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HISTÓRIA DA MÚSICA

Belo Horizonte
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Sumário
História da música ............................................................................................ 3
Origem da música ............................................................................................ 3
A história da música e a etnologia ................................................................... 4
A Música na Pré História .................................................................................. 5
Antiguidade ...................................................................................................... 7
Mulheres tocando flauta, alaúde e harpa. ........................................................ 9
Idade Média ..................................................................................................... 9
Renascimento .................................................................................................. 9
Barroco............................................................................................................. 9
Som ................................................................................................................ 10
Classicismo .................................................................................................... 10
Romantismo ................................................................................................... 10
Século XX ...................................................................................................... 10
Música Erudita ............................................................................................... 11
Contexto regional ........................................................................................... 13
Música Popular .............................................................................................. 15
Jazz ................................................................................................................ 16
Rock and roll .................................................................................................. 16
Heavy metal ................................................................................................... 20
Disco, funk, hip hop e soul ............................................................................. 21
Música popular latina ..................................................................................... 22
Reggae........................................................................................................... 22
New Age ......................................................................................................... 23
Música pop ..................................................................................................... 26
Música eletrônica ........................................................................................... 26
Tipos de instrumentos musicais ..................................................................... 28
Alguns livros que contam sobre a história da música:.................................... 32
REFERÊNCIAS: ............................................................................................. 33

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História da música

É estudo das origens e evolução da música ao longo da história. Como


disciplina histórica insere-se na história da arte e no estudo da
evolução cultural dos povos. Como disciplina musical, normalmente é uma
divisão da musicologia e da teoria musical. Seu estudo, como qualquer área da
história, é trabalho dos historiadores, porém também é frequentemente
realizado pelos musicólogos.

Origem da música

Se considerarmos o termo em sua maior abrangência, a história da


música envolve ao menos:
 As origens culturais da música em cada grupo humano estudado.
 As influências culturais e sociais que a música exerce e sofre ao
longo de seu desenvolvimento.
 A origem e evolução de seus sistemas musicais característicos
(que envolvem suas estruturas rítmicas, melódicas e harmônicas).
 O desenvolvimento das formas musicais e dos gêneros e estilos.
 A história dos instrumentos musicais e técnicas associadas à sua
execução.
 A influência mútua entre a música e os demais movimentos
culturais.
 A origem e evolução dos sistemas teóricos utilizados para estudá-
la, incluindo sistemas de notação e análise musical.
 As principais personalidades envolvidas na sua evolução.
Os compositores e músicos que marcaram cada período ou gênero específico
ou que impulsionaram o desenvolvimento de novas formas, estilos e gêneros.
 A cronologia de todos estes temas.

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A história da música e a etnologia

A metodologia utilizada no estudo da história da música podem incluir a


análise de manuscritos e iconografia, o estudo de textos críticos ou literários, a
associação entre música e linguagem e a relação entre a música e a sociedade.
A análise de artefatos arqueológicos e a documentação etnográfica também
são instrumentos úteis a este campo do conhecimento.
Em 1957 Marius Schneider escreveu: “Até poucas décadas atrás o termo
‘história da música’ significava meramente história da música erudita europeia.
Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi estendido para incluir a
fundação indispensável da música não europeia e finalmente da música pré-
histórica. ”
Há, portanto, tantas histórias da música quanto há culturas e espaços no
mundo e todas as suas vertentes têm desdobramentos e subdivisões. Podemos
assim falar da história da música do ocidente, mas também podemos desdobrá-
la na história da música erudita do ocidente, história da música popular do
ocidente, história da música do Brasil, história do samba, e assim
sucessivamente.
Uma das razões do conceito difundido de que história da música se
refere apenas à música ocidental é a grande quantidade de obras existentes
que tratam apenas desta vertente e que predominaram por muitos séculos.
Apenas após o surgimento da etnomusicologia (uma área da etnologia), foi que
as origens da música não europeia passaram a ser mais bem documentadas.
Nos estudos da música primitiva que tentam relacionar a música às
culturas que as envolvem, há duas abordagens prevalecentes: a Kulturkreis da
“Escola de Berlim” e a tradição norte americana da área cultural. Entre os
adeptos da Kulturkreis está Curt Sachs, que analisou a distribuição de
instrumentos culturais de acordo com os círculos culturais estudados por
Gräbner, Schmidt, Isadora e Preuss, entre outros, e descobriu que as
distribuições coincidiam e estavam correlacionadas. De acordo com esta teoria,
todas as culturas passam pelos mesmos estágios e as diferenças culturais
indicam a idade e velocidade de desenvolvimento de uma dada cultura.

