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Pode-se citar Charles Burney como um dos primeiros a fazer o que seria chamado
hoje de etnografia, ao viajar pelo novo continente e escrever sobre estas culturas musicais.
Apesar disso, no final do século XVIII e início do XIX há uma ascenção do
nacionalismo romântico, o que leve os pensadores ocidentais a, novamente, tornarem-se
para suas próprias culturas. A edificação das nações pré primeira guerra mundial levam
os países a buscarem suas raízes nas expressões dos campos, na música folclórica [hoje
chamada tradicional] que identificaria a cultura do seu povo. Esta busca por uma
identificação nacional leva as primeiras coletas de música no meio rural, transcrições e
etnografias (impulsionadas também pela invenção do fonógrafo em 1877, possibilitando
a gravação do som).
Each nation had its indefatigable collectors and activists, among
the most famous of whom were Cecil Sharp (1859 1924), Ralph
Vaughan Williams (1872–1958), and Percy Grainger (1882–1961)
in England; Nikolay Rimsky-Korsakov (1844–1908) in Russia;
and Béla Bartók (1881–1945) and Zoltán Kodály (1882–1967) in
Hungary. (Rice, 2013, p. 15)
Alguns dos métodos comparativos ainda são utilizados até hoje, como a
classificação dos instrumentos musicais (no sistema alemão Sachs-Hornbostel). Neste
caso, a classificação se dá nos diferentes tipos de materiais que produzem as vibrações.
Ainda há a classificação de intervalos, baseado na frequência ou, mais tarde, na escala
aritimetica de cents criada por Ellis para tornar a medida mais fácil de ser trabalhada.
Apesar de ter criado este sistema, Ellis, ao analisar as diferentes escalas, percebe que elas
não poderiam ser explicadas por uma teoria matemática, e dá os primeiros passos para a
entrada da etnologia na música.
Although Ellis did not employ a theory of culture, he demonstrated
that musical scales are “very diverse, very artificial, and very
capricious". They must result from human intervention and choice
rather than from nature, a position modern ethnomusicologists
share. (Rice, 2013, p. 19)