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O Conceito de Região. As Regionalizações do Brasil

O conceito de região é polissêmico e por esta razão torna-se necessário clarificar a respeito
do que entendemos por região e regionalização. O conceito de região é um dos mais importantes da
geografia e foi desenvolvido como uma forma de entender o espaço geográfico a partir de sua
fragmentação em particularidades detentoras de características relativamente homogêneas e/ou
identificáveis. Das regiões naturais, passando pelas regiões homogêneas e depois pelas regiões
funcio-nais, o “desenho” de regionalizações foi tido como uma forma de compreender, ordenar e
planejar o território.

Já no início do século XX, o geógrafo Paul Vidal de La Blache propôs uma regionalização
do território francês baseado em características fisiográficas, traçando delimitações com base na
hidrografia e no relevo. Esta divisão foi a primeira utilizada pelo governo deste país para a
organização de seu território e até hoje corresponde à divisão regional oficial (Haesbart, Pereira e
Ribeiro, 2012).
Após a experiência de La Blache e a partir da crise de 1929, quando se constituiu em
diversos países um aparato institucional para o planejamento estatal, a constituição de planos de
desenvolvimento regionais se disseminou pelo globo – nos Estados Unidos da América, na década
de 1930, (Tennesse Valley Authority – TVA); na Itália, na década de 1950, (“Cassa per il
Mezzagiorno”); na França, em 1960 (Delegation à l’Aménagement du Territoire et à l’Action
Régionale – Datar).
No Brasil, o planejamento regional se manifestou com maior força no período militar, a
partir de políticas de criação de polos de desenvolvimento, baseadas nas teorias do pensador francês
François Perroux. Através das Superintendências de Desenvolvimento Regional, o governo
brasileiro buscou estimular a desconcentração industrial, econômica e populacional por meio da
criação de cidades polos que funcionariam como irradiadoras de crescimento para o restante da
região (A constituição destas superintendências baseou-se na divisão regional do Brasil proposta
pelo IBGE, que divide o brasil em cinco macrorregiões).

OS DIFERENTES TIPOS DE REGIÃO

-Regiões Naturais: São regiões delimitadas a partir de características físicas e biológicas


específicas, como a Floresta Amazônica ou a Caatinga.

-Regiões Culturais: São regiões que se caracterizam por um modo de vida e tradições específicas,
a exemplo da Região Nordeste, com sua rica diversidade cultural.

-Regiões Urbanas: São regiões caracterizadas pela concentração de atividades econômicas e


demográficas, a exemplo da Avenida Paulista em São Paulo.
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A região é uma das principais categorias-chave da Geografia, sendo um conceito muito


utilizado ao longo da história dessa ciência, pois refere-se a um determinado tipo de unidade
espacial ou de parte dela. Portanto, compreender o conceito de região é de fundamental importância
para entender a dinâmica dos estudos geográficos.
No entanto, não existe um conceito único e acabado do que seria região, mas diferentes
compreensões ao longo da história. No início, por exemplo, os estudos do autor Vidal de La Blache
consideravam a região como uma área pautada por uma característica que a diferenciava de seu
entorno. Outros autores clássicos consideravam a região como uma área natural marcada por um
conjunto específico de elementos climáticos, geológicos, hidrográficos e biosféricos.
Nessas concepções, é dever do Geógrafo, pois, observar, compreender e descrever
minuciosamente os aspectos regionais em todas as suas especificidades. Para La Blache, inclusive,
seriam os estudos regionais detalhados que dariam uma melhor perspectiva sobre a compreensão do
todo a partir da soma das partes.
Para outro autor da Geografia, Richard Hartshorne, a região não seria algo natural e já
existente, mas uma criação intelectual adotada pela compreensão humana, ou seja, em uma linha
kantiana de raciocínio, a região não existiria de fato, sendo apenas uma apreensão humana sobre o
espaço geográfico com base em um critério específico. Por exemplo: eu posso desenvolver uma
regionalização do Brasil a partir das diferentes manifestações culturais existentes, criando as regiões
culturais brasileiras. No caso, elas não existem de fato, sendo apenas uma divisão elaborada com
base em um critério previamente escolhido.
Essa definição de região influenciou posteriormente a chamada “Nova Geografia”, corrente
de pensamento geográfico pautada no Neopositivismo filosófico e calcada no racionalismo e na
utilização de métodos quantitativos em suas análises. Nesse sentido, a região passou a ter um
caráter de classificação das áreas, um agrupamento tecnicamente elaborado para fins específicos.
Posteriormente, avolumaram-se as críticas a esse modelo, sobretudo pela ausência de uma
crítica social e pelo estabelecimento do contexto histórico no processo formador das diferentes
áreas do espaço e consequentemente das regiões. A chamada Geografia Crítica, de cunho marxista,
passou a considerar a região a partir de um cunho crítico das desigualdades e contradições
promovidas pelo capitalismo, o que geraria regiões desiguais e, em algumas análises, “regiões que
explorariam regiões”.
Novamente, uma crítica ao conceito anterior estabeleceu-se, e os geógrafos humanistas,
críticos da razão extrema e da ausência da compreensão humana nas análises geográficas,
reelaboraram o conceito de região. Nesse sentido, ele ficou entendido como uma área calcada na
compreensão e na vivência, sendo assim, a região seria um espaço percebido, vivenciado e
compreendido culturalmente pelas relações sociais e humanas. Não se poderia compreender a
região, portanto, se o indivíduo não a vivenciasse.
Portanto, como já dissemos, existem diferentes conceitos de região, sendo difícil encontrar
um esboço consensual de definição. Independentemente de seus debates, o conceito de região e de
regionalização continua sendo muito importante para os estudos referentes ao espaço geográfico e
suas características.
______. O Conceito de Região. Disponível em:
<https://www.preparaenem.com/geografia/o-conceito-regiao.htm>. Acesso em: 20
jun. 2023

