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Universidade da República
Faculdade de Psicologia
Monografia
ÍNDICE
Resumo…………………………………………………………………………………….p.2
Introdução………………………………………………………………………………....p.3
Desenvolvimento Teórico…………………………………………………………………………….p.4
Neuroanatomía da agressão……………………………………………………………....p.9
Neuroquímica do agressor……………………………………………………………………p.10
Síntese……………………………………………………………………………………...p.21
Considerações finais………………………………………………………………pág.23
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RESUMO
A presente monografia é composta por uma revisão bibliográfica que aspira a dar uma
perspectiva, psicológica e cultural do perfil do agressor. Por este motivo se
relacionam as contribuições de diversos autores e autoras que realizaram um
investigação do perfil desses agressores desde as perspectivas antes mencionadas.
O trabalho inclui conceituações da violência de gênero a partir da perspectiva
investigações psicológicas e também sobre as possíveis causas biológicas da violência.
Como também dar conta da situação que atravessa o mundo e o Uruguai
especificamente neste tema. Se intenta además realizar aportes para contribuir a la
prevenção da violência de gênero e dar visibilidade às terapias que existem para o
agresor.
RESUMO
Esta monografia é composta por uma revisão bibliográfica que visa dar uma perspectiva biológica,
psicológica e cultural ao perfil do agressor. A presente revisão analisou os trabalhos de vários
autores que contribuem para desvendar os perfis dos agressores usando as abordagens
mencionadas anteriormente. O trabalho inclui conceituações de violência de gênero a partir de
uma perspectiva psicológica e também faz uma abordagem sobre as bases biológicas da
agressão. Além disso, esta tese tentou atualizar o estado do mundo e
Uruguai especificamente nesta área. Também tenta fazer contribuições para a prevenção de
violência de gênero e chamar a atenção para as diferentes terapias existentes para o agressor em
nosso país.
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INTRODUÇÃO
“todo ato de violência contra a mulher que resulta, o pode ter como
resulta un daño físico, sexual o psicológico para la mujer, inclusive las
amenazas de contos de atos, la coacción ou la privación arbitrária de libertad, tanto si
se produziu en la vida pública como en la privada” (Organização de Naciones
Unidas, [ONU], 1993)
Las causas que conllevan a que el agresor realice actos de violencia hacia la mujer son
multifatoriais, é de grande importância que o poder tenha uma visão ampliada de todos os
aspectos que implicam no agressor. Nesta monografia nos deteremos nos aspectos
biológicos, psicológicos y culturais porque son éstos los que nos acercarán a una
explicação mais plausível das causas da violência de gênero a partir deste el
poder realizar uma contribuição ao possível entendimento do porqué um homem llega a
níveis extremos de violência hacia su pareja.
A continuação, se fará uma revisão sobre a situação atual no mundo e no
Uruguai en cuanto a la violencia de genero. Então se aprofundará nos aspectos biológicos
da violência de gênero para depois dar lugar aos aspectos psicológicos e culturais, e se
realizará uma síntese destes.
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DESARROLLO TEÓRICO
Dados fornecidos pela Oficina de las Naciones Unidas contra las Drogas y el Delito
(ONUDD) en el 2018 el continente en donde hubo mayor tasa de femicidio fue Africa con
el 3, 1 % muertes de mujeres cada 100.000 habitantes seguidos pela América con el 1,6%, para luego dar paso
a Oceanía (1,3), Asia (0,9) and for last Europa (0,7) (ONUDD, 2018).