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A teoria da área cultural, por outro lado, analisa a música de acordo com
as regiões nas quais as pessoas compartilham a mesma cultura, sem atribuir a
essas áreas um significado ou valor histórico (por exemplo, todos os Inuit
tradicionais possuíam um caiaque, um traço comum que define a área cultural
Inuit). Em cada uma das teorias, as regiões definidas necessariamente se
interceptam, com pessoas que compartilham partes de mais de uma cultura,
permitindo a definição dos centros culturais pela análise de seus limites. (Nettl
1956, p.93-94)
A etnologia analisa e documenta as manifestações culturais oralmente e
as correlacionam às suas regiões para determinar a história de cada cultura.
Isso inclui todas as manifestações artísticas, inclusive a música.
A música, no que concerne ao repertório, pode ser classificada em
gêneros e estilos, a partir máxime dos elementos musicológicos específicos
considerados (a saber, por exemplo: instrumentação e tessitura vocal; forma e
estrutura; fórmula de compasso; ritmo; andamento; harmonia e contraponto;
etc.), isso quando não se consideram, mais além, a forma ou o conteúdo do
texto aplicado (letra ou libretto, no caso específico da música vocal), a
funcionalidade (eis, por exemplo, o caso tanto das trilhas sonoras para
produções cinematográficas ou televisivas quanto dos jingles e vinhetas
publicitárias para veículos de radiodifusão) ou mesmo a data histórica em que
a peça musical foi escrita (concernente à escola musical).
A Música na Pré História

Dança de Cogul. Imagem encontrada em Cogul, Espanha. Mostra a


dança das mulheres em torno de um homem nu.

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As primeiras imitações sonoras do homem da pré-história, foram


unicamente através do som dos movimentos corporais acompanhados de sons
vocais, eles pretendiam completar a possessão do animal na sua essência, a
sua alma.
Quando o ser humano tomou consciência de si, procurou as respostas
do que não entendia: as primeiras respostas foram mágicas, com as crenças
espirituais apareceram as religiões. Para algumas culturas a música teve uma
origem divina, porque acreditavam que os sons foram-lhes dados por uma
divindade. No entanto, a música tinha uma correspondência direta com o
cosmos e com o movimento dos planetas. Assim apareceram as primeiras
lendas sobre a sua origem.
Somente através do estudo de sítios arqueológicos podemos ter uma
ideia do desenvolvimento da música nos primeiros grupos humanos. A arte
rupestre encontrada em cavernas dá uma vaga ideia desse desenvolvimento
ao apresentar figuras que parecem cantar, dançar ou tocar instrumentos.
Fragmentos do que parecem ser instrumentos musicais oferecem novas pistas
para completar esse cenário. No entanto, toda a cronologia do desenvolvimento
musical não pode ser definida com precisão. É impossível, por exemplo,
precisar se a música vocal surgiu antes ou depois das batidas com bastões ou
percussões corporais. Mas podemos especular, a partir dos desenvolvimentos
cognitivos ou da habilidade de manipular materiais, sobre algumas das
possíveis evoluções na música.
Na sua "História Universal da música", Roland de Candé nos propõe a
seguinte sequência aproximada de eventos:
1. Antropóides do terciário -Batidas com
bastões, percussão corporal e objetos entrechocados.
2. hominídeos do paleolítico inferior - Gritos e imitação de sons da
natureza.
3. Paleolítico Médio - Desenvolvimento do controle
da altura, intensidade e timbre da voz à medida que as demais funções
cognitivas se desenvolviam, culminando com o surgimento do Homo
sapiens por volta de 70.000 a 50.000 anos atrás.

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4. Cerca de 40.000 anos atrás - Criação dos primeiros instrumentos


musicais para imitar os sons da natureza. Desenvolvimento da linguagem
falada e do canto.
5. Entre 40.000 anos a aproximadamente 9.000 a.C - Criação de
instrumentos mais controláveis, feitos de pedra, madeira e
ossos: xilofones, litofones, tambores de tronco e flautas. Um dos primeiros
testemunhos da arte musical foi encontrado na gruta de Trois Frères,
em Ariège, França. Ela mostra um tocador de flauta ou arco musical. A pintura
foi datada como tendo sido produzida em cerca de 10.000 a.C.
6. Neolítico (a partir de cerca de 9.000 a.C) - Criação de
membranofones e cordofones, após o desenvolvimento de ferramentas.
Primeiros instrumentos afináveis.
7. Cerca de 5.000 a.C - Desenvolvimento da metalurgia. Criação de
instrumentos de cobre e bronze permitem a execução mais sofisticada. O
estabelecimento de aldeias e o desenvolvimento de técnicas agrícolas mais
produtivas e de uma economia baseada na divisão do trabalho permitem que
uma parcela da população possa se desligar da atividade de produzir alimentos.
Isso leva ao surgimento das primeiras civilizações musicais com sistemas
próprios (escalas e harmonia).

