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Prevenção de Acidentes no Ambiente de trabalho

Os acidentes acontecem quando menos se espera, até mesmo no trabalho. Caso


ocorra um acidente de trabalho, a primeira coisa a fazer é procurar um médico e avisar à
instituição do ocorrido (caso a vítima esteja impossibilitada, a pessoa que a socorreu pode
fazer o aviso). Toda instituição deve prevenir os acidentes no ambiente de trabalho. A
conscientização e a formação dos trabalhadores no local de trabalho são a melhor forma
de prevenir acidentes. A isso devemos acrescentar a aplicação das medidas de segurança
coletivas e individuais inerentes à atividade desenvolvida. A palavra chave é PREVENIR,
quer na perspectiva do trabalhador quer na do empregador.
Sendo assim, aqui vão 15 dicas para evitar que você necessite ficar afastado de sua
função. Afinal, prevenir é o melhor remédio:

 Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI);


 Mantenha áreas de circulação desobstruídas;
 Não obstrua o acesso aos equipamentos de emergências (macas, extintores, etc.)
 Informe ao superior imediato sobre a ocorrência de incidentes, para que se possa
corrigir o problema e evitar futuros acidentes;
 Não execute atividade para a qual não está habilitado;
 Não improvise ferramentas. Solicite a compra de ferramentas adequadas à
atividade;
 Não faça brincadeiras durante o trabalho. Sua atenção deve ser voltada apenas
para a atividade que está executando;
 Oriente os novos colaboradores sobre os riscos das atividades;
 Cuidado com tapetes em áreas de circulação;
 Não retire os Equipamentos de Proteção Coletiva das máquinas e equipamentos.
Eles protegem você e demais trabalhadores simultaneamente;
 Não fume em locais proibidos. Procure os locais destinados para tal;
 Evite a pressa, ela é “inimiga da perfeição”. Além de se expor ao nível de risco
maior, seu trabalho não terá uma boa qualidade;
 Confira sua máquina ou equipamento de trabalho antes de iniciar suas atividades,
através do check list;

O que é que se entende por Prevenção?

Normalmente, quando falamos de prevenção, na área da Segurança,


Higiene e Saúde no Trabalho, estamos a falar de um conjunto de actividades que
têm em vista a prevenção de acidentes e doenças profissionais.
Podemos definir Prevenção, como o conjunto de práticas de análise e controle dos
riscos que, desenvolvidas de forma continuada, num espírito de melhoria
contínua, têm vista a evicção da sinistralidade laboral.
Assim, podemos classificá-la de duas formas.
Prevenção primária: cujo objectivo é a antecipação dos riscos, evitando a sua
revelação, com vista à tomada de medidas infraestruturais que os eliminem.
Podemos também chamar-lhes de medidas de prevenção directas.
Prevenção secundária: cujo objectivo é a identificação e na+alise de riscos com
vista à sua eliminação ou limitação, de forma a diminuir drasticamente o seu
potencial nocivo. Porque este tipo de medidas não são tomadas na fase de
projecto, mas já no decurso da actividade, também lhe podemos chamar de
medidas de prevenção indirectas.
 Qualquer uma destas formas de prevenção assenta no combate ao risco na sua
origem. Não se trata de combater os efeitos do risco, mas de combater o factor
que origina o próprio risco.
 Assim, a prevenção é um processo sempre inacabado. É um caminho que se
escolhe no sentido de se atingir uma eficácia cada vez maior no combate ao risco.
 Exemplos: Redução do ritmo de trabalho com vista à prevenção de lesões
músculo-esqueléticas, insonorização de máquinas e equipamentos, captação dos
poluentes aéreos na origem, piso anti-derrapante...

Equipamentos de prevenção em obras e suas principais funções

Aprenda o que são EPC’s e EPI’s, utilizados para promover maior segurança no trabalho.

Qual é a diferença entre EPC’s e EPI’s?

Por mais que sejam utilizados para garantir a segurança em um ambiente, os dois
possuem grandes distinções. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC’s) são aqueles para
proteger todos os trabalhadores de riscos durante suas atividades, enquanto
Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) preservam cada funcionário de possíveis
ameaças.

