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Disciplina

Tecnologia da Construção e Canteiro de Obras III

Revestimento e Patologias

Professora: Arquiteta Dra. Monica Kofler


Ano: 2016
Disciplina Tecnologia da Construção e Canteiro de Obras III

A qualidade e Execução de uma Obra Depende:


 Planejamento
 Gerenciamento
 Organização do canteiro de obra
 Condições de higiene e segurança do trabalho
 Controle e armazenamento dos materiais e equipamentos
 Correta operacionalização dos processos administrativos
 Qualidade e execução dos serviços na obra
Erros Quando acontecem:
Ciclo PDCA:
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ABNT NBR 15575 – Edifícios Habitacionais de até 5 pavimentos:


Desempenho

FONTE DE CONSULTA: GUIA ORIENTATIVO PARA ATENDIMENTO A


NORMA ABNT NBR 15575/2003
LINK:
http://www.cbic.org.br/arquivos/guia_livro/Guia_CBIC_Norma_Dese
mpenho_2_edicao.pdf
Disciplina Tecnologia da Construção e Canteiro de Obras III

Chapisco Emboço
Reboco
Função de um isolamento de
Argamassa:

 Isolante
 Proteger a base
 Permitir acabamento final

 Espessura: 30% a 40% da espessura da parede


 50% do isolamento acústico
 30% do isolamento térmico
 100% estanqueidade de uma vedação de alvenaria comum
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Condições para Inicio dos Serviços de Revestimento:
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Eflorescência
na pintura
DEFINIÇÃO:
Depósitos cristalinos de cor
branca resultante da
migração e posterior
evaporação de soluções
aquosas salinizadas:
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Eflorescências
Causas prováveis:
 Excesso de água no processo de preparação
das juntas;
 umidade constante ou infiltração;
 sais solúveis presentes no componente da
alvenaria ou no amassamento da argamassa;
 cal não carbonatada.
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Eflorescências:
Prevenção:
 Utilização do cimento CP IV
(pozolânico) ou cimento tipo
RS (resistente a sulfatos).
 Uso de aditivos redutores de
água

 Utilização de Hidrofugante na
argamassa de proteção.

EX DE
APLICAÇÃO::
Solução do PRODUTO
Problema: ACQUELlA

Lavagem com solução de ácido;


Impermeabilização com aplicação
de 5% do Hidrofugante na
argamassa de proteção.
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Prevenção da Eflorescências:
 NÃO UTILIZAR MATERIAIS E COMPONENTES COM ELEVADO TEOR DE SAIS SOLÚVEIS.

 NÃO UTILIZAR TIJOLOS COM ELEVADO TEOR DE SULFATOS: a fim de evitar a formação
de substâncias solúveis em água ou produtos expansivos.

 ALVENARIA APARENTE: absorção de água de chuva pelo tijolo, por capilaridade,


pode ser diminuída através de uma pintura impermeável resistente à exposição
em solução salina.

 EXECUÇÃO DE ALVENARIA EM PERÍODO DE SECA: saturar os tijolos com água a fim


de diminuir a absorção de água de amassamento da argamassa pelo tijolo, por
capilaridade, reduzindo o risco de reação tijolo-cimento.
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Empolamento
da pintura: DEFINIÇÃO:
Pequenas bolhas sobre o
substrato

CAUSA: SOLUÇÃO:
 Durante a aplicação  Remover a tinta e reaplicar
ocorreu excesso de com camada mais fina.
camada.  Remover a tinta, pré-aquecer
 Evaporação rápida o substrato, repintar.
dos solventes.  Adicionar pequenas
 aumento brusco de quantidades de solvente de
temperatura. baixa evaporação.
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Causas Decorrentes do tipo de pintura:

 PINTURAS que formam uma camada impermeável, como as tintas a óleo ou à base
de borracha clorada e epóxi, quando aplicadas prematuramente não permitem um
grau de carbonatação suficiente para conferir resistência ao reboco.

Causas Externas ao revestimento:


 UMIDADE: problemas relacionados à infiltração de água através de alicerces, lajes
de cobertura mal impermeabilizadas ou argamassas de assentamento magras.
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Vesículas:
Empolamento da pintura com parte
interna branca, preta ou vermelho
castanho.

CAUSAS PROVÁVEIS: hidratação


retardada do óxido de cálcio da cal,
presença de pirita ou de matéria
orgânica na areia, presença de
substâncias ferruginosas na areia.