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Divisão Regional do Brasil
O que é
A Divisão Regional do Brasil consiste no agrupamento de Estados e Municípios em regiões
com a finalidade de atualizar o conhecimento regional do País e viabilizar a definição de uma base
territorial para fins de levantamento e divulgação de dados estatísticos. Ademais, visa contribuir
com uma perspectiva para a compreensão da organização do território nacional e assistir o governo
federal, bem como Estados e Municípios, na implantação e gestão de políticas públicas e
investimentos.
A Divisão Regional do Brasil faz parte da missão institucional do IBGE desde os primórdios
do Instituto. A necessidade de um conhecimento aprofundado do Território Nacional, visando, na
década de 1940, mais diretamente à sua integração e, nas divisões posteriores, à própria noção de
planejamento como suporte à ideia de desenvolvimento, passou a demandar a elaboração de
divisões regionais mais detalhadas do País, isto é, baseadas no agrupamento de municípios,
diferentemente das divisões até então realizadas pelo agrupamento dos estados federados.
No século XX, foram elaboradas pelo IBGE divisões regionais contemplando os conceitos
de Zonas Fisiográficas (década de 1940 e 1960), Microrregiões e Mesorregiões Homogêneas (1968
e 1976, respectivamente) e Mesorregiões e Microrregiões Geográficas (1990). Além disso, diversos
artigos foram publicados na Revista Brasileira de Geografia tratando da regionalização do país. No
IBGE, as divisões regionais se estabeleceram em diversas escalas de abrangência ao longo do
tempo, conduzindo, em 1942, à agregação de Unidades da Federação em Grandes Regiões definidas
pelas características físicas do território brasileiro e institucionalizadas com as denominações de:
Região Norte, Região Meio- Norte, Região Nordeste Ocidental, Região Nordeste Oriental, Região
Leste Setentrional, Região Leste Meridional, Região Sul e Região Centro-Oeste. Em consequência
das transformações ocorridas no espaço geográfico brasileiro, nas décadas de 1950 e 1960, uma
nova divisão em Macrorregiões foi elaborada em 1970, introduzindo conceitos e métodos
reveladores da importância crescente da articulação econômica e da estrutura urbana na
compreensão do processo de organização do espaço brasileiro, do que resultaram as seguintes
denominações: Região Norte, Região Nordeste, Região Sudeste, Região Sul e Região Centro-Oeste,
que permanecem em vigor até o momento atual.
A divisão regional constitui uma tarefa de caráter científico e, desse modo, está sujeita às
mudanças ocorridas no campo teórico-metodológico da Geografia, que afetam o próprio conceito de
região. Assim, as revisões periódicas dos diversos modelos de divisão regional adotados pelo IBGE
foram estabelecidas com base em diferentes abordagens conceituais, visando traduzir, ainda que de
maneira sintética, a diversidade natural, cultural, econômica, social e política coexistente no
Território Nacional.