En un informe efetuado por la OMS (Organización Mundial de la Salud), dan apoyo a las cifras mencionadas
anteriormente agregando que la cifra de violencia conyugal puede llegar al 38 por ciento de los cases en el
“A violência contra a mulher é um fenômeno onipresente em todo o mundo. Suas conclusões nos
mundial: una vida sin violencia es un derecho humano fundamental, al que deben
Según cifras mais específicas sobre a situação de violência de gênero na América Latina,
2018 (Figura 1) afirma que o Uruguai está no puesto noveno en cuanto a muertes de
que se busca visibilizar os homicidas de mulheres pelo hecho único de ser mulher a
diferencia do termo “feminicidio” que, si bien refiere a las muertes de mujeres por su
Segundo o Ministério do Interior, é por essa razão que no Uruguai se maneja o termo de "femicídio" porque
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Haciendo referenciado nuevamente a la figura 1, esta posição, ¿que nos sugiere? ¿Los
Fatores socioeconômicos e/ou culturais incidem nos femicídios que se realizam no país?
o ano de 2018 cerró com 30 femicídios e o ano de 2019 com 31 e mais de 40.000 denúncias
por violência doméstica tanto assim que o ex presidente da República o Dr. Tabaré
Vázquez decretou estado de emergência nacional em matéria de violência de gênero, onde uma de suas
agressores. Em 2020 foram asesinadas cinco mulheres, quatro em dez dias durante o mês de março. (La
Diaria, 2020) En Uruguay, según la Red Uruguaya Contra la Violencia Doméstica y Sexual (RUCVDS) el
primer acercamiento normativo para erradicar la violencia hacia las mujeres fue a través
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Mundiales de las Naciones Unidas sobre los Derechos Human dictadas en el año 1993;
Artículo 3: Toda mulher tem direito a uma vida livre de violência, tanto em
el ámbito público como en el privado.
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Também o Estado uruguaio realizou acuerdos normativos na Conferência Internacional sobre Población y
Desarrollo divulgada no ano de 1994, a IV Conferência Mundial sobre a Mulher – Pequim realizada em
1995 e a Convenção sobre los Derechos del Niño e seus Protocolos Facultativos decretados no ano de
2000 No ano de 2002, foi aprovada a Lei 17.514 contra a Violência Doméstica, que declara de interesse
Como iniciativa do Poder Executivo no ano de 2017 se promulga a lei 19.580, chamada lei
Publicaciones Oficiales, [IMPO], 2017). La ley tiene como objetivo principal “...garantizar el
goce del derecho de las mujeres a una vida libre de violência baseada em gênero”.
No artigo 4 se define a la Violencia Basada en Género como:
comprendidas tanto las Conductas perpetradas por el Estado o por sus agentes,
ley, a saber: violência física, violência psicológica ou emocional, violência sexual (especificamente esta
violência aborda a atividade sexual de meninas, meninos e adolescentes com um adulto e a exploração
sexual), violência por discriminação para a orientação sexual, violência econômica (consulte a toda
conduta dirigida a limitar, controlar o impedir os ingressos econômicos de uma mulher, com o fim de
menoscabar sua autonomia), violência patrimonial (sustração, destruição, distração, dano, perda, limitação
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baseado no gênero hacia las mujeres, sus disposiciones comunes a todos los procesos
como também os processos nos âmbitos administrativos, públicos e privados. La ley
também contempla a criação de tribunais e fiscalizações especializadas em violência de
gênero, assim como também os processos de proteção no âmbito judicial e familiar. pt
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cuanto a lo penal, el cambio importante fue que la fiscalía puede otorgar la pena máxima
de 30 anos de penitenciária mais 15 por eliminatórias de segurança por femicídio.