SOLUÇÃO: renovação da camada de


reboco.
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Mofo e Bolor
na Fachada:

Absorção ou presença de
umidade nas pinturas.

CAUSAS PROVÁVEIS: umidade


constante, área não exposta ao sol.

REPARO: eliminação da infiltração da


umidade, lavagem com solução de
hipoclorito, reparo do revestimento se
estiver pulverulento.
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Bolor - aparecimento de Fungos nas paredes internas:

interno

externo
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Manchas de Bolor - aparecimento de Fungos nas
paredes internas:

Solução:
 Pintura das juntas;
 Limpeza com hipoclorito de
sódio;
 Aplicação com protetores de
fachada (hidrofugante);
 Nova aplicação do material;
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Manchas de Umidade, Mofo e Bolor:


CAUSAS GERAIS:
 FASE DE OBRAS: umidade remanescente nos materiais utilizados na construção,
se mantendo durante um certo período após o término da obra, diminuindo
gradualmente até desaparecer.

 ABSORÇÃO E CAPILARIDADE DOS MATERIAIS: absorção da água existente no solo


pelas fundações das paredes e pavimentos, migrando para as fachadas e pisos.

 INFILTRAÇÃO: água da chuva que penetra nas edificações através dos elementos
constituintes de sua envoltória exterior.

 CONDENSAÇÃO: proveniente do vapor de água que se condensa nas superfícies ou


no interior dos elementos de construção.

 EVENTOS ACIDENTAIS: umidade oriunda de vazamentos do sistema de distribuição


e/ou coleta da edificação.
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Umidade nas Fachadas:


CAUSAS GERAIS:
 PROJETO DO EDIFÍCIO: grau de exposição do prédio à chuva, ao vento e à
radiação solar são definitivos pelos detalhes específicos para escoamento das
águas, orientação cardeal e altura da construção.

 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DO LOCAL DA OBRA: influem na quantidade de


água incidente nas fachadas e no seu grau de secagem.

 PRESENÇA DE DEFEITOS SUPERFICIAIS: facilitam a penetração de água.

 CONSTITUIÇÃO E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS QUE COMPÕEM A FACHADA.

 FORMA GEOMÉTRICA DOS COMPONENTES DA PAREDE: presença de vazios


(furos) nos componentes ocasionando umidade no interior da parede.
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Manchas nos ladrilhos cerâmicos:

Falta de proteção e limpeza no ato de betumação nas


juntas

Solução:
 Lavagem com solução de ácido fraco
 Lavagem com solução de tiossulfato de sódio
 Lavagem com solução de hipoclorito de sódio
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Deslocamento por Empolamento no revestimento


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Deslocamento do Revestimento: Reboco


CAUSAS GERAIS:

 TRAÇO INCORRETO DA ARGAMASSA: modo que o excesso de cimento resulta em


material com pouca elasticidade, podendo não absorver as movimentações da
estrutura e/ou da alvenaria, enquanto a falta de aglomerante pode prejudicar a
capacidade da argamassa aderir ao substrato.

 EMPREGO DE MATERIAIS COM ALTO TEOR DE FINOS: particularmente material silto-


argiloso (tipo saibro, caulim) , resultando em revestimento com baixa porosidade,
dificultando o processo de carbonatação da cal.

 EMPREGO DE CAL HIDRATADA ADULTERADA OU DE BAIXA QUALIDADE: que se


parcialmente extinta tem reação de hidratação retardada acompanhada de aumento
de volume e expansão.
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Deslocamento em Placas Duras:


DESCOLAMENTO EM PLACAS DURAS: Placas endurecidas que quebram com
dificuldade. Sob percussão, o revestimento apresenta som cavo.

CAUSAS PROVÁVEIS: superfície de contato com a camada inferior apresenta


placas de mica, argamassa muito rica em cimento ou aplicada em camada
muito espessa, corrosão da armadura do concreto de base. Em outros casos,
a superfície da base é muito lisa ou está impregnada com substância
hidrófuga, ou ainda a camada de chapisco está ausente.