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1942 Zonas Fisiográficas


Na década de 1940, impunha-se a necessidade de adoção de uma única divisão territorial
tanto para fins de divulgação das informações estatísticas produzidas pelo Conselho Nacional de
Estatística - CNE, do IBGE, como para fins de ensino da Geografia no País, fazendo com que
houvesse a preocupação, inclusive, em articular os diferentes níveis de divisão regional em Grandes
Regiões, Regiões e Sub-Regiões com os níveis educacionais.
A normatização da primeira proposta oficial de Divisão Regional realizada pelo Conselho
Nacional de Geografia - CNG remonta à Resolução n. 72, de 14.07.1941, estabelecida por esse
Conselho, que fixou o quadro de Divisão Regional do Brasil, para fins práticos, dividindo o País em
cinco Grandes Regiões, além de promover a sua adoção pela
Estatística Brasileira.
Logo em seguida, por meio da Resolução n. 77, de 17.07.1942, o CNG estabeleceu as
normas a que deveria obedecer a divisão regional das Unidades Federadas brasileiras, para fins
práticos e a proposta de um quadro básico de divisão. Nesse contexto, o Conselho considerou que a
divisão das Unidades da Federação brasileiras em Zonas Fisiográficas comportava revisões e
atualizações que as tornassem mais próximas do que eram consideradas as características
geográficas dominantes.
Conceitualmente pautadas nas características do meio físico como elemento diferenciador do
quadro regional brasileiro, as Zonas Fisiográficas delimitadas pelo IBGE na década de 1940,
representaram não só um período no qual se tornava necessário o aprofundamento do conhecimento
do Território Nacional, como, conceitualmente marcam o predomínio da noção de região natural na
compreensão do espaço geográfico, em um momento em que a questão regional ainda se confundia,
em grande parte, com as diferenças existentes no quadro natural.
Pode-se afirmar que a Divisão Regional do Brasil com base em características físicas
constituiu o principal vetor conceitual e metodológico de identificação da diversidade regional
brasileira nas propostas iniciais elaboradas pelo
IBGE. Contudo, embora as unidades de maior extensão fossem construídas a partir dos conceitos e
métodos associados ao determinismo ambiental, as menores unidades (as Zonas Fisiográficas),
apesar dessa denominação, levavam em consideração os aspectos socioeconômicos associados à
vertente possibilista de componentes naturais e humanos.
Em termos legais, a Circular n. 1, de 31.01.1942, da Secretaria da Presidência da República,
constituiu o documento que determinava a adoção em todos os ministérios da Divisão Regional
definida pelo IBGE.
O Mapa e a Base de Dados das Zonas Fisiográficas 1942 foram produzidos utilizando a
Malha Municipal de 1940, a fim de retratar a Divisão Regional do Brasil, definida pela Resolução
nº 77, de 17 de julho de 1941 do Conselho Nacional de Geografia e publicada no Diário Oficial da
União em 1942.
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1960 Zonas Fisiográficas
As Zonas Fisiográficas da década de 1960 mantiveram o meio físico como elemento
diferenciador do quadro regional brasileiro. Foram poucas as mudanças entre as Zonas Fisiográficas
originais e as Zonas Fisiográficas que subsidiaram as tabulações do Censo Demográfico de 1960.
De maneira geral, é possível afirmar que as alterações apresentadas se deram por alguns estudos que
avançaram na discussão teórico-metodológica e a mudanças na configuração da Divisão Regional
no Entorno da nova capital federal. Nesse sentido, representaram não só um período no qual se
tornava necessário o aprofundamento do conhecimento do Território Nacional, como,
conceitualmente, marcam o predomínio da noção de “região natural” na compreensão do espaço
geográfico, no momento em que a questão regional ainda se confundia, em grande parte, com as
diferenças existentes no quadro natural.
O Mapa e a Base de Dados das Zonas Fisiográficas 1960 foram produzidos utilizando a
Malha Municipal de 1960, a fim de retratar a Divisão Regional do Brasil, conforme utilizada para
publicação nos resultados do Censo Demográfico de 1960.
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1968 Microrregiões Homogêneas
Em meados da década de 1960, o IBGE iniciou o trabalho de produção de uma Divisão
Regional do Brasil para substituir as Zonas Fisiográficas, consideradas obsoletas face às mudanças
sociais, demográficas e econômicas do País. A nova divisão regional denominada Microrregiões
Homogêneas, foi definida a partir da organização do espaço produtivo e das teorias de localização
dos polos de desenvolvimento, identificando a estrutura urbano-industrial enquanto elemento
estruturante do espaço regional brasileiro.
A retomada da questão regional no IBGE foi provocada pela participação do Instituto no
grupo de trabalho do Plano Decenal de Desenvolvimento Econômico e Social efetivada em março