Antiguidade

Muitos historiadores apontam a música na antiguidade impregnada de


sentido ritualístico e como instrumento mais utilizado a voz, pois por meio dela
se dava a comunicação e nessa época o sentido da música era esse,
comunicar-se com os deuses e com o povo. Observamos que, na Grécia, a
música funcionava como uma forma de estarem mais próximos das divindades,
um caminho para a perfeição – o termo "música", inclusive, teria origem
nas Musas, divindades que inspiravam as ciências e as artes[1]. Nessa época,
a música era incorporada à dança e ao teatro, formando uma totalidade, e ao
som da lira eram recitados poemas. As tragédias gregas encenadas eram
inteiramente cantadas acompanhadas da lira, da cítara e de instrumentos de

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sopro denominados aulos. Um destaque importante na antiguidade foi


Pitágoras, um grande filósofo grego que descobriu as notas e os intervalos
musicais.
Já em Roma a música foi influenciada pela música grega, pelos etruscos
e pela música ocidental. Os romanos utilizavam a música na guerra para
sinalizar ações dos soldados e tropas e também para cantar hinos as vitórias
conquistadas, também possuía um papel fundamental na religião e em rituais
sagrados, assim como no Egito, onde os egípcios acreditavam na "origem
divina" da música, que estava relacionada a culto aos deuses. Geralmente os
instrumentos eram tocados por mulheres (chamadas sacerdotisas). Os
chineses, além de usarem a música em eventos religiosos e civis tiveram uma
percepção mais apurada da música e de como esse refletia sobre o povo
chegando a usar a música como "identidade" ou forma de "personalizar"
momentos históricos e seus imperadores.
Da idade antiga em diante, os estilos musicais expandem-se tanto, que
torna-se impossível definir a música universal apenas observando-se uma
localidade (como a Europa), sendo necessária, portanto, uma subdivisão no
estudo da história da música por continentes e nações.

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Mulheres tocando flauta, alaúde e harpa.

Idade Média

Na Idade das Trevas ou Idade Média a Igreja tinha forte influência sobre
os costumes e culturas dos povos em toda a Europa. Muitas restrições eram
impostas e, por essa razão, observamos o predomínio do canto gregoriano ou
cantochão, porém houve um grande desenvolvimento da música mesmo com o
direcionamento da igreja nas produções culturais e nessa fase a música popular
também merece destaque com o surgimento dos trovadores e menestréis. É
importante citar, na Idade Média, Guido d'Arezzo, um monge católico que "criou
a pauta de cinco linhas, na qual definiu as alturas das notas e o nome de cada
uma (...). Nasciam, assim, os nomes das notas musicais que conhecemos: dó,
ré, mi, fá, sol, lá e si."
Canto Gregoriano
História da Música Medieval
Trovadorismo
Notas Musicais
Gregoriano
Música Medieval
Renascimento

Nesse período, na Europa, cresce o interesse pela música profana (que


não era religiosa). A música também é trabalhada em várias melodias, porém
ainda as melhores composições musicais dessa época foram feitas para as
igrejas.
Barroco

A música barroca foi assim designada para delimitar o período da história


da música que vai do aparecimento da ópera e do oratório até a morte do
compositor, maestro e instrumentista Johann Sebastian Bach. A música barroca
foi muito fértil contendo elaborações, brilhantismo e imponência não vistos

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anteriormente na história da música, fato esse, talvez, devido à oposição aos


modos gregorianos até então vigentes. A criação aflorou no período barroco e
diversos gêneros musicais foram criados.

Som

1. Castrati
2. História da Música
3. Ópera

Classicismo

Nesse período, a música instrumental passa a ter maior destaque,


adquirindo "porte", elegância e sofisticação. São sons suaves e equilibrados.
Nesse período criou-se, ainda, a sonata, e os espetáculos de ópera passam a
ter um brilho maior, bem como as orquestras se desenham e passam a ter
grande relevância.
Romantismo

Diferente da música no classicismo, que buscava o equilíbrio, no


romantismo a música buscava uma liberdade maior da estrutura clássica e uma
expressão mais densa e viva, carregada de emoções e sentimentos. Os
músicos, nessa fase, se libertam e visam, por meio da música, exprimir toda
sua alma.

