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FACULDADE DOM LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA DE


RIBEIRA DO POMBAL
BACHARELADO EM ENFERMAGEM

MARIA RENATA SANTOS NASCIMENTO


ROBERTA DE JESUS NASCIMENTO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHER VÍTIMA DE


VIOLÊNCIA SEXUAL

Ribeira do Pombal – Bahia


2019
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MARIA RENATA SANTOS NASCIMENTO


ROBERTA DE JESUS NASCIMENTO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA


SEXUAL

Artigo apresentado à disciplina Trabalho de


Conclusão de Curso II do Colegiado de
Enfermagem da Faculdade Dom Luiz de
Orleans e Bragança como requisito parcial
para obtenção do título de Bacharel de
Enfermagem.

Orientadora: Anna Clara Horwath Almeida

Ribeira do Pombal - Bahia


2019
3

MARIA RENATA SANTOS NASCIMENTO


ROBERTA DE JESUS NASCIMENTO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHER VÍTIMA DE


VIOLÊNCIA SEXUAL

Artigo apresentado à disciplina Trabalho de


Conclusão de Curso II do Colegiado de
Enfermagem da Faculdade Dom Luiz de
Orleans e Bragança como requisito parcial
para obtenção do título de Bacharel de
Enfermagem.

Orientadora: Anna Clara Horwath Almeida


BANCA EXAMINADORA
Ribeira do Pombal, 25 de junho de 2019.

_______________________________________________________________
Anna Clara Horwath Almeida-Orientador(a)

Psicóloga especialista em Gestão de pessoas pela Universidade Católica Dom Bosco em


Campo Grande-MS

______________________________________________________________
Simone Teixeira da Luz Costa -Coordenadora do Curso
Enfermeira Graduada pela Faculdade de Ciências e Tecnologias - FTC
Mestre em Ensino nas Ciências da Saúde – Universidade Federal de São Paulo –
UNIFESP
Coordenadora do Curso de Enfermagem da Faculdade Dom Luiz de Orleans e
Bragança.

_______________________________________________________________
Silvana Trindade Ferreira dos Santos –Convidada
Formada em Letras com Inglês da Faculdade Dom Luiz de Orleans e Bragança.
Pós graduada em Psicopedagogia e Libras
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHER VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA SEXUAL
4

Maria Renata Santos Nascimento¹


Roberta de Jesus Nascimento²
Anna Clara Horwath Almeida³
RESUMO

Atualmente a violência sexual configura-se como um problema de saúde pública no Brasil, e no mundo,
devendo receber da enfermagem a devida importância e sensibilização pelo assunto, visto que o
enfermeiro é o primeiro profissional a entrar em contato com a mulher vítima de agressão, além de ser
historicamente um agente formador de vínculo dentro da assistência hospitalar. O presente estudo tem
como objetivo geral avaliar os traumas dentro de um contexto biopsicossocial sofridos pela vítima desse
tipo de violência, assim como esclarecer a relevância do papel do profissional de enfermagem no
processo do cuidar dessas vítimas, para tanto. Elaborou-se uma pesquisa do tipo revisão bibliográfica
integrativa, de natureza descritiva e abordagem metodológica qualitativa. Foram usadas como ferramenta
de pesquisa as bases de dados da SciELO (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura
Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e do site da BVS (Biblioteca Virtual em Saúde). A
partir da análise do material pode-se classificar o conteúdo em duas categorias temáticas, a primeira
categoria discute o conceito de violência sexual tal qual os transtornos gerados por ela, a segunda, os
cuidados de enfermagem a vítima desse tipo de agressão. Conclui-se que a mulher sofre lesões no âmbito
psicológico e físico sendo as mais comuns: lesões, laceração, estados de depressão e isolamento e
ansiedade. O cuidar da enfermagem se dá em esferas biológicas, psicológicas e filosóficas atuando de
forma a identificar essa esfera de danos e intervir de forma a reduzir os prejuízos causados a vítima
através da escuta qualificada, implementação de protocolos vigentes relacionados a denúncias e
notificação e suporte emocional a vítima e família, sendo observado a falta de políticas públicas voltadas
a orientação do público feminino, tal qual a ausência da prática de educação continuada para fortalecer e
melhor embasar o conhecimento de enfermagem nessa esfera de atuação.

DESCRITORES: Violência Sexual. Transtornos. Assistência de Enfermagem.