SOLUÇÃO: renovação do revestimento para o


primeiro conjunto de causas. Apicoamento da
base, aplicação de chapisco ou outro artifício
para melhorar a aderência, antes da renovação
do revestimento, no segundo caso.
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Desprendimento e Empolamento
de Revestimentos de peças Cerâmicas
Causas:
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Deslocamento em Destacamento do
Reboco Rígido:
Placas Duras:

Deterioração do reboco devido a


infiltração: Desagregação com deslocamento do revestimento:
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Causas Decorrentes dos materiais utilizados:


CAUSAS GERAIS:
 DOS AGREGADOS: existência de impurezas na areia (argilosos, mica,
ferruginosas).

 Do cimento: a finura que regulará os níveis de retração por secagem.

 CAL: maior problema está na reação incompleta da cal virgem ou durante o


amassamento em obra, ocasionando um volume do revestimento,
aumento do volume em função da reação retardada de hidratação.
 ARGAMASSAS DE CIMENTO: maior incidência de problemas quando a
camada do revestimento de regularização, emboço é excessivamente
rico em cimento, proporção 1:2 em massa.

 ARGAMASSA DE CAL: problemas mais comuns advém da baixa


resistência da argamassa através de uma inadequada proporção entre
areia e cal, constituindo uma argamassa magra e pouco aderente ao
substrato, ou relacionado a deficiente carbonatação da cal quando da
execução de camadas espessas.
Disciplina Tecnologia da Construção e Canteiro de Obras III

Deslocamento do Revestimento: Reboco


CAUSAS GERAIS:

 APLICAÇÃO DE ARGAMASSA SOBRE SUPERFÍCIE MUITO LISA: sem prévio chapisco do


substrato, reduzindo as condições de aderência do revestimento à base.

 APLICAÇÃO DA ARGAMASSA EM CAMADA MUITO ESPESSA: de modo que o peso


próprio da argamassa pode gerar uma força gravitacional maior que a adesão
inicial com o substrato.

 OPERAÇÃO DE CHAPAR A ARGAMASSA NA PAREDE COM POUCA FORÇA: não


preenchendo o material adequadamente os poros da base.

 PINTURA PRECOCE DOS REVESTIMENTOS À BASE DE CAL: inibindo a carbonatação da


cal principalmente na interface com a parede.
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Deslocamento do Revestimento: Reboco


CAUSAS GERAIS:

 EMPREGO DE ADITIVOS PLASTIFICANTES: que não substituem a propriedade de


retenção de água da cal hidratada ou aplicação da argamassa sobre material com
elevado poder de absorção de água sem prévio umedecimento elevado.

 APLICAÇÃO DE ARGAMASSA SOBRE SUPERFÍCIE MUITO LISA: sem prévio chapisco


do substrato, reduzindo as condições de aderência do revestimento à base.

 APLICAÇÃO DA ARGAMASSA SOBRE BASE CONTAMINADA: engordurada ou


impermeabilizada, impedindo a penetração da nata do aglomerante no
substrato.
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Pulverulência
Descolamento com pulverulência: Película de tinta se descola arrastando o
reboco que se desagrega com facilidade, revestimento monocamada se
desagrega com facilidade, reboco apresenta som cavo.

CAUSAS PROVÁVEIS: excesso de finos no agregado, argamassa magra,


argamassa rica em cal, reboco aplicado em camada muito espessa.

SOLUÇÃO: renovação da camada de reboco.

* a solução deve ser pensada de acordo com a intensidade da reação expansiva


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O que observar na Colagem e Betumação


de Cerâmica:

Planeza ≤ 5mm
Defeitos 1m2 > 20%

Inclinação mín. 1 % Ralo


e TQ
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Colagem e Betumação de Cerâmica: após 48 horas do revestimento

Argamassas de colagem esperar 24 horas Limpeza das juntas

Betumação de
juntas

Para piscinas: Cimento branco,


inertes e aditivos específicos
orgânicos e/ou inorgânico Dupla Colagem

*Limpeza do
Juntas certificadas da material
FUGALITE – evita sobrante na
proliferação de bolores, junta Hidro óleo repelente
fungos e bactérias. nas juntas
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Umidade por
condensação:

-Eliminar a causa antes de causar a degradação na parede.


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Testes:

Aplicação do aditivo impermeabilizante no


corpo de prova :
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Testes:
Amostra de teste com argamassa de baixo
poder de impermeabilidade:

Elevado o coeficiente capilar


Fácil penetração de água por ausência de hidrófugo
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Testes:
 Biodeteriorização dos vários Revestimentos com aplicação de hipoclorito a
base de cal, Látex PVA, Látex acrílico com antimofo e Látex acrílico: solução
do da água sanitária em dosagem 1:3 para eliminação.

