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INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE

CAMPUS LAGARTO
COORDENADORIA DE BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
2022.1

ANTÔNIO BRENO ANDRADE DE


QUEIROZ BRENO WALLACE PEREIRA
LIMA

RELATÓRIO SOBRE AULAS 01, 02, 03 e 05 DA DISCIPLINA DE


TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO

Lagarto-SE
OUTUBRO
2022
ANTÔNIO BRENO ANDRADE DE
QUEIROZ BRENO WALLACE PEREIRA
LIMA

RELATÓRIO SOBRE AULAS 01, 02, 03 e 05 DA DISCIPLINA DE


TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO

Relatório das aulas 01, 02, 03 e 05, apresentado


a disciplina de Tecnologia da Construção,
Instituto Federal de Sergipe, campus Lagarto.
Sendo um dos pré- requisitos para obtenção da
nota bimestral da disciplina, ministrada pelo
professor Me. Washington José Santos.

Lagarto-SE
OUTUBRO
2022
INTRODUÇÃO E OBJETIVO:

O presente trabalho tem como objetivo apontar a relação entre os assuntos abordados
na disciplina Tecnologia da Construção, ministrada pelo prof. Me. Washington José Santos e
as disciplinas que estão ou já foram vistas no primeiro, segundo e terceiro período e que estão
sendo vistas no quarto período do curso de Arquitetura e Urbanismo do Campus Lagarto,
com o objetivo de analisar e elencar as correlações existentes entre elas. Nesse relatório,
aborda-se especificamente temas sobre as aulas um, dois, três e cinco.

DESENVOLVIMENTO

1. Estudos Preliminares (Aula 01)

Na aula 08, ministrada no dia 01/07/2022, foi apresentada a continuação do assunto


sobre Sistemas Estruturais, relembrando os mais utilizados nas construções no Brasil como
Alvenaria de Vedação, Alvenaria Estrutural e Steel Frame. Continuando com o sistema
Wood Frame muito utilizado nos EUA e que inclusive, surgiu no mesmo local. Com sua
chegada ao Brasil em 2009, no Paraná. Difere do Steel Frame no qual que se utiliza perfis de
aço galvanizado, no wood são usados perfis de madeira reflorestada, maciças e com chapas
de OBS (Oriented Strand Board). A estrutura com madeira autoclavada que tem a função de
proteger a edificação de cupins e umidade. O produto responsável por essa proteção da
madeira é o Arseniato de Cobre Cromatado, ou CCA (do inglês, Chromated Copper
Arsenate). Ainda no Wood Frame, é possível receber vários tipos de revestimentos como
tintas, porcelanatos, azulejos.
Paredes de Concreto (in loco), nesses sistemas são feitas paredes estruturais maciças
de concreto armado, no próprio local da obra, com o auxílio de fôrmas. São viáveis para
construções de larga escala, em relação aos Sistemas Convencionais, tem uma alta
produtividade e redução de custos; Paredes de Concreto (pré-moldadas), nesse sistema os
edifícios são compostos por peças pré- moldadas como paredes, lajes e escadas. Têm função
estrutural e de vedação, dispensando tratamentos posteriores, deixando a execução rápida,
trazendo qualidade no acabamento e redução da mão de obra, sem muita perda de material.
As instalações são embutidas e revestimento geralmente de gesso fino. Além de ser bem
resistente ao fogo. Esse tópico pode ser relacionado com conteúdos vistos nas disciplinas de
Introdução aos Sistemas Estruturais, com noções de concepção estrutural e Materiais para
estruturas, como concreto simples, concreto armado, concreto protendido, aço e madeira.
Patologia das estruturas e Materiais e Técnicas Construtivas I e II; pois Estuda os Materiais
de Construção, como a madeira, metais, aço e plásticos, além de história e seu uso na
Construção Civil; Tipos, Características, Propriedades. E também as Técnicas de Construção:
Sistemas em Concreto Armado, Alvenaria Estrutural, Estrutura de Aço e Estrutura de
Madeira.