O mencionado ley entrou em vigor no ano de 2018, assim como muitos artigos que não estão
regulamentados. Una proclamación de la RUCVDS del 11 de setiembre de 2019,
realiza pelo menos novas pontuações que indicam os cuidados da implementação da lei. Entre elas,
indica que a falta de pressuposto não é motivo para que a lei não seja implementada adequadamente,
solicitando uma proteção eficiente da mulher denunciante, acusando os operadores do sistema judicial
de serem cuidados de profissionalismo ya que o sistema de avaliação que utiliza se com base em
fatores de risco e não em indicadores, também se avançou na tipificação de agressores,
agregan que no se processa con desacato al agresor que incumplen con las medidas
cautelares como exigem a lei, e solicitam que a atenção a los violentos deva ser
obrigatório. Também solicitam que crianças, meninas e adolescentes de famílias na sua casa
madre sufrió violência de gênero, sean considerou igualmente vítimas diretas y en
conseqüentemente não terei contato com o agressor até que a investigação tenha sido finalizada
correspondente. Além disso, agora há uma alternativa de proteção eletrônica
para mujeres analfabetas ya las que tienen algún tipo de discapacidad. Por último,
faça uma crítica à proteção policial das vítimas e peça uma alternativa em
onde não se vulneren los direitos de la mujer ya que estás terminan “presas” en sus
casas.
Após a análise anterior, insisto que ainda falta conhecimento por parte
dos atores do Estado sobre a matéria em violência de gênero; inclusive aprovada la
ley de violencia basada en género hacia las mujeres, los femicidios no han ido en descenso, se siguen
manteniendo, por exemplo, según fuentes oficiais desde que se
aprobó la ley en 2017, han asesinado a 90 mujeres en todo el país.
Por que, tendo uma lei que los castiga con la mayor pena aplicada a una persona, siguen los hombres
asesinando a sus parejas? ¿Que lleva a los agresores a asesinar y violentar a sus parejas? A
continuação, trata-se de dar respostas a estas interrogantes a partir das diferentes características do
agressor.
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biológicos do agressor.
Lorenz define a agressão como o instinto de luta dos animais e do homem dirigido para os membros da mesma
animales compiten por recursos limitados, como puede ser territorio, alimento o posibles parejas. É um
comportamento adaptativo, que combina as funções de distribuição regular do espaço entre os indivíduos,
favorece a seleção de pares, a defesa do território, pares e crianças, e permite o estabelecimento de jerarquías
e grupos sociais.
de agressão que fura seu valor adaptativo, não posa de controle inibitório e se expressa fuera
comportamento, que foi usado para estudar a violência em modelos animais (De
Boer e outros, 2009). Entre elas se destaca que os animais que se comportam de forma
ocorrem na agressão adaptativa. Sus ataques son insistentes a pesar dos sinais de
sumisión residentes por el que perdi la pelea y los ataques son orientados a zonas
uma agressão dirigida hacia cualquiera, inclusive aquellos mais vulneráveis. Pensamos que
animais en los que estudam los convencimento que controlan é tipo de comportamento
Neuroanatomia da agressão
terminais (Newman, 1999). Mais tarde se incorporaram outras áreas, como o circuito
mesolímbico de recompensa (Goodson & Kabelik, 2009; O'Connell & Hofmann, 2011).
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Esta teoria propõe que cada comportamento social, incluindo a agressão, é um patrono
emergente da atividade dessas áreas. As estruturas propostas estão
interconectadas, representam receptores para hormônios esteroides e neuropéptidos hipotalâmicos
(Goodson & Kabelik, 2009). Vários trabalhos han aportado evidências de la
implicação dessas áreas no controle da agressão, especialmente os núcleos do hipotálamo
(Bartholow, 2018). Estudios con optogenética demonstraram que, em ratos, a agressão é controlada
por um grupo de neuronas do hipotálamo ventro-medial (Lin et al., 2011).
Corteza pré-frontal
A partir do famoso caso de Phineas Gage, sabe-se que a corte pré-frontal (CPF) está implicada na
regulação da agressão e da ira (Blair, 2004; Damásio et al., 1994).
Lesões neste corteza se caracterizam además por problemas com a motivação,
empatia, planificação e organização, impulsividad, irresponsabilidade, autorregulação e
a inibição condutiva. (Díaz & Ostrosky, 2012) A su vez, o CPF está implicado em
funções executivas e cognição de alto nível. Hay vários estudos com lesões e con
neuroimagem que contribui com as evidências que relacionam um mau funcionamento de
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la CFP y la agressão (Bartholow, 2018). Díaz & Ostrosky (2012) realizam uma investigação
sobre a neurobiologia da violência e sua relação com a corteza pré-frontal (CPF).
