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No início da história da humanidade, o homem produzia aquilo que lhe era necessário
para subsistência, ele decidia o que produzir e quando produzir de maneira a satisfazer
as suas necessidades físicas e biológicas, ou seja, o homem não existe em função do
trabalho, mas sim que se utiliza dele para se manter vivo. Os ofícios passavam de pai
para filho, o homem era extremamente ligado à terra e não havia mobilidade nos
estratos sociais de cada indivíduo, ou seja, um camponês exerceria a sua função até a
morte. No entanto, com o passar do tempo, desde a antiguidade clássica, atpe a
modernidade, as relações de trabalho foram se alterando, o que, consequentemente,
alterou também as relações sociais vigentes.
Assim, surgem práticas abusivas no trabalho que podem ser observadas com o
Taylorismo, que defendia a ideia de que o trabalhador precisa ser incentivado e ter o
tempo controlado, o que conduz ao pensamento de que “tempo é dinheiro” e de que o
tempo deve ser extremamente produtivo, ou seja, o tempo livre não é útil ao
capitalismo, o que mecaniza o trabalho do proletariado e tira-lhes a capacidade de
pensar e agir intelectualmente. Isso é evidenciado no filme “Tempos modernos”, que
descreve a desumanização do homem e do seu uso apenas como um meio de adquirir
riquezas.