de 1966. Os compromissos assumidos com o então recém-criado Escritório de Pesquisa Econômica
Aplicada - EPEA, atual Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, para o fornecimento de
subsídios para o Plano Decenal fez com que o IBGE se voltasse, novamente, de maneira intensiva,
para o problema regional, abordando-o, agora, sob novas perspectivas, em função do maior
conhecimento do território nacional e com a nova orientação derivada da própria evolução
metodológica da ciência geográfica.
Na Resolução n. 595, de 17.06.1966, da XXIII Assembleia-Geral do Conselho Nacional de
Geografia, o CNG encarregava sua Secretaria-Geral de estabelecer as normas para uma nova
Divisão Regional do Brasil. Em setembro de 1966, geógrafos do IBGE, em conjunto com o EPEA,
apresentam um informe apresentando ao Congresso de Integração Nacional sobre o estabelecimento
de polos de desenvolvimento do Brasil, mostrando a articulação com as novas metodologias. Nesse
documento, destacaram que a política de desenvolvimento regional brasileira deveria considerar a
existência, pelo menos, de dois níveis regionais básicos: o dos sistemas (ou macrorregiões do tipo
da Amazônia, Nordeste, etc.) e o das regiões (ou microrregiões do tipo das bacias fluviais, áreas
metropolitanas, etc) devido ao fato do Brasil ser um país de dimensões continentais.
Em artigo publicado na Revista Brasileira de Geografia, em 1969, os geógrafos Marília
Veloso Galvão e Speridião Faissol, discorrendo sobre a então nova Divisão Regional do Brasil
acrescentaram que, da perspectiva geográfica, a organização espacial de um país prescindia da
análise de duas ordens de fenômenos essenciais de uniformidade do espaço e, portanto, uma só
divisão regional seria insuficiente. Foram privilegiadas, dessa forma, duas dimensões: a de
homogeneidade, representada na forma de organização em torno da produção e a de funcionalidade,
relativa aos fenômenos de interação e vida de relação.
A Divisão Regional do Brasil em Grandes Regiões e em Microrregiões Homogêneas é
oficializada com a aprovação da Resolução n. 1, de 08.05.1969, pela Comissão Nacional de
Planejamento e Normas Geográfico-Cartográficas. Foram instituídas pelo Decreto-Lei n. 67.647, de
23.11.1970, com retificação no Diário Oficial da República Federativa do Brasil de 4 de dezembro
do mesmo ano. O território brasileiro passou a ser composto por 22 estados, quatro territórios e o
Distrito Federal além de 361 Microrregiões. Alguns ajustes foram feitos nas décadas de 1970 e 1980
quanto à extinção, criação e alteração de categoria de algumas Unidades da Federação.
É somente com a Recomendação n. 1, de 30.03.1971, da Comissão Nacional de
Planejamento e Normas Geográfico-Cartográficas, que se estabelece a nominata a ser utilizada pelo
Sistema Estatístico Nacional. A partir do Censo Demográfico 1970, o IBGE passou a divulgar as
estatísticas censitárias e contínuas pelas Microrregiões Homogêneas em substituição as antigas
Zonas Fisiográficas, definidas na Divisão Regional do Brasil de 1942.
Em 1986, respondendo às demandas dos órgãos federais e estaduais, o IBGE reviu, por meio
da Resolução da Diretoria-Geral n. 67, de 29.12.1986, a Divisão Regional em Microrregiões
Homogêneas para os Estados de Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Internamente, a
atualização da Divisão Regional já havia sido pactuada desde a formulação teórico-metodológica
das Microrregiões de 1968 e também oficialmente formalizada com o Plano Geral de Informações
Estatísticas e Geográficas, constituído pelo Decreto n. 74.084, de 20.05.1974.
Na verdade, tanto a resolução do IBGE como o decreto já atestavam a obsolescência da
Divisão Regional de 1968, utilizada pelo Sistema Estatístico Nacional, em relação às
transformações institucionais e socioeconômicas ocorridas à época. Esse processo foi aprofundado
pelas rápidas mudanças institucionais com o estabelecimento da Assembleia Constituinte, em 1987,
e a promulgação da Carta Constitucional em 1988.
O Mapa e Bases de Dados das Microrregiões Homogêneas 1968 foram produzidos
utilizando a Malha Municipal de 1970, a fim de retratar a Divisão Regional do Brasil em
Microrregiões Homogêneas de 1968, conforme publicado pelo IBGE na Divisão do Brasil em
Microrregiões Homogêneas 1968.
1976 Mesorregiões Homogêneas
Em 1977, a Divisão Regional do Brasil ganhou um nível intermediário de agregado espacial
denominado Mesorregião e definido pelo agrupamento de Microrregiões, gerando um total de 86
Mesorregiões. O recorte em unidades intermediárias estava previsto como uma
futura etapa de trabalho da Divisão Regional iniciada em meados da década de 1960.
As Mesorregiões Homogêneas, assim como as Microrregiões Homogêneas, buscavam
definir um sistema regional que permitisse o desenvolvimento de estudos regionais a diferentes