ABSTRACT
Currently, sexual violence is a public health problem in Brazil, and in the world, and must receive from
nursing the importance and awareness of the subject, since the nurse is the first professional to contact the
woman victim of aggression, besides being historically a bonding agent within hospital care. The
objective of this study is to evaluate the trauma within a biopsychosocial context suffered by the victim of
this type of violence, as well as to clarify the relevance of the role of the nursing professional in the
process of caring for these victims. A research of the type integrative bibliographical review, of
descriptive nature and qualitative methodological approach was elaborated. The databases of SciELO
(Scientific Electronic Library Online), LILACS (Latin American and Caribbean Literature in Health
Sciences) and the VHL (Virtual Health Library) website were used as research tool. From the analysis of
the material can classify the content into two thematic categories, the first category discusses the concept
of sexual violence as the disorders generated by it, the second, nursing care the victim of this type of
aggression. It is concluded that the woman suffers injuries in the psychological and physical sphere being
the most common: injuries, laceration, states of depression and isolation and anxiety. Nursing takes place
in biological, psychological and philosophical spheres, acting to identify this area of harm and intervening
in order to reduce the harm caused to the victim through qualified listening, implementation of effective
protocols related to denunciations and notification and emotional support the victim and family, and the
absence of public policies aimed at the orientation of the female public, such as the absence of the
practice of continuing education to strengthen and better support nursing knowledge in this sphere of
action.

DESCRIPTORS: Sexual Violence. Disorders. Nursing Care.


________________
Graduanda de Enfermagem da Faculdade Dom Luiz de Orleans e Bragança. email:renatasantosn17@gmail.com
²Graduanda de Enfermagem da Faculdade Dom Luiz de Orleans e Bragança. e-mail:betinhagus@gmail.com
³Psicóloga especialista em Gestão estratégica de pessoas . e-mail:achalmeida@yahoo.com.br

SUMÁRIO
5

1.

INTRODUÇÃO...............................................................................................................6

2. METODOLOGIA........................................................................................................7

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES...............................................................................8

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................19

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................20

1 INTRODUÇÃO

Atualmente a violência sexual configura um problema de saúde pública no


Brasil e no mundo, o aumento exponencial do número de casos, associado ao fato dos
estudos indicarem que uma grande parcela desses abusos ainda não são denunciados e
notificados. Segundo Higa e Lopes (2008), moldam um perfil de insegurança, e
impunidade geral. Nesse contexto, podemos então definir a violência sexual como
qualquer ato ou tentativa de prática ou coerção á práticas sexuais, problema esse
conforme de difícil identificação nas unidades de saúde, mas que deve receber da
enfermagem a devida importância e sensibilização pelo assunto, visto que o enfermeiro
é o primeiro profissional a entrar em contato com a mulher, além de ser historicamente
um agente formador de vínculo dentro da assistência hospitalar.
Em todos os níveis e etapas dos serviços de saúde, a enfermagem ganha sua
forma como arte prestadora do cuidado, e no que tange a violência sexual, o profissional
6

de enfermagem é agente protagonista nesse processo, como: identificador de lesões e


notificação imediata de casos relatados ou suspeitos, encaminhamento quando
necessário e orientações quanto as medidas a serem tomadas e protocolos instituídos,
embora no Brasil ainda exista pouco material de estudo nesse campo tão vasto, nos
Estados Unidos e Canadá são os pioneiros na implantação do SANE (Enfermeiras
Examinadoras de Agressão Sexual) com profissionais de enfermagem agindo de forma
protocolar na identificação, exame completo e encaminhamento de casos de violência
sexual contra a mulher (Reis, 2010)
Nesse contexto, surge a importância de entender os mecanismos envolvidos na
violência contra mulher, tal qual seus impactos a saúde pública e individual,
enfermagem tem papel protagonista dentro desse processo, desde o primeiro contato e
formação de vinculo, até o momento em que envolve os devidos encaminhamentos e
consultas necessárias para o cuidado holístico, existindo assim uma necessidade de se
pesquisar mais sobre o tema e buscar relatos na literatura que baseiem uma prática de
enfermagem em evidencias e estrutura sólida de conteúdos sobre o assunto.
Visto isso, questiona-se qual o impacto biopsicossocial na mulher que sofreu
algum tipo de abuso sexual, tal qual a relevância na equipe de enfermagem no processo
terapêutico de reabilitação dessa cliente?
A justificativa da presente pesquisa se dá em razão da importância da atuação do
profissional de enfermagem no desenrolar as ações de enfermagem na promoção e
reabilitação de saúde dessas mulheres que foram vitimas da violência domestica.
O objetivo geral da pesquisa é: identificar as principais necessidades violadas da
mulher que sofreu abuso sexual, tal qual o sofrimento psicológico passado por elas,
buscando sempre elucidar o papel da enfermagem nesse processo como agente
facilitador do tratamento e reabilitação da cliente. Os específicos são: compreender
como deve ser os atendimentos dos profissionais de enfermagem as mulheres vitimas de
violência; relatar a importância do apoio as essas vitimas; mostrar os direitos que as
mulheres tem quando expostas a situações de violência sexual.
Nessa perspectiva, se dá com o objetivo de analisar as publicações literárias a
respeito da relevância dos profissionais de enfermagem para o atendimento das
mulheres vitimas de violência sexual, por meio da analise dos artigos que abordam
sobre a temática estudada, no período de 2009 a 2019, visando o conhecimento sobre o
papel do profissional de enfermagem no caso de violências domesticas. Sendo essa
pesquisa uma revisão bibliográfica da literatura que objetiva compreender o assunto ora
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abordado, com a finalidade de se extrair o máximo de conhecimento acerca do tema.