Afirmo que existe uma alteração de esta última e para isso realizamos um estudo para avaliar o
funcionamento cognitivo de CPF em assuntos violentos da população em geral diferentes por meio
de teste neuropsicológico que fornece 3 índices: dorsolateral, orbitomedial e pré frontal anterior. As
autoras têm como objetivo demonstrar se sua execução é semejante ao que se tem encontrado em
poblaciones institucionalizadas. Participaron 60 hombres, en los cuales fueron divididos en violentos
(n=30) e controles (n=30). O que nos parece destacar da investigação são os dados que trazemos
no cuanto a quais emoções são reguladas pelas diferentes áreas que
pertenecen a la CPF. Las autoras afirmam que la corteza prefrontaldorsolateral (CPFDL),
“suporta processos como as funções executivas de planificação, abstração, memória
de trabalho, fluidez (design e verbal), solução de problemas complexos, flexibilidade mental,
geração de hipóteses e estratégias de trabalho, seriação e sequência (Stuss &
Alexander, 2000), e alguns autores a relacionam com o aspecto “frío” da tomada de
decisões (Kerr & Zelazo, 2003). En cuanto a la corteza órbitofrontal (COF) está tiene
incidência na ordem das emoções e condutas afetivas, principalmente na
conduta y la tomada de decisões baseadas em estados afectivos (Damasio, 1996). En la
COF também se encontra incluindo a produção de informações relacionadas com o
recompensa, isso significa que o último: “permite a detecção de mudanças nas
condiciones de reforzamiento, necesarias para realizar ajustes y/o cambios emocionantes
durante el desarrollo de una acción o Conducta” (Díaz & Ostrosky, 2012, p. 557) También
o COF está relacionado com o sistema límbico carregado de emoções regulares. Por último,
relacionadas à corte pré-frontal-medial (CPFM), as autoras afirmam que é esta: “tem um papel
importante no controle inibitório, na detecção e solução de conflitos, e no esforço de atenção,
também participa da regulação da agressão y de los estados motivacionales” (Díaz y Ostrosky,
2012, p. 557)
Os resultados da investigação de Díaz e Ostrosky (2012) sugerem que o componente
violento da conduta poderia estar mais estrechamente relacionado com a falta de
inibição, impulsividade e falta de controle dos processos relacionados com o
funções cognitivas de alto rango; como as funções executivas, a atenção, a
planificação, flexibilidade mental, abstração e autoconceito; y son estás las que
regular os processos relacionados com estruturas mais límbicas e orbitomediais de onde
se gera a emoção básica do enojo e da violência.
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Neuroquímica da agressão
Hormonas esteróides
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Por outro lado, se tem relatado em várias espécies de mamíferos que os estrógenos
joga um papel muito importante no controle da agressão. Si este fuera el caso en
humanos, donde há evidências de aromatasa nas áreas do RCS (Trainor et al., 2006), poderia
explicar a falta de evidência conclusiva sobre a testosterona e a agressão: poderiam ser os
estrógenos os responsáveis, mas também falta realizar mais
estudios que aporten nuevas evidencias.
Serotonina
dopamina
O neurotransmissor dopamina também está envolvido na agressão. Estudos com optogenética
mostram que a estimulação das neuronas dopaminérgicas da área tegmental ventral aumenta a
agressão nos mouses. Personas sometidas a violência constante apresentam baixos níveis de
dopamina. Vários estúdios sugerem que realizar atos agressivos gratuitos requerem a atividade da
dopamina no sistema meso córtico
límbico (revisado em Miczek et al., 2017).