níveis de agregação. Estes estudos buscavam possibilitar o uso de informações que nem sempre
eram representativas para as unidades observacionais vigentes. Um exemplo é a Pesquisa Nacional
por Amostra de DomicÍlios, que não era representativa a nÍvel de Microrregiões, nem de
municÍpios.
O crescente desenvolvimento de estudos voltados principalmente para políticas de
planejamento regional tornou necessário complementar o quadro regional, no sentido de dar uma
maior flexibilidade na escolha de unidades observacionais, que fossem ao mesmo tempo adequadas
para o objetivo de um determinado estudo e para as quais os dados necessários para o
desenvolvimento do trabalho fossem significativos. Novamente, considerando-se a Pesquisa
Nacional por Amostra de DomicÍlios, por exemplo, muitas variáveis isoladas poderiam ser válidas
ao nível mesorregional.
A criação de Microrregiões Homogêneas deveu-se ao fato de, por algum tempo, das
limitações ao uso de informações representativas para o município ou ao uso das Grandes Regiões,
que levavam a generalizações nem sempre desejáveis e válidas. A definição desse recorte
mesorregional veio, portanto, suprir a lacuna existente no sistema, na passagem analÍtica de
Microrregião para Grande Região, e representou uma unidade intermediária que pretendia fazer
ligação entre esses dois níveis de agregação.
O Mapa e Base de Dados foram produzidos utilizando a Malha Municipal de 1970, a fim de
retratar a Divisão Regional do Brasil em Mesorregiões Homogêneas de 1976, publicada pelo IBGE
na Sinopse Estatística do Brasil de 1977.
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1990 Mesorregiões e Microrregiões Geográficas
A Divisão Regional do Brasil em Mesorregiões e Microrregiões Geográficas foi
institucionalizada pela aprovação da Presidência do IBGE por meio da Resolução PR n. 51, de
31.07.1989, publicada no Suplemento do Boletim de Serviço, ano 38, n. 1763, de circulação interna
à Instituição. Com efeito, no final da década de 1980, o Brasil se encontrava com uma estrutura
espacial muito diferente daquela que serviu de referência para a Divisão Regional das décadas de
1960 e 1970.
O estabelecimento da Divisão do Brasil em Mesorregiões e Microrregiões Geográficas
vinha, portanto, completar as lacunas que as Mesorregiões e Microrregiões Homogêneas já não
eram capazes de abarcar, notadamente quanto às desigualdades encontradas entre suas diversas
regiões. Diferentemente do modelo de regionalização empregado nas décadas anteriores, que partira
da agregação de áreas segundo critérios de homogeneidade, a metodologia adotada nesses estudos
apoiou-se na noção de totalidade nacional, tomando as Unidades da Federação como universo de
análise e, posteriormente, por divisões sucessivas e, pelo processo analítico, identificaram-se as
escalas regionais subsequentes, isto é, as Mesorregiões e, finalmente, as Microrregiões.
Entende-se por Mesorregião uma área individualizada, em uma Unidade da Federação, que
apresenta forma de organização do espaço geográfico definidas pelas seguintes dimensões: o
processo social, como determinante; o quadro natural, como condicionante; e a rede de
comunicação e de lugares, como elemento da articulação espacial. Essas três dimensões
possibilitam que o espaço delimitado como Mesorregião tenha uma identidade regional. Essa
identidade é uma realidade construída ao longo do tempo pela sociedade que aí se formou.
As Microrregiões Geográficas, consideradas como partes das Mesorregiões, foram definidas
por suas especificidades quanto à estrutura da produção agropecuária, industrial, extrativa mineral e
pesqueira. Para a compreensão das especificidades da estrutura produtiva, utilizaram-se, também,
informações sobre o quadro natural e sobre relações sociais e econômicas particulares, compondo a
vida de relações locais pela possibilidade de atender à população por meio do comércio de varejo ou
atacado ou dos setores sociais básicos.
Finalmente, no que se refere à divisão macrorregional, continua prevalecendo a estrutura
regional identificada em 1970, com as respectivas alterações ocorridas, posteriormente, no mapa
político-administrativo do Brasil: o acréscimo do Estado do Mato Grosso do Sul, na Região Centro-
Oeste; a retirada do Estado da Guanabara, integrado ao Estado do Rio de Janeiro, pelo processo de
fusão ocorrido em 1975, na Região Sudeste; a adição do Estado do Tocantins, criado na década de
1980, à Região Norte; e a transformação dos antigos territórios da Região Norte em estados
(Rondônia, Roraima e Amapá).
Cabe ressaltar, enfim, que o modelo de Mesorregiões e Microrregiões Geográficas, de
1989/1990, resultou em um quadro final muito diferente daquele definido na década de 1970,
apresentando um número mais elevado dessas unidades sub-regionais mostrando que o espaço
brasileiro se mostrava mais diverso e dinâmico em relação aos critérios utilizados.