Para tanto, é imprescindível que as fontes de estudo utilizadas, sejam objetivas e claras
afim de facilitar a compreensão para que o trabalho seja de fato organizado.

2 METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, em que se tem como finalidade


precípua oferecer conhecimento sobre o tema ao pesquisador. Esta pesquisa é construída
por meio da análise de artigos, livros e manuais já divulgados publicamente, que servem
de subsídio para a toma de decisões e na influência de adequadas práticas na saúde.
(GIL, 1996)
Foram usadas para encontrar os artigos, as bases de dados eletrônicas da SciELO
(Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-americana e do
Caribe em Ciências da Saúde) e do site da BVS (Biblioteca Virtual em Saúde). Na busca
foram usados descritores como: “enfermagem”, “violência intrafamiliar” “assistência de
enfermagem”. e “políticas públicas”.
Foram encontrados 255 artigos, que foram categorizados e analisados de acordo
com o método de Bardin, onde se é formulado as principais temáticas através da pré-
análise, exploração do material e categorização dos resultados encontrados. (Bardin,
1979)
Foi aplicado os critérios de inclusão e exclusão dos mesmos, sendo os inclusão
os seguintes parâmetros: ser publicado no Brasil, estar disponível em sua total
integralidade e ter sido publicado entre 2009 e 2019, sendo excluídos artigos que não
continham assuntos relevantes a temática abordada, que fugiam do corte temporal
preconizado ou que não se encaixavam no contexto do tema, resultando, assim, numa
amostra de 9 artigos que se encaixaram de forma coerente nos parâmetros estabelecidos.
Para uma melhor compreensão do tema abordado, após a leitura, o conteúdo foi
analisado e distribuídos em categorias, sendo essas: Categoria 1: Violência contra a
mulher; Categoria 2 :Mortalidade por agressão das mulheres; Categoria 3: Violência
contra a mulher impacto biopsicossocial; Categoria 4: Papel de enfermagem no cuidado
das mulheres vitimas de agressão.
Os resultados encontrados foram elencados em uma tabela de analise e discussão,
tendo nelas o tipo de pesquisa, o autor, o país e o ano de publicação, o titulo do artigo e
os resultados que foram encontrados com a seguinte pesquisa.
8

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Para melhor compreensão dos artigos analisados, foi elaborado um quadro onde se
apresenta os principais pontos discutidos em cada um deles, mostrando também os
autores, ano e país de publicação e o tipo de pesquisa.
Após a analise e pré-seleção dos dados obtidos, alguns abordavam a importância
do enfermeiro para mulheres vitimas de violência, já outros não se aproximavam dessa
temática sendo descartados, foram selecionados 9 artigos para o estudo. : Categoria 1:
Violência contra a mulher; Categoria 2 :Mortalidade por agressão das mulheres;
Categoria 3: Violência contra a mulher impacto biopsicossocial; Categoria 4: Papel de
enfermagem no cuidado das mulheres vitimas de agressão. Foram selecionados para a
pesquisa, os seguintes artigos como mostra o quadro 1:

Quadro I - Análise de Artigos Selecionados no período de 2009 a 2019.

Artigo Titulo Autor Tipo de Resultados


estudo

1 Violência de . Pesquisa de O risco de morte por agressão nas


gênero: BURUFALD campo, mulheres notificadas por violência foi
comparação da I, Laura abordagem maior do que na população feminina
mortalidade por Augusta. et. descritiva geral, revelando assim uma situação de
agressão em Al, Brasil, vulnerabilidade. Mulheres negras, de
mulheres com e 2017 menor escolaridade foram as principais
sem notificação vítimas de violência e homicídios. O
prévia de violência. elevado número de mulheres mortas por
agressão e a violência de repetição
revelaram a fragilidade das redes de
atenção e proteção no atendimento
integral, qualificado e oportuno às
vítimas.
9