Neuropéptidos hipotalâmicos
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A oxitocina, além de suas ações periféricas conhecidas sobre o parto e a lactância, é responsável pela formação
de vínculos afetivos. A oxitocina regula a agressão materna em taxas, e os baixos níveis de oxitocina se
relacionam com baixa empatia e relações interpessoais pobres, o que poderia constituirse no correlato biológico
También los que no son adictos a dichas sustancias, pero la consumin esporadicamente,
pueden haber ejercido violencia bajo sus efectos. Afirman que los agresores más
consumo excessivo daña el processo cognitivo que se encarga de la atención, além de reduzir la
crônico de álcool e drogas de abuso também pode alterar as capacidades cognitivas, causando déficits na
memória de trabalho e na atenção e aprendizagem verbal, da tomada de decisões, das habilidades verbais,
assim como da memória a corto e largo plazo. Os autores afirmam que há evidências de que, além do
A partir do plantio sobre os aspectos biológicos do agresor não se poderia afirmar que
pré-frontal, ainda resta muito por investigar sobre a diferença a nível de jogo
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psicológicos que tienen los agresores, en base a diferentes estudios en hombres processados por ejercer
geral (se refere à população que não foi processada por delitos violentos hacia su
personalidade em homens que ejercen violência hacia su pareja, mas cabe esclarecer que não
acontece com a maioria dos casos (Echauri et. al., 2005; Echeburúa & Amor, 2016;
isto é para uma intervenção adequada dos agressores. A continuação, se detallará según los diferentes
Trastorno Narcisista: el sujeto necesita de atenção permanente de seu pareja, segundo os autores, os
agressores com este trastorno se distinguem por uma violência reducida al ambito de la pareja; Os
sujeitos têm maior autoestima, necessidade de admiração e falta de empatia. (Loinaz e outros, 2010)
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Trastorno Obsesivo Compulsivo: Los agresores con this trastorno, tienen como
característica principal ser hipercontrolados; sus rasgos distintivos son sus perfis de
evitação e agressão passiva. Este agressor se caracteriza por seu enojo mayormente
explosivo. Além disso, este tipo de agressor se divide em duas classes, o tipo ativo e o tipo passivo.
O primeiro tem a singularidade de que é “fanático do controle”, os autores
explicam que esses tipos de agressores têm a particularidade de dominar suas esposas, além de
serem minuciosas e perfeccionistas. O segundo tem o recurso de tomar distância de sua esposa e
as discussões de casal são sobre a maneira como você pode entrar em contato emocional. Cabe
destacar que os homens hipercontrolados são dominadores e procuram aislar suas vítimas, se
observar até o maltrato emocional que
compreende ataques verbais y el aislamiento de apoyo emocional de su pareja. (Dutton e
Golant, 1997)
Dentro dos agressores que não apresentam um tipo de patologia, apresentam as seguintes
características: a falta de controle sobre a raiva, as dificuldades na expressão de emoções, as
distorções cognitivas, o déficit de habilidades de comunicação e de solução de problemas e la baja
autoestima (Echeburúa, E., & Amor, PJ, 2016).
Falta de controle sobre a ira: Os homens violentos contra a pareja apresentam níveis
moderadamente superiores de ira y hostilidade que aquellos que no lo son (Norlander y
Eckhardt, 2005). A sua vez, grande parte deste tipo de agressores é caracterizada por
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impulsividad, a perda de controle sobre a raiva e por atitudes de hostilidade contra o casal.
Em muitos casos, a raiva é a resposta a uma situação de mal estar na convivência ou
uma forma inadequada de fazer frente aos problemas cotidianos.
Dificuldades na expressão e captação de emoções: referido a este ponto, muito agressivos têm
impedimentos para manifestar seus sentimentos ou não aprenderam a simbolizá-los apropriadamente;
además Echeburúa y Amor (2016) afirma que é possível
que muitos dos agressores não interpretam adequadamente os sentimentos de seu pareja. Assim
mesmo, a inibição dos sentimentos e uma percepção distorcida da realidade (por exemplo, não é
possível distinguir quais situações são amenazantes e quais não) podem levar a conflitos que não
saberão resolver se não forem de uma forma violenta.