A Divisão Regional do Brasil em Microrregiões e Mesorregiões Geográficas foi adotada
pelo Sistema Estatístico Nacional a partir de 01/01/1990 em observância ao parágrafo único do art,
2 da Resolução PR-51 da Presidência do IBGE.
A relevância deste trabalho sobre a organização regional do Brasil reside não só no fato de
servir á divulgação de dados estatísticos segundo os apreçados espaciais produzidos mas também na
perspectiva de oferecer elementos para a compreensão da organização do território nacional.
O Mapa e a Base de Dados retratam a Divisão Regional do Brasil em Microrregiões e
Mesorregiões Geográficas de 1990, apresentada na Resolução PR-51 de 31 de junho de 1989,
publicada pelo IBGE na Divisão do Brasil em Mesorregiões e Microrregiões Geográficas de 1990.
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2017 Regiões Geográficas
A Divisão Regional do Brasil em Regiões Geográficas Imediatas e Regiões Geográficas
Intermediárias 2017 apresenta um novo quadro regional vinculado aos processos sociais, políticos e
econômicos sucedidos em território nacional desde a última versão da Divisão Regional do Brasil
publicada na década de 1990. A revisão das unidades mesorregionais e microrregionais, que nesse
estudo recebem respectivamente os nomes de Regiões Geográficas Intermediárias e Regiões
Geográficas Imediatas, seguiu uma metodologia comum para todo o território nacional e integrou
análises e expectativas de órgãos de planejamento estaduais por meio de uma parceria mediada pela
Associação Nacional das Instituições de Planejamento, Pesquisa e Estatística - ANIPES. A Divisão
Regional do Brasil em Regiões Geográficas 2017 pretende subsidiar o planejamento e gestão de
políticas públicas em níveis federal e estadual e disponibilizar recortes para divulgação dos dados
estatísticos e geocientíficos do IBGE para os próximos dez anos.
O recorte das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias de 2017 incorpora as
mudanças ocorridas no Brasil ao longo das últimas três décadas. O processo socioespacial recente
de fragmentação/ articulação do território brasileiro, em seus mais variados formatos, pode ser
visualizado em vários estudos desenvolvidos no IBGE. O recurso metodológico utilizado na
elaboração da presente Divisão Regional do Brasil valeu-se dos diferentes modelos territoriais
oriundos de estudos pretéritos, articulando-os e interpretando a diversidade resultante. A região
torna-se, por meio dessa opção, uma construção do conhecimento geográfico, delineada pela
dinâmica dos processos de transformação ocorridos recentemente e operacionalizada a partir de
elementos concretos (rede urbana, classificação hierárquica dos centros urbanos, detecção dos
fluxos de gestão, entre outros), capazes de distinguir espaços regionais em escalas adequadas.
As Regiões Geográficas Imediatas têm na rede urbana o seu principal elemento de
referência. Essas regiões são estruturas a partir de centros urbanos próximos para a satisfação das
necessidades imediatas das populações, tais como: compras de bens de consumo duráveis e não
duráveis; busca de trabalho; procura por serviços de saúde e educação; e prestação de serviços
públicos, como postos de atendimento do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, do Ministério
do Trabalho e de serviços judiciários, entre outros.
As Regiões Geográficas Intermediárias correspondem a uma escala intermediária entre as
Unidades da Federação e as Regiões Geográficas Imediatas. Preferencialmente, buscou-se a
delimitação das Regiões Geográficas Intermediárias com a inclusão de Metrópoles ou Capitais
Regionais do estudo de redes e hierarquia urbana Regiões de Influência das Cidades (REGIC 2007).
Em alguns casos, principalmente onde não existiam Metrópoles ou Capitais Regionais, foram
utilizados centros urbanos de menor dimensão que fossem representativos para o conjunto das
Regiões Geográficas Imediatas que compuseram as suas respectivas Regiões Geográficas
Intermediárias.
As Regiões Geográficas Intermediárias organizam o território, articulando as Regiões
Geográficas Imediatas por meio de um polo de hierarquia superior diferenciado a partir dos fluxos
de gestão privado e público e da existência de funções urbanas de maior complexidade.
O trabalho desenvolvido pelos geógrafos do IBGE foi realizado com o auxílio de sua Rede
de Agências e Unidades Estaduais na tarefa de recortar o Brasil em unidades territoriais, seguindo
critérios claros e aplicáveis a todo o País. De acordo com as definições previamente estabelecidas,
uma proposta preliminar de divisão regional foi enviada à Rede de Agências e Unidades Estaduais
do IBGE, assim como às Secretarias e/ou Institutos de Planejamento das Unidades da Federação.
Essa etapa buscou incorporar novos atores ao processo de delimitação das Regiões Geográficas,
incluindo o conhecimento local das diferentes formas de organização do espaço brasileiro.
(05)