2 Estudo do FREITAS, Revisão O presente estudo constatou que a


fenômeno da RJM, Bibliográfic produção científica no tema é escassa,
violência sexual MOURA, a e predominando as pesquisas que tratam da
contra adolescentes NA, abordagem dimensão e magnitude do problema,
e crianças. MONTEIRO, qualitativa tendo em vista a atuação do enfermeiro e
ARM, Brasil, dos gestores, priorizando o cuidado à
2016 vítima e sua família. Percebeu-se a
carência de normas técnicas específicas
do setor da saúde para o atendimento às
crianças e aos adolescentes em situação
de violência sexual, em detrimento de
uma atenção qualificada e contextualizada
a este grupo etário.

3 Repercussões da MENEGHEL Pesquisa de Os operadores percebem o dispositivo


Lei Maria da Penha SN, campo, legal como recurso importante no
no enfrentamento MUELLER, entrevista enfrentamento às violências, alinhado às
da violência de B, semiestrutur convenções internacionais, trazendo
gênero. COLLAZIOL ada inovações e aumentando o acesso das
, ME, mulheres ao judiciário. Como
QUADROS, fragilidades, mulheres e operadores
MM., Brasil, apontaram a ineficiência na aplicação das
2011 medidas protetivas, a falta de recursos
materiais e de pessoas, a fragmentação da
rede de atenção e o movimento de setores
conservadores da sociedade para
deslegitimar a Lei.

4 O cuidar de MORAIS, Revisão Esse cuidar deve ser ampliado para uma
enfermagem á SCRV; literária ação acolhedora e humana, possibilitando
mulher vítima de MONTEIRO, qualitativa uma relação de partilha de valores e
violência sexual. CFS; emoções entre o ser cuidador e o ser
ROCHA, SS, cuidado, com uma atenção que transcenda
Brasil, 2010 o sentido de curar e tratar, contemplando
com atitudes de solicitude, paciência e
preocupação
10

5 As implicações SANTOS, Pesquisa de Apoio profissional da enfermagem à


subjetivas na SR., Brasil, Campo, vítima e sua família com
família e na criança 2012 estudo acompanhamento sistematizado, visando
a partir do abuso dirigido prevenir a violação de direitos da criança
sexual. e do adolescente reinseridos, sua
Interdisciplinar. revitimização e reacolhimento
institucional, fatores que além de
reconstruir novas formas de violência,
podem culminar com o afastamento
definitivo da vítima do seu convívio
familiar.

6 Os enfermeiros e a SILVA, Pesquisa de As equipas de enfermagem devem de


preservação de Cristina josé; Campo, estar envolvidas nos casos clínicos do
vestígios perante DIOGO, abordagem foro forense e que estas matérias não são
vítimas de agressão catanho da, descritiva. delimitadas apenas à intervenção dos
sexual, no serviço Portugal, profissionais da Medicina Legal e da
de urgência. 2010 Polícia Judiciária. Por outro lado referem
que a existência de um documento
específico de consulta de procedimentos
para situações de agressão sexual seria
útil na abordagem destas situações.

7 Acolhimento como SOBRAL V, Pesquisa de Cuidar destas vítimas é um desafio para


instrumento TAVARES Campo os profissionais de saúde que em sua
terapêutico. CMM, associado a maioria podem possuir dúvidas, uma vez
SILVEIRA revisão que não existe um modelo estruturado de
MF, Brasil, literária, como fazê-lo. Entretanto, existem
2014 abordagem algumas recomendações que acabam por
qualitativa. representar linhas gerais para a atuação
desses profissionais. O cuidado deve ser
planejado para promover segurança,
acolhimento, respeito e satisfação das
necessidades individuais e, isto, será
possível se for estabelecida uma relação
de cuidado entre profissional e cliente.

8 O cuidado de AGUIAR, Revisão A violência tem provocado forte


enfermagem á Ricardo integrativa impacto na morbidade e na
mulher vitima de Saraiva, da literatura mortalidade da população e é
violência Brasil, 2013. com análise considerada um problema de saúde
domestica. das pública, pelo elevado número de
publicações vítimas que atinge e pelos impactos
entre os sociais, econômicos e pessoais que
anos de provocam, situando-se entre as
2000 e
11

2012. principais causas de morte na faixa etária


de 15 a 44 anos.