Muitas vezes, os dois tipos de proteção são combinados para realmente evitar-se
qualquer interferência externa que seja prejudicial ao colaborador.

 EPI’s normalmente são fornecidos pela própria empresa


 Alguns exemplos de EPC’s são: escadas, rampas, andaimes e elevadores

O intuito principal do uso de tais instrumentos é prevenir acidentes, protegendo o local e


quem trabalha nele. EPC’s podem também ser utilizados para:

 Diminuição de ruídos
 Ventilação do ambiente
 Criação de estruturas em áreas altas
 Demarcação de áreas

Além disso, EPI’s garantem a proteção com acessórios indispensáveis em fábricas e


processos industriais, como com:

 Óculos
 Protetores auriculares
 Máscaras
 Mangotes
 Capacetes
 Luvas
 Botas
 Cintos de segurança
 Protetor solar.

PRODUTOS PERIGOSOS

Produtos perigosos são os de origem química, biológica ou radiológica que apresentam


um risco potencial à vida, à saúde e ao meio ambiente, em caso de vazamento.
O grande avanço tecnológico, cada vez mais rápido, tem aumentado a quantidade e a
variedade de produtos químicos em uso o que, por sua vez, aumenta a possibilidade e a
gravidade dos acidentes. Os acidentes podem acontecer durante o fabrico e o
processamento, o transporte, a estocagem e o descarte.

INCIDENTES COM PRODUTOS PERIGOSOS

Os incidentes podem acontecer, basicamente, de duas maneiras: derramamento


acidental; depósito clandestino.

O derramamento acidental pode acontecer em decorrência de um acidente ou incêndio


em instalações ou veículos; falha em processo ou equipamento industrial; ação
deliberada.

As conseqüências de um derramamento são a potencial contaminação do ambiente - ar,


solo, águas - passando daí para os seres vivos - plantas, animais e pessoas. Esta
contaminação ambiental ocorre também quando produtos perigosos sem utilidade são
abandonados ou despejados sem quaisquer precauções.

Há que contar sempre com a ignorância de algumas pessoas que, em muitas ocasiões,
pode criar ou agravar uma situação de risco.

COMO IDENTIFICAR PRODUTOS PERIGOSOS

É muito difícil, senão impossível, mesmo para um técnico, identificar, num relance, se um
determinado líquido, pó, fumaça ou sólido é um dos chamados produtos perigosos. A
imprudência (ou azar) de algumas pessoas, tocando, inalando ou até mesmo ingerindo
um destes produtos, acaba com a dúvida, com o aparecimento dos sinais e sintomas de
queimaduras ou intoxicações.

Nota: a especificação do risco detalha o "comportamento" do produto, que no caso do


sódio significa "sólido inflamável que, em contato com a água, libera gases inflamáveis".

Finalmente, a identificação dos produtos perigosos é feita pela aplicação de um rótulo


(pictórico) e um painel (numérico) em portas de salas ou depósitos, áreas de
processamento, tanques, tambores, garrafas e veículos transportadores para indicar
precisamente qual é o produto.

O quadro completo de rótulos de risco é apresentado abaixo:


Para o cidadão comum, detalhes relativos a subclasses ou especificações de risco são de
pouca relevância, mas é importante saber reconhecer em um local ou veículo a existência
de um produto perigoso para:

a. garantir sua própria segurança.

b. proteger outras pessoas.

c. alertar as autoridades em caso de acidente.

QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTE

Se você se deparar com um acidente que envolva produto perigoso, tente, se possível e
seguro, identificar o produto envolvido para informar às autoridades. Se não, chame
assim mesmo:

Poluição Acidental ---------------

Corpo de Bombeiros -------------

Defesa Civil Municipal ------------

Se for numa rodovia: ---------------

Depois de transmitido o pedido de socorro, trate de proteger-se:

• Afaste-se do local, andando contra o vento;

• Alerte outras pessoas presentes para fazer o mesmo;


• Se não puder se afastar, não coma, não beba, não fume!;

• Se estiver num veículo todo metálico, feche janelas e aberturas de ventilação;

• Se receber ordem de afastar-se, faça isto sem demora;

• Em casa, se for necessário, feche portas e janelas e vede as frestas com fita adesiva ou
toalhas úmidas, desligue condicionadores de ar, feche tantas portas internas quanto
possível;

• Se você suspeitar que há vapores tóxicos no ambiente, respire em sorvos curtos através
de um pano ou toalha;

• Evite contato físico com qualquer líquido derramado, vapor ou poeira, mantenha-se
completamente vestido, com mangas compridas, calças compridas, sapatos e meias
(embora a roupa comum ofereça uma proteção mínima);

• Se você suspeitar (ou estiver certo) que foi contaminado, procure socorro médico
imediatamente; considere que suas roupas estão também contaminadas;

• Para fazer uma descontaminação inicial, retire todas as roupas e ponha-as diretamente
em um saco plástico que será fechado com um nó apertado. Peça instruções às
autoridades quanto ao que fazer com este material;

• Em seguida, se você souber que o produto envolvido não reage com a água tome um
prolongado banho de chuveiro, impedindo que as primeiras águas que escorram do alto
da cabeça atinjam seus olhos, as mucosas do nariz, entrem na boca e nos ouvidos.

Cada produto recebeu um número de quatro algarismos, sendo agrupados em nove


classes, conforme a similaridade:

1. Explosivos

2. Gases Comprimidos

3. Líquidos Inflamáveis

4. Sólidos Inflamáveis

5. Substâncias Oxidantes

6. Substâncias Tóxicas e Infectantes

7. Substâncias Radioativas

8. Corrosivos

9. Diversos

COMO AS NORMAS REGULAMENTADORAS SÃO APLICADAS

As normas de segurança do trabalho são aplicadas através do profissional da área. Por


isso, é indispensável para qualquer instituição ter um.
Afinal, o número de NRs já é grande e continuará aumentando. É uma necessidade, tendo
em vista as particularidades e o crescimento da indústria nacional.

No entanto, há de se destacar que cada uma das NRs tem conteúdos abrangentes. Cabe
ao técnico avaliar as atividades da empresa que trabalha e aplicar as NRs
correspondentes.

Norma Regulamentadora nº 01

1. Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e


medicina do trabalho;
2. Elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos
empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos;
3. Informar aos trabalhadores: os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de
trabalho; os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;
os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais
os próprios trabalhadores forem submetidos; e os resultados das avaliações ambientais
realizadas nos locais de trabalho;
4. Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos
legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
5. Determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença
relacionada ao trabalho.

Norma Regulamentadora nº06: Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

1. A NR-06 estabelece que toda empresa é obrigada a fornecer gratuitamente o


equipamento de proteção individual (EPI) completo aos seus trabalhadores.
a. O EPI deve ser aprovado pelo órgão nacional competente e estar de
acordo com o risco que o profissional se submete.
b. Além disso, o equipamento deve estar em perfeito estado de conservação
e funcionamento. Parece algo básico, mas muitos técnicos de STMA não se
atentam a isso.
c. O objetivo do EPI é resguardar a saúde, a integridade física e a segurança
do trabalhador. Por esse motivo, o uso do EPI é obrigatório e fica a cargo
do empregador orientar e treinar o funcionário para a conservação,
armazenamento e uso correto do equipamento.
d. Cada atividade requer um EPI específico. E, como estamos em um blog
sobre Radioproteção, vamos apresentar o nosso EPI básico na nossa área.
e. Um bom exemplo é o EPI usado pelo Supervisor de Radioproteção que
atua no offshore, ou seja, na indústria de petróleo.
f. Muitas indústrias além do offshore também precisam cuidar da segurança
dos seus trabalhadores quanto aos efeitos da radiação ionizante.

Norma Regulamentadora nº 10: Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

A NR-10 estabelece um conjunto de procedimentos e requisitos de segurança em


instalações elétricas e serviços com eletricidade.