Distorções cognitivas sobre a mulher e a relação de pares: este item é caracterizado por
as crenças equivocadas sobre os papéis de gênero e sobre a crença de inferioridade de
a mulher com respeito ao homem, assim como ideias distorcidas sobre a validação de la
violência como forma de resolver os conflitos. Fazendo referência ao contexto de la
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violência sufocada por seus esposos. Cabe destacar que segundo os autores influenciam mais em
los agresores futuros el rechazo de sus padres que él no cuidado de sus madres.
Igualmente existem várias terapias psicológicas para poder dar assistência aos diferentes trastornos e
alterações psicológicas sofridas pelos agressores, mais adelante se detallarán las que se ejecutan en nuestro
país.
É de conhecimento geral das múltiplas culturas que operam em diferentes partes do mundo, são muito
coisas, mas o que é interessante destacar é que a mulher de uma maneira ou outra sempre
desprestigio de los roles, labores, entorno social de las mujeres mientras que al de
los hombres se los engrandece. O segundo rasgo faz referência aos significados
mitos. El tercer rasgo son las estructuras que excluyen a la mujer de la participación en
lugares de alto poder (econômico, político, cultural, religioso). El último rasgo apunta al
É uma realidade que estamos arraigados no pensamento patriarcal, é uma ideologia que se tem sustentado
por milhas de anos e que não só constrói a inferioridade da mulher como biologicamente inerente, mas que
também influencia em outras formas de dominação, como o racismo ( Facio & Fries, 2005).
Quais são os fatores socioeconômicos e/ou culturais incidentes nos femicídios? Para um entendimento mais
claro sobre o aspecto cultural do agressor, é importante mencionar o conceito de Violência Cultural introduzido
qualquer aspecto de uma cultura que pode ser utilizada para legitimar a violência em seu
níveis. A primeira é a violência direta que se refere à violência física ou verbal que
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se pode ver facilmente. La segunda es la violencia cultural; violência que deriva de las
práticas comunitárias e discursos que modelam o imaginário social, como as religiões,
ideologias e meios de comunicação. La tercera hace referencia a la violencia estrutural;
nós falamos de situações de exploração, discriminação, marginalização ou dominação que resultam
das estruturas sociais. A fórmula geral que está atrás da violência estrutural é a desigualdad e a
injustiça social (Galtung, 2016).
Lagarde (1997) afirma que se a dominação patriarcal persistir no tempo da brecha entre o homem
e a mulher se intensificará e, consequentemente, aumentará a feminização da pobreza, a
marginalização da mulher e do femicídio.
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la realeza, no hay ninguna historia en donde se involucre el rol importante de una mujer),
Expósito (2011) reafirma o que se expôs no parágrafo anterior, e planta a violência de gênero como o
decorrente de um processo de socialização e como um recurso que a sociedade otorga ao varão para que
atente contra a autonomia da mulher mediante o controle y la sumisión. É importante destacar que a violência
de gênero faz parte das estruturas sociais e se manifesta através do abuso de poder, da discriminação e da
a crueldade apresentada pela antropóloga Rita Segato; em uma entrevista com Gago (2015)
afirma que a subjetividade masculina está mais disponível para a crueldade ya que el
entrenamiento para ser masculino obriga a desenvolver uma afinidad significativa entre la
resuelva de maneira diferente ya que los hombres filho mais vulneráveis por el mandation de
porque é frágil e inseguro ya que la mimese de los hombres con la posición de poder de
sus pares y sus opresores encuentran en las mujeres las vítimas a mano para dar paso a la cadena de mandos
É possível a desconstrução das práticas patriarcais? a neurobióloga Catherine Vidal em entrevista ao jornal La
propia concluir que o cérebro do homem e o da mulher são iguais, e por isso a desigualdade de gênero é
produto do aprendizado do determinismo biológico e dos estereótipos de gênero. Seu conceito principal
consiste na plasticidade do cérebro e na realidade de poder desconstruir o que nos foi imposto como papéis
masculinos e
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acabar com a subordinação, desigualdad e opressão das mulheres e lograr, por tanto, su