9 Perspectivas para VIEIRA, LB. Estudo A intencionalidade da mulher ao


o cuidado de PADOIN, qualitativo, denunciar o vivido da violência em
enfermagem ás SM.SOUZA, delineado uma delegacia especializada está
mulheres que IE. PAULA, pela linha apoiada na possibilidade de acabar
denunciam a CC, Brasil, teórica com a situação relacional estabelecida
violência vivida. 2011. metodológic com o companheiro que não aceita e
a da aguenta mais. Tal motive expressa a
Fenomenolo não aceitação de uma relação que diz
gia Social estar insuportável, que representa
de Alfred para si um incômodo, sem, nesse
Schütz. momento, a possibilidade de retomar
a relação conjugal.
Fonte: SciELO, LILACS, BVS. Elaborado pelo autoras.

Categoria 1: A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

A violência é um fenômeno sócio histórico que acompanha a evolução da


humanidade e manifesta-se de diversas maneiras. De modo que o termo violência é
utilizado para designar uma grande variedade de situações, o que torna complexa
qualquer tentativa de definição. Segundo a OMS a violência é o uso intencional da força
física ou do poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra
um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha grande possibilidade de resultar em
lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação.
(Santos,2012)
De acordo com Aguiar (2013) a violência contra a mulher persiste no decorrer
do tempo está presente praticamente em todas as classes sociais, culturas e sociedades.
Ele mostra em seus estudo que existe dois conjuntos de fatores, sendo esses: os
condicionantes e precipitantes. Os condicionantes se manifestam por meio opressões
perpetradas pelas desigualdades de ordem econômica, machismo, efeito de educações
que privilegiavam o gênero masculino, entre outros. Já elementos precipitantes, são: o
uso do álcool, substancias tóxicas, além do estresse e cansaço, no qual podem
desencadear um descontrole emocional e provocar episódios de agressão.
Reis (2010) em relatório sobre violência doméstica, afirmam que a violência
pelo parceiro íntimo se caracteriza por episódios de espancamento e maus-tratos, os
quais, quase sempre, vêm acompanhados de agressão psicológica e de sexo forçado.
12

No abuso cometido contra a mulher, o parceiro segue um padrão repetitivo, de


controle e dominação, do que somente uma agressão física. outro tipo de violência que
a mulher pode ser acometida é a violência psicológica e moral, sendo essas detectadas
com maior dificuldade, porque as vitimas apresentam cicatrizes psicológicas que são
bastante difíceis de ser detectadas. Sinais desses tipos de violência são: a rejeição do
carinho da parceira, dano ao auto-estima, ameaças de espancamentos, impedir que a
mesma possa trabalhar, ter amizades ou ate mesmo sair , dentre outras atitudes.

A violência física é o principal tipo de violência que a mulher é acometida,


caracterizado por qualquer ação que faz o uso da força contra a mulher em qualquer
idade ou circunstância, podendo se manifestar através de pancadas, chutes, beliscões,
mordidas, lançamento de objetos, empurrões, bofetadas, surras, lesões com arma branca,
entre outros. A violência sexual é toda e qualquer ação na qual a pessoa em situação de
poder obriga a outra a realizar práticas sexuais que sejam contra a sua vontade,
utilizando força física e influência psicológica (Aguiar, 2013)

De acordo com Brasil (2015) as mulheres vítimas de violência doméstica têm


medo de procura ajuda e algumas ainda conseguem ir nos centros de referência de
assistência assistencial “CRAS” e “CREAS” atentem muitas mulheres vitimas de abuso
e violência, eles desenvolvem ações preventivas e educativas para tentar evitar mais
danos na saúde das mesmas.
A delegacia de especialização de atendimento a mulher o DEAM diversas delas
costumam adentar no ambiente para registrar a ocorrência de agressão mais por não ter
segurança após as denuncias retorna a denunciam e retornam a conviver com agressor, e
que vai agredir novamente e as ameaças são constantes levando a morte. (Brasil, 2015).

Categoria 2: MORTALIDADE POR AGRESSÃO EM MULHERES

Os dados obtidos através da pesquisa são alarmantes em relação aos altos índices
de mortalidades de mulheres vitimas de violência. Existe uma fragilidade em relação à
proteção destas mulheres por não conseguir segurança com a própria vida, é algo que se
torna desconfortável para a equipe de enfermagem que acolhe estas mulheres e são
orientadas após os procedimentos de enfermagem, a serem encaminhados para ser
ouvidas por policiais ou delegados. (Meneghel, Mueller e Collaziol, 2011)
13

