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Resolução da Ficha 5 (Global) – SD1

1.
1.1. Sendo a velocidade constante, v = constante  Ec = constante Ec = 0
De acordo com o Teorema da Energia Cinética, sendo WF = Ec , é WF = 0 .
R R

FR = P + N + F + Fa e WF = WP + WN + WF + WF
R a

Como WP = WN = 0 , tem-se: WF = WF + WF
R a

WF = 0  Fd cos 45 + WF = 0  50  10  cos 45 + WF = 0 


R a a

 3,5  102 + WF = 0  WF = − 3,5  102 J


a a

Assim, WF  0  Fa  0
a

1.2. Sendo 3,5  10 + WFa = 0, tem-se: WFa = − 3,5  10 J (trabalho resistente).


2 2

Como WFa = Fa  10  cos180  − 3,5  10 = − Fa  10  Fa = 35 N


2

1.3. Nessas circunstâncias, WF  0  Ec  0 . Assim, a energia cinética aumenta ao longo do percurso.
R
2.
2.1. WF = 5  ( 6 − 2)  WF = 20 J
1 1

WF = −3  ( 6 − 2)  WF = −12 J
2 2

2.2. WF = WF + WF  WF = 20 − 12  WF = 8 J
R 1 2 R R

Sendo Ec = WF , tem-se:


R

1
2
( )
R
1
( )
m v f2 − vi2 = WF   0,200 v f2 − 52 = 8  v f2 − 52 = 80  v f = 105  v f = 10 m s−1
2
3.
3.1. WP = P  d  cos   WP = m  g  d  cos  , onde o ângulo  é o ângulo formado entre o deslocamento (direção
vertical e sentido de baixo para cima) e o peso (descrição vertical e sentido de cima para baixo).
Assim,
WP = m  g  d  cos  WP = 350  10  40  cos180  WP = −1,4  105 J
3.2. A potência desenvolvida pelo motor do elevador vazio, na subida, é:
W 1,4  105
P0 = P  P0 =  P0 = 2,8  103 W
t 50
A potência necessária para elevar uma pessoa é:
mg h 80  10  40
PP =  PP =  PP = 6,4  102 W
t 50
A potência desenvolvida pelo motor na referida subida será:
P = P0 + PP  P = 2,8  103 + 6,4  102  P = 3,4  103 W
3.3. A diferença entre a potência do motor, Pm , e a potência desenvolvida pelo motor vazio, P0 , dá-nos a potência
disponível para transportar os passageiros:
Pdisponível = Pm − P0  Pdisponível = 7,5  103 − 2,8  103  Pdisponível = 4,7  103 W
Assim, para n passageiros, será:
Pdisponível 4,7  103
Pdisponível = nPP  n = n=  n = 7,3
PP 6,4  102
Nestas condições, é possível transportar 7 passageiros.
4.
4.1. Entre A e B, a energia mecânica é constante.
Em A, é: Ec = 0 e Ep = m g hA  Em = 0 + m g hA  Em = 0,20  10  1,0  Em = 2,0 J
1
Em B, é: m vB2 + m g hB = 2,0 J
2
Sendo hB = 1,0 − 0,4 sin30  hB = 0,8 m
1
Logo, tem-se:  0,20  vB2 + 0,20  10  0,8 = 2,0  0,10 vB2 = 0,40  vB = 2,0 m s−1
2

1
1
4.2. EmB = 2,0 J; EmC = 0 + m v c2
2
1
Sendo v C = vB , tem-se: EmC = 0 +  0,20  2,02  EmC = 0,4 J
2
4.3. Edissipada = EmB − EmC  Edissipada = 2,0 − 0,4  Edissipada = 1,6 J

O movimento entre B e C é retilíneo e uniforme, com v = 2,0m s−1 .


hA 1,0
dBC = d AC − 0,4  dBC = − 0,4  dBC = − 0,4  dBC = 1,6 m
sin30 0,5
Sendo dBC = v t , em que t é o intervalo de tempo que decorre entre a passagem do corpo em B e em C, tem-se:
1,6 = 2,0t  t = 0,8 s .
A potência dissipada no percurso entre B e C é:
Edissipada 1,6
Pdissipada =  Pdissipada =  Pdissipada = 2 W
t 0,8
4.4. Entre B e C é a = 0  FR = 0
Sendo FR = P + N + Fa e N = −Py ,
FR = 0  Px + Fa = 0  Fa = Px

Como Px = P sin30  Px = m g sin30 , é: Fa = m g sin30  Fa = 0,20  10  0,5  Fa = 1,0 N


Pútil P
5. Sendo  = , tem-se: 0,50 = útil  Pútil = 90 W
P 180
E
Sendo Pútil = útil e neste caso: Eútil = Ep  Eútil = m g y , tem-se:
t
m g y 700  10  1,0
Pútil =  90 =  t = 77,8 s
t t
6.
6.1. Opção (D).
Como sabemos, o peso de um corpo é uma força conservativa.
No caso de uma força conservativa, o trabalho realizado por essa força, no deslocamento de um corpo de uma
posição para outra, depende apenas da posição inicial e final do corpo, qualquer que seja a trajetória descrita.
Por outro lado, sabemos também que o trabalho realizado por uma força conservativa, como o peso de um corpo,
WP , é simétrico da variação da energia potencial gravítica do sistema corpo + Terra.
Portanto, o trabalho realizado pelo peso do carrinho é simétrico da variação da sua energia potencial gravítica.
6.2. Opção (A).
Sendo desprezável o atrito no percurso entre os pontos A e C, a energia mecânica é constante:
EmA = EmB = EmC
1
EmA = EpA + Ec A  Em A = mv A2 + m g hA
2
Sendo vA = 0 e hA = h, fica Em = mgh (1)
A

