h´, da classificação climática de Köppen, sendo o solo classificado como Cambissolo eutrófico.
A semeadura ocorreu em setembro de 2008, utilizando-se 10-12 sementes por metro linear,
com espaçamento entre linhas de 0,9 metros. Os demais tratos culturais, adubação, controle de
plantas daninhas e pragas foram realizados conforme as recomendações da cultura.
Para a extração da clorofila e obtenção do índice Clorofilog, no estádio de florescimento, foram
colhidas folhas completamente expandidas com diferentes idades e tonalidades de cor, sendo as
mesmas acondicionadas em sacolas plásticas, as quais foram transportadas em caixas de isopor com
gelo até o laboratório de fisiologia vegetal da Embrapa Algodão.
Das folhas colhidas, foram extraídos discos foliares com área de 113 mm 2 para a leitura com o
Clorofilog 1030. A determinação do índice de clorofila em cada disco foi realizada por meio da média
de cinco leituras com o clorofilômetro portátil. Aproximadamente 200 discos foliares foram utilizados,
onde as leituras variaram entre 9 e 69.
Após as leituras com o clorofilômetro, as amostras foram acondicionadas em tubos de ensaio
numerados, onde foram adicionados 5 mL de Dimetil sulfóxido (DMSO). Os tubos de ensaio com as
folhas imersas foram então incubados em banho-maria a temperatura de 70 ºC (HISCOX;
ISRAELSTAM, 1979) por um período de 150 minutos. Após o resfriamento do extrato líquido, uma
alíquota de 3 mL foi utilizada para leituras em 470, 646 e 663 nm com o espectrofotômetro. A partir das
leituras obtidas no espectrofotômetro determinou-se o conteúdo das clorofilas a, b e total além do
conteúdo de carotenóides utilizando-se as equações propostas por Wellburn (1994).
Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão, ajustando-se modelos
matemáticos que apresentassem elevados coeficientes de determinação. Para gerar os modelos
matemáticos utilizou-se as leituras do índice obtido no clorofilômetro como variável dependente e a
concentração dos pigmentos extraídos pelo método clássico como variáveis independentes. Os
gráficos e as análises estatísticas foram feitas utilizando-se o software SigmaPlot 10.0.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na Figura 1 são apresentadas as relações entre as leituras no clorofilômetro portátil da Falker e


as concentrações de clorofila a (Figura 1a) e b (Figura 1b) nas folhas de algodão. O modelo quadrático
foi o que melhor expressou estas relações. Os coeficientes de determinação para os modelos
ajustados foram de 0,91 para clorofila a e 0,80 para clorofila b.
As relações entre as leituras no Clorofilog 1030 e as concentrações de carotenóides e clorofila
total são apresentadas na Figura 2. O modelo quadrático foi o que melhor expressou a relação entre as
leituras no clorofilômetro portátil e as concentrações de carotenóides (Figura 2a) e clorofila total (Figura
2b). Os coeficientes de determinação para os modelos ajustados foram de 0,79 e 0,91 para
carotenóides e clorofila total, respectivamente.
A relação entre a concentração de pigmentos da fotossíntese e as leituras obtidas em
clorofilômetro portátil tem sido estabelecida em diversas espécies de plantas como a clorofila total em
Glicyne max e Zea mays (MARKWELL et al. 1995), clorofilas a, b, total e carotenóides em Carica
papaya L. (TORRES NETO et al., 2002) e Coffea canephora Pierre (TORRES NETO et al., 2005), entre
outras. Com os resultados do presente trabalho, verifica-se que em algodão a relação entre as leituras
com o Clorofilog 1030 e os pigmentos da fotossíntese foi representada adequadamente pelo modelo
polinomial quadrático, sugerindo que esta espécie apresenta relação semelhante às folhas de trigo,
arroz, soja (MONJE; BUGBEE, 1992) e café (TORRES NETO et al., 2005). Em algumas espécies,
tanto o modelo linear como o exponencial têm sido ajustados para expressar essas relações (TORRES
NETO et al., 2002).
A Figura 3a apresenta a relação entre clorofila total/carotenóides e as leituras com o
clorofilômetro portátil. As leituras obtidas no clorofilômetro permitiram estimar de maneira indireta e com
elevada precisão essa relação, onde o modelo polinomial quadrático foi o de melhor representatividade
com coeficiente de determinação de 0,92. Quando as leituras obtidas no clorofilômetro foram inferiores
a 40 houve redução drástica da relação clorofila total/carotenóides, o que também foi verificado em
folhas de Carica papaya L. (TORRES NETO et al., 2002) e Coffea canephora Pierre (TORRES NETO
et al., 2005). Essa redução significativa na relação entre clorofila e carotenóides pode ser decorrente
do início do processo de senescência das folhas que apresentam leituras no clorofilômetro abaixo de
40 (BUCKLAND et al., 1991). Outra possibilidade é a ocorrência de deficiência de N o que pode
ocasionar redução no teor de clorofila foliar.