Segundo Barufaldi (2017), este agravante é humilhante para mulheres


necessitando descrever o fato da violência para outro homem, mexe com o psicológico
delas, e as deixa retraídas para relatar o caso, em alguns casos elas omitem algumas
informações por constrangimento da presença dos policiais que as investigam e
questiona sobre o abuso. Em alguns casos nem acredita no depoimento da vida as
questiona de forma irracional ao ponto da vitima por vergonha negar tal ato. A
violência contra a mulher é um problema incurável, sendo que por ter algumas politicas
publicas para esse público não é eficaz, é burocrática como as leis em nossos pais, tem
suas brechas e delas muitos agressores se aponham e tornam as vitimam mais
amedrontadas e frágeis sem ter para onde e com quem contar para ajudar.
De acordo com Meneghel, Mueller e Collaziol (2011) são louváveis a discussão
deles acerca do tema, e enfatizar a lei por mais que exista no papel não será tão eficaz,
pois muitas vezes as mulheres são agredidas e após a denúncia ao retornar para o seu lar
acabam tendo que conviver com o parceiro e vai retornar as agressões e muitos casos de
óbito. A equipe de enfermagem não pode forçar a vitima a denunciar o seu agressor e
sim através do dialogo pode orientar que procure o órgão competente para está
realizando a denuncia e assegura que a equipe multidisciplinar irá ajudar emitindo o
laudo médico atestando a veracidade física dos fatos. (Barufaldi, 2017)
Embora os números exatos de feminicidio, ou seja, crime que se configura como
assassinato de mulheres, ainda seja de difícil definição, se garantem que existem grande
quantidades de caso em um período curto, sendo esses conduzids por armas brancas e
executados por pessoas que se relacionavam com as vitimas. Ocorreram 344 casos de
feminicidio, sendo que desses 207 foram consumados e 137 tentativas. A taxa de
letalidade é de 60%. A média é de 5,31 casos por dia, ou um caso a casa quatro horas.
(Freitas, 2017)
Para Vieira (2011) Essa denúncia deve ser realizada e o acusado irá ser autuado
através da Lei Maria da Penha, que é a responsável por tratar casos como esse. De
acordo com a Lei 11.340/06 – Lei Maria da Penha – configura violência doméstica e
familiar contra a mulher toda e qualquer ação ou omissão que lhe cause morte, lesão,
sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, praticado por
pessoa (homem ou mulher) com quem a ofendida (somente a mulher) conviva no
âmbito doméstico; ou faça parte de seu âmbito familiar ou de qualquer relacionamento
íntimo de afeto atual ou já encerrado.
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A violência doméstica causa sérios impactos em nível mundial e individual.


Apesar que seja difícil ter estimativas precisas, a violência gera prejuízos econômicos
aos países em termos de dias não trabalhados, custos hospitalares e investimentos
perdidos. Segundo o Banco Mundial, a violência contra a mulher é causa de uma em
cada cinco faltas ao trabalho. Dados do Banco Interamericano – BID, segundo relatório
divulgado pela ONU, em 2000, revelam que o Brasil deixa de aumentar o seu PIB em
10,5% em decorrência da violência contra a mulher (Meneghel, 2013).
O ser humano é visto como números para o governo o papel humano não existe,
fica a critério do profissional que se depara com uma situação de violação de direitos
físico e psicológico, ser ético e cumpri com seu juramento em cuida e amar. E
encaminhar a vitima através da notificação e preenchimento do protocolo de
atendimento relatando a situação que encontrou a vitima notificando os órgãos
competentes para que seja providenciado segurança para vitima. (Morais, Monteiro e
Rocha, 2010)

Categoria 3: VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER IMPACTO


BIOPSICOSSOCIAL

A violência contra as mulheres é um problema de saúde pública de nível


Mundial reconhecido por todos os estudiosos do tema Silva (2010), porém mesmo com
toda arquitetura e existência no que tange a acolhimento da vítima orientação e
encaminhamento, notificação e punição aos culpados. Estima que cerca de 12 milhões
de pessoas por ano sofre com a violência sexual no Brasil. Em situação de
vulnerabilidade elas adentram nos órgãos de saúde pública debilitada e assustada para
ser atendida e medicada. Algumas negam que foram vitimas por medo e vergonha do
olhar da sociedade, mesmo tendo consciência que a dor é apenas sua.
Nos últimos anos mais de 1,6 milhões de mulheres foram espancadas ou
sofreram tentativa de estrangulamento no Brasil, sendo que 37,1% das brasileiras
passaram por algum tipo de assédio. Entre os casos de violência registrados 42%
ocorreram no ambiento doméstico, sendo que após sofrer a violência mais da metade
das mulheres (52%) não denunciaram o agressor e nem procuraram nenhum tipo de
ajuda ou serviço. (Burufaldi, 2017)
15