2. Canteiro de Obras (Aula 02)

A aula 09 retrata assuntos como parede de alvenaria e vedação, em que algumas


correlações foram abordadas em períodos anteriores como sendo um deles a finalidade da
parede de alvenaria, em que tais definem e delimitam áreas em um edifício verticalmente,
além de muitas das vezes também ter papel estrutural como é o caso do sistema estrutural de
alvenaria. Tais conceitos e aplicações foram transmitidas na disciplina de sistemas estruturais
no primeiro período de Arquitetura e Urbanismo ministrada pelo professor Laurindo Lobão, e
sendo revistas brevemente na disciplina de Materiais e Técnicas Construtivas I e II
ministrada pela professora Michella Graziela.
E ainda mais, foram explanadas as diferenças que as paredes em seu uso podendo se
apresentar sendo apenas uma vedação leve externa, que pode ser desmontável e removível,
ou servir apenas como divisória, também podendo ser removível, e a parede externa ou
interna, auto suportável em questão de peso. Tais diferenciações foram abordadas
anteriormente na disciplina de Materiais e técnicas das construções no quarto período de
Arquitetura e Urbanismo, ministrada pela professora Michella Graziela.
Além disso, o conceito, abordagem de vantagens e desvantagens da alvenaria, e as
condições necessárias de armazenamento dos materiais utilizados nesse modo construtivo
com base nas Normas Técnicas em vigência já teriam sido apresentadas anteriormente na
disciplina de Materiais e Tecnologia da Construção, ministradas pela professora Michella
Graziela do curso de Arquitetura e Urbanismo no quarto período.
Por fim, alguns detalhe construtivo já teriam sido apresentados anteriormente
superficialmente e brevemente, sendo eles a bandeira de proteção na execução da obra e os
shafts que são aberturas verticais para a passagem de tubulações, sobretudo para instalações
hidro sanitárias, na disciplina de Materiais e Tecnologias das construções, além dessas
normas de utilização na matéria de Projeto II, ministrada pelo professor Luciano
Vasconcelos.
Fazendo correlação desse assunto com as disciplinas, temos que o tema referente aos
sistemas de parede de vedação abordado em aula foi anteriormente visto na disciplina
sistemas estruturais, disciplina do primeiro período do curso de Arquitetura e Urbanismo e
está sendo visto também na disciplina de materiais e Técnicas de Construção II com a
professora Michella Graziela.
3. Locação de Obras (Aula 03)
Na aula 3 o assunto abordado foi a locação de uma obra, que pode ser
definido como o processo de transferência dos elementos da planta baixa para
o terreno onde a edificação será construída. Evidentemente, essa é uma das
etapas cruciais para o desenvolvimento do projeto, visto que um mínimo erro
na locação da planta pode comprometer toda a funcionalidade e qualidade da
obra.
Nesse conteúdo, é abordado o passo a passo do processo de locação,
sendo inicialmente o projeto de gabarito, em seguida a marcação do mesmo e
a identificação dos elementos, a definição dos eixos e como locar as formas.

4. Estruturas/Sistemas Estruturais (Aula 05)

A aula foi iniciada apresentando o conceito de esquadrias, que são um elemento de