emancipación y la construction de una sociedad en la que no tenga cabida las discriminaciones por razón
A modo de conclusão é inegável a incidência da cultura nas características dos agressores, é importante
o poder desconstruirnos dos atos violentos naturalizados e o poder de desarrollar nosso potencial
humano sem miradas reproducidas por el
Unid. O primeiro refiere a la sobre generalização, isso significa que o inimigo é toda la
buena” ou “totalmente mala”; e, terceira é a visão de túnel ou estrechez uma vez que está
SÍNTESE
em Género y Generaciones, mais de 45% de las mujeres que tienen o han tenido pareja,
declararon ter vivido algum tipo de violência por parte de sua pareja ou ex pareja, ao longo da vida. A
violência doméstica é uma das manifestações da violência baseada no gênero e é o segundo delito mais
denunciado em nosso país e o primeiro em cuanto aos delitos contra a pessoa. Constituye violência
doméstica toda ação u omissão, direta ou indireta, que menoscabe limitando ilegítimamente el livre
exercício ou goce de los direitos humanos de uma mulher, ocasionada por uma pessoa com a cual tenga
concubinaria (Lei 19.580). Em 2019, las denúncias por violência doméstica registradas
por el Ministerio del Interior, superaron las 40.000.
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Tratando de dar resposta a la interrogante qué es lo que causa que los agresores a
asesinen y violentan a sus parejas, se afirma que la mayoría de las mujeres son
asesinadas por varones conhecidos de seu ambiente mais próximo, principalmente por pareja ou ex
pareja, ou por outros familiares. Cometen no marco de uma relação desigual de
poder pelo hecho de ser mulher ou pelo ódio a sua condição de mulher, como o que filho
cometidos a mujeres por sus parejas o ex parejas varones o cuando uno o varios varones violan y
asesinan a una mujer, etc. (ONU Mujeres Uruguai)
Com base no exposto no desenvolvimento teórico deste trabalho, considera-se, portanto, que o
comportamento violento é o resultado de múltiplos fatores biológicos, psicológicos,
culturais e sociais.
Mas é possível prevenir a violência de gênero? Se ha presentado y
começou a executar o Plano de Ação 2016-2019, com a finalidade de contribuir
a: “consolidar una política pública nacional que permita prevenir, enfrentar, reduzir y
reparar la violencia basada en genero en sus manifestaciones diversas y concretas,
através da implementação do Plan Por una Vida Libre de Violencia baseado em
Género con una Mirada Generacional, en todo el territorio nacional” (Mazzoti, 2015).
La campaña 2016-2019 compreende vários ejes como: promoción de derechos en
campanhas massivas e ações de sensibilização; consolidação da rede de
assistência a mulheres, meninos, meninas e adolescentes em situação de violência de
gênero, inserção laboral de mulheres vítimas de violência doméstica, abertura e
fortalecimiento de centros de atenção de 24 horas e alternativas habitacionais
para mulheres, meninas, meninos e adolescentes para sair de situações de violência
doméstica; ressocialização para varones agresores; capacitações a personas que
trabalhar com violência de gênero; gerar e melhorar os sistemas de registro em
violência de gênero e gerações. Em outubro de 2016 foi lançada a nível nacional a campanha
"Noviazgos Libres de Violencia. 50 dias de reflexão". Trata-se de uma ação conjunta do Conselho
Nacional de Gênero, do Conselho Nacional Consultivo de Lucha Contra a Violência Doméstica,
da banda nacional No Te Va a Gustar (NTVG), da Bancada Bicameral Feminina e da Red de Lucha
Contra a Violência Doméstica y Sexual . (MIDES,
2016). Através destas atividades, busca-se promover o envolvimento e
participação protagônica de adolescentes de todo o país na geração de ações
que promovem hábitos de relações sanas. Em julho de 2010, NTVG grava a música
"Nunca mais a mi lado", tema que aborda a problemática da violência doméstica. A
a partir deste tema, a banda se propõe a contribuir na denúncia e compromisso com o
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problema y une sus esfuerzos con la Bancada Bicameral Femenina y la Red Uruguaya
Atualmente, em nosso país, quatro instituições diferentes são as encargadas de oferecer programas para el
de Montevidéu. Mayte Bachmann (2015) em sua tese de grado, realiza uma menção sobre
cada um de eles.