Segundo Brasil (2012), falar de um tema tão complexo e ter embasamento é


fundamental para ajudar a vitima de violência. Existem algumas barreiras culturais a
serem quebradas para maior conhecimento e aprimoramento de informações sobre o
tema. Em grande parte das situações a vitima omite os fatos para preservar o parceiro,
com medo de novas agressões e com vergonha da sociedade. Ainda existem muitas
mulheres violentadas que não denunciam seus companheiros por ter que conviver com
eles no mesmo lar novamente.
As vítimas de violência tendem a ter dificuldades em conseguir expressar seus
sofrimentos, mesmo quando as mesmas procuram ajuda. Isso acontece, porque é comum
que a vitima apresente sentimentos ambíguos para com o agressor. Mesmo após
realizarem a denuncia em alguns casos, nem sempre elas esperam que aconteça uma
separação conjugal, entretanto em outras situações pretendem com essa denuncia
colocar a violência que vem sofrendo. Com isso, é de extrema importância a realização
de uma escuta humanizada por parte dos profissionais envolvidos, sem preconceito,
julgamentos, com o sigilo necessário. (Gomes, 2012)
De acordo com Oliveira (2012) a mulher depois quando passa por um estresse
traumático, ela tem duas opções ou lutar ou fugir, ou ainda congelar diante da situação,
após esse processo de congelamento quando a energia não e descarregada do corpo após
um evento traumático. Cada individuo age de uma forma quando exposto a situações de
agressão, algumas ficam com medo apenas por alguns dias e volta a vida normal, já
outras não conseguem voltar a sua rotina de antes, e outras que acabam entrando em
profunda depressão devido ao abalo sofrido. A violência sexual é classificada como um
estresse traumático, pois esse tipo de violência acaba expondo a mulher a sérios
problemas de ordem físicas e consequências de ordem biopsicossocial.
Com base na análise dos artigos 1 e 2 as principais consequências psicológicas
que as mulheres sofre são o abuso de álcool, drogas, depressão, ansiedade, distúrbios da
alimentação e do sono, sentimentos de culpa e vergonha, síndrome do pânico, fobias,
baixa auto-estima, distúrbios de estresse pós traumático, tabagismo, comportamentos
suicidas, que acabam influenciando na conservação da integridade á saúde da mulher
de forma degradante, agressiva e destruindo a autoestima. Há necessidade de inserir o
enfermeiro na Atenção Integral da Saúde da Mulher e no atendimento humanístico.
Ainda com base nos artigos 1 e 2 alguns impactos biológicos são consequências
da violência contra a mulher, pois percebe-se que mulheres que sofreram violência tem
o percentual maior se comparadas com as que não sofreram, os achados mais comuns
16

são as doenças do aparelho geniturinário e transtornos mentais comportamentais. Essa


violência está associada a maiores taxas de dores pélvicas crônicas, DST e AIDS, além
de doenças pélvicas inflamatórias, gravidez indesejada e aborto. Fora essas doenças tem
também as que acontecem de forma tardia, como artrite, hipertensão e doenças
cardíacas
Situações como essas necessita-se de profissionais que sejam aptos a
compreender todo o contexto biopsicossocial que rodeiam a mulher vitima da violência.
Com isso, esses profissionais devem agir com humanização, implantar politicas publicas
e estratégias para reduzir o índice de impacto que essas vitimas sofrem. (Signorelli,
Auad e Pereira, 2013).