O objetivo dessa normativa é garantir a proteção e a saúde dos trabalhadores envolvidos


nessas atividades, direta ou indiretamente.
A segurança do trabalho que a NR-10 visa garantir é apresentada com medidas de
controle e sistemas preventivos.

Norma Regulamentadora Nº 35: Trabalho em altura

A NR-35 determina os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em


altura.

Trabalho em altura é toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível
inferior, onde haja risco de queda. Apenas profissionais capacitados podem exercer esse
tipo de atividade.

Cabem, ao empregador e empregados, responsabilidades específicas diante do trabalho


em altura.

QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DE IGNORAR AS NORMAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO?

Muitos acidentes de trabalho podem ser evitados. Cabe ao técnico ou Supervisor de


Segurança do Trabalho, cobrar dos empregadores e alertar os empregados conforme as
exigências normativas.O trabalhador sempre deve estar em segurança.

Medidas de segurança precisam ser implementadas de forma adequada e os


equipamentos funcionar plenamente.

Segundo a Previdência Social, as consequências dos acidentes de trabalho podem ser


categorizadas por níveis de gravidade, em:
 Assistência Médica;
 Incapacidade Temporária;
 Incapacidade Permanente Parcial ou Total;
 Aposentadoria por Invalidez;
 Morte.

PRIMEIROS SOCORROS.
A primeira coisa a fazer e manter-se calmo e seguro, pois essa confiança dará
mais conforto a aquele que está precisando de nossa ajuda. Sentimentos
como ansiedade, nervosismo e medo são normais diante de uma situação de
emergência. O que não pode ocorrer é sermos dominados pelo pânico, pois
medidas imediatas deverão ser tomadas.
É importante isolar a área e afastar os curiosos do local para que não atrapalhem
as ações de socorro e não se tornem mais vítimas no local. Se você não estiver
sozinho é interessante solicitar a colaboração das pessoas que estiverem mais
próximas. Se perceber que há alguém mais experiente, ofereça sua ajuda.
Afinal, o mais importante é prestar auxílio efetivo o mais breve possível.
Para isso, vamos abordar as principais situações de primeiros socorros e noções
de como atuar nestes momentos, quando a vítima não tem condições de
cuidar de si própria.
A finalidade principal será prestar os primeiros cuidados e, com isso, manter
as funções vitais, evitar o agravamento ou a morte dela até a chegada de uma
equipe especializada composta por profissionais treinados, como o Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e os bombeiros. O SAMU é um serviço que pode
ser acionado por telefone, gratuitamente,

Traumas musculoesqueléticos: fraturas, entorses e luxações


As fraturas são definidas como rompimento ou quebra de um segmento ósseo.
Podem ser classificadas como fechadas (quando não há exposição do osso com
o meio externo) e abertas (quando o osso se comunica com o meio externo).
As entorses são lesões de tendão, músculo ou ligamento próximo a uma
articulação. Luxação é o deslocamento das articulações nas extremidades dos
ossos. Como é muito difícil para socorristas leigos distinguirem entre estes três
casos, o indicado é que sejam realizadas as mesmas medidas de atendimento
pré-hospitalar de vítimas de fraturas.

Conduta
• Tranquilizar a vítima; retirar vestimentas com o auxílio de tesoura romba;
não tentar alinhar a área lesada ou recolocar o osso no lugar; verificar
pulso distal e perfusão periférica; colocar tala e imobilizar antes e após
as articulações mais próximas da lesão; enfaixar o membro da parte mais
distante para a mais proximal; caso a fratura seja aberta, procurar conter
a hemorragia antes e usar soro fisiológico a 0,9 % para umidificar o osso; encaminhar a
vítima para atendimento médico.

