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Kerman defende um modelo de musicologia que vai da his toria da musica para a propria

musica, pelo contrario, Lowinsky fez o estudo na direccao contraria, focando-se mais na propria
musica para enriquecer suas buscas sobre humanismo e o maneirismo renascentista.

O autor, referindo-se ao “A profile for American Musicology” de Lowinsky, diz não haver dados
suficientes para criticas porque os musicologos não passavam de simples viajantes exploradores
de terenos, embora Curt Sschs veio a rebater em 1949 dizendo que “…a recusa é condicionada
pelo temperamento do homem e não pela plenitude ou escassez de material.” Outro conra-
argumento mais filosofico de Traitler, diz respeito a contradição entre a busca objectiva e a
subjectiva que devem ser tratados não de forma nitida.

Traitler iniciou seus estudos com uma edição crítica de uma cantata de Bach para new Bach
Edition, onde ele se baseou numa teoria da hisoria musical mais moderna, flexivel e abrangente.
Para ele as explicacoes historicas mais valiosas são sobre sua qualidade, exigindo a transferencia
da atenção dos porques para os quês, muito contra os pressopostos deterministas dos texos de
historia musical. Ttreitler se baiseia em Allen no seu livro Philosophies of Music History
publicado em 1939, que mesmo não sendo musicologo fala de corrente evolucionista em que se
enfatiza a música que atingisse o nível mais avançado como melhor, quando fez uma analise
dessa obra cerca de 60 anos depois da sua publicação. Allen que não fora ouvido antes pelos
musicólogos, também Treitler passou pela mesma experiência. Portanto Perspective of New
Music trouxe-lhe retorno, no qual analisava sobre a inadequação e inépcia da teoria
evolucionista, no qual o que destingue o historiador não são eventos do passado, mas seu metodo
de lidar com qualquer objecto de estudo. Preocupava-se mais com a ideologia da música. Porém
o enfoque evolucionista continuou a ser inviavel nas decadas 60 e 70. E por isso Treitler
reconhece o potencial de Mayer na críca da história revolucionista.

Treitler repesca Mendel em1980 para dar chamar atenção a noção de história “sincrónica” (que
questiona o quê e não o quê) contra a “diacrónica” de Mendel em 1961.

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