As Regionalizações do Território Brasileiro

Regionalização: separar ou agrupar segundo algum critério ou interesse; divisão do espaço


geográfico em partes menores, cujos aspectos naturais, culturais e socioeconômicos se
interagem.
A regionalização pode ser utilizada para gerar uma nova repartição do espaço de
estudo, resultando em novas unidades de áreas (regiões), com dimensões geográficas mais
abrangentes e em um número menor de objetos.
Com a ocupação humana e econômica do território brasileiro, ocorreram modificações
importantes em seu espaço natural. Devido à sua grande extensão territorial e à sua enorme
variedade de elementos naturais, o Brasil é chamado, frequentemente, de país-continente.
O espaço brasileiro é caracterizado por grandes contrastes na paisagem natural e nas formas
de ocupação. Por exemplo, ao lado de áreas quentes e úmidas, como a Amazônia e o litoral, há uma
região quente e seca, o Sertão nordestino.
Podem-se encontrar, ainda, não muito longe das áreas urbanizadas do estado de São Paulo,
grandes espaços rurais nos estados de Goiás e Mato Grosso.
Além disso, o país apresenta consideráveis diferenças sociais, tais como regiões com altas
densidades demográficas – como o litoral oriental – e de baixas densidades, como algumas regiões
da Amazônia, ou ainda com elevados índices de analfabetismo.
O IBGE é de fundamental importância para o levantamento de dados estatísticos sobre o
Brasil.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o órgão do Governo Federal
responsável pelas divisões regionais do território brasileiro. Sua finalidade é coletar e estudar os
dados estatísticos, levando em consideração os aspectos físicos, humanos, econômicos e sociais.
Dessa forma, ele busca uma forma melhor de organizar espacialmente o território brasileiro.
Já o censo demográfico é levantamento é realizado a cada dez anos pelo IBGE e fornece
informações importantes para a determinação das divisões regionais do país.

Regionalizar é dividir ou classificar o espaço geográfico a partir de critérios específicos.


Assim sendo, podemos classificar qualquer porção do espaço em várias áreas conforme uma
característica que se tenha escolhido antes.
A primeira divisão por regiões do Brasil foi proposta em 1913. Esse primeiro esforço foi
efetuado com fins didáticos e considerava apenas os aspectos físicos do Brasil. Essa divisão foi
feita em 5 regiões: Setentrional; Central; Norte Oriental; Oriental; e Meridional.
Os estudos da Divisão Regional do IBGE tiveram início em 1941, sob a coordenação do
Prof. Fábio Macedo Soares Guimarães. O objetivo principal de seu trabalho foi de sistematizar as
várias "divisões regionais" que vinham sendo propostas, de forma que fosse organizada uma única
Divisão Regional do Brasil para a divulgação das estatísticas brasileiras. Na época, essa divisão foi
criticada pelos estudiosos do assunto, pois, segundo eles, essa repartição considerava mais os
critérios de localização do que as características econômicas, físicas e sociais das áreas que
agrupava.
Com base no quadro físico do território, o IBGE propôs, em 1945, uma divisão regional do
Brasil. Essa divisão elevou de cinco para sete as regiões brasileiras, além de criar seis territórios:
Rio Branco, hoje Roraima; Amapá; Guaporé; Ponta-Porã, no Mato Grosso; Iguaçu, no Sul; e
Fernando de Noronha.
Uma nova divisão foi feita em 1968, com base na organização da produção, resultado do
processo de transformação do espaço nacional em função do desenvolvimento industrial. Além de
se basear nas semelhanças físicas da paisagem, a nova regionalização considerou também as
características econômicas e sociais. Nessa divisão, a região Leste deixou de existir, os estados da
Bahia e de Sergipe foram agregados à região Nordeste, e São Paulo passou a fazer parte da região
Sudeste, juntamente com Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
A atual divisão regional do Brasil foi estabelecida pelo IBGE em 1988, com a criação do
estado do Tocantins, localizado ao norte de Goiás. Essa porção do território deixou de fazer
parte da região Centro-Oeste – por suas características naturais e em virtude das formas
particulares de ocupação do espaço – e foi considerada parte integrante da região Norte.
Nessa nova divisão também há a presença do Mato Grosso do Sul, estado criado em 1977, a
partir da divisão do Mato Grosso.
Regiões geoeconômicas ou complexos regionais
Em 1967, o professor Pedro Pinchas Geiger propôs outra forma de dividir o Brasil em
espaços regionais. Dessa forma, o território nacional foi dividido em três grandes complexos
regionais, sem prender-se aos limites dos estados.