Queimaduras
As queimaduras podem ser causadas por agentes físicos (líquidos superaquecidos,
vapor, água, gelo, etc.), agentes elétricos (correntes elétricas de baixa
voltagem como as dos eletrodomésticos, alta tensão, raio, etc.), agentes
químicos (solventes, soda cáustica produtos de uso doméstico, etc.) e agentes
biológicos (taturanas, água-viva, urtiga, etc.).
A pele é composta por três camadas: epiderme, derme e a hipoderme. Dependendo
da profundidade da pele que a queimadura atingir, ela poderá ser
classificada como
• Primeiro grau – atinge a epiderme, causa vermelhidão, é extremamente
dolorosa e não forma bolhas. Cicatrização em 2 a 7 dias com descamação
da pele.
• Segundo grau – atinge a epiderme e parte da derme. Caracteriza-se
pelo aparecimento de bolhas. Cicatrização em 10 a 14 dias em condições
normais sem infecção.
• Terceiro grau – atinge toda a espessura da pele (derme), incluindo as
camadas adiposas, sendo indolor devido à destruição das terminações
nervosas cutâneas. Cicatrização através do crescimento epitelial a partir
das bordas da ferida ou através de auto enxerto.

Conduta
• Afastar a vítima do local o mais rápido possível.
• Em caso de vítimas com roupas incendiadas deve-se rolar a vítima no chão
para abafar as chamas.
• Lavar o local com água fria em abundância ou soro fisiológico a 0,9 %.
• Remover roupas não aderidas e adornos imediatamente após a queimadura.
• Colocar compressas frias para diminuir a dor e o inchaço (edema).
• Proteger as áreas queimadas e atentar para proteger os dedos das mãos
e pés, quando queimados, separadamente para evitar aderência da pele.
• Procurar assistência médica.
Evitar

• Nunca se deve tentar apagar o fogo de alguém jogando água nela ou


usando extintor de incêndio (nem mesmo o de água).
• Não aplicar nenhum produto em cima da queimadura.
• Não furar as bolhas da queimadura, elas funcionam como protecção, contra
Infecções da área lesada em relação ao meio ambiente.
Choque eléctrico
Como o socorro de vítimas de choque eléctrico podem colocar em perigo quem
vai tentar ajudar, antes de tentar socorrer uma vítima de choque eléctrico,
Deve-se desligar o disjuntor local ou a tomada.

 Como a fiscalização e as penalidades funcionam em…

 Entenda como funcionam as consultorias da Conect

 O que são os sistemas de ancoragem móveis?