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600 150
Yˆ  -56,23  4,62 X  0,07 X 2 Yˆ  20,27  0,31X  0,018 X 2
R 2  0,91 R 2  0,80
500 125
Clorofila a ( mol m-2)

Clorofila b ( mol m-2)


400 100

300 75

200 50

100 25

0 0
0 10 20 30 40 50 60 70 0 10 20 30 40 50 60 70
Leitura Clorofilog 1030 Leitura Clorofilog 1030
(a) (b)
Figura 1 – Relação entre as leituras no clorofilômetro portátil clorofilog 1030 e a concentração de
clorofila a (a) e clorofila b (b) em folhas do algodoeiro

400 700
Yˆ  90,67  0,06 X  0,05 X 2 Yˆ  -35,95  4,94 X  0,09 X 2
350 R  0,79
2
600 R 2  0,91
Clorofila total ( mol m-2)
Carotenóides ( mol m-2)

300
500
250
400
200
300
150
200
100

50 100

0 0
0 10 20 30 40 50 60 70 0 10 20 30 40 50 60 70
Leitura Clorofilog 1030 Leitura Clorofilog 1030
(a) (b)
Figura 2 – Relação entre as leituras no clorofilômetro portátil clorofilog 1030 e a concentração de
carotenóides (a) e clorofila total (b) em folhas do algodoeiro.

8,0
2,5
Yˆ  -0,41  0,08 X - 0,0006 X 2
Yˆ  -1,61  0,21X - 0,0017 X 2

R 2  0,92
7,0 R 2  0,76
2,0
Clorofila total / carotenóides

6,0
Clorofila a / b

5,0
1,5
4,0
1,0 3,0

2,0
0,5
1,0

0,0 0,0
0 10 20 30 40 50 60 70 0 10 20 30 40 50 60 70
Leitura Clorofilog 1030 Leitura Clorofilog 1030
(a) (b)
Figura 3 – Leituras obtidas no clorofilômetro portátil clorofilog 1030 e as relações entre clorofila
total/carotenóides (a) e clorofila a/b (b) em folhas do algodoeiro

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A relação entre clorofila a/b e a leitura no Clorofilog 1030 é apresentada na Figura 3b.
Semelhantemente às demais características avaliadas, o modelo quadrático foi o que melhor se
ajustou aos dados com coeficiente de determinação de 0,76. Da mesma forma que ocorreu com a
relação entre clorofila total/carotenóides, a relação entre clorofila a/b apresentou acentuada redução
nas leituras do clorofilômetro com valores abaixo de 40. Provavelmente, essa redução é decorrente da
clorofila a ser degradada mais intensamente do que a clorofila b (WOLF, 1956).
Com os resultados deste trabalho, foi possível a obtenção de modelos matemáticos, que
associados as leituras obtidas com o clorofilômetro portátil Clorofilog 1030, possibilitam a predição da
concentração dos pigmentos da fotossíntese em folhas de algodão herbáceo de maneira simples e
com elevado grau de precisão, economia de recursos, espaço físico e tempo no processamento de
amostras, comumente demandados nestas análises.

CONCLUSÃO

O determinador portátil de clorofila pode ser utilizado para estimar, de maneira fácil e rápida a
concentração dos pigmentos fotossintéticos em folhas de algodoeiro.

CONTRIBUIÇÃO PRÁTICA E CIENTÍFICA DO TRABALHO

A obtenção de modelos matemáticos que estimam a concentração de pigmentos da


fotossíntese a partir de leituras feitas nas folhas por meio de clorofilômetro portátil, permite a realização
das determinações sem destruir a amostra, além de simplificar os procedimentos laboratoriais, bem
como reduzir o consumo de reagentes químicos normalmente utilizados nos procedimentos
convencionais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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FALKER AUTOMAÇÃO AGRÍCOLA LTDA. Medidor eletrônico do teor de clorofila ClorofiLOG


1030. 2008. 33 p. Manual de Instruções.

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