Aplicação de
Soluções aquosa à
base de hipoclorito
de sódio ou cálcio,
com teor de cloro
ativo entre 2,0 a
2,5% :
Disciplina Tecnologia da Construção e Canteiro de
Obras III  Pressão da
Testes: água.
 Temperatura
Frio e calor.

Teste de aderência a resistência Teste de Aderência no piso Teste Aderência a pintura


ciclo gelo–degelo; deformalidade. min. 0,3 MPa 2 x 2 mm quadrado 10 x 10 cm

Umidade ≤ 10% Dureza Porosidade


Gesso ≤ 3% Absorção da água < 1 min
(elevada porosidade)

Pulverulência aplicar produto


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 Mapeamento das Manchas: umidade e biodeteriorização do revestimento

 Problema: vazamento e infiltração, erro de projeto e na execução ou


materiais inadequados.
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 Mancha solar na fachada: Biodeteriorização do Revestimento


 insolação nas paredes ao longo das estações.
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CAUSAS:
 Mapeamento das Fissuras:
incidência solar pela
manhã, umidade evento
frio
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Fissura de Retração Fissura de deformação

Fissura de pontos singulares Fissuras Estruturais


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Fissura no revestimento cerâmico e azulejo:


Causa:
 retracção durante a secagem do
produto de assentamento que
causa movimentos diferenciais
entre este e os ladrilhos
 por alterações do teor de água e
de variações de temperatura

Fissuração no revestimento argamassado:

Fissuração das juntas


Causa: aderência insuficiente
da argamassa por
inadequação de granulometria.
Movimentação estrutural
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Causas Decorrentes do modo de aplicação do revestimento:

 ADERÊNCIA À BASE: principal problema é a ausência de rugosidade da camada


de base, sendo essencial que existam condições de aderência do revestimento, o
que depende da textura e da capacidade de absorção da base.

 ESPESSURA DO REVESTIMENTO: camadas espessas de revestimento dificultam a


absorção de movimentações estruturais. Principalmente pelo emboço , propiciando
falta de carbonatação.

 APLICAÇÃO DA ARGAMASSA: problemas relacionados ao não cumprimento do


tempo de endurecimento e secagem da camada inferior e ao alisamento intenso
da camada criando uma película de carbono que impede o endurecimento
uniforme da camada de revestimento.
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Fissuras Horizontais no revestimento:

Argamassa com alto teor de cimento provocando


fissuras na superfície por retração na secagem

Argamassa com baixo teor de cimento sem provocar fissuras na


superfície mas com falhas na interface da pasta agregado
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FISSURAS, TRINCAS E RACHADURAS

por Recalque Diferencial na Fundação


NBR 9575
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Fissuras:
Causas: Medidor:
 movimentação térmica
 movimentação higroscópica por atuação de
sobrecargas
 deformação excessiva de estruturas
 recalque de fundações
 alterações químicas

Fissuras causadas por atuação de sobrecargas: nos pilares


vigas e nas paredes
Configuração das fissuras:

Exemplo Parede 1 Parede 2 Parede 3 Parede 4


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Fissuras:
CAUSAS GERAIS:

 RETRAÇÃO QUÍMICA: referente a reação química entre o cimento e a água, que


em função das grandes forças interiores de coesão faz a água combinada
quimicamente sofrer uma contração de cerca de 25% de seu volume original.

 RETRAÇÃO DE SECAGEM INERENTE À QUANTIDADE EXCEDENTE DE ÁGUA


EMPREGADA NA PREPARAÇÃO DA ARGAMASSA QUE PERMANECE LIVRE EM SEU
INTERIOR: gerando forças capilares equivalentes a uma compressão isotrópica da
massa.

 RETRAÇÃO POR CARBONATAÇÃO: relativa à cal hidratada, adicionada à argamassa


ou liberada a partir das reações de hidratação do cimento, que reage com o gás
carbônico presente no ar, formando o carbonato de cálcio, gerando a redução de
seu volume.
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Configurações das Trincas, Rachaduras


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1

Exemplo:

Tratamento:
aplicação de
Impermeabilizantes
juntamente com
Tela de poliéster
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2
Solução: tratamento da fissura com imprimação e impermeabilização
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Reparação do concreto com danos estruturais:


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Reparação do concreto com trincas:


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Produtos
Impermeabilizantes
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Produtos: SISTEMA RÍGIDO