Século XX

Uma revolução ocorreu na música do século XX com ganho de


popularidade do rádio pelo mundo, e novas medias e tecnologias foram
desenvolvidas para gravar, capturar, reproduzir e distribuir música. Como ela já
não era mais limitada a concertos e clubes, tornou-se possível aos artistas da
música ganhar rapidamente fama nacional e até internacional. Da mesma
forma, o público poderia agora estar exposto a um leque maior de opções que

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anteriormente, resultando no fenômeno da world music. As apresentações


tornaram-se cada vez mais visuais com a transmissão e gravação de vídeos
musicais e concertos. Música de todo gênero tornou-se cada vez mais portátil.
Os fones de ouvido permitiram às pessoas a sentarem-se próximas das outras
e ouvirem composições completamente diferentes ou compartilhar a mesma
composição. As leis de direitos autorais foram desenvolvidas, mas novas
tecnologias tornaram mais fácil a gravação, o compartilhante e a reprodução
ilegal de música.
A música do século XX trouxe nova ampliada-de e maior experimentação
com novos gêneros musicais e formas que desafiaram os dogmas de períodos
anteriores. A invenção e disseminação dos instrumentos musicais eletrônicos e
do sintetizador em meados do século revolucionaram a música popular e
aceleraram o desenvolvimento de novas formas de música. Os sons de
diferentes continentes começaram a se fundir de alguma forma. Modos mais
rápidos de transporte permitiram aos músicos e fãs a viajar mais longe para
apresentar ou ouvir.

Música Erudita

Talvez a característica mais saliente da música erudita durante o século


XX seja o uso cada vez mais frequente da dissonância. Diversos compositores
continuaram a trabalhar em formas derivadas do século XIX, incluindo Edward
Elgar e o romanticismo de Rachmaninoff. Entretanto, a música moderna tornou-
se cada vez mais proeminente e relevante; entre os primeiros modernistas estão
Bartók, Stravinsky e Ives. Os impressionistas procuraram novas texturas e
abandonaram as formas tradicionais, enquanto mantendo progressões
harmônicas mais tradicionais. Nomes incluem Debussy e Ravel. Debussy
inclusive cita que "(...) O século do avião merece a sua própria música". Outros
como Francis Poulenc e os compositores conhecidos como Grupo dos Seis
escreveram música em oposição as ideias impressionistas e românticas da
época. Compositores como Milhaud e Gershwincombinaram a música erudita
como o jazz. Alguns compositores foram capazes de trabalhar em ambos os

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gêneros, como George Gershwin e Leonard Bernstein. Outros, como


Shostakovich, Prokofiev, Hindemith, Boulez e Villa-Lobos expandiram a paleta
erudita para incluir elementos mais dissonantes sem chegar ao extremo do
dodecafonismo e do serialismo.
Schönberg é uma das figuras mais significativas nesse período. Seus
primeiros trabalhos ainda seguem a linha do romanticismo, influenciado
por Richard Wagner e Gustav Mahler(Neighbour, 2001), mas trabalhos
posteriores abandonaram a estrutura tonal em favor da atonalidade. Na época,
ele desenvolveu o dodecafonismo a fim de substituir a organização tonal
tradicional. Seus pupilos Anton Webern e Alban Berg também desenvolveram
o uso do sistema. Juntos, o grupo é conhecido coloquialmente como a Segunda
Escola de Viena, trazendo a ideia de que essa nova música teve o mesmo
impacto que a Primeira Escola de Viena, de Mozart, Haydn e Beethoven. O
dodecafonismo foi posteriormente adaptado por outros compositores para
controlar aspectos da música além da Altura, como a duração e a dinâmica,
criando o serialismo integral.
Na década de 1960, a música aleatória tornou-se popularizada por
compositores como John Cage. Compositores desse estilo procuravam libertar
a música de sua rigidez, posicionando a apresentação acima da composição.
Similarmente, vários compositores procuravam quebrar os rituais tradicionais
de apresentação ao incorporam elementos como o teatro e a multimídia em
suas composições, transcendendo o som para atingir objetivos artísticos
maiores. Em alguns casos tornou-se até difícil distinguir o limiar entre a música
e o teatro, como no ópera rock.
Os compositores logo adotaram as tecnologias recentes em eletrônica.
Ainda antes da década de 1950, compositores como Olivier
Messiaen incorporaram instrumentos eletrônicos em suas apresentações ao
vivo. A tecnologia de gravação também foi usada para produzir música.
A música concreta do final da década de 1940 foi produzida ao mixar sons
naturais e industriais. Steve Reich compôs ao manipular gravações em fita
cassete de pessoas falando. Outros pioneiros da música
eletrônica incluíram Edgard Varèse, Karlheinz Stockhausen, Pauline

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Oliveros, Luigi Nono e Krzysztof Penderecki. Com o amadurecimento da


tecnologia, a música também amadureceu. Já no final do século, o computador
pessoal começou a ser usado para composições.
Uma característica da música foi a separação da audiência em
tradicional e de vanguarda, com várias figuras proeminentes de um mundo
sendo menosprezadas ou até mesmo não aceitas em outro. Várias das técnicas
pioneiras de compositores eruditos de vanguarda do período aparecem
posteriormente na música popular através de artistas de rock das décadas de
1960 e 1970 e da música eletrônica, além das trilhas sonoras para grandes
audiências.