Entenda…

 Segurança no trabalho em altura: Entenda como…

Acidente de trabalho: É aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da


empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que cause a
morte, ou a perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.
É necessário portanto, estabelecer ou comprovar o nexo causal entre a doença e o tipo de
trabalho que a originou.
Acidente causado durante a prestação espontânea de um serviço para a empresa;
Acidente de Trajeto – ocorrido no percurso da residência para o trabalho ou vice-versa;
Doença Profissional: São desencadeadas pelo exercício do trabalho e peculiares a
determinados ramos de atividades, conforme regulamentadas pelo Ministério da
Previdência Social.
Exemplos: Saturnismo – provocado pelo chumbo. Silicose – provocado pela poeira da
sílica. Pneumoconiose – provocada por minério de carvão. Bissinose – causada pela fibra
de algodão. Surdez profissional – causada por máquinas ruidosas. Dermatoses
profissionais – causadas por substâncias químicas.
Não é considerado “Acidente de Trabalho”:
Aquele que provoca somente danos materiais. A auto lesão provocada pelo trabalhador
com o fim de colher vantagens pessoais. As Doenças onde não é possível estabelecer o
“nexo causal” entre a doença e o tipo de trabalho executado. doenças degenerativas e as
doenças típicas de determinadas regiões.
Exemplos: miopia, diabetes; cardiopatias; malária, etc...
FASES DE ANALISES DE SEGURANÇA DE TRABALHO EM UMA EMPRESA
1- Identificar (mapear ou diagnosticar) as fontes de riscos no ambiente de trabalho;
2- Avaliar os riscos com potencial de causar acidentes ou doenças relacionadas ao
trabalho;
3- Propor medidas de controle para os riscos que tenham potencial de danos;
4- Idealizar um “Cronograma de Planejamento das Ações de Segurança”.
5- Registrar (Documentar) / Informar / Monitorar.
PARA DESENVOLVER SEGURANÇA EM UMA EMPRESA O QUE É NECESSARIO
1- Identificar (mapear ou diagnosticar) as fontes de riscos no ambiente de trabalho:
Inventariar as máquinas, instrumentos e ferramentas de trabalho; Pesquisar os
acidentes já ocorridos; N.º de trabalhadores expostos (por sexo); Os tipos de tarefas
realizadas; A forma como o trabalho é realizado; Queixas em relação ao serviço; As
fontes geradoras ou causadoras dos riscos....
2- Avaliar os riscos com potencial de danos: Determinar a forma e o tempo de exposição
aos riscos; Eventual/Ocasional – Habitual – Intermitente - Permanente Verificar a
eficácia das medidas de proteção existentes; Verificar os possíveis danos para a saúde
conforme literaturas especializadas; Estimar o grau de criticidade ou potencialidade dos
riscos identificados: a) Pequeno; Médio; Grande b) Trivial/Tolerável – Leve – Moderado –
Grave – Crítico/Intolerável.
Obs.: As avaliações podem ser qualitativas ou quantitativas
a) Avaliação qualitativa : Tem como referência as literaturas técnicas especializadas no
assunto.
b) Avaliação quantitativa: Compara valores medidos em campo com dados
preestabelecidos em normas específicas nacionais ou internacionais. Neste caso, deve-se
verificar a concentração ou intensidade do agente agressor (Limite de Exposição
Ocupacional ou Limite de Tolerância –LT);
3 – Propor ações ou medidas de controle dos riscos que tenham potencial de danos.
É necessário: Privilegiar medidas coletivas, administrativas e organizacionais no lugar de
medidas individuais buscando sempre eliminar, reduzir e por último, apenas controlar os
riscos. Não adotar medidas de controle dos riscos que sejam consideradas paliativas e
atuem apenas no sintoma e não na causa
4 – Idealizar um “Cronograma de Planejamento das Ações de Segurança” De acordo com
o grau de potencialidade dos riscos avaliados, indicando os responsáveis para cada
medida idealizada e, se necessário elaborar uma planilha contendo uma estimativa dos
recursos (Investimentos financeiros) para cada ação de segurança que está sendo
proposta.
5 – Registrar(Documentar) Informar / Monitorar Todas as análises pertinentes ao
processo de investigação e avaliação devem ser monitoradas para verificar sua eficácia.
CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO.
ATO INSEGURO: Procedimento praticado pelo trabalhador que contraria as boas práticas
ou Normas de Segurança. Neste caso, o trabalhador é o único responsável.

Alguns exemplos:
 Brincadeiras no ambiente de trabalho;
 Desviar a atenção do colega de trabalho;
 Excesso de confiança;
 Agir com negligência ou com imperícia;
 Utilizar ferramenta de forma imprópria;
 Aumentar a velocidade de uma máquina;
 Deixar de utilizar E.P.I.;
 Exibicionismo;
 Utilização de máquina ou equipamento sem autorização.

Acidente de trabalho: É aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da


empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que cause a
morte, ou a perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.

CONDIÇÕES INSEGURAS:
São as condições inadequadas à realização do trabalho. A empresa é a única responsável.
Podem se referir às condições ambientais, ao processo de trabalho ou à forma de
execução do trabalho.

Alguns exemplos:

 Falta de E.P.I.
 Ambiente inadequado ao trabalho;
 Instalações eléctricas deficientes;
 Improvisos e gambiarras;
 Ausência de proteção em máquinas;
 Pisos escorregadios;
Falta de treinamento e capacitação;
 Ferramentas defeituosas;
 Falta de ordem e limpeza;
 Iluminação deficitária;
 Mobiliário e arranjo físico inadequado.

FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA: É a causa relativa ao comportamento humano que


propicia a ocorrência de acidentes.
Alguns exemplos:

 Alcoolismo;
 Distúrbio emocional;
 Problemas financeiros;
 Uso de medicação controlada;
 Fadiga;
 Stress.

O QUE SÃO RISCOS OCUPACIONAIS EXISTENTES EM UMA EMPRESA.