1. Hidrofugante para fachadas a base de silicone


 Aplicação: Tijolo a vista, cerâmica porosa, concreto aparente,
fachada de pedra rejuntada, telha cerâmica.
 Evita: eflurescência, manchas e escurecimento do rejunte.
2. Super plastificante para concreto
 Aplicação: concretagem de edifícios, pavimentos, pontes,
reservatórios e silos. Concreto bombeado, moldado e
protendido, concretagem para armaduras densas. Concreto de
alto desempenho com sílica ativa.
 Proporciona alta resistência e impermeabilidade.
3. Adesivo de alto desempenho para Argamassa e
Chapisco
 Aplicação: chapisco, reparo em espessura em concreto e
alvenaria, execução de piso e rejuntamento, fixador de caiação,
assentamento de azulejo e cerâmica, plastificante para gesso.

 Reparo e fixação
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Produtos: SISTEMA RÍGIDO

4. Plastificante, redutor de água para concreto


 Aplicação: concreto com alta resistência, concretos
bombeados, concretos aparentes.
 Efeito: Reduz a água do concreto deixando homogêneo e
coeso com mais impermeabilidade.
5. Aditivo Plastificante Polifuncional
 Aplicação: concreto de alto desempenho, concreto
bombeado, concreto aparente, concreto impermeável.
 Efeito: redução de água sem alterar o tempo de pega.
6. Tinta Asfáltica para concreto, alvenaria, metais e
madeira
 Aplicação: Caixas d´água e tanques, concreto e alvenarias em
contato com o solo (alicerces, muro de arrimo, baldrames e
revestimentos, estruturas metálicas, primer na aplicação de
mástique e mantas.
 Efeito: Protege o concreto contra umidade e águas agressivas.
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Produtos: SISTEMA RÍGIDO


7. Tinta Asfáltica a base de emulsão para concretos e
argamassas
 Aplicação: pintura de fundações, baldrames, muros de arrimo
e revestimento em contato com o solo.
 Efeito: Película impermeável resistente a água.
8. Aditivo Impermeabilizante para concretos e
Argamassas
 Aplicação: reservatórios e canalizações de água, revestimentos
externos, pisos e paredes em contato com a umidade do solo,
assentamento de tijolos nos alicerces, concreto impermeável.
 Efeito: Hidrofugação do sistema capilar.
9. Impermeabilizante de pega muito rápida
 Aplicação: Estanqueamento de água sob pressão,
concretagem em presença de água, chumbamentos urgentes,
revestimento de superfície úmida.
 Efeito: Acelera o endurecimento e cristalização do cimento de
forma ultrarápida.
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SISTEMA RÍGIDO
Produtos:
10. Cristalizante Ultrarrápido para Tamponamentos
 Aplicação: caixa d´água, muros de arrimo, poços de visita,
inspeção, redes de água e esgoto.
 Efeito: Estaqueamento de água.
11. Revestimento Impermeável contra Infiltrações
 Aplicação: reservatórios e caixa d´água, poços de elevadores,
piscinas, paredes internas e externas, rodapés, áreas frias,
subsolos, fundações.
 Efeito: Revestimento impermeável de alta aderência.
12. Revestimento Impermeabilizante de base acrílica
contra infiltrações
 Aplicação: reservatórios e caixa d´água, poços de elevadores,
piscinas, paredes internas e externas, rodapés, áreas frias,
subsolos, fundações.
 Efeito: Alta aderência nos materiais.
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SISTEMA FLEXÍVEL
Produtos:
13. Cristalizante Ultrarrápido para Tamponamentos
 Aplicação: caixa d´água, muros de arrimo, poços de visita,
inspeção, redes de água e esgoto.
 Efeito: Estaqueamento de água.
14. Revestimento Impermeável contra Infiltrações
 Aplicação: reservatórios e caixa d´água, poços de elevadores,
piscinas, paredes internas e externas, rodapés, áreas frias,
subsolos, fundações.
 Efeito: Revestimento impermeável de alta aderência.
15. Revestimento Impermeabilizante de base acrílica
contra infiltrações
 Aplicação: reservatórios e caixa d´água, poços de elevadores,
piscinas, paredes internas e externas, rodapés, áreas frias,
subsolos, fundações.
 Efeito: Alta aderência nos materiais.
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Produtos: SISTEMA FLEXÍVEL

16. SISTEMA FLEXÍVEL MOLDADO NO LOCAL e


SISTEMA FLEXÍVEL PRÉ FABRICADO
 Para Aplicação Quando: Movimentação, forte exposição solar,
variações térmica e vibrações, lajes de cobertura, terraço,
calhas de concreto, áreas frias, abóbodas, reservatórios
elevados.
 Efeito: Revestimento impermeável de alta aderência.