Contexto regional

Na América Latina, o início do século XX foi marcado por pessoas de


posse tendo acesso às salas de concerto e às óperas, enquanto o restante da
população dava preferência à música popular (Massin, 1997). O
desenvolvimento da arte popular teve suas bases na cultura legada dos povos
ameríndios anteriores a descoberta europeia da região, na música religiosa
oriunda da Europa através dos missionários e da música negra proveniente dos
escravos africanos. Percebe-se que na região havia compositores que
contribuíram para a preservação da música tradicional, ainda que também

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desenvolvendo a cultura musical europeia. No Brasil, o autodidata Heitor Villa-


Lobos estava inserido em um contexto tanto de música popular, com o qual
entrou em contato no interior do país, e de música erudita, pois vindo de família
rica tinha condições de estudar partituras clássicas e românticas. Em sua vida,
soube introduzir material tipicamente brasileiro em formas clássicas, e divulgou
a música brasileira à Europa.
Nos Estados Unidos, era desejo encontrar uma base musical própria que
não dependesse da hegemonia europeia, misturando elementos locais como a
música indígena, o blues e o jazz.

Música Folclórica

A música folclórica em seu senso original é a música feita pelas pessoas


para as pessoas. Ela surgiu e sobreviveu na sociedade sem ser afetada pela
comunicação em massa e pela comercialização da cultura.
Durante o século XX, o termo recebeu novo significado, descrevendo
uma forma particular da música popular que é culturalmente descendente (ou
pelo menos inspirada) da música tradicional, com artistas como Bob Dylan e
outros cantores-compositores, recebendo o nome de folk contemporâneo. Essa
música é marcada pela simplicidade, pela tradição e pelas letras de consciência
social, e é similar ao country e outros gêneros musicais.
Em adição, o folk também influenciou compositores de outros gêneros.
O trabalho de Aaron Copland é inspirado na música folk estado-unidense. Paul
Simon usou referências da música folk peruana e sul-africana.
A sitar indiana influenciou George Harrison, entre outros.

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Música Popular

A música popular data ainda de meados do século XIX, e foi


desenvolvida no século XX.

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Jazz

É a música caracterizada pelas notas do blues,


pela síncope, swing, chamada e resposta, polirritmia e improvisação. Possui
suas origens na cultura da África Ocidental, nas tradições dos afro-
americanos e nas bandas militares europeias. Após sua origem nas
comunidades afro-americanas no começo do século, o jazz ganhou
popularidade internacional na década de 1920. Desde então, possui grande
influência pelo mundo tanto na música popular quanto erudita.

Rock and roll

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Elvis Presley, um astro do rock

O rock and roll emergiu como um gênero musical definido nos Estados
Unidos na década de 1950, ainda que seus elementos podem ser vistos em
gravações de rhythm and blues da década de 1920. Alguns autores
utilizam 1955 como referência, ano da popularização de "Rock Around the
Clock" de Bill Haley no estilo rockabilly. Em sua forma original o rockabilly,
combinava elementos do blues, boogie woogie, swing e rhythm and blues,
sendo também influenciado pela música folk, gospel e country.
Chuck Berry, Bo Diddley, Fats Domino e Elvis Presley foram artistas
notáveis da década de 1950. Considerado o primeiro astro do estilo, Elvis fez
proliferar uma séries de outros artistas com a mesma influência, como Jerry Lee
Lewis, Buddy Holly e Little Richard. Ray Charles e Solomon Burke souberam
misturar o rock and roll com a música gospel e o rhythm and blues no ritmo
da Soul Music na década de 1960. Apesar de considerado como uma música
profana e descartável pelas gerações anteriores, a popularidade do rock
cresceu na década seguinte até chegar ao ponto de tornar-se a forma mais
popular de música existente, já no final do século, com um conjunto bastante
diversificado de fãs pelo mundo.

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O início da década de 1960 foi marcada por um recuo momentâneo do