Por meio desse critério, foram criadas três regiões: Amazônia; Nordeste; e Centro-Sul.
O norte de Minas Gerais, por exemplo, encontra-se no complexo regional Nordeste,
enquanto o restante do estado encontra-se no Centro-Sul. Na mesma situação, o estado do
Maranhão foi dividido. Sua porção leste encontra-se no complexo regional Nordeste, e sua porção
oeste no complexo regional Amazônia.
Para definir a organização das regiões geoeconômicas, foram utilizados como critérios a
situação socioeconômica e as relações entre a sociedade e o espaço natural. Como as estatísticas
econômicas e populacionais são produzidas por estados, a organização por regiões geoeconômicas
não se presta a análises quantitativas.
No entanto, é útil para a Geografia, pois ajuda a contar a história da formação do espaço
brasileiro e sobre o desenvolvimento e extensão dos aspectos socioeconômicos do país.
De acordo com essa divisão, o atual núcleo econômico brasileiro é o Centro-Sul, onde se
concentra a melhor estrutura de serviços e a parte mais moderna da indústria e da
agricultura do país. Além de ser a mais populosa e urbanizada também é onde Brasília, a capital
política, está localizada.
Já o complexo regional Nordeste é caracterizado pelo seu processo de povoamento, iniciado
nos primeiros momentos da colonização europeia, e também pelo contraste socioeconômico
presente entre as áreas litorâneas e o Sertão Nordestino.
Por último, o complexo regional Amazônia, correspondente em grande parte às áreas
da Floresta Amazônica. As principais atividades da região são ligadas ao setor primário, com
grandes projetos para o extrativismo mineral e vegetal.
Outra característica marcante desse complexo regional são os vazios demográficos, mesmo
com o aumento do povoamento em áreas de mineração e com a expansão da fronteira agrícola.
Percebe-se que, ao longo da história, vários critérios foram utilizados para definir os
agrupamentos regionais. No entanto, a definição das regiões ficou a cargo exclusivamente dos
critérios político-administrativos estabelecidos pelo Governo Federal. Ele também é o
responsável por propor mudanças, conforme as necessidades de planejamento e de atuação
sobre o território.

O potencial econômico das diferentes regiões do Brasil


Região Norte
Destaque para o potencial de exploração de recursos naturais como petróleo e minérios, além de sua
representatividade no agronegócio.

Região Nordeste
Com uma rica diversidade cultural e tradições culinárias únicas, a região é um importante foco do
turismo além de ser destaque nos setores agrícola, industrial e de construção civil.

Região Centro-oeste
É uma região importante para o plantio de soja, milho e algodão e abriga indústrias nas áreas de
mineração, siderurgia e alimentos. Possui também cidades consideradas polos empresariais do país,
como Brasília e Goiânia.

Região Sudeste
É a região mais populosa do Brasil, e apresenta o maior PIB do país. Destaque para indústrias
automobilística e siderúrgica, importância do Polo Industrial de Cubatão e a presença da Bolsa de
Valores de São Paulo (B3).

Região Sul
Devido aos solos férteis e ao clima propício, a região se destaca na produção de arroz, feijão,
soja e milho. É importante também pelas indústrias têxtil, de alimentos e metal-mecânica.
Críticas à regionalização do país
-Discussão política
A divisão em regiões pode ser vista como uma forma de centralização de poder, já que a
determinação das regiões é feita pelos órgãos públicos federais.

-Desigualdades internas
As diferenças entre as regiões geoeconômicas são muitas vezes acentuadas, o que leva à discussão
sobre a eficácia da divisão regional para fins políticos ou econômicos.

-Regionalismo
O processo de regionalização pode aumentar a identidade regional e despertar questionamentos
acerca das semelhanças e diferenças entre as diferentes regiões do país.

A importância da regionalização para o Brasil


-Planejamento urbano
A regionalização ajuda a entender as diferenças socioeconômicas e geográficas que existem no país,
o que é essencial para o planejamento urbano e para a distribuição de recursos financeiros.

-Políticas públicas
Conhecer as especificidades de cada região geoeconômica auxilia na criação de políticas públicas
que atendam às necessidades de cada localidade.

-Desenvolvimento sustentável
A regionalização é importante para o desenvolvimento sustentável do país, pois ajuda a identificar
as características locais e os vínculos entre as diferentes regiões do Brasil.

A importância das regiões para a identidade do Brasil

Cada região geoeconômica do Brasil possui suas particularidades culturais, históricas e


geográficas. Essas particularidades são responsáveis por uma enorme diversidade cultural que ajuda
a definir a identidade do país.
O cangaço, por exemplo, é um fenômeno que ocorreu apenas no nordeste brasileiro e é parte
importante da história e cultura da região.
O litoral do Brasil é uma das maiores riquezas do país, com praias que atraem turistas de
todo o mundo.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA.


Divisão regional. 2023a. Disponível em:
<https://www.ibge.gov.br//geociencias/organizacao-do-territorio/divis
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edicao=15905&t=o-que-e>. Acesso em: 6 jun. 2023

______. Regiões geoeconômicas. 2014b. Disponível em:


<https://goo.gl/Yrvg8q>. Acesso em: 14 jun. 2023

______. IBGE e a divisão regional do Brasil. Disponível em:


<https://militares.estrategia.com/portal/materias-e-dicas/geografia/
ibge-e-a-divisao-regional-do-brasil-saiba-mais-sobre-a-regionalizacao-
brasileira/ >. Acesso em: 14 jun. 2023

______. O Conceito de Região. Disponível em:


<https://www.preparaenem.com/geografia/o-conceito-regiao.htm>.
Acesso em: 20 jun. 2023

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