SISTEMA FLEXÍVEL MOLDADO NO LOCAL


Aplicações:
 Impermeabilização de lajes
 Impermeabilizações de boxes e áreas frias
 Impermeabilização de jardineiras
 Impermeabilização de reservatórios elevados
 Impermeabilização de gesso acartonado (DryWall)

SISTEMA FLEXÍVEL PRÉ FABRICADO


 Aplicação com Mantas asfálticas
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Produtos: SISTEMA FLEXÍVEL


17. Massa betuminosa para Impermeabilização
 Aplicação: Impermeabilização de pequenas coberturas,
terraços, banheiros, jardineiras e calhas, colagens de placas
termo acústicas, argamassa antiácida com areia.
 Efeito: camada plástica.
18. Manta Asfáltica Pré moldada de alumínio
 Aplicação: lajes não transitáveis plana ou inclinada, telhados
em geral, calhas e canaletas, marquises, juntas de dilatação.
 Efeito: isolante térmico e acústico.
19. Manta Asfáltica Pré-moldada Poliéster
 Aplicação: lajes transitáveis planas ou inclináveis, jardineiras e
floreiras, muros, caixa d´água, piscina, piso de
estacionamento, áreas frias.
 Efeito: a base de asfalto com resistência a tração e ao
puncionamento, total impermeabilidade.
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Produtos: SISTEMA FLEXÍVEL


20. Manta Asfáltica Pré moldada Polietileno
 Aplicação: lajes transitáveis planas ou inclinadas, pisos de
cozinha.
 Efeito: Polietileno antiaderente.
21. Manta Asfáltica Transitável com Revestimento de
Poliéster
 Aplicação: lajes transitáveis planas e inclinadas, telhados em
geral, calhas e canaletas, marquises, juntas de dilatação.
 Efeito: alta resistência mecânica e transitabilidade, estética e
durabilidade.
22. Primer para todos os tipos de mantas asfálticas
 Aplicação: Colagem de manta asfáltica, reservatórios de água,
lajes e tanques.
 Efeito: Imprimação de alta aderância.
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Produtos: SISTEMA FLEXÍVEL
23. Membrana para impermeabilização de coberturas
e áreas frias
 Aplicação: lajes de cobertura, terraço, calhas de concreto,
áreas frias, em drywall .
 Efeito: membrana impermeável e elástica.
24. Membrana acrílica para impermeabilização de
coberturas expostas
 Aplicação: áreas não sujeitas a tráfego de veiculo ou pedestre,
como lajes, marquises, coberturas inclinadas, pintura de
parede externa sujeita a batidas de chuva.
 Efeito: elasticidade e durabilidade, resistente a intempéries.
25. Manta liquida de secagem ultrarápida para
impermeabilização de coberturas expostas
 Aplicação: lajes de concreto, prémoldadas, calhas, canaletas e
telhas, mantas asfálticas recoberta com geotêxtil para transito
de pessoas.
 Efeito: ecologicamente correto, com ação fúngica, proteção
contra raios solares.
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Produtos: SISTEMA FLEXÍVEL


26. Pintura impermeável contra batidas de chuva
 Aplicação: paredes externas e alvenaria de bloco, sobre
reboco, concreto, fibrocimento e massa acrílica.
 Efeito: pintura elástica, acrílica de alta aderência.
27. Tela de Poliéster Estruturante para
Impermeabilização
 Aplicação: estruturante moldada no local para tratamento de
fissuras e trincas.
 Efeito: aumento da resistência a tração.
28. Revestimento Impermeabilizante Flexível
 Aplicação: caixas d´água, reservatórios, piscinas, áreas
molhadas.
 Efeito: flexível de alta aderência e impermeabilidade.
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Exercício – fora da sala de aula:


- Pesquisar2 problemas sobre patologia na alvenaria, tirar foto
registrando o problema, descrição do problema e pesquisar
sobre possíveis soluções.
Apresentar na sala.
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RESUMO:
PRINCIPAIS INCIDÊNCIAS
PATOLÓGICAS
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 Fundações:
Problemas:
UMIDADE ascendente com Soluções:
deterioração da argamassa de IMPERMEABILIZAÇÃO RÍGIDA:
revestimento nos pés de paredes, cristalizantes e argamassas
podendo chegar > 1,00m. poliméricas.
FLEXÍVEL: membranas de asfalto
INFILTRAÇÃO de água e inundação modificado com polímeros em
das áreas próximas. solução ou mantas asfálticas.