rock, que havia perdido seu fôlego inicial, dando espaço para outras
manifestações como a música folk. Os Beatles foram parte da chamada
"Invasão Britânica" na década de 1960; sendo bastante influentes ainda
no século XXI. O rock, inventado nos Estados Unidos, havia ganhado nova cara
na Europa e voltado para sua terra natal. Essa renovação marcou o início de
uma época em que os músicos dos grupos musicais são responsáveis também
pela composição e pelas letras, não somente pela interpretação. A partir da
segunda parte da década de 1960, o nascimento e a expansão do
movimento hippie influenciou o rock, trazendo a improvisação ao rock e
formando o rock psicodélico, com bandas como Jefferson Airplane. Essa
influência atravessou o Oceano Atlântico, e os Beatles produziram Sgt.
Pepper's Lonely Hearts Club Band, frequentemente citado como o álbum mais
influente da história do rock.
No final da década de 1960 após o auge do movimento hippie e do rock
psicodélico, houve tentativas em aproximar o rock ao jazz e ao blues, esse
último sobrecarregando o rock e criando o que conhece-se por hard rock.
O rock progressivo foi um movimento que incorporou estruturas mais
complexas ao rock and roll, além da instrumentação do jazz e da música
erudita. Predominantemente europeu, começou no Reino Unido com bandas
como King Crimson, Yes e Genesis, atingindo seu auge durante o começo
da década de 1970, quando álbuns como Dark Side of the Moon de Pink
Floyd e Tubular Bells de Mike Oldfield dominaram as paradas musicais.
Em 1975 o mundo conhece o Queen que chegou no topo das paradas
com Bohemian rhapsody e com apresentações teatrais ao vivo se assegurava
como uma grande banda e alguns anos depois como uma lenda do Rock.
Posteriormente, houve um reavivamento da década de 1980 com o rock
neoprogressivo, e na década de 1990 com o metal progressivo, que tornou-se
popular com bandas como Dream Theater.
As características mais marcantes do rock progressivo incluem
composições longas, letras complexas, diversificação de instrumentos
musicais, marcas de tempo incomuns e longos solos.

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O punk rock era originalmente uma forma de hard rock tocada em alta
velocidade, com letras simples e com poucos acordes. Originou-se durante
meados da década de 1970 com bandas como Television, Ramones e Sex
Pistols. Era uma resposta crua aos excessos de virtuosidade e exuberância que
o rock havia atingido, e à crise econômica enfrentada pelo Reino Unido. A
formação básica de uma banda do gênero inclui um guitarrista, um baixista e
um baterista. Se tornou muito influente e caracterizou uma revolução musical,
artística e comportamental. Ele diluiu e evoluiu posteriormente para o hardcore
punk (ainda mais rápido e com letras gritadas), a New Wave (influenciado
pela música pop) e pós-punk(underground, sombrio e experimental). Esses três
gêneros também foram base para a formação do punkabilly (uma fusão com o
rockabilly), ska punk (fusão com o ska), grunge, pop punk, emo e rock gótico,
entre outros.
Bandas como Sonic Youth e Nirvana se tornaram influentes na história
da música popular a partir da década de 1990, por misturar o underground,
o rock alternativo, com o mainstream, o grande público, sendo
consequentemente responsáveis pelo "boom" do indie pop atual que também
se intercalam entre estes dois extremos.
No Brasil dentro do rock tiveram grande importância num primeiro
momento nomes como Rita Lee, Os Mutantes, a Tropicália e, com a
consolidação do gênero, num segundo momento Barão Vermelho, Legião
Urbana e os respectivos vocalistas Cazuza e Renato Russo. Como expoente
do gênero frequentemente é citado Raul Seixas, que obteve maior recorrência
e apelo popular como artista transgeracional no rock brasileiro.

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Heavy metal

O heavy metal é uma forma de música caracterizada pela agressividade,


pelos sons distorcidos, pelas letras grandiosas e pela instrumentação virtuosa.
O elemento central de sua existência é o uso dos riffs como um elemento da
melodia.
O gênero desenvolveu-se do blues, blues-rock e rock. Suas origens
estão em bandas de hard rock como Deep Purple, Led Zeppelin e Black
Sabbath, que entre 1967 e 1974 misturaram o blues e o rock e criaram um som
híbrido, centrado nas guitarras e na bateria. Tais bandas foram seguidas de
outras como Judas Priest e Iron Maiden, altamente influenciadas pelo gênero.
O heavy metal teve o auge de sua popularidade durante a década de 1980 com
bandas como Metallica, Megadeth, Slayer e Anthrax. Ainda que não tão bem
sucedido comercialmente como anteriormente, o gênero ainda no século XXI é
influente mundialmente, junto com suas diversas ramificações. Alguns sub-
gêneros trouxeram evolução ou uma convergência do heavy metal com outros
gêneros, como o thrash metal, power metal, death metal, metal
sinfônico e black metal.

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Disco, funk, hip hop e soul

Michael Jackson, um dos artistas de disco, pope black music mais


importantes do século XX
A música soul é fundamentalmente o rhythm and blues, que cresceu nas
comunidades afro-americanas de gospel e blues durante o final da década de
1950 nos Estados Unidos, atingindo seu auge em meados da década seguinte.
Seus principais pólos foram Tennessee e Detroit, apesar de se encontrar cenas
também em Nova Orleans, e sua principal referência é atualmente o
músico James Brown. Com o tempo, muitas das extensões do R&B na música
popular foram também denominadas música soul. Esse gênero
tradicionalmente apresenta cantores solo, como Aretha Franklin.
O funk é um estilo distinto de música originado nas comunidades afro-
americanas, como exemplificado por James Brown, George Clinton e grupos
como The Meters. Ele é reconhecido pelo ritmo em síncope, fortes linhas de
baixo, percussão e marcantes influências do jazz.