Categoria 4: PAPEL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO


CUIDADO AS MULHERES VITIMAS DE VIOLÊNCIA

As mulheres que são vitimas de violência, só procuram os serviços de saúde,


devido aos agravos físicos e psicológicos que são gerados, sendo que essas se tornam
mais suscetíveis a diversos problemas no âmbito de saúde, podendo esses ser: dor
crônicas, problemas ginecológicos e psicológicos. (Signorelli, Auad e Pereira, 2013).
Quando a vítima adenta na unidade a equipe de enfermagem deve realizar os
primeiros procedimentos, e ter cautela no procedimento. A questão da violência em
relação à terminologia empregada, visto que a linguagem expressa a ideologia
subjacente. E na intervenção é necessário cuidar da vitima que passa por sofrimentos
físico e psicológico, a dor e sofrimento não pode ser mensurado, e algumas delas depois
das agressões começam a desenvolver aspectos negativos de obesidade, distúrbios
gastrointestinais e/ou ginecológicos, síndrome da dor crônica, entre outros. (Sobral et
al ,2014)
O enfermeiro ele deve proporcionar a mulher os cuidados necessários e
apropriados, com a atenção voltada para sua integridade, incentivando-as a participar do
seu próprio bem-estar. O profissional ele deve transmitir seu conhecimento e força,
motivando a mulher a sair da situação na qual se encontra. Na realização do exame
físico é essencial que o enfermeiro realize a inspeção e observação da integridade
cutânea, para investigar a presença das lesões na pele, deve ser realizada a anamnese
completa, o exame físico, em casos necessários devem ser encaminhadas para as redes
de apoio. Em relação a conservação da integridade da mulher o papel do enfermeiro é
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zelar por sua privacidade e envolvê-la nos processos decisórios, ofertar um ambiente
acolhedor, uma escuta humanizada, sensibilidade diante da situação apresentada.
(Aguiar, 2013)
Santos (2012) afirma que os profissionais de saúde têm obrigação legal de
notificação de casos de violência sexual, porém, essas notificações geralmente são feitas
por parte da família para a polícia, que encaminham as vítimas para exame de corpo de
delito no IML.
De acordo o artigo 6 e 7 depois dos cuidados e orientações serem realizados a
vítima deve ser encaminhada para realizar tratamento com equipe multidisciplinar para
amenizar o sofrimento psicológico, já que o físico é mais fácil de cura, mesmo deixando
as marcas o sofrimento é menor que o transtorno cognitivo. Muitas mulheres depois das
agressões físicas ficam debilitadas e não consegue ter sua autoestima elevada e com
pensamentos negativos desenvolver quadros depressivos podendo cometer suicídio.
De acordo com Oliveira (2012) a assistência dos profissionais de enfermagem
para essas vitimas devem ser planejados, para que se promova a segurança, o
acolhimento correto e necessário, o respeito e a satisfação das pacientes. O
planejamento deve conter os instrumentos básicos da enfermagem, das politicas
públicas de saúde e na legislação é fundamental para a proteção dessas vitimas e para
prevenção de agravos que possam vim acontecer.
Porém, através dos artigos analisados pode-se perceber que muitas vezes dentro
do próprio sistema de saúde, alguns profissionais comentem violência contra essas
mulheres, violência essa feita através dos julgamentos, de rotulações, acontece porque
algumas mulheres apresentam maior dificuldade em mostrar os sinais e sintomas e em
contar as histórias. Diante de situações como essas é necessário a implantação de
serviços de atendimento as vitimas e que aconteça a capacitação de equipes medicas,
psicológicas, de enfermagem visando assim uma assistência integral para essas
mulheres. (Wailselfisz, 2015)

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante da pesquisa realizada e da pergunta norteadora onde questiona-se “qual o


impacto biopsicossocial na mulher que sofreu algum tipo de abuso sexual, tal qual a
relevância na equipe de enfermagem no processo terapêutico de reabilitação dessa
cliente?”. Podemos perceber que a violência contra a mulher é um problema de ordem
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mundial e de saúde pública. Por causa dos diversos danos que causa, tanto para a saúde,
como para convivência social da vítima, danos esses muitos preocupantes que afetam de
forma bastante direta a vida dessas.
Com isso, é de fundamental importância que as mulheres principalmente sejam
conscientizadas quanto os seus direitos, e também sobre os serviços no qual são
responsáveis por prestar apoio para elas, além também o conhecimento das politicas
públicas que te protegem.
Foi possível identificar que o impacto biopsicossocial na mulher são
principalmente em dois grandes níveis, sendo esses: o físico e psicológico, sendo que o
papel de enfermagem nesses casos é identificar e notificar situações que ameacem a
vida da mulher, cuidando dos danos físicos da mesma, e agindo de forma integral e
humanizada, no âmbito da assistência psicológica da mesma, sendo que embora não
haja a formação específica nessa área, o enfermeiro configura-se como agente
necessário nesse processo Inicial de reabilitação mental.
Portanto, o profissional de enfermagem ele tem papel fundamental em todo o
processo, desde do acolhimento dessa mulher vitima de violência no serviço de saúde,
como também na promoção e prevenção da saúde da mesma, o cuidados dos danos
físicos que foram causados, além de incentivar as mesmas as procuraram os serviços de
apoio e também realizar a denúncia dessa agressão, e também notificação dos casos. Em
relação ao atendimento a essa vítima, o enfermeiro ele deve atendê-la em toda sua
integridade, respeitar suas particularidades, cultura, entre outros. Realizar o exame
físico completo, ter cuidado com a linguagem e os termos que vão ser utilizados,
acionar as equipes de apoio CRAS e CREAS, para realizarem o acompanhamento que
ela necessita.
Porém, ainda se percebe que os profissionais envolvidos, muitas vezes não
sabem quais atitudes devem ser tomadas, mostrando assim uma deficiência que vem da
base curricular das faculdades, no qual se deveria investir mais em matérias voltadas
para esses tipos de agravos e também as politicas públicas voltadas para os mesmos.
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