INSALUBRIDADE do ambiente.

 Lajes em contato com o solo:


Soluções:
Problemas: Internamente, IMPERMEABILIZAÇÃO
UMIDADE por capilaridade, RÍGIDA: cristalizantes e argamassas
Causando deterioração de acabamentos, poliméricas.
como madeiras, carpetes e pisos. Externamente, IMPERMEABILIZAÇÕES PRÉ-
FABRICADAS: mantas asfálticas com
DESTACAMENTO e EMBOLHAMENTO de geotêxtil acoplado.
pisos de alta resistência.
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 Paredes em contato com o solo:


Problemas: Soluções:
DETERIORAÇÃO DA ARGAMASSA de Internamente,
revestimento. IMPERMEABILIZAÇÃO RÍGIDA

EMBOLHAMENTO e DETERIORAÇÃO
da pintura.

Deteriorização de móveis
encostados nas paredes, quadros,
revestimentos.
Soluções:
 Lajes em contato com o solo: Internamente, IMPERMEABILIZAÇÃO RÍGIDA:
Problemas: cristalizantes (somente para substratos maciços)
UMIDADE por capilaridade, e argamassas polimétricas.
Causando deterioração de acabamentos, Externamente, IMPERMEABILIZAÇÕES PRÉ-
como madeiras, carpetes e pisos. FABRICADAS: mantas asfálticas ou membranas
moldadas no local a base de solução asfáltica
DESTACAMENTO e EMBOLHAMENTO de modificada com polímeros, aplicadas a frio e
pisos de alta resistência. estruturadas com tela industrial de poliéster.
Disciplina Tecnologia da Construção e Canteiro de Obras III

 Pilares (estruturas de concreto):


Problemas: Soluções:
Ataque as armaduras, com Os pilares recebem a mesma
comprometimento da estrutura. impermeabilização de pisos e
paredes.

 Revestimento de Argamassa:
Problemas: Soluções:
DESAGREGAÇÃO: argamassa perde Normalmente os revestimentos são
resistência e torna-se pulverulenta, executados após a adoção de alguma
destacando-se da superfície. impermeabilização aplicada diretamente na
estrutura. Porém, quando a parede ou cortina
for de alvenaria revestida, este revestimento
deverá ser executado somente com cimento e
areia e poderá ser impermeabilizado contra
umidade de solo com argamassa polimérica
pela face interna. Tratar a causa.
Disciplina Tecnologia da Construção e Canteiro de Obras III

 Pintura:
Problemas: Soluções:
ATAQUE AS ARMADURAS: com Os pilares recebem a mesma
comprometimento da estrutura. impermeabilização de pisos e
paredes.
 Concreto Aparente:
Comprometimento da estrutura Pode ser tratado com SISTEMA RÍGIDO:
como argamassa polimérica e
cristalizante, ou FLEXÍVEIS: (mantas
asfálticas, emulsões ou soluções
asfálticas).
 Lajes de Subsolo (do 1º para 2º. subsolo
Problemas: Soluções:
OXIDAÇÃO DAS ARMADURAS: MANTAS ASFÁLTICAS: exigem altura suficiente e
comprometimento das estruturas no proteção mecânica dimensionada para o trânsito
longo prazo. de veículos.
Existem alguns compostos por membranas de
uretano com adição de agregados que podem ser
utilizados como acabamento final.
Disciplina Tecnologia da Construção e Canteiro de Obras III

Mapeamento dos agentes de degradação dos materiais utilizados na construção civil


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Mapeamento dos agentes de degradação dos materiais utilizados na construção civil


Disciplina Tecnologia da Construção e Canteiro de Obras III
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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA:
 Roman, H. & Bonin, L. C. (2003) - Normalização e Certificação na
Construção Habitacional. Coletânea Habitare volume 3.

 Ercio, T. (2001) - Tecnologia, Gerenciamento e Qualidade na


Construção. Editora PINI.
Material de uso exclusivo didático do professor da disciplina

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