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A música disco é uma música dançante que surgiu no início da década


de 1970, principalmente do funk, da salsa e da soul. Seu nome é uma referência
à palavra francesa "discothèque", que significa discoteca.
A música hip-hop é tradicionalmente composta do rap e do DJ, e surgiu
quando DJs começaram a isolar, repetir e mixar sons de percussão do funk e
da disco. O estilo começou no final da década de 1970.

Música popular latina

A salsa é um ritmo predominantemente caribenho que é popular em


diversos países da América Latina. E também o século e tão importante
antigamente sobreviveu até agora

Reggae

O reggae é um ritmo de música popular que foi desenvolvido


na Jamaica no final da década de 1960, e cujas origens estão na música
africana e caribenha, no rhythm and blues, no ska e no rocksteady. É baseado
em um ritmo de batidas regulares tal qual o ska e o rocksteady, porém com uma
marcação de tempo mais lenta. Seu artista mais conhecido foi
o músico e ativista Bob Marley.
Já em meados da década de 1970, o ritmo já havia sido levado para a
Europa, especialmente no Reino Unido, influenciando bandas de rock
como The Clash.

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New Age

A música eletrônica e a world music, em conjunto com a música esotérica


são elementos dos quais a música New Age se desenvolveu. Os trabalhos
desse gênero tendem a serem serenos, com a ajuda da meditação. Artistas
populares incluem Suzanne Ciani, Enya,Corciolli, Yanni, Kitaro e George
Winston.

Suzanne Ciani

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Enya

Corciolli

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Yanni

Kitaro

George Winston

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Música pop

Música pop é um termo usado para designar qualquer estilo de música


popular, ou seja, música que atinge a maior parte da população. Distinguindo-
se da clássica e da música folk. O termo "Pop" pode se referir a qualquer gênero
popularmente difundido da música americana, rock, hip-hop, dance, R&B e
do country. Sendo assim a expressão "música pop" pode ser usada para
designar qualquer estilo popular que esteja em evidência e tenha suas origens
da música popular norte-americana.

Música eletrônica

No século XX surgiu o teremim, um instrumento musical inovador. Por


séculos, a música era criada através da fricção de cordas (instrumentos de
cordas), da vibração do ar (instrumentos de sopro) ou ao bater em algum objeto
(instrumentos de percussão e teclas). O teremim, que era operador por
um campo magnético interrupto ao redor do instrumento, não precisava nem
mesmo ser tocado para produzir som. Apesar de seu inventor Leon Theremin o
ter desenvolvido originalmente para a música erudita como um meio de prevenir
a lesão por esforço repetitivo, o instrumento foi usado tanto em trilhas sonoras,
como em Forbidden Planet, quanto no rock and roll, como na canção "Good
Vibrations" do The Beach Boys.

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Logo depois, foram inventadas as ondas Martenot por Maurice Martenot,


que foram usadas por Olivier Messiaen em diversos trabalhos.
Alguns compositores abandonaram instrumentos musicais tradicionais
para usar a fita magnética na criação de música, gravando os sons e os
manipulando de alguma forma. Nesse aspecto Pierre Schaeffer foi um pioneiro.
Figuras como Karlheinz Stockhausen usaram métodos puramente eletrônicos
para desenvolver seu trabalho.
Como citado anteriormente, nos anos seguintes à Segunda Guerra
Mundial a música eletrônica foi adotada por compositores progressivos, uma
forma de exceder os limites dos instrumentos tradicionais. Apesar de ter
começado na música erudita, por volta da década de 1960 Wendy Carlos a
popularizou através do uso do sintetizador desenvolvido por Robert Moog, com
dois álbuns notáveis, The Well-Tempered Synthesizer e Switched-On Bach
Na década de 1970, artistas como Tangerine Dream, Suzanne
Ciani, Klaus Schulze, Kraftwerk, Vangelis, Brian Eno, Jean Michel Jarre, e
compositores japoneses como Isao Tomitae Kitaro popularizaram a música
eletrônica, e indústria do cinema começou a utilizá-la na composição de trilhas
sonoras. A partir do final da década de 1970, muito da música popular começou
a ser desenvolvido com o uso de sintetizadores através de grupos
como Heaven 17, The Human League, Art of Noise, New Order e Depeche
Mode
O desenvolvimento da música eletrônica dançante com o som
do techno em Detroit e do house em Chicago no início da década de 1990, e
posteriormente com o new beat e acid house no final da década, ajudaram a
introduzir a música eletrônica ao grande público. Um elemento importante
nesse desenvolvimento foram as raves. Tais festas de música eletrônica
começaram como uma reação às tendências da música popular, a cultura
de casas noturnas e o rádio comercial, com o objetivo primordial da elevação
da consciência (uma fuga da realidade) através de diversas formas de arte. A
música era importante nesse aspecto pois proporciona através
das batidas repetitivas e progressivas um efeito hipnótico nos participantes,
potencializado pela utilização de entorpecentes.