1
EmB = EcB + EpB  Em B = m vB2 + m g hB
2
Sendo hB = h , fica: Em = 1 m vB2 + m g h (2)
2 B
2 2
Assim, atendendo às expressões (1) e (2), obtém-se:
1 1
m g h = mvB2 + m g h  2 m g h = mvB2 + m g h  mvB2 = m g h  v B2 = g h  v B = g h
2 2
Portanto, o módulo da velocidade do carrinho no ponto B da trajetória descrita pode ser calculado pela expressão
vB = g h .

6.3. Se o caminho chega a C com uma determinada velocidade e depois para em D, é porque neste percurso existe
atrito. Logo, neste percurso não há conservação da energia mecânica.
Como a força de atrito é uma força não conservativa, a energia mecânica do carrinho varia de uma quantidade
correspondente ao trabalho realizado pela força de atrito sobre o carrinho entre os pontos C e D, ou seja,
WF (C → D) = Em
a

Como a variação da energia potencial, ∆Ep, entre C e D é nula, pois hC = hD , a variação da energia mecânica,
Em , é igual à variação da energia cinética Em = Ec .

2
– Cálculo do trabalho realizado pela força de atrito: WF = Fa  d  cos 180 (1)
a

Como a resultante das forças que atuam no carrinho neste trajeto FR = P + N +Fa  FR = Fa ( ) é a força de atrito,
sabemos, pela Segunda Lei de Newton (conhecimentos adquiridos no 9.° ano), que F = ma .
Logo, Fa = m a  Fa = 50,0  3,0  Fa = 1,5  102 N
Substituindo pelos valores na expressão (1), tem-se:
WF = 1,5  102  12,0  ( −1)  WF = − 1,8  103 J
a a

Portanto, sendo WFa = Em é Em (C → D) = −1,8  103 J

7.1. Opção (B).


v = 36,0 km h−1 = 10 m s−1
1 1
Ec = m v 2  Ec =  90  102  Ec = 4500 J
2 2
7.2. Opção (D).
Nos primeiros 150 m, sendo a velocidade constante: Ec = 0 J
Sendo, Em = Ec + Ep  Em = Ep  Em = m g h
h 6 h
– Cálculo da variação de altura: inclinação (%) =
 100  =  h = 9,0 m
d 100 150
– Cálculo da variação da energia mecânica: Em = 90  10  9,0  Em = 8100 J
Sendo: Em = WF  Em = FNC  d  cos0  8100 = FNC  150  FNC = 54 N
NC

7.3. Opção (D).


Como o ciclista se move da direita para a esquerda, com movimento retilíneo ao longo do plano inclinado, a
velocidade tem a direção do plano e o sentido da direita para a esquerda. Como a resultante das forças é uma
força de travagem, terá de ter a direção do movimento (direção do plano) e sentido contrário.
7.4. Opção (B).
Em = Ec + Ep
Se no início da travagem o valor da velocidade era igual, a variação da energia cinética era igual.
Como a variação da energia cinética é igual ao trabalho da resultante das forças, quanto maior a intensidade da
resultante das forças ( FR = Px + Ft ) , menor será a distância percorrida pelo ciclista no plano inclinado até parar.
Quanto menor a distância percorrida no plano inclinado até parar, menor será a variação da altura e, por isso,
menor será a variação da energia potencial gravítica.
Sabendo que a variação da energia mecânica é igual à soma da variação da energia cinética com a variação da
energia potencial gravítica, havendo diminuição da variação da energia potencial gravítica, também será diferente
a variação da energia mecânica.

8.
8.1. Opção (B).
Na ausência da força de resistência do ar, a única força que atua sobre a bola é a força gravítica, que é uma força
conservativa.
Assim, a energia mecânica – soma da energia cinética com a energia potencial – mantém-se constante, porque
não há transferência de energia da bola para a vizinhança (ar circundante).
8.2.1. Opção (D).
Sendo desprezável a resistência do ar, haverá conservação da energia mecânica para as duas bolas. Sendo nula
a variação da energia mecânica virá:
Em = 0  Ec = −Ep . Como as duas bolas, no instante inicial, se encontram à mesma altura possuem a mesma
energia potencial, e, por isso sofrem igual variação de altura.

Logo, ( h ) bolaA = ( h ) bolaB  Ep ( )bolaA = ( Ep )bolaB  ( Ec ) bolaA = ( Ec ) bolaB .
8.2.2. Como, para as duas bolas e no movimento considerado, a resistência do ar é desprezável, virá:
Em = 0  Ec = −Ep
E, tal como visto em 8.2.1. ( Ec ) bolaA = ( Ec ) bolaB .

(
Assim: Ec final − Ec inicial )
bolaA
(
= Ec final − Ec inicial )
bolaB
 Ec A − 0 = Ec B − Ec inicial 
1
2
1 1
m v A2 = m vB2 − m v inicial
2 2
2

 vB2 = v A2 + 100  vB = v A2 + 100

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