Riscos ocupacionais são condições inerentes ao ambiente de trabalho ou aos
processos de trabalho e que podem ser causas de acidentes ou doenças
ocupacionais.
RISCOS FISICOS- São as diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores em seu ambiente de trabalho. São eles: Ruído, Vibração, Pressões
anormais, Radiações Ionizantes, Radiações não ionizantes (laser, micro-ondas, ultra-
violeta), Temperaturas extremas ou excessivas causadas pelo calor ou frio, umidade.
RISCOS QUIMICOS São substâncias, produtos ou compostos químicos de natureza tóxica
que devido ao contato ou forma de exposição dos trabalhadores possam penetrar no
organismo pela via respiratória, através da pele ou por ingestão.
São eles: Gases, vapores, poeiras, fumos, névoas, neblinas, produtos compostos ou
substâncias químicas tóxicas em geral.
RISCOS BIOLOGICOS Consideram-se agentes biológicos os vírus, bactérias, protozoários,
parasitas, bacilos, fungos e outros micro-organismos causadores de contaminações,
doenças, ou comprometimentos para a saúde.
São encontrados em atividades executadas em contato com pacientes, animais, material
biológico, secreções orgânicas ou material infecto contagiante.
RISCOS ORGONÓMICOS: Relacionados à organização do trabalho, a forma de execução
das atividades ou ao modo como o serviço é realizado. São eles: - Trabalho físico pesado; -
Levant. e transporte manual de pesos; - Postura incorreta; - Trabalho em turno/noturno; -
Ritmo excessivo de trabalho; - Monotonia e Repetibilidade; - Jornada prolongada de
trabalho; - Exigência de produtividade; - Outras situações causadoras de stress físico ou
psíquico.
RISCOS DE ACIDENTES. São condições deficientes e inadequadas das instalações ou do
ambiente de trabalho que poderão gerar acidentes de trabalho. São eles: - Arranjo físico
inadequado; - Ferramentas defeituosas; -Máquinas e equipamentos sem proteção; -
Armazenamento impróprio; - Ligações elétricas deficientes; - E.P.I. Inadequado; -
Ausência de sinalização; - Queda devido a altura; - Incêndio ou explosões; - Outras
situações de risco que podem contribuir para a ocorrência de acidentes.

FORMAS DE CONTROLO DOS RISCOS.


Controle na Fonte
Controle na Trajectória
Controle no Trabalhador
A tecnologia de controle dos riscos segundo a Segurança e Higiene do Trabalho de
contemplar ações que visem, ELIMINAR, REDUZIR, NEUTRALIZAR e por último,
CONTROLAR o agente perigoso e que existe no ambiente de trabalho.Inicialmente
devemos fazer o controle na FONTE, depois na TRAJETÓRIA e por último no
TRABALHADOR.
Controle na FONTE (atua-se diretamente no processo de produção visando eliminar ou
reduzir a formação de agentes prejudiciais para a saúde).Substituir materiais ou
equipamentos (querosene por aguarrás; álcool líquido por gel.Criar mecanismos de
proteção para as partes girantes das máquinas.Modificar o modo operatório ou forma de
execução de um serviço ou tarefa.Capela para manipulação de agentes químicos tóxicos.
Controle na TRAJETÓRIA ( Neste caso atua-se no meio-ambiente de trabalho).Melhoria
das condições de ventilação;Promover exaustão;Modificar o modo operatório ou forma
de execução de um serviço ou tarefa;Instalar biombos do tipo meia parede;Revestimento
acústico em paredes para diminuir o ruído para os ambientes adjacentes.
Controle no TRABALHADOR( Ações aplicadas diretamente sobre o trabalhador).PCMSO –
Exames clínicos complementares Controle médico. Monitoramento do ruído (ex;
dosímetro)Programa de treinamento (Palestras, capacitação e reciclagem)Equipamentos
de proteção individual (EPIs).

Miopia é o distúrbio visual que acarreta uma focalização da imagem antes desta chegar à retina.
cardiopatia abrange todas as doenças que acometem o coração.

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