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Podemos dizer que a “Música” é a arte de combinar os sons e o silêncio.


Se pararmos para perceber os sons que estão a nossa volta, concluiremos que
a música é parte integrante da nossa vida, ela é nossa criação quando
cantamos, batucamos ou ligamos um rádio ou TV. Hoje a música se faz
presente em todas as mídias, pois ela é uma linguagem de comunicação
universal, é utilizada como forma de “sensibilizar” o outro para uma causa de
terceiro, porém esta causa vai variar de acordo com a intenção de quem a
pretende, seja ela para vender um produto, ajudar o próximo, para fins
religiosos, para protestar, intensificar noticiário, etc.

Pierre Schaeffer

Tipos de instrumentos musicais

Instrumentos de sopro: podem ser feitos de madeira, como, por


exemplo, a flauta, o clarinete, o saxofone, o fagote e o oboé, embora algumas
vezes possuam metal e plástico em sua composição

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Os instrumentos de sopro de madeira se distinguem dos instrumentos de


sopro feitos de metal pela forma como o som é produzido pela vibração do ar
em um tubo oco. O ar vibra soprando-se no bocal - no caso da flauta -, ou
através de uma palheta simples - no clarinete e no saxofone -, ou de uma
palheta dupla - no caso do oboé e do fagote
Os instrumentos de sopro feitos de metal são produzidos com latão e o
som nasce da vibração dos lábios do músico no bocal, o que faz com que o ar
vibre dentro do tubo. Nesse grupo encontramos o trompete, o trombone, a
corneta, a trompa e a tuba
Instrumentos de corda: o som é produzido pela vibração de uma ou
mais cordas esticadas, através de fricção (violino, violoncelo, contrabaixo) ou
de dedilhado (harpa, lira, violão, guitarra)

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Instrumentos de teclas: o som é produzido por meio de um teclado que


faz vibrações no ar (órgão de tubo) ou em cordas (piano). Uma curiosidade: a
parte interna de um piano possui um mecanismo com mais de 6.000 peças -
cada tecla aciona um martelo revestido de feltro que bate numa corda de aço,
produzindo um som

Instrumentos de percussão: os sons são produzidos percutindo,


sacudindo, raspando ou batendo um elemento contra o outro. São exemplos de
instrumentos de percussão: xilofone, vibrafone, gongo (ou tantã), triângulo,
címbalo, castanholas, claves, maracas e tambores. Os tambores consistem em
uma pele ou um plástico esticado sobre uma ou duas molduras. Podem ser
divididos em três grandes grupos, de acordo com sua forma: fuste estreito

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(pandeiro), semi-esféricos (timbales) e cilíndricos (conga). Podem ser tocados


utilizando-se as ... mãos, baquetas, escovinhas ou varetas de ferro.

Instrumentos eletrônicos: geram sinais eletrônicos que são


amplificados e convertidos em sons. Por exemplo: teclado, sintetizador, bateria
eletrônica, sampler etc....

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Alguns livros que contam sobre a história da música:

1-) O Livro de Ouro da História da Música ( autor : OTTO MARIA CARPEAUX )


2-) A Música Erudita da Idade Média ao Século XX (autor : IBRAHIM ABRAHÃO
CHAIM )
3-) História da Música Ocidental ( autor: GROUT, DONALD JAY )
4-) Uma História da Música Popular Brasileira ( autor: SEVERIANO, JAIRO)

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REFERÊNCIAS

BENNETT, Roy. Forma e Estrutura na Música. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1986.
BENNETT, Roy. Como Ler uma partitura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990.
BENNETT, Roy. Elementos básicos da música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1998.
GROUT, D. J & PALISCA, C. V. História da Música Ocidental. Lisboa: Gradiva,
2001.
MASSIN, Brigitte e Jean. História da Música Ocidental. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1998.
MORAES, J. J. de. O que é música? Rio de Janeiro: Brasiliense, 1983.
SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo: UNESP, 1991.
SCLIAR, Esther. Elementos de Teoria Musical. São Paulo: Novas Metas, 1985.
SWANWICK, Keith. Ensinando música musicalmente. Rio de Janeiro: Editora
Moderna, 2003.
VENEZIANO, Neyde. O teatro de revista. In: O TEATRO através da história. Rio
de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 1994.
WISNIK, José Miguel. O Som e o Sentido. São Paulo: Cia da Letras, 1999.

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