vedação vertical, utilizado no fechamento de aberturas e que tem como função o controle da
passagem de agentes, como por exemplo: poluição, chuva, poeira, insetos e etc. Seguindo
pela apresentação dos custos relativos à obra, que podem ser de 9% a 18% e de 10% a 20%
quando inclusos os vidros. Sendo importante recapitular, para realização destes cálculos, os
conhecimentos repassado na disciplina de Ciências Aplicadas, ministrada pela Prof.ª.
Michella no 1º período.
Após, foram mostrados os tipos de aberturas e exemplos fotográficos, que podem ser
janelas, portas, telas, grades, cobogós, brises, dentre outros. E o que seriam os agentes acima
mencionados. Na disciplina de Conforto Ambiental I, ministrada pela Prof.ª. Sandra Graça no
3º período, os tipos de abertura foram bastante discutidos, tendo em vista os assuntos
ventilação e iluminação natural. Em como a projeção e escolha bem pensadas podem
contribuir ou atrapalhar o desempenho destes fenômenos naturais nas edificações. Diferentes
tipos de abertura possuem diferentes porcentagens de liberação de ventilação. Por exemplo:
uma janela de correr em duas folhas libera 50% da passagem dos ventos, enquanto que uma
janela pivotante, em folha única, liberar próximo de 100%. Os brises e cobogós dispostos
estrategicamente ante o sol das 14h00, por exemplo, atenuam a entrada de insolação
indesejada nos cômodos. Também a disposição destes elementos são importantes, pois o
posicionamento de duas janelas em lados opostos de um ambiente, podem ajudar na
ventilação cruzada, contribuindo inclusive para a salubridade do local, uma vez que a
renovação constante do ar dificulta a propagação de doenças virais.
Em seguida, foi dito que a esquadria tem uma função bem definida e que o conjunto
de todas as esquadrias é considerado um subsistema do edifício e que, por isso, existem
requisitos de desempenho para estas. Neste ponto, especificamente no tocante aos ruídos
externos (janelas – rua/casa) e internos (portas,
principalmente – sala/quarto, banheiro/sala) que devem ser reduzidos, foi observado na
disciplina de Conforto Ambiental II – Acústica, ministrada pelo Prof. Anselmo no 3º período,
que de acordo com a NBR 15.575 Edificações habitacionais — Desempenho Parte 4:
Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas, existe um requisito
mínimo a ser atendido pelas esquadrias, de forma que, o isolamento acústico seja suficiente
para impedir a propagação de ruídos entre os ambientes e do lado externo para o interno.
Além disto, existem outros diversos requisitos de desempenho para as esquadrias como por
exemplo, controle de iluminação e de ventilação, segurança contra intrusão e funcionamento,
estanqueidade ao ar e água, etc.
Na sequência, foram indicadas as classificações quanto a função, material, manobra
de abertura das folhas e técnica de execução. Onde a função seria o porquê daquelas
esquadrias, se porta, janela, tela, grade, etc. Os tipos de materiais que poderiam ser de
madeira, metal, aço, vidro e etc. Quanto a manobra de abertura, se fixas (com ventilação
permanente ou sem ventilação), se por movimento de rotação (eixos verticais ou
horizontais), translação (de correr, ou pantográfica) ou movimentos combinados (rotação e
translação, como a maxim-ar, ou camarão). Por fim, quanto a técnica de fixação, que poderia
ser por chumbamento, parafusamento ou colagem. Neste quesito, é importante relembrar um
assunto repassado na disciplina de Resistência dos Materiais, ministrada pelo Prof. Laurindo
no 2º período, onde foram demonstradas diversas forças atuantes em edificações. A exemplo
de ação da força dos ventos, principalmente em altos edifícios. Isto pode determinar o tipo de
fixação necessária à segurança dos usuários.
O próximo ponto foram as características das esquadrias, com o detalhamento e
vantagens e desvantagens de cada modelo. O ponto seguinte foram as partes da esquadria e
suas definições, a exemplo dos componentes de fixação, contramarcos, caixilhos e
acessórios. Finalizando com a sequência de execução: onde é realizada a definição
geométrica do vão, depois o posicionamento do contramarco, posicionamento das cunhas,
definição do prumo, nivelamento, chumbamentos das grapas, retirada das cunhas e
complementação do chumbamento. Em janelas com contramarco, executar o revestimento,
colocar o marco e caixilho ou folha, arremates, acabamento e pintura das esquadrias e
instalação dos vidros.
RESPONSÁVEIS PELOS TÓPICOS

Tópicos Discentes
Introdução / Objetivo - Antônio Breno A. de Queiroz / Breno
Wallace Pereira Lima
8 Breno Wallace Pereira Lima
9 Breno Wallace Pereira Lima
Desenvolvimento
10 Antônio Breno A. de Queiroz
11 Antônio Breno A. de Queiroz

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

 Anotações referentes aos slides da aula 08, da disciplina de Tecnologia das


Construções, disponibilizados pelo professor Washington José em Julho de 2022;
 Anotações referentes aos slides da aula 09, da disciplina de Tecnologia das
Construções, disponibilizados pelo professor Washington José em Julho de 2022;
 Anotações referentes aos slides da aula 10, da disciplina de Tecnologia das
Construções, disponibilizados pelo professor Washington José em Julho de 2022;
 Anotações referentes aos slides da aula 11, da disciplina de Tecnologia das
Construções, disponibilizados pelo professor Washington José em Julho de 2022;

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