ONG Renacer Apoyo al Varón en Crisis: fundada em 1994. Dirigida por el Lic. roberto
psicoeducativa com metodologia ecológica, esta metodologia supone que son los
ambientes naturais que influenciam na condução do assunto. Los grupos son dirigidos
Ensaio teórico sobre a definição e tipos de violência. O terceiro nível se conforma com
mulheres que trabalham na ONG e por último se trabalham em conjunto com a pareja do
consultor.
integrado por psicólogos e assistentes sociais. Atende um policial pessoal denunciado por violência doméstica
e/ou processado por esta causa de prisão. É de carácter não obrigatório e baseia-se no seu tratamento numa
metodologia clínico-terapêutica que consiste numa primeira avaliação onde se reconhecem dados das rasgos
abordagem de acordo com os resultados da avaliação primária, pode ser terapias grupais ou
indivíduos.
programa está dirigido para varones portadores de tobilleras, son controlados mediante
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coordenada “con el Poder Judicial que es quien determina la medida luego de una denúncia”
(Rodriguez, 2014)
Reeducación a varones, Intendencia de Montevideo (IMM): É um programa criado pelo Centro de Estudios
Masculinidades y Género y la Secretaría de la Mujer de la IMM financiado pela ONU. É interessante saber que
é o único serviço gratuito e gratuito autorizado pelo Estado. Seu programa consiste em instâncias semanais de
reflexão e trabalho grupal em varões agressivos, sua finalidade é gerar uma mudança nas formas de se
relacionar com seus pares. Utilizan la metodología CECEVIM (criado por el Centro de Capacitación para
mais alto onde se aprende a resolver tensões cotidianas que poderiam desencadenar
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No presente trabalho, tratou-se de dar uma possível contribuição ao perfil do agressor desde
culturais; se entende que existem muitas características além das que não foram mencionadas
neste trabalho. Los motivos a las que llevan a un agresor a violentar a sus parejas son
multicausales para que não haja uma visão única que explique este problema. A modo de
primeiro reflexionar em cuanto a los femicidios, estes são asesinatos realizados por
varões, motivados por um sentido de ter direito a ele ou superioridade sobre as mulheres ou pela suposição de
propriedade sobre as mulheres. Os femicídios são a expressão mais violenta das relações de poder desiguais
entre varões e mulheres e têm um preâmbulo de exercício de violência que inclui diferentes tipos de abuso. O
abuso de poder sempre é com violência, quem é violento pretende conservar seu poder
recurriendo a la violencia. (ONU mulheres). Em nosso país há vários anos que a violência de gênero ocupa um
para este flagelo. El Estado é responsável por proteger e garantir a Vida Livre de
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eficácias para cada perfil diferente, ya que como se describió en el apartado de aspectos
psicológicos do agressor, o perfil do agressor é variado.
crianças podem aprender maneiras sanas de se relacionar e se podem lograr questionar os papéis de
gêneros impostos pelo sistema patriarcal. Precisamos refletir coletivamente sobre as consequências
graves que envolvem a violência de gênero e não nos preocupamos com a posição da vítima e do
vitimizador. Debemos desconstruirnos subjetivamente. A participação social e uma mudança cultural são
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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