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Pessoa mais importante de nespereira: Armando Soares

Locais a visitar
Alto de Nossa Senhora do Castelo
Mamoas de Chão de Brinco
Minas da Fraga da Venda
Gruta de Nossa Senhora de Lurdes
Ponte da Balsa
Rio Ardena ( açudes e albufeira da mini-hídrica)
Quedas de água da Falfa e Golas
Casa Museu “Quinta dos Fidalgos da Granja”

Associativismo

 Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Nespereira


 ASSRN - Associação de Solidariedade Social e Recreativa de Nespereira
 Banda Marcial de Nespereira (Centro Recreativo e Cultural)
 Grupo Folclórico de Nespereira (Associação Recreativa de Nespereira)
 Nespereira Futebol Clube
 Associação de Caça e Pesca de Nespereira
 Casa do Povo de Nespereira
 Kuljovem - Associação Juvenil de Nespereira
 ARDENA - Associação de Revitalização, Desenvolvimento Ecológico, Natural e Ambiental de
Nespereira
 Grupo Cultural e Desportivo de Pindelo
 ALCE - Associação dos Amigos dos Lugares do Castelo e Ervilhais
Património
 Pelourinho de Nespereira
 Ponte da Balsa
 Igreja de Santo Erício (matriz)
 Capelas de São Vicente (ou de Santa Cruz), de Nossa Senhora da Livração, de Nossa Senhora das
Necessidades, d São Brás, de Souto e de Santa Ana
 Nicho da Senhora do Castelo com capela
 Quintas de Cadafaz, de Pindelo e de Borral
 Casas da Quinta da Granja, da Portela e dos Coutinhos
 gruta da Senhora das Lurdes
 Castelo de Ervilhais
 Quedas da Falfa
 Miradouro do Grou
 Penedo do Redondo
 Pedras do Picoto
 Dois coretos
Historia

À proveniência e atribuição do nome de Nespereira, muitos se referem de diferentes modos. Alguns


sustentam que terá tido origem na quantidade de árvores de onde provêm as nêsperas (ou magnórios) e
que abundavam nestas paragens; outros, porém, - e parece ser esta a mais provável das razões -
sustentam que tal se ficou a dever porque, um fidalgo na altura dominante no Julgado de Sanfins e
instalado lá para o mosteiro de Alpendurada, se terá enamorado duma bonita mulher chamada Inês
Pereira, nascida e residente nesta freguesia cinfanense, terra reguenga na posse de nobres e fidalgos
dominantes nos Séculos XIV e XV. Ao tempo, segundo alguns sustentam, este lindo vale terá servido de
guarida ao dito fidalgo, afeito a andanças entre Alpendurada e todo o julgado de Sanfins mas, com
paragem nesta localidade.

A existência de povoamento, na era megalítica, parece inferir-se dos topónimos Pedra Posta, Pedra e
Cova da Moira, esta com indícios de galerias artificiais e que pertence à cultura dolménica. Por outro
lado, povos pré-celtas levantaram fortificações castrejas no morro do castelinho recordadas nos
povoados adjacentes de Castro e Castelo. Alguns nomes auxiliam a identificar essas tribos errantes, como
Ardena, o rio que foi buscar o radical aos Áravos, e Grou, lugar a recordar o povo germano-celta dos
Gróvios.

Os Romanos lançaram-se na exploração agrícola, organizando diversos núcleos fundiários, documentados


nas "villas", no Paço do superintendente senhorial, na Mó, ou lugar dos Moinhos e na pequena ponte
sobre a ribeira da Assureira, hoje quase soterrada devido à estrada de Ervilhais. A tradição a as lendas
falam da presença muçulmana, além de nomes como Alqueive e Marvão.

O primeiro documento referente a Nespereira data de 30 de março de 1131 e descreve uma doação a
favor de Afonso País e mulher.

A freguesia de Nespereira resultante das antigas de Santa Marinha, Santo Irício e S. Miguel de Ervilhais (já
desaparecida no início do século XV), foi concelho com sede na aldeía do Souto onde existia o pelourinho
e no campo do Travaço o Tribunal e a Câmara, com foral dado por D. Manuel a 15 de abril de 1514.

A Igreja Matriz guarda uma cruz românica de ferro, uma custódia renascença e a imagem da padroeira
em pedra ançã do século XV. Na Fraga da Venda, encontram-se vestígios de minas de estanho. Na parte
alta da freguesia, já na Serra de Montemuro, na estação arqueológica de Chão de Brinco, foram
encontradas duas mamoas de grande valor arqueológico.

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